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Caro Jony, Boa noite! Sou Andreza profissional de marketing graduada em Comunicação Social pela Metodista e pós-graduanda em Gestão de Negócios pela ESPM. Venho de empresas como Credicard, Gama Italy, Pires & Gonçalves Advogados e Smartcaps (Energético em cápsulas). Atuei em escritórios de advocacia por 2,5 anos e esse ano fui convidada a voltar para esse grande escritório localizado em São Paulo para assumir o departamento de marketing, embora minha área de paixão seja trademarketing. Visitando o site de vcs vi que o site abre um espaço para tirarmos dúvidas de marketing, estratégias etc... pergunto, na sua opinião, vc acha que eu voltando para esse mercado (o jurídico), eu estarei me distanciando cada vez mais do meu sonho de atuar no trade? Isso pode atrapalha a minha carreira? Outra pergunta, sei que eu estou nova, tenho apenas 25 anos, estou no começo da minha carreira e tudo que vier de experiência nesse momento é lucro. Mas digamos que eu aceite esse convite, como é fazer um marketing para um escritório de advocacia mais eficiente? Aguardo sua resposta... Abçs, Andreza Pagliares
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Olá Andreza,

Obrigado pela sua visita ao blog e pelas suas perguntas. Espero que possa lhe ajudar com minhas opiniões.
Sonhar é preciso e você, uma profissional jovem, não pode parar de sonhar, aliás, ninguém pode parar de sonhar. O sonho é como uma armadilha para a nossa mente, apesar de fazermos tudo que queremos, forçamos nossa mente a acreditar que podemos mais e aí o sonhos fica lá, sempre à vista dizendo que podemos. Assim, sim, você pode manter o seu sonho. Mas o mercado pode ser cruel. Indo para a área jurídica, sim, estará distanciando de atuar em uma área de trade marketing, mas isso não a impede de trabalhar com trade marketing.

Claro que numa seleção, uma empresa que quer alguém de trade não vai querer com marketing genérico, talvez não. Mas trade é um "braço" do marketing que pode ser aplicado a vários segmentos, até em serviços, como um escritório de advocacia.

Eu trabalhei com trade por um tempo e posso dizer que para quem também já trabalhou na área comercial, não há nada melhor do que trabalhar com trade. Ahhhhhhh, calma Andreza, seu sonho se realizará, pode ter certeza disso. Mantenha um foco, trabalhar com trade, mesmo que não esteja em uma empresa de varejo ou que venda para o varejo.

O principal ponto do trade é promover o produto, ou promover a venda do produto. Ao pensar assim, pode assumir o escritório de advocacia e lhe dar como meta promover os produtos do escritório. Faça o que esse mercado não sabe fazer direito, promova a venda dos produtos e serviços do escritório e estará se diferenciando no mercado. Digo isso porque raramente você verá um escritório de advocacia investindo em marketing de forma adequada, muitos deles confundem uma bela pasta de marca com a imagem do escritório que querem vender, isso se não confundirem ao fazer propaganda de consultoria jurídica com marketing. Pense nisso, você poderá dar um grande diferencial no mercado dos escritórios de advocacia e para um bom entrevistador de grandes empresas de varejo, ler nas entrelinhas os resultados alcançados é sempre um bom sinal.

Já instrui vários advogados de grandes escritórios de advocacia sobre audiências em que participei como preposto e o ponto fraco dos escritórios é a falta de vínculo com o cliente, a falta de um simples retorno, do acompanhamento e dos próximos passos. O cliente quer sempre levar algo e não ficar no blábláblá.

Agora eficiência não quer dizer eficácia. Uma ação pode ser eficiente, se realizou, mas não foi eficaz: não conquistou o cliente desejado, por exemplo. A minha dica para você é criar indicadores. Mais que isso já seria uma consultoria particular, mas faça como muitos profissionais fazem, teste! Errar é humano e até os grandes sucessos surgem sem nenhum planejamento, apenas acontecem. Espero tê-la ajudado nessa sua fase da carreira.

Está com dúvidas? Pergunte-me como.

Quem disse que só o setor de bebidas pode usufruir do Marketing ao criarem novos segmentos de consumo apenas mudando a embalagem? Com esse mesmo conceito, a Nokia lança o seu modelo N97 com uma "embalagem" diferente para se tornar um objeto de desejo pela faixa de consumidores ávidos por status: Luxo.

O smartphone da Nokia N97 mini ganhou uma versão de luxo, feita com ouro 18 quilates. A versão Gold Edition, que custará US$ 850, será vendida na Europa, no Oriente Médio, na África e na Ásia. O aparelho tem tela touchscreen, teclado QWERTY, WiFi, GPS, 8GB de memória interna e câmera, entre outras funções.

E a sua empresa, já pensou em "recriar" a embalagem dos seus produtos e atingir novos segmentos?

Você é inimigo dos pacotes de condimento tradicionais? Talvez pensando nisso, a Heinz lança o Heinz Dip & Squeeze. Com três vezes mais tomate do que um pacote regular, o Dip & Squeeze oferece duas maneiras de abrir o recipiente de duas formas: puxando a parte superior para apertar o ketchup em seu alimento, ou aberto na parte inferior para mergulhar a batata frita, nuggets, e qualquer outro alimento.

Essa é a inteligência do marketing, observando o dia-a-dia para transformar produtos. Já as pesquisas de campo baseado em opiniões sempre dão margens de desvio padrão mais altas, o que torna a decisão muito mais difícil.



Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: www.heinzketchup.com

Baseados em designs criados por Peter Philips para último desfile de Chanel em Paris, os decalques trazem delicadas correntes, fios de pérolas e detalhes em florais miúdos – além, é claro, do monograma com duplo C. Isso é que é maximizar o uso da mrca.
Muitas pessoas não querem ter uma tatuagem real e quase ninguém tem dinheiro para comprar uma jóia da sua grife favorita. Já uma tatuagem temporária de uma grife famosa, alçada à categoria de body art, parece irresistível, não é mesmo? Já estou vendo as piratagem rolando solta e as outras marcas copiando a ideia. Duvidam?

Como seria o olhar se Audi fizesse um Mini Cooper? Provavelmente muito parecido com o Audi A1 2011 (+ de €16.000). Este pequeno compacto da Audi oferece uma dirigibilidade de um kart graças à sua sorte, a postura da largura e a curta altura vem alimentado pelos motores TFSI a gasolina ou TDI diesel, variando de 86 cv até 122hp de potência. Algumas sutilezas, como o sistema de navegação MMI, 100% LED-iluminado, rodas de 18 polegadas, luzes traseiras de LED e faróis de Xénon, quatro cores do teto, e dez cores externas. Gostou? Cada vez mais, mais atributos para uma marca já consagrada, esse é o ciclo vicioso dos produtos de ponta.

Foi o que declarou Paul Bulcke, presidente mundial da companhia, em resposta ao jornal DCI, durante coletiva em Vevey, na Suíça, realizada na última sexta-feira (19 de fevereiro). Segundo ele, a Nestlé pretende ocupar o espaço deixado pela Parmalat, investindo na marca Molico.

Luis Cantarell, vice-presidente da Nestlé Américas (EUA, Canadá, Caribe e América Latina), informou também que já comprou uma planta no Brasil e que tem interesse em aquisições no País, principalmente da indústria de leite.

Em julho de 2009, a Nestlé já havia informado o arrendamento por 35 anos da maior fábrica da Parmalat no Brasil, localizada em Carazinho, no Rio Grande do Sul, com capacidade para processar 1,6 milhão de litros de leite/dia.

Durante a coletiva, a empresa informou que o Brasil obteve um crescimento orgânico de dois dígitos, com destaque para produtos como biscoitos, bebidas prontas e em pó.

Parmalat tenta se recuperar
Segundo o portal Exame, a Laep Investiments, controladora da Parmalat no Brasil, informou em comunicado à Bovespa, que está tentando acelerar o fim da recuperação judicial da empresa de laticínios. Para isso, ainda depende da aprovação de suas propostas pelos seus principais credores.

Dentro do processo de reestruturação, a empresa busca uma capitalização de R$ 120 milhões do Global Yield Fund e tenta converter dívidas em ações da companhia.

Outra medida é recomprar as antigas ações da Parmalat que circulavam na Bovespa e fechar o capital dessa controlada. A Comissão de Valores Mobiliários cancelou o registro da Parmalat na semana passada.

Em estratégia, a melhor forma de vender o mesmo "tipo de produto" é colocando ele em outras embalagens. No caso de acesso à banda larga, a TIM dá um passo para diversificar a forma de entrega do seu serviço de internet móvel, pré-paga.

Se considerarmos a quantidade de telefones pré-pagos no Brasil, a investida é coerente, em linha e oportuna. Os concorrentes devem estar se mordendo e correndo pelos corredores para viabilizar o mesmo tipo de serviço. A velocidade da venda do serviço dependerá da venda de modens 3G, que pelas operadoras, não está nada barato. Esse é um efeito dominó que abrirá brechas para aumentar o mercado cinza em pouco tempo.

Com esse cenário, a empresa espera dobrar a comercialização da oferta, chegando a 3.000 vendas por semana em março. Serviço custará 5 reais por dia. Isso se deve ao fato da sociedade já estar acostumada a comprar créditos para abastecer seus celulares.

A TIM lança sua oferta pré-pago de acesso à internet móvel 3G, segundo informou o presidente da operadora, Luca Luciani, em conferência de imprensa para comentar os resultados da companhia. "O usuário pagará 5 reais por dia e terá direito a 250MB de download", disse o executivo.

A empresa, que encerrou 2008 com 500 mil usuários de banda larga móvel, espera um crescimento acelerado nas vendas devido ao lançamento da banda larga pré-paga. "Estamos vendendo 1.500 por semana e em março esperamos duplicar esse número", afirmou Luciani.

De acordo com Rogério Takanayagi, Chief Marketing Officer da TIM, a oferta da banda larga móvel funcionará de forma semelhante aos hotspots wi-fi existentes em aeroportos e shoppings. Ao fazer o crédito de 5 reais, o usuário poderá acessar a internet por 24 horas. Quando esse prazo se encerrar, terá de comprar mais créditos.

"Se você comparar com ofertas de hotel e aeroporto, vai pagar valor baixo para ter 24 horas de acesso", analisou Takanayagi.

É um "novo" produto que quebra as barreiras de entradas de operadoras de hot spots como a VEX, esta terá que rever o seu conceito para não começar a perder mercado e deverá se diversificar para não "morrer". Com netbooks a menos de 1000 reais (preço parecido com celulares tops), o modem 3G se torna item obrigatório e não demora para termos "bundles" (vendas casadas, conjuntas) de netbooks com modens 3G.

Enquanto no Brasil os recalls (chamadas de fabricantes para recolhimento de produtos para reparos ou trocas) que passam na TV são ao estilo "mínimo tempo para o máximo de informações", a Toyota nos EUA resolveu mudar o tom e criou um comercial mais romântico, que busca conectar à confiança de quando os clientes compraram seus carros e estabelecer assim, a continuidade do relacionamento duradouro.



Esse é um jeito muito inteligente de impactar o mínimo possível em uma chamada pública do que simplesmente falam em disparado em um curto período de tempo. Isso é o que eu chamo de propaganda bem otimizada. Que tal pensarem nisso?

O movimento de crescente demanda que favoreceu o resultado da Lojas Renner em 2009 deve se repetir ao longo deste ano, com expansão das vendas similar à registrada nos últimos meses.

"Os indicadores macroeconômicos positivos contribuíram para um desempenho bem melhor que o estimado no início do ano passado, refletindo o maior entusiasmo do consumidor", disse o diretor de Relações com Investidores da varejista, José Carlos Hruby, à Reuters.

Nesta segunda-feira, a Renner reportou um lucro líquido de 100,3 milhões de reais no quarto trimestre de 2009, um aumento de 53,4 por cento em relação ao mesmo intervalo do ano anterior.

O resultado superou a média das estimativas de cinco analistas consultados pela Reuters, de lucro trimestral de 72 milhões de reais.

No acumulado do ano passado, o lucro da empresa somou 189,6 milhões de reais, cifra 16,7 por cento acima de 2008.

A geração de caixa --medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)-- atingiu 159,4 milhões de reais entre outubro e dezembro do ano passado, uma alta de 55,8 por cento contra igual período em 2008.

Os serviços financeiros somaram 25,8 milhões no quarto trimestre de 2009, respondendo por 16,2 por cento do Ebitda total.

A receita líquida trimestral da empresa cresceu 15,6 por cento na comparação anual e totalizou 778,8 milhões de reais nos três meses encerrados em dezembro.

A receita com a venda de mercadorias saltou 16 por cento no último trimestre de 2009, para 711,9 milhões de reais, enquanto as vendas pelo conceito mesmas lojas cresceram 9,5 por cento na mesma base de comparação.

"As previsões para este ano são bem diferentes das feitas um ano antes, o que nos permite afirmar que os níveis (de crescimento) do quarto trimestre devem se manter ao longo de 2010", acrescentou Hruby.

INVESTIMENTOS

A Renner mantém a meta de inaugurar 12 lojas em 2010, sendo seis no primeiro semestre. Segundo Hruby, a abertura da primeira loja de rua da rede está programada para abril, na avenida Paulista, na cidade de São Paulo.

Ele afirmou que os investimentos previstos para este ano são da ordem de 140 milhões de reais e incluem, além da abertura de novas lojas, melhorias em logística e tecnologia e modernização de lojas.

"Embora nossa prioridade sejam os shopping centers, continuaremos olhando espaços para lojas de rua."

Já a comercialização de produtos via Internet, ainda restrita a relógios e itens de perfumaria, não deve ser ampliada no curto prazo, conforme Hruby.

A Renner encerrou 2009 com 120 lojas em operação.

Anotem, acompanhem e vivenciem a "morte" de uma marca no Brasil: Walita.

A fabricante holandesa Philips prepara a extinção da marca de eletroportáteis Walita. O objetivo é substituí-la pelo próprio nome da fabricante, que possui mais apelo entre os consumidores.

Há cinco meses, a Philips começou a estampar seu nome perto do logo da Walita. Segundo pesquisas feitas pela empresa, uma parcela reduzida dos consumidores associa a marca à companhia.

O Brasil é o único país que utiliza a marca, adquirida nos anos 70. O setor de eletroportáteis responde hoje por 7% das vendas da Philips.

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Bom dia Jony!

Sou estudante de publicidade com enfâse em Marketing na ESPM. e tenho dúvidas de qual caminho seguir. Gostaria muito de trabalhar com gestão de marcas, mas não tenho idéia de como chegar lá, e o pior, já tenho quase 30 anos. Leio muita coisa a respeito, muitos livros sobre o assunto, mas é difícil achar algum estágio que se concentre nessa área.

Qual caminho seguir? Que material ler? onde encontrar uma fonte de inspiração?

Agradeço desde já.

Emerson Quadros
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Olá Emerson,

Muito obrigado pela visita e por me dar a oportunidade de lhe responder. Vejo que está ansioso para "chegar lá", calma, mas mantenha o foco.

Nossas carreiras podem seguir alguns caminhos: especialistas, genéricos, etc. As vezes nos formamos em engenharia, trabalhamos com vendas e ao final de 30 anos de trabalho, percebemos que fizemos a mesma coisa por 30 anos, ou seja, viramos especialistas no assunto. Mas o tempo passou, o contexto também e aquilo que sabíamos não serve mais (pelo menos não 100%) para o contexto de hoje. Isso é a relatividade em nossas carreiras.

Se quer chegar a, você já tem meio caminho andado, foco, convicção. Tenha convicção de que quer trabalhar com marcas e vá em frente.

Ler é um bom caminho para conhecer aquilo que não conhece, mas a falta de experiência prática na área pode limitá-lo. Assim, procure trabalhar com a construção de marcas. E construir marcas vai desde o conceito da marca à venda dos produtos. Sim meu caro, vender produtos é de uma forma, trabalhar com marcas. A construção de uma marca passa pela experiência de compra de um produto. É uma visão limitada achar que só fazer propagandas é trabalhar com marca. Marca é uma peça do quebra-cabeças que é o marketing.

Pense assim: você tem um carro. Esse carro foi construído, existe uma fábrica, existem as empresas que fornecem insumos para a montadora, existem empresas que prestam serviços para a fábrica principal, existem os funcionários dessa fábrica de automóveis, concessionárias, lojas de auto-peças, mecânicos espalhados pelo Brasil inteiro, site de vendas de carros, carros circulando por todas as ruas, estradas e sabe lá onde mais. Aonde for esse carro, haverá uma marca atrelada à ele e um monte de gente que dá um valor à um pedacinho dessa marca ao longo de todo o processo, desde a fabricação do produto, passando pelos funcionários e chegando ao estacionamento de um condomínio. Tudo isso é ligado à marca (no foco que estamos dando). Só que a marca é construída ao longo do tempo com diversas interações que são feitas com elas.

De maneira que um vendedor é a marca da empresa perante os clientes, ou a "linha de frente" da empresa. Quem gerencia as vendas sabe que a marca abre portas e usa isso à seu favor. Quem trabalha com promoção de produtos na empresa sabe que a marca é um ponto positivo a ser explorado, mesmo que a empresa não tenha esse foco, marca. Os diversos atendentes das áreas de atendimento ao cliente só falam com eles graças às vendas dos produtos e ao relacionamento deles com a marca da empresa e aí lhe pergunto, em que ponta da marca você quer trabalhar? Criando marcas? Logotipos ou simplesmente sentado em um micro desenhando uma logotipia?

A maior fonte de inspiração sua será, eu gosto disso ou quero só o glamour que criar uma marca proporciona? Dá para contar nos dedos os cases de sucesso de marcas brasileiras que tiveram sucesso com o público. Nem sempre as empresas possuem gestores de marcas, normalmente são gestores de produtos, que, lembrando o que escrevi, se preocupam com as vendas dos produtos e que claro, são identificados com uma marca.

Sobre ler, leia tudo que seja fora do Brasil e cases de marcas de sucesso, principalmente os cases brasileiros. Mas verá que o sucesso das marcas são atrelados a sucesso de vendas. Nenhuma marca fica famosa e não vende, se existir isso, vai ser fadada ao fracasso.

Que caminho seguir? Comece a fazer a sua própria marca. Teste os conceitos que aprendeu e leu, aplique em você mesmo e veja se funciona dentro de uma adaptação. Se não funcionar é porque as receitas que você leu foram boas em contextos específicos e não funcionam nem com reza brava. Aí a única forma de aprender mesmo é trabalhando com foco em marca, mesmo que você seja apenas um estagiário de marketing. Sim, procure as áreas de marketing e vendas e terá, cada dia mais, contato com marcas.

Sucesso e boa sorte!

Esse é o ano da Copa e nada melhor do que aproveitar as promoções que irão rechear as nossas atenções até lá para faturar! Não?!!!?

Mecânica da promoção
Ao contar à Visa em um vídeo caseiro por que é melhor pagar suas compras com cartão de débito do que com dinheiro, você, seus amigos e leitores poderão ganhar uma viagem com acompanhante para a Copa do Mundo FIFA 2010 na África do Sul.

Há duas maneiras de participar
Produza um vídeo original que demonstre por que é melhor usar cartão de débito do que dinheiro, depois faça upload e compartilhe no site da campanha: www.pagocomdebito.com.br.
O vídeo mais votado até o final do concurso ganhará uma viagem com acompanhante para a Copa do Mundo FIFA 2010 na África do Sul. Além disso, os vídeos concorrem a prêmios semanais e mensais: cartões pré-pagos carregados com valores de R$ 300,00 e R$ 800,00, respectivamente, para os mais votados de cada semana e mês.
Outra maneira da participar e ganhar cartões pré-pagos é votando nos seus vídeos favoritos.

Prazos
O período da promoção é de 12/01/2010 até 24/03/2010 para enviar vídeos
E de 12/01/2010 até 01/04/2010 para votar.
A data que sai o nome dos últimos vencedores, inclusive o ganhador da viagem, é 10/04/2010.

Pergunta do MKTmais.com nos bastidores da ação
MKTmais.com: Que outras ações serão realizadas para promocionar a Visa com essa campanha da Copa do Mundo?
Assessoria: Para essa promoção em específico, a VISA espera posts e tweets espontâneos somente pelo twitter, orkut, facebook e blogs. Neste primeiro momento, não é interessante nenhum tipo de publicidade paga pois, o principal objetivo é que ela seja exclusiva para internautas que descubram a promoção através da utilização diária de seus perfis. De acordo com os resultados, essa abordagem pode mudar, porém o mais certo é que continue com o objetivo inicial.

Sacada! Um dos indicados ao Oscar de curtas-metragens de animação deste ano é "Logorama".

Esse é o filme para deixar marcado qualquer profissional que queira trabalhar com marketing e ficar se perguntando que interpretação dar ao filme.

O filme imagina um mítico Los Angeles, toda coberta de logotipos corporativos (cerca de 2.500 aparecem).

O filme segue algumas histórias diferentes e todos se entrelaçam umas com as outras, incluindo perseguições de carros, reféns em crises, e os animais selvagens devastam a cidade mudando um mundo construído pelo pesado patrocínio corporativo. E mais: Ronald McDonald ameaça colocar um boné na bunda do Big Boy.

Lá nos idos de Kotler, ao falar sobre co-criação, na verdade ele queria falar sobre algo que já acontecia a milhares de anos atrás, lá na customização de uma roupa, feita sob medida para uma pessoa. Seja ela feita de couro de animais, lá na pré-história. Ou então mais recente, lá na época em que os artesãos davam conta do recado ao fazerem objetos ao gosto do freguês, ou melhor do vizinho.

Dito isso, fica fácil entender que a equação do marketing é ajudar a vender, e que customização é uma das formas de ouvir o cliente. Pesquisas são ferramentas ótimas para ouvir os clientes, assim como os SACs. O problema é que não temos metodologia para extrair dados de SACs e sim de questionários de pesquisas. Ah, bons tempos aqueles em que o alfaiate fazia tudo conforme o cliente pedisse e ainda dava sua opinião para que o mesmo ficasse na moda, elegante e chic.

Assim, fica cada vez mais palatável de entender porque a Unidos da Tijuca ganhou o Carnaval do Rio em 2010. Focando mais no seguinte resultado: ao ouvir as quatro notas dez dadas para o quesito enredo da Unidos da Tijuca, o estudante Vinícius Conceição Ferraz, 15 anos, teve a certeza de que havia dado uma bola dentro.

Vinícius é o cliente que foi ouvido. Sim, a criação não é só co-criação, mas ao ouvir a coletividade, a Unidos da Tijuca fez o que toda empresa deveria fazer: ouvir o seu cliente.

Veja o contexto
Nos últimos quatro anos, Vinícius esteve envolvido, emocionalmente, com o carnaval. E, inspirado por um livro, "Atlantis", imaginou o enredo e enviou uma mensagem pela rede social Orkut ao ídolo Paulo Barros, cujo trabalho ele acompanha de perto desde 2006. O enredo "É Segredo" acabou sendo aceito e sagrou a escola campeã.

Isso é co-criação, co-participação ou o simples: ouvir o cliente e dar à ele o espaço merecido? Será que temos que voltar lá no passado para criarmos nomes diferentes só para falarmos a mesma coisa e deixar mais inteligível ou apenas "complexando" mais a simples arte do marketing?
Fama na web
No Orkut, mesma rede que o Vinícius usou para dar a sugestão de enredo a Paulo Barros, a sua fama vem crescendo. Antes da apuração, no seu perfil no Orkut, o jovem tinha poucos amigos adicionados. À noite do mesmo dia, já somam quase 160 e esse número só aumenta. Várias pessoas deixaram depoimentos parabenizando-o.

Seria Vinícius um reflexo da nova onda de co-criação, ou apenas mais uma releitura moderna do bom e velho "ouvir o cliente"?

O número de marcas brasileiras presentes na lista das 500 mais valiosas do mundo saltou de apenas seis em 2009 para 15 neste ano. As três empresas brasileiras mais bem classificadas são o Bradesco, o Banco do Brasil e a Petrobras. Mundialmente, Walmart, Google e Coca-Cola lideram o ranking.

O relatório da Brand Finance, consultoria independente especializado na avaliação de marcas, é produzido com base em um levantamento financeiro sobre as empresas e em questionários com clientes e especialistas em medir a força de marcas. "A região sul-americana registrou o mais alto crescimento do valor de suas marcas, crescendo 84% (desde o ano passado). Isso é um reflexo do desempenho sólido na região, particularmente do mercado bancário brasileiro, diz a Brand Finance.

Em entrevista à BBC Brasil, Gilson Nunes, diretor da Brand Finance do Brasil, explica porque a presença de marcas brasileiras no ranking cresceu tanto. "A crise econômica afetou seriamente as marcas de empresas dos países desenvolvidos, abrindo espaço para o crescimento das marcas das demais nações. O Brasil, porém, quase não sentiu a crise, o que possibilitou às empresas nacionais ganhar valor de mercado", disse.

Entre as 15 empresas brasileiras que entraram no ranking das 500 mais, oito são do setor bancário, três de telefonia e duas de extrativismo mineral. Gerdau e Bovespa completam a lista.

O Bradesco, que na lista de 2009 aparecia na 75ª posição, saltou para o 42º lugar geral, sendo a 9ª marca de banco mais valiosa do mundo. Segundo a Brand Finance, a instituição é avaliada em US$ 13,3 bilhões, quase o dobro da avaliação do ano passado.

Com 3,5 milhões de clientes, o banco brasileiro é também a marca mais importante da América Latina.

O Banco do Brasil, por sua vez, mais do que dobrou o valor de sua marca nos últimos doze meses, chegando a US$ 6,7 bilhões, enquanto a Petrobras é avaliada em US$ 5,6 bilhões.

Recuperação do setor bancário
A Brand Finance destaca em sua análise a recuperação do setor bancário ao redor do mundo. "O valor agregado das 500 maiores marcas bancárias do mundo em 2010 é agora 4% maior do que em 2008, antes da crise", diz o site da companhia.

Pelo terceiro ano consecutivo, o HSBC lidera a lista entre os bancos, com US$ 28,5 bilhões. O Bank of America e o Santander vêm na sequência.

O domínio dos bancos americanos está em queda na lista. Das 500 marcas bancárias mais valiosas do mundo, 85 são dos Estados Unidos, contra 95 no ano passado. Enquanto isso, a quantidade de bancos europeus cresceu na lista de 174 para 197. Só a Grã-Bretanha ficou de fora desse crescimento, vendo o número de bancos do país no ranking cair de 24 para 22.

"Isso sugere que a recuperação do continente europeu, em particular na França, Espanha e Suíça, deixou os bancos britânicos de fora", analisa a Brand Finance.

Domínio americano
Na lista mundial de marcas de todos os setores, as empresas dos Estados Unidos dominam: as seis marcas mais valiosas do mundo são americanas, sendo elas Walmart, Google, Coca-Cola, IBM, Microsoft e GE.

Esse é o segundo ano seguido que a rede de supermercados lidera a lista, enquanto que o Google saltou da 5ª para a 2ª posição desde o ano passado.

A montadora japonesa Toyota permaneceu na 10ª posição do ranking, possivelmente porque o levantamento foi produzido antes dos recentes problemas com os veículos da marca virem à tona.

Outra montadora japonesa, a Mitsubishi, foi uma das empresas que mais ganhou posições na lista. Em 2009, a marca era a 220ª mais valiosa do mundo. Neste ano ela saltou para a 25ª colocação.

Quem disse que estabilidade na economia não ajuda na imagem e no valor da marca?

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: BBC Brasil

Outras cores que não agradam muito aos homens britânicos são o rosa e o bege.

As mulheres, no entanto, parecem não conhecer o gosto de seus parceiros.

Segundo a pesquisa, realizada por uma fabricante de produtos de lavanderia, dois terços delas disseram acreditar que os homens preferem o vermelho, e 60% confessaram que já compraram calcinhas vermelhas para tentar impressionar na cama.

A pesquisa diz respeito apenas aos homens britânicos. Será que no Brasil é igual? Isso sim é pesquisa que interessa! Já pensou em definir o estilo de vida de uma pessoa pela lingeries que suas esposas usam? Baita pesquisa.

Embora seja mais de uma característica de telefone do que verdadeiramente "inteligente", o LG Mini pode ser suficiente para satisfazer aqueles com menos desejos ambiciosos. Centrado em torno de um 3,2-polegadas, 16:9 touchscreen, o Mini oferece 7,2 Mbps de conectividade HSDPA, Wi-Fi, A-GPS, um rádio FM, armazenamento em microSD para música e reprodução de vídeo, uma câmera de 5 megapixels com avançada detecção de face e várias aplicações focadas em redes sociais.

No mundo dos celularea parrudos, um simples e pequeno sempre teve um belo nicho, mal explorado pelas grandes marcas e invadido pelos clones chineses.

Nos Estados Unidos, políticos falam com frequência no estilo de vida americano. Na Grã-Bretanha também - há muitos ansiosos para defender o estilo de vida britânico. As palavras raramente são definidas. Parte do apelo de lutar por um "estilo de vida" é que ele é entendido intuitivamente pelas pessoas.

Agora, o relativamente novo presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, começou a falar em um "estilo de vida europeu". Ele teme que esteja ameaçado e não possa ser mantido em uma Europa com crescimento lento.

Recentemente, com o euro sofrendo golpes nos mercados financeiros, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, falou em "tornar a Europa uma economia de mercado social, inclusiva e eficiente no uso de recursos - refletindo o que nos torna especiais, o estilo de vida europeu".

Este "estilo de vida europeu" é um pouco difícil de definir, mas pessoas de fora costumam pensar que ele significa estruturas de bem-estar social fortes, gastos públicos elevados, aposentadorias generosas e redes de segurança robustas. Para muitos, estes são elementos-chave no que torna uma sociedade civilizada.

Parte das consequências negativas da recessão é que se passou a foice nos gastos públicos. Isso não é voluntário. É resultado da pressão dos mercados, que estão forçando os governos a reduzir seus déficits e a sanear suas finanças.

Então, no momento, quando a recuperação é frágil, os governos estão adotando cortes profundos nos gastos públicos e arriscando asfixiar os primeiros sinais de recuperação. A demanda pode estar sendo reduzida exatamente no momento errado. Mesmo assim, o setor público está sob ataque.

Pacote irlandês
Pegue a Irlanda, por exemplo. O governo impôs um pacote de austeridade de 4 bilhões de euros (o equivalente a cerca de US$ 5,440 bilhões). Os salários no setor público foram reduzidos. Pensões e outros benefícios da previdência social foram cortados. Aposentadorias para o funcionalismo foram cortadas. Um pacote como esse na Grã-Bretanha seria inimaginável politicamente.

Na Espanha, estão estudando a possibilidade de um corte de 50 bilhões (o equivalente a cerca de US$ 68 bilhões) nos gastos públicos em quatro anos, mesmo que a sua dívida pública como proporção do PIB (a 66%) esteja abaixo da média na União Europeia.

Os remédios para a crise adotados até agora não têm sido tão duros quanto os da Irlanda, mas, na semana passada, um documento levantou a possibilidade de reduzir a aposentadoria espanhola.

Os sindicatos pularam da cadeira e a ideia foi arquivada, mas é uma indicação da direção dos ventos. Dar uma pausa na cultura de provisões generosas é um assunto tão delicado que o rei Juan Carlos manifestou-se, pedindo união aos espanhóis.

Portugal também está procurando cortar projetos de infra-estrutura. Programas de austeridade também estão sendo elaborados no país.

Na França, o presidente Nicolas Sarkozy enfrenta uma negociação dura com os sindicatos e patrões para conseguir a aprovação de uma reforma na aposentadoria francesa. A aposentadoria aos 60 anos já não é mais garantida.

E, claro, a Grécia está congelando o salário no funcionalismo, elevando a idade de aposentadoria e sendo pressionada a reduzir seu generoso sistema de pensões.

Déficits podem estar mudando o estilo de vida europeu.

"Generosidade" alemã
Esta é uma mensagem dura de vender. E a Grécia mostra o quão dura. O primeiro-ministro grego, George Papandreou, fez o papel de Sr. Austeridade quando sentou à mesa junto com outros líderes europeus na semana passada. Quando voltou para seu país, o tom mudou.

A União Europeia, disse ele, foi "tímida" diante da crise. Ele está realmente certo. Se ele quiser ver "timidez", que visite a Alemanha, onde a maioria dos alemães quer ver a Grécia expulsa do clube de países que adotam o euro.

Por que? Porque, com a condescendência de Bruxelas, a Grécia "massageou" os números para entrar no clube. E aí mascarou suas contas.

Os alemães não estão dispostos a generosidade. "Nós não ajudamos um alcoólatra dando para ele uma outra garrafa de Schnapps", disse Frank Schaeffler, vice-porta-voz das Finanças do liberal Partido dos Democratas Livres (FDP).

"Se nós começarmos agora (a socorrer outros), onde vamos parar?", questionou o vice-líder da União Democrata Cristã (CDU), da chanceler Angela Merkel, no Parlamento.

Muitos gregos com quem conversei na semana passada querem que a dor seja compartilhada. Eles acham que isso é parte de pertencer à União Europeia. Em época boa pode ser assim, mas eles não deveriam esperar que trabalhadores alemães e franceses coloquem a mão no bolso para salvá-los.

Um resgate não pode ser escondido. As pessoas vão saber e alguns contribuintes podem levantar objeções. É aí que o Fundo Monetário Internacional se torna uma opção atraente. Os europeus podem ter que engolir um pouco do orgulho e permitir que um fundo externo faça o que eles podem achar politicamente difícil.

Mensagem de Atenas
Agora em Bruxelas, Papandreou estava dizendo que a Grécia não está pedindo dinheiro. Bom, ainda não, mas um membro de seu círculo pessoal disse na semana passada que os mercados não acreditam que a Grécia pode reduzir seu déficit para 3% do PIB até 2012. Ou a Grécia será resgatada ou vai deixar de pagar as dívidas. Esta é a mensagem que recebi de Atenas.

Mesmo que a União Europeia dê vida a um pacote de ajuda, o euro está ferido. Um número grande de economistas acredita que a moeda tem falhas inerentes. É difícil manter uma moeda única quando Estados soberanos têm políticas fiscais diferentes.

Algumas pessoas em Bruxelas enxergam aí uma oportunidade para encorajar uma maior integração. Isso traria muitos riscos. Não há evidências de que os eleitores querem isso, como foi demonstrado em alguns dos votos no Tratado de Lisboa.

De qualquer forma, se o euro tiver que ser gerenciado por um único Departamento do Tesouro, isso vai aprofundar divisões entre os que estão no clube do euro e os de fora dele.

Como costuma acontecer com frequência em política, os acontecimentos avançam com uma rapidez alucinante.

Poucas semanas atrás, representantes europeus clamavam para que sua voz fosse ouvida no mundo. Agora, a moeda única deles enfrenta um futuro incerto, e o "estilo de vida europeu" é um pouco mais difícil de ser definido.

Estilo de vida europeu já não inclui uma rede robusta de apoio social, imagine se o estilo de vida brasileiro dependesse da saúde e políticas sociais, deixaríamos de ser o país do futebol, samba e praias para o país da falta de escolaridade. Qual países vamos continuar vendendo?

Fundador da CVC vende 63,6% da empresa, mas seguirá na presidência do conselho

A empresa americana de private equity The Carlyle Group anunciou, (7/1/10), que comprou 63,6% da CVC Turismo, maior operadora de viagens da América Latina. O negócio foi antecipado pelo blog Direto do Pregão, de EXAME, no início de dezembro. Dias depois, EXAME também apurou que a transação já havia sido fechada, mas que só seria divulgada quando houvesse a liquidação financeira – isto é, o depósito do dinheiro na conta de Guilherme Paulus, o fundador da CVC. No comunicado de hoje, o Carlyle admite que o acordo já estava, de fato, fechado desde dezembro. O valor do negócio não foi divulgado, mas o mercado avalia que a cifra poderia alcançar 250 milhões de dólares.

Apesar de se tornar minoritário, Paulus continuará como presidente do conselho de administração da operadora. A venda envolve apenas a operadora de viagens, incluindo os cruzeiros marítimos. As demais empresas de Paulus – a companhia aérea Webjet e a GJP Hotéis e Resorts – ficaram de fora do acordo. Segundo a nota à imprensa, o capital necessário para a compra veio dos fundos Carlyle Partners V – o principal fundo do grupo, com patrimônio de 13,7 bilhões de dólares – e Carlyle South America Buyout Fund I.

O Carlyle negociava a compra da CVC há cerca de dois anos. Para o fundo americano, há vários motivos para a aquisição. A CVC é a maior operadora de turismo do Brasil em número de fretamentos aéreos – 5.400 voos charters em 2008. Possui 400 lojas e 8.000 agências de viagens credenciadas pelo país, e opera viagens para mais de 80 destinos nacionais e no exterior. A companhia encerrou o ano com mais de 2 milhões de passageiros transportados, ante 1,7 milhão do ano passado. O Carlyle também já possui experiência no setor, pois controla a Orizonia, maior operadora de turismo da Espanha.

O mercado de turismo no Brasil está precisando de novas empresas, novas cabeças e novas alianças para tornar o negócio de turismo mais ativo e no mínimo, mais estruturado do que nossos países vizinhos, principalmente para os estrangeiros. A falta de placas e sinalização é um reflexo de que o Brasil e suas principais capitais estão longe de chegarem a exemplo de países Europeus e mesmo em países da América Latina. Espero que até a copa, muita coisa já tenha mudado. Mas será que é necessário esperar um evento que dura 1 mês para mudar tudo? Por que o próprio setor de turismo não ajuda a promover essas pequenas mudanças?

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame

Depois de meses de agonia e problemas com a Justiça, a Villa Daslu, um dos maiores ícones do mercado de luxo do país, pode fechar suas portas. O empreendimento, inaugurado em 2005 pela empresária Eliana Tranchesi, deverá passar para as mãos do grupo Iguatemi. Como Primeiro Lugar antecipou em 6 de janeiro, o Iguatemi e a BR Malls, atual administradora da Villa Daslu, disputavam o direito de ficar com o prédio onde funciona a loja, na região da Vila Olímpia, zona sul de São Paulo.

O Iguatemi não confirma, mas teria levado a melhor. Hoje a BR Malls anunciou oficialmente que abandonou a administração da Villa Daslu. A parceria que o Iguatemi tem com a Construtora WTorre, dona do imóvel onde fica a Daslu, teria sido decisiva para que o grupo da família Jereissati vencesse a disputa. O Iguatemi e a WTorre estão construindo o shopping JK Iguatemi no terreno ao lado da Daslu. O nome Villa Daslu não será mantido caso o Iguatemi assuma o prédio.

Já como reflexo da necessidade de desocupar o prédio, a Villa Daslu começou hoje uma liquidação interna, restrita a funcionários e a clientes antigos, com jeito de queima de estoque. De acordo com fontes ligadas a Eliana Tranchesi, a Daslu tem um mês para desocupar o imóvel. A WTorre teria pedido a devolução do prédio depois de a Daslu acumular meses de atraso no pagamento do aluguel, avaliado em cerca de 1,5 milhão de reais por mês.

Eliana Tranchesi continua buscando um comprador para sua marca. A princípio, a loja da Daslu no Shopping Cidade Jardim continuará funcionando normalmente.

A Daslu diz que não sairá do prédio. O Iguatemi não comenta o assunto. A WTorre confirma o atraso nos aluguéis, mas diz que ainda não pediu a entrega do prédio e que estuda outras possibilidades com a Daslu.

Depois de confirmar por telefone o atraso de aluguéis da Daslu, a assessoria de imprensa da WTorre enviou e-mail informando que não há atraso. Contudo a WTorre afirma que”está em negociação com a Daslu para encontrar soluções para que ela possa continuar no local”.

Deve ser o primeiro caso em que o dono do imóvel busca uma solução para manter um inquilino que não atrasa os aluguéis.

Uma interessante polêmica surgiu em torno da semelhança entre um anúncio da Coca-Cola que passou no Super Bowl deste ano (2010), e um anúncio de 2002, para uma marca de leite de Israel.

Em ambos os anúncios as imagens são sinistramente semelhantes - um homem jovem que vagueia sonâmbulo entre montes e vales para encontrar uma bebida em um frigorífico que mata a sede para que ele possa voltar para a cama - felizmente. Até mesmo a música tema é a mesmo - "Bolero de Ravel".

Agências e clientes parecem não se incomodarem com as semelhanças, dizendo que quaisquer semelhanças são pura coincidência.

"Quando criamos 'Sleepwalker' (sonambulo) para o comercial da Coca-Cola, nós e nossa companhia não tinham conhecimento deste outro anúncio", disse o porta-voz da Coca-Cola Susan Stribling. "Agora que vimos o anúncio, nós pensamos, ambos os comerciais são igualmente divertidos. Enquanto que as duas partes possuem alguns elementos em comum, qualquer semelhança é mera coincidência e não intencional".

Após o Super Bowl uma comparação do anúncio da Coca-Cola pela agência Weiden & Kennedy, e a de 2002 pela Yotvata por Shalmor Avnon Amichay / Young & Rubicam pode ser vista abaixo:


Eu tenho certeza que coinciêndias existem, está lá no dicionário, mas inocência nesse mundo, não. A criatividade é um estado de arte, quando revelada, é sublime, ímpar, única. Qualquer cópia, "semelhança demais", remete à obra de arte original, à criatividade que as pessoas transformam e sempre que possível, merecem todos os créditos pela idéia.

É a lei da física, não dá para ocupar o mesmo espaço criativo ao mesmo tempo.

Um desafio, como fazer gente descalça utilizar chinelos? Não estou falando nessa mesma proporção, mas em algo parecido. O biotipo dos orientais é a ausência de pelos, principalmente no rosto. Em relação à um europeu, os orientais possuem menos pelos. Fica a pergunta, como fazê-los utilizar um barbeador se eles só têm bigodes?

A Procter & Gamble está mirando para atingir o mercado de jovens e as comunidades urbanas da China que querem ter boa aparência para as mulheres e que tenham uma aparência profissional aos potenciais empregadores.

P & G está combinando o calendário Lunar da China da Festa de Ano Novo, com um feriado patentemente ocidental, Dia dos Namorados, para promover a marca Gillette entre os jovens chineses.

A sobreposição no tempo do Ano Novo Chinês e do Dia de São Valentim, está dando à P & G uma "oportunidade única" para envolver os jovens em um nível emocional sobre a importância de estar bem preparado, disse Kevin Bogusz, diretor de negócios da BBDO Worldwide, Xangai. A agência criativa do grupo Omnicom para a Gillette a nível mundial.



P & G espera que a estratégia apele para o mercado-alvo da Gillette na China - estudantes e outros homens, em seus 20 anos, vivendo em primeira e segunda cidades. Estes consumidores são muitas vezes caçadores de trabalho, ou foram recentemente contratados.

Eles também estão preocupados com sua aparência por razões mais pessoais. A política da China da criança única, que resultou em um desequilíbrio entre os sexos, com homens chineses em seu 20s que ultrapassam o número de mulheres. Isso significa que a obtenção de uma amiga pode ser um desafio para muitos homens.

"O principal patrimônio da marca Gillette é ajudar os homens a se olharem e a sentirem que são os melhores", disse Bogusz disse. Esta campanha é mais emocional do que o produto concentrado, no entanto. É um equilíbrio entre dar uma mensagem funcional e construção da marca de uma forma diferente. "

Como o tipo de pele dos orientais e principalmente a falta de pelos no rosto é uma característica remissiva nos chineses, o grande desafio da Gillette não é em explorar o lado funcional, mas sim, o lado emocional e criar um vínculo com os consumidores alvos desse imenso mercado que é a China.

Mini bombons de sorvete de creme com cobertura sabor chocolate ao leite que têm o tamanho exato de uma mordida. Bem parecido com os "bombons" da Eskibon, para não dizer que são produtos iguais. A diferença está no conceito da apresentação do produto. Um vem em caixinhas o outro, da Nestlé assume o conceito de "pipoca". Já consumido pelos "POPs" de frango da perdigão e agora adotado pela Nestlé em sorvetes com o Sem Parar Pops.

Disponível no varejo brasileiro a partir de fevereiro, o lançamento inova a categoria de sorvetes com seu conceito de snack e amplia as opções da marca Sem Parar, consolidada no mercado nacional de chocolates e sorvetes. Por meio de uma embalagem prática e de fácil manuseio, Sem Parar Pops permite que seu sabor seja apreciado em qualquer lugar, a qualquer hora.

A comunicação do lançamento contará com materiais de ponto de venda em todo o Brasil. O valor sugerido de Sem Parar Pops é de R$ 4,50.

Pena estarem lançando agora em fevereiro, período em que a alta temporada do verão termina.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Revista Fator

A Coca-Cola do México colocou no mercado uma lata de 450 mililitros resselável, produzida pela Ball Corporation. O lançamento faz parte da campanha de comunicação global “Abra a felicidade”. A embalagem chegou ao mercado nas comemorações do Natal e será relançada em maio com motivos da Copa do Mundo da África do Sul. Depois da aberta, a lata pode ser refechada, sem a perda do gás.

É que nem os refrigerantes em garrafas PET. Quem acredita que o gás não sai será uma ótima propaganda para o patenteador da latinha. "Abra a felicidade" e deixe mais um item para ser reciclado, o plástico do lacre.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: embalagemmarca

A Heineken da Itália lançou um produto para mulheres, mas que promete agradar aos homens. Trata-se de um gloss labial sabor cerveja. O produto foi lançado para o dia dos namorados (Valentine’s Day), comemorado no próximo domingo nos Estados Unidos e na Europa. Um dos moptes da campanha publicitária é "Dê um presente para sua namorada, beije e também aproveite". O produto ganhou um hotsite e é vendido na loja virtual da Heineken.


Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: adsoftheworld, embalagemmarca

Mais uma celebridade americana de madeixas alouradas está de malas prontas para passar o carnaval no Rio, o que vai contribuir para engarrafar a Marquês de Sapucaí de paparazzi. A Schincariol anunciou, na manhã desta quarta-feira (10/02/2010), a presença da socialite, atriz e modelo americana Paris Hilton, que será a estrela do Espaço Devassa, como foi rebatizado o camarote da Nova Schin no Sambódromo. A cervejaria também convidou as cantoras Beyoncé e Alicia Keys - que estão na cidade gravando videoclipes e fazendo shows -, mas elas ainda não confirmaram. Já Madonna é presença garantida no camarote do governo do estado, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com Paris se juntando às demais, a guerra das louras deixou de ser uma questão unicamente de cervejas.

A vinda de Paris ao ex-camarote da Nova Schin (rebatizado após seis anos de avenida) tem a ver com o lançamento de um novo produto da cervejaria, a cerveja Devassa Bem Loura, cuja campanha a americana vai estrelar. Segundo o diretor de Marketing do Grupo Schincariol, Luiz Cláudio Taya, a socialite - que não será musa do camarote, e sim mais uma convidada - tem uma personalidade que traduz o espírito da nova cerveja. Perguntado se o Rio já não tem "louras gostosas" suficientes para estrelar a campanha de um produto que se posiciona como bem carioca, Taya explicou que quis aproveitar o momento para trazer uma cidadã do mundo, que será uma "embaixadora para reproduzir lá fora as belezas do carnaval do Rio".

- Como a Bem Loura, Paris Hilton é leve, sedutora e jovial. Tem o DNA da marca - explica Taya. - Ela já tinha demonstrado interesse em estar no Rio e em conhecer o Sambódromo.

- Todos querem vir para cá. O Rio tem uma aceitação muito grande lá fora - completou Augusto Cruz Neto, sócio-diretor da agência Mood, que esteve negociando a vinda da loura americana em Los Angeles, onde a socialite foi fotografada para a campanha por JR Duran e filmou cenas para o comercial da nova cerveja.

Paris Hilton já estará no Rio no sábado à noite, quando participará de uma festa pré-carnavalesca promovida pela cervejaria. Ela tocará um set de músicas. A atração na noite será Martinália. A americana - que deve ficar aqui pelo menos até o dia de seu aniversário, quarta-feira de cinzas - ficará hospedada no Copacabana Palace e já avisou que quer conhecer Angra dos Reis e Paraty, além de pontos turísticos como o Corcovado.

Muitos outros artistas estrangeiros estão para aterrissar em terras cariocas para conferir a folia no Sambódromo. Além de Paris Hilton, a Nova Schin fez reservas para o ator Gerard Butler no Hotel Copacabana Palace. Apesar do astro escocês e da atriz americana Jennifer Aniston ainda não terem oficializado o namoro, ela pode ser uma possível companhia para o Rei Leônidas, do filme "300", na Sapucaí. O galã Chris Noth, o Mr. Big do seriado e do filme "Sex and the city", aceitou o convite do camarote da Brahma. A polêmica atriz Lindsay Lohan também é presença confirmada no espaço da cervejaria. Leonardo di Caprio é outro que deve cair no samba, também no camarote da Brahma. O ator já esteve no Brasil, em 2004, com a então namorada Gisele Bündchen.

Saiba mais sobre o Espaço Devassa
O tema deste ano do camarote do Espaço Devassa será "cabaré". Com três pavimentos que somam 800 metros quadrados, o local terá três grandes mesas de banquete comunitárias vermelhas, com cadeiras douradas (réplicas de móveis de época), onde os 550 convidados (por dia de desfile) poderão degustar o bufê Fasano. A cenografia, do designer Marcelo Rosenbaum, inclui ainda, espelhos, teto decorado com arabescos, cortinas vermelhas, sofás em cor de rosa. Durante o carnaval, a expectativa de consumo por lá é de 6.500 litros de cerveja e chope Devassa, além de 4.200 litros de água mineral, fora os refrigerantes.

Na lista de famosos confirmados estão Flávia Alessandra, Thiago Lacerda, Fernanda Torres e Matheus Solano.

Para o "maior show da Terra" cada vez mais as empresas de bebidas estão no ciclo de investir sem parar, será que tem espaço para um marketing de guerrilha nas passarelas do mundo das cotas de patrocínios? A vantagem é que a transmissão é para o mundo todo, para que esperar a Copa ou as Olimpíadas?

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: O Globo

Uma empresa britânica está testando um ônibus anfíbio na cidade escocesa de Glascow. O “Anfibus” foi fabricado na Holanda e tem capacidade para 45 passageiros. Ele funciona como um ônibus normal nas ruas, mas na água é movido por duas turbinas.

Será que as prefeituras do Brasil, como a de São Paulo, já está encomendando alguns para teste?



Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: UOL, BBC Brasil

As varejistas do setor de eletroeletrônicos anteciparam as negociações com os fornecedores e pretendem enfocar, já em março, campanhas promocionais com motivos da Copa do Mundo. A intenção é fugir à possibilidade de alta de 7% no preço dos aparelhos da linha marrom (áudio e vídeo), que estiveram em falta no mercado no período do Natal por causa da retomada tardia da produção da industrial.

Com o evento esportivo, as redes acreditam até que haverá inversão no volume de vendas de televisores e aparelhos de som com relação aos anos "sem Copa" -60% dos aparelhos são vendidos no 2º semestre por conta do Natal. Otimista com a data, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) espera ver alta de 100% em vendas na comparação com 2009.

"A indústria retomou, mas leva um tempo até esse movimento se chegar ao varejo e as coisas se estabilizarem. Em algumas linhas, produtos vão continuar faltando ainda, e isso com certeza gera em preço mais alto", afirma o professor Nuno Fouto, do Programa de Administração do Varejo (Provar). Para Fouto, a falta de itens para cobrir a demanda em época de sazonalidade pode gerar uma pressão inflacionária sobre essas mercadorias no momento da reposição de estoques do varejo. "Em média leva um ano para os estoques se normalizarem, por isso é possível que haja dificuldade de reforçar estoque."

De acordo com o professor, a tendência é que até o meio do segundo semestre, com a retomada integral da produção, e passada a sazonalidade desses produtos, aconteça um movimento contrário nos preços: redução. "Se o consumidor tiver crédito e incentivos, ele vai continuar a comprar e o cenário atual nos mostra o contrário", diz.

Ao DCI Luciano Hoffmann, diretor comercial do Walmart Brasil, disse que, mesmo com a falta de itens em estoque, não há risco de o consumidor ver aumento nos preços das linhas marrom e branca neste início de ano. "Nas negociações, eles [os preços] estão estáveis." Segundo o diretor, a expectativa da varejista é crescer 40% em vendas de televisores no primeiro semestre, o que corresponde a 55% do normal para o ano. "Em tempos normais vendemos 40% ou 45% dos aparelhos no primeiro semestre."

Para garantir, porém, melhores condições nas conversas com os fornecedores, a rede antecipou as negociações e afirma que vai garantir preço e modelos exclusivos para alavancar as vendas de televisores para a Copa, conta Hoffmann. "Já definimos o volume dos pedidos e começamos as negociações com a indústria em janeiro, para conseguir volume e boas ofertas para os clientes."

"Compramos um lote de 40 mil televisores de 37 polegadas Full HD da marca Samsung." Hoffmann afirma que a política de compras da empresa para este início de ano está fechada, "mas só vamos fechar mesmo no próximo mês, e receber em abril, por causa da sazonalidade", completa, sobre os televisores para a demanda dos eventos esportivos.

Outra rede que garante ter adiantado a compra de televisores é o Grupo Pão de Açúcar (GPA), que adiantou em 60% os estoques em função da Copa do Mundo. "A partir de março a rede vai receber os lançamentos desse mercado", diz a GPA, em comunicado. Na empresa, uma das patrocinadoras da Seleção Brasileira -com a marca Extra- no evento, a aposta são as campanhas que começam no carnaval, válidas apenas nas lojas da bandeira Extra. Na promoção "Carnaval Som e Imagem", os clientes terão facilidades no parcelamento das compras de televisores, DVDs, som automotivo, microssystems, câmeras e aparelhos de home theather, diz a companhia.

A empresa promete dar, aos clientes que comprarem televisores anunciados pela campanha, um cartão combustível no valor de R$ 100 válido apenas nos postos de gasolina grupo. Os postos também desenvolveram ações para aumentar o movimento no período da promoção. Ao abastecer acima de 25 litros, entre 5 e 10 de fevereiro, o consumidor recebe R$ 25 de desconto na compra de aparelhos DVD-Karaokê nas lojas Extra.

A reportagem procurou a Casas Bahia, maior varejista de eletroeletrônicos -incorporada ao GPA no final de 2009-, mas a empresa disse apenas que: "A grande aposta este ano é a venda de televisores". A rede não quis revelar mais informações sobre as negociações com os fornecedores. "Por questões estratégicas, a rede não divulga sua politica comercial. No entanto, podemos afirmar que teremos produtos para atender à demanda", diz o comunicado da empresa.

O Carrefour afirmou que o responsável pela área não poderia atender à reportagem antes do fechamento do jornal.

Concorrência
Para Roberto Nascimento, professor do Núcleo de Estudos do Varejo da ESPM, a concorrência acirrada no setor e o "fenômeno eleições" podem segurar uma possível alta nos preços dos eletroeletrônicos, neste início de ano. "A concorrência no comércio é sempre melhor para o consumidor", diz. "É preciso lembrar que o varejo especializado como o de eletrônico está ainda mais competitivo, e isso ajuda a segurar os preços", completa.

Nascimento ressalta que os varejistas acertaram ao antecipar as compras neste ano, porque isso dá fôlego para as empresas não perderem com ruptura de estoque. "Março é o tempo ideal para começar as vendas pensando na Copa", diz. O especialista acredita que a busca pela preferência do consumidor vai atrair também as redes médias, que têm como trunfo o atendimento personalizado para fechar as vendas. "Nesse cenário eles podem crescer 15%."

Para o diretor comercial do Walmart, é possível que haja um movimento contrário à alta dos preços, ou seja, redução de até 10% para algumas categorias que os fabricantes desejam promover -"popularizar". "Acho que eles vão baixar os preços de produtos como os televisores de LED porque são itens que os fornecedores querem divulgar", comenta.

O tatuador Henry Hate "tatuou" um bloco de gelo contendo um carro Nissan durante o seu lançamento no mercado britânico, em Londres. Isso é que é unir, arte, promoção e lançamento de um produto, tudo ao mesmo tempo e ao ar livre. Show!

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com


Fonte: Reuters

A Schincariol pretende investir 1 bilhão de reais em 2010 para aumentar a capacidade de produção e em marketing, anunciou nesta quarta-feira o presidente do grupo, Adriano Schincariol.

"(A indústria) de cervejas vai investir 5 bilhões este ano e nós entraremos com 20 por cento. A perspectiva para o mercado de bebidas é positiva, até porque ele não foi afetado pela crise", disse Adriano, citando previsões de que a economia brasileira crescerá mais de 5 por cento m 2010.

A rival AmBev, líder com participação ao redor de 70 por cento do mercado brasileiro de cerveja, planeja investir até 2 bilhões de reais em 2010 apenas em aumento de produção. A verba para marketing não foi divulgada pela companhia.

A Schincariol tem fatia no mercado de cerveja beirando os 12 por cento, segundo dados da empresa de pesquisa AC Nielsen. A fabricante de bebidas espera registrar uma expansão no volume de vendas acima da média do mercado, na casa dos dois dígitos, segundo seu presidente.

Do investimento total previsto pela Schincariol no ano, 100 milhões de reais serão aplicados no lançamento de um novo produto, a cerveja Devassa Bem Loura, que terá como garota propaganda a estrela internacional Paris Hilton.

A cervejaria tem 14 unidades de produção no país e capacidade de 4,5 bilhões de litros ano. "Esses investimentos serão feitos na ampliação de unidades e em algumas regiões o aumento (da capacidade) será de 50 por cento", disse Adriano a jornalistas.

Sem dar detalhes sobre os resultados da empresa em 2009, que ainda não foram auditados, Adriano afirmou apenas que no ano passado o mercado de cerveja cresceu um dígito e o grupo teve expansão de dois dígitos. Em 2008, a Schincariol teve faturamento de 4,5 bilhões de reais.

NEGATIVA DE PETRÓPOLIS

Adriano negou que esteja negociando a compra da cervejaria Petrópolis, dona da marca Itaipava, em meio a notícias na imprensa sobre o assunto. "Não tivemos nenhuma ação na direção da Petrópolis e não sei de onde essa notícia nasceu", afirmou.

Mas ele não descartou novas aquisições no futuro, depois de ter comprado cervejarias artesanais como Baden Baden, Devassa e Eisenbahn. "Estamos atentos a qualquer possibilidade no mercado que venha a ser interessante e que faça sentido."

A empresa mantém os planos de continuar com o capital fechado por pelo menos mais 5 anos, segundo Adriano.

"Não vemos necessidade no nosso planejamento (de ir para a bolsa de valores). Queremos manter o nosso patrimônio com os acionistas nos próximos 5 anos, no mínimo", concluiu.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: O Globo, Reuters