Marketing Experience: Playboy americana investe em capa com 3D
Sacada de marketing. Com o sucesso do filme Avatar e com a "nuvem" de sucesso do 3D no ar, a edição de junho da "Playboy" americana virá equipada com óculos 3D. O objeto, que costuma ser usado para que os garotos vejam dragões, almôndegas e extraterrestres azuis nos filmes em terceira dimensão, permitirá aos adultos ver a 'Playmate do ano', Hope Dworaczyk, em outros ângulos.
"O que as pessoas mais gostariam de ver em 3D? Provavelmente uma mulher nua", disse o fundador da revista, Hugh Hefner. Ele não esconde que a novidade é mero aproveitamento da popularidade de longas como "Avatar" e "Como treinar seu dragão", mas tampouco entende tanto estardalhaço em torno do recurso visual.
"Não sou um grande entusiasta do 3D", admitiu, em entrevista por telefone, à agência de notícias Associated Press. "Eu deixo para trás a vida real quando vou ao cinema. E, para isso, o 2D é suficiente para mim."
A 'Playboy' sabe exatamente o que está fazendo. Em novembro de 2009, colocou Marge Simpson - nua em pelo azul - em sua capa e encarte central. "No ambiente atual da imprensa temos que criar acontecimentos", disse o diretor editorial da revista, Jimmy Jellinek. "E Marge Simpson foi um desses feitos."
'Playboy' certamente deve fazer algo para conseguir que mais pessoas, especialmente os jovens, comprem a revista, que viu cair sua circulação de 3,5 milhões de exemplares em 2006 para o 1,5 milhão atual. Jellinek espera que a edição de junho recorde as pessoas que, apesar de toda a popularidade da internet, não há nada como ter uma revista nas mãos. "As pessoas querem coisas que durem e tenham significado", aposta.
Esse não é um fenômeno americano, queda de venda na circulação de revistas, é um reflexo mundial da necessidade de adaptação das empresas de mídia impressa à novas tecnologias, como a internet. Somado à segmentação e a proliferação de concorrentes (basta entrar em uma boa banca de revistas), a mídia impressa está caminhando para uma nova fase, a fase da inovação. E o melhor, acreditando cada vez mais em Marketing Experience, uma leitura que sempre gosto de fazer, pois nada substitui uma boa experiência.
"O que as pessoas mais gostariam de ver em 3D? Provavelmente uma mulher nua", disse o fundador da revista, Hugh Hefner. Ele não esconde que a novidade é mero aproveitamento da popularidade de longas como "Avatar" e "Como treinar seu dragão", mas tampouco entende tanto estardalhaço em torno do recurso visual.
"Não sou um grande entusiasta do 3D", admitiu, em entrevista por telefone, à agência de notícias Associated Press. "Eu deixo para trás a vida real quando vou ao cinema. E, para isso, o 2D é suficiente para mim."
A 'Playboy' sabe exatamente o que está fazendo. Em novembro de 2009, colocou Marge Simpson - nua em pelo azul - em sua capa e encarte central. "No ambiente atual da imprensa temos que criar acontecimentos", disse o diretor editorial da revista, Jimmy Jellinek. "E Marge Simpson foi um desses feitos."
'Playboy' certamente deve fazer algo para conseguir que mais pessoas, especialmente os jovens, comprem a revista, que viu cair sua circulação de 3,5 milhões de exemplares em 2006 para o 1,5 milhão atual. Jellinek espera que a edição de junho recorde as pessoas que, apesar de toda a popularidade da internet, não há nada como ter uma revista nas mãos. "As pessoas querem coisas que durem e tenham significado", aposta.
Esse não é um fenômeno americano, queda de venda na circulação de revistas, é um reflexo mundial da necessidade de adaptação das empresas de mídia impressa à novas tecnologias, como a internet. Somado à segmentação e a proliferação de concorrentes (basta entrar em uma boa banca de revistas), a mídia impressa está caminhando para uma nova fase, a fase da inovação. E o melhor, acreditando cada vez mais em Marketing Experience, uma leitura que sempre gosto de fazer, pois nada substitui uma boa experiência.
Abs,
Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fontes: O Globo, MSN