Redes médias crescem mais em vendas que grandes redes de supermercados

segunda-feira, maio 31, 2010 Jony Lan 0 Comments

As vendas do setor supermercadista no acumulado do primeiro quadrimestre registraram alta de 6,18% em comparação às do mesmo período de 2009, segundo o Índice Nacional de Vendas divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Tiarajú Pires, superintendente da Associação, afirma que a tendência é de crescimento de 8% no setor, impulsionado pela Copa do mundo com a venda de produtos sazonais ao evento. Pires também destaca indicadores da macroeconomia como decisivos para esse cenário e cita o aumento da geração de empregos e da distribuição do Bolsa Família.

Dentro desse contexto as redes médias têm cada vez mais destaque. Esse é o caso da carioca Prezunic Supermercados, que projeta crescimento de 15% este ano. Para isso, conta com a abertura de mais uma loja. Com oito anos de existência, a rede vem crescendo ano após ano: em 2007 ocupava a oitava posição em faturamento no setor, e hoje já ocupa a sexta. A rede carioca fechou 2009 com faturamento acima de R$ 2 bilhões, com 30 lojas. Genival de Souza Beserra, diretor comercial da rede, diz não ter interesse em expandir para outros estados, pois acredita que existe potencial para crescer regionalmente.

Já a rede paranaense Condor Supercenter aparecia no ranking de faturamento da Abras na décima quarta posição, em 2007, e hoje ocupa a décima primeira do ranking nacional, com mais de R$ 1 bilhão em receita. Pedro Joanir Zonta, presidente da rede, conta que a ascensão de três posições da empresa é fruto do bom trabalho exercido ao longo do ano, ajudado pelo crescimento do emprego no Paraná, no ano passado. "Temos trabalhado, nosso esforço se concentra no crescimento da empresa; assim o bom resultado é automático." Com 29 lojas, a rede espera crescer 20% este ano, e para fazê-lo conta com reforma e ampliação das lojas existentes e com a abertura de mais duas novas. Zonta não descarta a aquisição de redes menores para cumprir a meta da empresa que é chegar a 2014 com R$ 2 bilhões em faturamento. O presidente explica o otimismo ancorado no bom momento da economia nacional e aos eventos agendados para esse ano, como a Copa do Mundo e as eleições.

Outro exemplo é o Supermercados Sonda, no Estado de São Paulo, que conta com 24 lojas e espera aprovação de linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ampliar a rede e abrir quatro novas lojas nesse ano. "As margens estão apertadas, quero fazer negócio com os pés no chão" afirmou Paulo Moreno, diretor-geral da rede. A empresa almeja crescer 12% em 2010 e ultrapassar o mais de R$ 1 bilhão em faturamento de 2009, que lhe rendeu a décima terceira posição em faturamento nacional no setor supermercadista, ranking em que em 2007 a empresa ocupava o décimo sexto lugar.

Setor

Em abril, as vendas dos supermercados recuaram 0,49% ante as de março deste ano, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Abras. A explicação dada por Pires, superintendente da Associação, para a queda nas vendas em abril foi o impacto das vendas de Páscoa, diluídas entre os meses de março e abril.

A queda real foi de 3,83% em comparação a março no volume de vendas, índice este divulgado pela Abras e já deflacionado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quanto ao índice divulgado pela Abras, Moreno explica que o segmento de supermercado trabalha com oscilações nas vendas devido a datas sazonais e garante que o Sonda não sentiu o recuo nas vendas apresentada pelo índice. Ele diz que faturou R$ 124 milhões em abril, ante R$ 127 milhões do mês de março. "A tendência é de crescimento", disse Moreno. Por se tratar de uma empresa familiar, ele descarta a possibilidade de se juntar a outra rede e não tem interesse em expandir para outros estados, mas acredita que no futuro a empresa possa ter uma abertura de capital.

Em valores nominais o índice da Abras apresentou crescimento de 4,75% em abril em relação ao mesmo mês do ano anterior e queda de 3,28% sobre março deste ano. Já o acumulado nominal, no quadrimestre, chega a 11,44% em comparação ao mesmo período de 2009.

Em abril, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo analisada pela GfK, apresentou alta de 1,76% em relação a março deste ano. Já na comparação com abril de 2009, apresentou elevação de 7,94%. Os produtos que mais registraram alta foram batata, com 32,44%, e feijão, com 20,44%. A Região Norte, por meses a cesta básica que mais encarecia no País, teve queda de 3,18% em abril em comparação a março, enquanto a Região Sudeste registra alta de 4,17%.

Abs,

Jony Lan
Mestre em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: DCI

Arcelor Mittal investe R$ 2,2 bi em João Monlevade, duplicará capacidade e vai gerar mais 600 vagas

segunda-feira, maio 31, 2010 Jony Lan 0 Comments

Passada a crise e atenta à crescente demanda de laminados na indústria automobilística, a direção da ArcelorMittal anunciou ontem a decisão de retomar os investimentos mundiais do grupo pelo Brasil, a começar por João Monlevade, a 110 km de Belo Horizonte.

Serão investidos R$ 2,2 bilhões (US$ 1,2 bilhão) para a duplicação da usina siderúrgica produtora de aços longos. Com a obra, a capacidade de produção passará de 1,2 milhão para 2,4 milhões de toneladas anuais de aço bruto.

O executivo de aços longos das Américas, o engenheiro Gerson Menezes, informou que a planta de Monlevade tem a produção centralizada no fio-máquina (laminado) cuja aplicação é voltada principalmente para a indústria automobilística. O produto é usado na confecção de arame fino para o reforço de pneu, molas, lã de aço, aço de amortecedor de máquinas e parafusos de carros.

"Este é o primeiro projeto que estamos retomando no mundo", afirma. Antes da crise, o executivo de aços longos da América do Sul e Central, Augusto Espeschit, informou que a empresa já havia aplicado US$ 100 milhões em estrutura de canteiro na usina de João Monlevade.

"O projeto já estava maduro. Foi o primeiro que retomamo no grupo", justificou Menezes sobre a escolha da siderúrgica de Monlevade. A usina, que utiliza minério de ferro da mina do Andrade, em seus arredores, terá 25% da produção direcionada à exportação e 75% para o mercado interno. O governo do Estado também vai lucrar com a expansão em Monlevade com umincremento na arrecadação de cerca de R$ 200 milhões por ano em impostos, a partir de 2014.

Gerson Menezes disse que outras duas unidades do grupo instaladas em Juiz de Fora, na Zona da Mata, e Cariacica, no Espírito Santo, terão novos aportes. "Em Juiz de Fora, no último trimestre deste ano, haverá o anúncio de ampliação", garantiu. Na siderúrgica de Juiz de Fora, a produção de fiomáquina é usada em produtos nobres e construção civil. A usina de Piracicaba (SP) atende somente à construção civil.

Arcelor Mittal Monlevade

Capacidade de produção: de 1,2 milhão de toneladas anuais vai para 2,4 milhões de ton/ano de aço bruto

Nova sinterização: para produção do sínter, utilizado em alto-fornos, vai de 1,750 milhão de toneladas por ano para 4 milhões de toneladas de sínter por ano

Mais um alto-forno: permite passar de 1,120 milhão de toneladas por ano para 2,240 milhões por ano

Nova aciaria: hoje é de 1,2 milhão de toneladas de tarugos por ano, vai para 2,4 milhões

Laminados: produção de 1,150 milhão atingirá 2,3 milhões ton/ano

O maior do mundo
Com 280 mil empregados em mais de 60 países, a Arcelor Mittal, no ano passado, produziu 73,2 milhões de toneladas de aço bruto e comercializou 71,1 milhões de toneladas de produtos para uma receita US$ 65,1 bilhões.

No Brasil, a Arcelor Mittal teve uma receita, no ano passado, de R$ 14,2 bilhões, representados pela venda de 9,4 milhões de toneladas de produtos e o lucro líquido de R$ 2,7 bilhões. As plantas de aços longos e aços planos já trabalham com um nível de ocupação da capacidade acima de 90%.

A duplicação da fábrica sinaliza que a empresa vislumbra crescimento e atendimento de demanda nos próximos 5 anos para o setor automobilístico. Com as empresas chinesas se instalando no Brasil, clientes é que não irão faltar.

Abs,

Jony Lan
Mestre em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: O Tempo

Quebra de paradigma: Fraldas "Jeans" by Huggies

segunda-feira, maio 31, 2010 Jony Lan 0 Comments

Criatividade, já diziam os evolucionistas. É com criatividade que o mundo evolui. Foi do cruzamento de pensamentos e vontade de inovar que a Huggies lança a evolução do conceito de fraldas: fraldas jeans. Por que é uma quebra de paradigma? Porque a Huggies teve a atitude de lançar uma fralda diferente, que sai do tipo branca ou estampada de personagens infantis para simplesmente parecer que o bebê está vestido, mesmo usando fralda. Já imaginaram a concorrência que a fralda fará com as roupas de crianças que não duram nada? Quem nunca imaginou que um dia um produto do segmento de higiene chegasse na fronteira da moda, tem aqui um belo exemplo.



Confiram só a propaganda da Huggies, o tom de moda, de sedução e desfile, tudo que os comerciais de confecção e moda exigem estão presentes nessa propaganda. O lado bonitinho e infantil é que são os elementos subliminares nesse anúncio.



É meus caros, a inovação depois de pronta divide opiniões, mas o primeiro passo para o mercado de fraldas invadir a moda foi dado, as cópias do conceito virão na sequência, aguardem.


Abs,

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Fonte: LilSugar

Propagandas de camisinhas: visão da indústria e contra a Aids

domingo, maio 30, 2010 Jony Lan 0 Comments





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Cerveja Polar: "Pega no meu espeto e diz I love you"

sábado, maio 29, 2010 Jony Lan 0 Comments


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Marketing: Câncer de mama, treinando homens para fazer o teste

sexta-feira, maio 28, 2010 Jony Lan 0 Comments

Já é sabido, o câncer de mama atrai a atenção mais de mulheres do que de homens. Mesmo porque as mulheres é que são as maiores afetadas. É fácil vermos campanhas de alertas sobre o câncer de mama, precisam sempre de artistas famosos para chamar a atenção do publico alvo.

Mas a agência Change Integrated da Polônia resolveu fazer um algo inusitado. Criou uma campanha para que os homens, que também usam os peitos, participassem da campanha, aprendessem a fazer os testes e por fim, conscientizassem sobre o problema. Veja que surpreendente esse vídeo da campanha com os resultados.



Confira a ação direto no site. É um verdadeiro Marketing Experience!


Abs,

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Design: Oi Sofa Packaging, o Sofá que cabe em uma caixa

sexta-feira, maio 28, 2010 Jony Lan 0 Comments


O 'Oi Sofa Packaging' é um sofá modular que vem em uma caixa de papelão.

Desenhado por Cocoon Branding, Diretor de Criação: Chuck Phillips.

A Indústria de Sofás
Sofás e outros assento são vendidos e enviados geralmente em uma peça única. Isso acarreta um custo elevado para os navios e movimentar as peças gera um impacto no transporte por serem grandes e pesados. O 'Oi Sofa Packaging' são criados para terem cerca de três assentos de sofás tradicionais. Estes modulos podem criar uma quantidade infinita de configurações. Eles também são capazes de ser movidos por uma pessoa, passam facilmente através das portas e escadas.
Desafio

'Oi Sofa Packaging' precisava de um recipiente que refletisse o estilo peculiar do produto. O pacote tinha de ser simples e dar ao comprador a sensação de que esta não é uma simples pedaço de mobília.
Estratégia
O nome da "Oi" é maneira de dizer "Olá" em muitas línguas. Uma vez que a Oi pode estar em um novo local, ou em uma configuração diferente a cada vez que você ver, é como se você estivesse reunido lá pela primeira vez. Sua embalagem precisava de um "quebra-gelo" para ajudar a conhecer o produto.



Solução
A embalagem foi criada com a intenção de que o produto tem toda a atitude. As "falas do sofá" dão mensagens sutis enquanto você interage com a embalagem. Essas mensagens também foram concebidas para enfatizar os benefícios-chave do produto.

Nada como inovar em design os módulos a lá "tetris" das peças de sofás. A idéia vai inspirar muitas inovações e evoluções do conceito. É ver e sentar.

Abs,

Jony Lan
Mestre em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: Thedieline

Tendência: TVs de alta definição têm a maior adesão desde o videocassete

sexta-feira, maio 28, 2010 Jony Lan 0 Comments

Tecnologia atrai mais espectadores por períodos mais longos de tempo

Metade dos telespectadores dos Estados Unidos agora assiste TV em alta definição (HDTV, na sigla em inglês). Essa é a adoção mais rápida de uma tecnologia desde que os videocassetes chegaram às lojas, na década de 1980.

Com a adoção desse equipamento vem uma boa notícia para as redes de TV e os estúdios de Hollywood. A alta definição atrai mais espectadores para a TV por períodos mais longos. Segundo uma pesquisa da Nielsen Co., pessoas nas casas com alta definição assistem 3% mais tempo de programação do horário nobre do que nos lares com TV padrão.

O crescimento súbito na compra de HDTVs aconteceu com um certo exagero dos consumidores, que simplesmente descartaram suas TVs convencionais e seus conversores digitais. Mas, para a indústria televisiva, a HD é uma melhoria revolucionária. Ela envolve milhões de dólares em investimento em novas câmeras, estúdios e salas de edição. Ela mudou, inclusive, a forma como os âncoras de telejornais usam maquiagem. "É como se estivéssemos sob uma lupa iluminada por um holofote", disse Sherry Williams, âncora da Khou-TV, afiliada da CBS em Houston.

Dois mundos. Enquanto cresce a adoção da HD, é visível que ainda existem dois tipos de produção televisiva: um que permite ao espectador ver cada grama do campo de futebol e um que mudou pouco desde os anos 1960, quando a TV ficou colorida.

Executivos dos estúdios reclamam que TVs locais ainda não têm condição de receber retransmissões de programas em HD. E os produtores alegam não poder tirar proveito das TVs mais largas e nítidas, pois muitos espectadores têm aparelhos antigos. A TV em alta definição é produzida em widescreen (proporção 16:9), mas os gráficos dos telejornais têm de ser achatados na proporção padrão (4:3).

TV digital
É a tecnologia usada para transportar o sinal de televisão da emissora até a nossa casa. Podemos transportar programas de baixa definição e de alta

Alta definição (HD)
Um televisor HD (High Definition) divide a imagem em mais linhas. A televisão tradicional mostra apenas 525 linhas. A HD chega a 1.080. Simplificando, alta definição é a quantidade de detalhes que a imagem consegue mostrar

Verdade: o HDTV mudou até a maquiagem dos âncoras

Apesar da estreia da tecnologia 3D, esta será a Copa da HDTV
Assim como a Copa de 1974 marcou nossa história como a primeira com transmissão a cores no Brasil, a Copa da África do Sul será o Mundial da alta definição. É um avanço enorme em relação à edição de 2006, na Alemanha, a primeira na qual todos os jogos foram transmitidos por sinal digital de alta definição (HDTV), mas apenas algumas poucas TVs a cabo tinham tecnologia disponível. As HDTVs hoje estão em todas as lojas do setor no Brasil, com preços cada vez menores e parcelamentos mais longos.

Esta Copa marcará ainda a estreia da tecnologia 3D em eventos da Fifa. As imagens de 25 dos 64 jogos serão filmadas com duas câmeras que sobrepõem as imagens, e precisam de uma TV 3D e óculos para ver os efeitos.

Essa é a melhor evolução de tecnologia, a tela será o meio do futuro, seja ela e uma TV, Celular, GPS, etc.

Abs,

Jony Lan
Mestre em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: THE NEW YORK TIMES via O Tempo

Tendência: Estatística de Vídeo Game nos EUA

quinta-feira, maio 27, 2010 Jony Lan 0 Comments

O mercado cresce muito no exterior. O Brasil, como país da América do SUL, ainda é um desafio para as grandes industrias de games. Falta distribuição, falta estrutura, faltam investimentos em promoção, gente qualificada no assunto e falta a cultura da população em pagar pelos jogos. Tudo isso em prol do negócio, não estou aqui falando dos bons profissionais que desenvolve os games ou fatos isolados. A quantidade de "tendinhas" que vendem jogos piratas é o maior desafio para as grandes empresas de games. Vai demorar muito para o Brasil entrar nesse circuito, mas quem sabe, com a convergência acelerada da tecnologia, o setor não vire a próxima bola da vez! Enquanto isso, tomem como referência o levantamento do mercado americano.


Video Game Statistics - MKTmais.com

Abs,

Jony Lan
Mestre em estratégia, marketing e novos negócios
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Via: Online Schools

Consumo: brasileiros gastam 70% à mais no exterior em 2010

quinta-feira, maio 27, 2010 Jony Lan 0 Comments

Os gastos de brasileiros em viagens ao exterior somaram US$ 4,569 bilhões nos quatro primeiros meses do ano, informou ontem o Banco Central (BC). O resultado corresponde a uma alta de 70,04% frente a igual período do ano passado, quando foram registrados gastos de US$ 2,687 bilhões.

Já os gastos de estrangeiros no Brasil, de janeiro a abril, ficaram em US$ 2,116 bilhões, contra o volume de US$ 1,810 bilhão registrado no mesmo período de 2009.

Para o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, o aumento das viagens de brasileiros ao exterior continua impulsionado pelo aumento da renda.

Somente no mês de abril, as despesas de brasileiros no exterior ficaram em US$ 1,229 bilhão e os gastos de estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 461 milhões. Neste mês, até o dia 25 de maio, o BC registra as despesas de brasileiros em viagem ao exterior que somam US$ 905 milhões, e os gastos de estrangeiros no país de US$ 323 milhões.

Com tantos cursos de gradução e pós em turismo, parece que o Brasil ainda continua com o seu maior desafio, transformar o Brasil em prática de destino e não de partida.

Abs,

Jony Lan
Mestre em estratégia, marketing e novos negócios
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Via: O Tempo

Flash Mob da Lady Gaga em Madrid, Marketing?

quinta-feira, maio 27, 2010 Jony Lan 0 Comments

Os fãs da Lady GaGa na Espanha fizeram um protesto para receber a turnê da artista no país. para isso fizeram um flash mob no centro de Madrid.

Ao som de "Telephone" e "Bad Romance", o pessoal ensaiou por 15 dias, conforme informou El Pais. Veja:



O grande lance é que o Flash Mob está se tornando cada vez mais profissional, pois eles precisam ser cada vez melhores. O Marketing ainda não soube explorar direito esse fenômeno das redes sociais que interage com o mundo real para poder se transformar em um boom de ações. Quem sabe não vemos algo na próxima Copa do Mundo.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Marketing Promocional: Hyundai faz i10 conceitual com tema da Copa do Mundo

quarta-feira, maio 26, 2010 Jony Lan 1 Comments

Como pegar carona com a Copa do Mundo, chamar a atenção e ainda por cima "comunicar" de "graça" na rua? Esse foi o desafio de mostrar a marca da Hyundai no Reio Unido.

Para potencializar ainda mais o dinheiro investido na Copa do Mundo, a Hyundai mostrou na Inglaterra dois Hyundai i10 para lá de estranhos. A ideia é que os i10s sejam garotos propagandas da Copa do Mundo, visitando os concessionários da marca sul-coreana.


O acabamento da lataria dos urbaninhos ficou por conta de um gramado sintético. Já no teto o destaque é a bola de futebol de 1,5 m de altura. Outro lugar que ganhou a “redonda” foram as calotas. Se por fora o que vale é a partida de futebol, no interior o requinte é o mesmo, com bolas de futebol como encostos de cabeça e chuteiras no retrovisor central.

O carro não será comercializado e nem teve o preço avaliado e após o “mundialito” o i10 será guardado para exibições esporádicas.

Será que fará escola? Quem serão os próximos a copiar? Ou será que ninguém terá coragem? Acho que a Hyundai chegou, com essa ação, na estratégia, já era, já fizeram.


Abs,

Jony Lan
Mestre em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: Webmotors

Sara Carbonero na Cosmopolitan Espanhola, foto errada ou erro na capa?

quarta-feira, maio 26, 2010 Jony Lan 1 Comments


Nada contra as modelos famosas, como a Sara Carbonero na capa da Cosmopolitan da Espanha do mês de Junho de 2010. Sim meus caros leitores, a capa, para quem tem um olhar clínico, saberá que tem algo errado. Ainda não viu? Então, concentre-se!
Abs,

Jony Lan
Mestre em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com


Fonte: cosmohispano.com

Trade Marketing - Brastemp Ative! Timer faz ação em PDV para reforçar o seu lançamento

terça-feira, maio 25, 2010 Jony Lan 0 Comments

A Brastemp aposta em uma estratégia promocional diferenciada no ponto de venda para divulgar com visibilidade a nova linha de fogões Brastemp Ative! Timer. As ações, criadas e operacionalizadas pela NewStyle, acontecem em lojas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre.

O objetivo é ressaltar as vantagens do Timer Digital Sonoro, que avisa quando o prato está pronto, permitindo que os consumidores façam outras tarefas sem precisar ficar vigiando o fogão.

Para que o público entenda melhor esse principal diferencial do produto - a facilidade do Timer - a agência desenvolveu uma ativação experiencial no PDV, que vai impactar os consumidores ao participarem de uma experiência que poderiam viver em casa se não tivessem que ficar em frente ao fogão.

Mecânica
Numa estação portátil (display) com promotoras, cronômetro e computador, o participante escolhe um ícone interativo na tela que sugira uma situação que poderia viver no seu tempo livre. Essa experiência permite que o consumidor conheça, na prática, como seria dispor do tempo em que estaria acompanhando um preparo. Acionado o cronômetro, ele será fotografado e o software aplicará sua foto na cena escolhida.

Para reforçar a divulgação da nova campanha, foram criados também materiais de comunicação e uma ação de Compre e Ganhe. Os consumidores que comprarem um fogão da nova linha Brastemp Ative! Timer levam grátis uma bolsa exclusiva da marca.

Abs,

Jony Lan
Mestre em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: NewStyle

Pergunta: Marketing do Grupo Pão de Açúcar e seus canais de vendas

terça-feira, maio 25, 2010 Jony Lan 0 Comments

Lá vai mais uma sessão de perguntas e respostas encaminhadas para mim.

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Sr. Jony, poderia me falar sobre o marketing do Grupo Pão de Açucar resumidamente. Grato. Vinicíus Szakacs de Santana
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Vinícius,

Obrigado pela pergunta e visita ao Blog. Perguntas acadêmicas devem ser feitas diretamente ao seu professor. Caso não seja esse o seu caso, relato aqui uma parte da estrutura de marketing do Grupo Pão de Açúcar. Na verdade são os canais de vendas das principais bandeiras da rede varejista. Canais de vendas ou canais comerciais do GPA são estrategicamente utilizados para atender a uma gama de segmentos e extratificar os perfis de consumidores que existem no Brasil. O GPA é uma das poucas redes de varejo alimentício que tenta, pois não há nada fixo em negócios, explorar ao máximo a segmentação com suas bandeiras.

O Grupo Pão de Açúcar mantém uma estrutura multiformato formada pelos modelos supermercados (Pão de Açúcar, Extra Perto, CompreBem e Sendas), hipermercados (Extra), lojas de produtos eletrônicos/eletrodomésticos (Extra-Eletro), lojas de proximidade (Extra Fácil), de atacarejo (Assai) e operações de comércio eletrônico (Extra.com.br e Pão de Açúcar Delivery), além de contar com uma ampla rede de distribuição.

Pão de Açúcar
Supermercado de vizinhança, que oferece soluções eficientes e inovadoras, cuidando sempre dos pequenos detalhes, de modo a deixar a compra mais fácil e gostosa. Tem tudo o que os seus clientes precisam com qualidade e oferece um atendimento do jeito que o cliente gosta. Tudo isso num ambiente bonito, prático, aconchegante e com preços justos e competitivos.

CompreBem / Sendas
O CompreBem/Sendas é um supermercado próximo da mulher batalhadora, que faz o máximo para ajudá-la a cumprir um grande desafio: fazer o orçamento restrito render para garantir a compra de tudo o que sua família precisa.

Extra
Hipermercado da família brasileira, que oferece atendimento e serviços diferenciados, ambiente moderno e agradável, grande variedade de produtos alimentícios e não-alimentos a preços competitivos.

Extra-Eletro
Especializadas em produtos eletroeletrônicos, as lojas Extra/Eletro também comercializam móveis e itens de bazar, com foco direcionado especialmente na excelência do atendimento ao consumidor.

Extra Fácil
O Extra Fácil pretende ser reconhecido como o “mercadinho” amigo do bairro, que oferece produtos com preços justos, num ambiente simples, prático, rápido e de fácil localização (no caminho do cliente, ao lado da sua casa e/ou trabalho).

Extra Perto
Supermercado de bairro completo, com destaque para padaria e açougue, onde a família abastece sua casa com economia e rapidez e encontra também utensílios para a casa, tudo isto em um ambiente agradável, de fácil acesso e com atendimento simpático.

Assai
Loja de gêneros alimentícios com foco no atendimento aos transformadores e ao público varejista, que oferece preços altamente competitivos e produtos de qualidade.

Claro que recentemente o Grupo investiu nos varejistas de eletro-eletronicos e móveis, mas fazem parte de uma estratégia de diversificação de negócios, mas sempre do setor varejista.

No mais, as estratégias de marketing do GPA seguem as tendências das maiores redes varejistas do País, todas buscando "vender" a imagem de preço baixo, mas subliminarmente, há muito mais do que o simples item, preço.

Abs,

Jony Lan
Mestre em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

50% dos brasileiros compram produtos piratas e com a informalidade representam 30% do PIB

terça-feira, maio 25, 2010 Jony Lan 0 Comments

No dia 23 de abril, o secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr, assumiu a presidência do Conselho Nacional de Combate a Pirataria. Apenas 19 dias depois foi afastado de suas funções, depois que o ‘Estado’ revelou seu relacionamento com Li Kwok Kwen, um dos líderes da máfia chinesa. O "amigo" do mafioso comandava o órgão responsável por resolver um dos problemas mais complicados do País.

Todos os dados que envolvem esse "setor" são nebulosos, mas estimativas apontam que o Brasil perdeu US$ 20 bilhões com pirataria no ano passado, em impostos não arrecadados e prejuízos para as empresas, conforme a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF). Pesquisa da Federação do Comércio (Fecomércio-RJ) apontou que quase metade (46%) dos brasileiros admite que comprou produtos falsos em 2009. A maior parte sabe que pirataria causa desemprego (63%) e financia o crime (69%). Ainda assim, o preço é decisivo: 94% compram porque é mais barato.
Se for incluído o contrabando e demais atividades que cercam o comércio ilegal, a economia informal movimenta R$ 850 bilhões por ano, ou 30% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco).

A pirataria foi definida pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) como o crime do século. Segundo a Câmara de Comércio Internacional, a pirataria movimenta cerca de 7% do comércio mundial, ou US$ 600 bilhões, superando os US$ 360 bilhões do narcotráfico.

"O ambulante é apenas o elo mais fraco de uma máfia poderosíssima", disse o presidente do Etco, André Franco Montoro Filho. Na sua avaliação, todos são afetados: empresas têm prejuízo, postos de trabalho são fechados e o consumidor fica sem garantia e proteção.

Apesar disso, é difícil combater a pirataria no Brasil. O primeiro motivo é a corrupção. O segundo é a extensão das fronteiras e a falta de fiscalização. O contingente da Receita Federal em todos os portos brasileiros é parecido com o número de fiscais do Porto de Hamburgo, na Alemanha, onde há 3 mil funcionários.

Outros fatores que prejudicam o combate à falsificação são o baixo poder aquisitivo dos consumidores, cultura e até inovação tecnológica. A internet facilita a vida das pessoas, mas também a dos piratas. "O melhor caminho é barrar no porto. Uma vez que entra, fica mais difícil", diz Luiz Claudio Garé, consultor jurídico do Grupo de Proteção à Marca, que reúne empresas como Bic, Nike e Chanel.

Enquanto os genéricos brasileiros são barrados em portos europeus, nos portos brasileiros, o que entra, são parte dos 30% do PIB brasileiro e pelo visto, vai continuar assim por muito tempo.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: Exame, O Estado de S.Paulo

Pergunta: Qual a estratégia de Marketing da Natura?

segunda-feira, maio 24, 2010 Jony Lan 1 Comments

Lá vem mais uma pergunta interessante. Aqui não é a minha resposta propriamente dita que irá ser o foco de atenção, mas a maneira a qual cheguei à dar as bases da resposta.

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Bom Dia ! Jony, li uma matéria sua no site www.mktmais.com.br, referente Avon, Natura, Jequiti .... Achei muito interesssante. Sou estudante de Pós Graduação em Mkt na Universidade Municipal de São Caetano do Sul -USCS. Preciso aprensentar um trabalho de Estratégia de Negócios, e preciso encontrar alguma coisa sobre a estratégia de marketing que a natura usa atualmente. Se você puder me ajudar de alguma forma, agradeço. Obrigada Cristiane C Lopes

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Olá Cristiane,

Obrigado pela mensagem e visita ao site. Diariamente eu recebo diversas perguntas e sempre que posso tento respondê-las.

Sua pergunta, apesar de ser de faculdade tem um "ar" interessante. Descobri acessando o site da Natura as suas últimas estratégias de negócios em 2008. Como a Natura é uma empresa aberta, é quase que obrigatório o reporte desse tipo de informação aos investidores e público. Faz parte de uma boa política de Governança Corporativa. Nesse sentido, fica fácil ver algumas ações que a Natura realizou. Veja abaixo alguns trechos retirados do site da Natura:

1 - Inovação do modelo comercial – Com o objetivo de estreitar o relacionamento com nossas consultoras e nossos consultores, ampliamos o modelo Consultora Natura Orientadora (CNO) no Brasil. A medida trouxe os resultados esperados: apoiou o crescimento do canal e elevou as vendas. Para o consumidor final, o modelo gera melhor atendimento, como resultado do maior volume de treinamento e do aumento da quantidade de consultoras e consultores.

Em 2008, o novo modelo foi implantado em 65% do canal de vendas, no Brasil, e capacitou 5.844 CNOs. Até maio de 2009, devemos alcançar a totalidade. O resultado da implementação das CNOs se fez sentir fortemente no segundo semestre, quando o crescimento do canal se acentuou no País, com evolução de 15,5% sobre o ano anterior, superior à expansão do primeiro semestre, de 9,2% em relação ao mesmo período de 2007 (veja gráfico).



2 - Foco na inovação de produtos – Em 2008, optamos pela estratégia Menos é Mais em relação ao nosso portfólio. Iniciamos a redução do número de itens de 930 para 739, concentrando esforços naqueles de maior representatividade. Acreditamos que essa é uma maneira de racionalizar custos e de dar mais foco à gestão, o que maximiza os resultados da comunicação e do treinamento de consultoras e consultores, com benefícios para os nossos consumidores finais.

Focamos nossos investimentos em quatro lançamentos – as linhas Naturé, Tododia e Amor América e o antissinais Chronos Politensor de Soja –, cujas vendas superaram as nossas expectativas.

Aplicamos a mesma estratégia para o desenvolvimento de novos produtos, de maneira a concentrar forças em projetos capazes de proporcionar impactos comerciais relevantes. Mantivemos os níveis de investimento em inovação, e a nossa capacidade criadora pode ser verificada na expressiva recuperação do nosso índice de inovação, que havia caído para 56,8%, em 2007, e saltou para a marca de 67,5%.









3 - Investimento em marketing – Para dar suporte a todas as iniciativas mencionadas, além de um aumento de exposição da nossa marca, elevamos os nossos investimentos em marketing em R$ 88,0 milhões, em 2008, financiados pelos ganhos de produtividade, que somaram R$ 94 milhões no ano. Essa economia foi resultado de uma gestão mais eficiente nos processos de prevenção de perdas de produtos, ganhos nos custos de manufatura e em insumos, redução do custo dos catálogos de vendas e aumento de pedidos de nossas consultoras via Internet. Todo esse investimento pretende aumentar nosso vigor no mercado e reduzir o peso das promoções e descontos em nossa estratégia de marketing.

Tiramos maior proveito da Internet. Registramos um significativo aumento no uso do meio eletrônico para a realização de pedidos, fruto de ações de incentivo, como o Projeto Conectividade. Os pedidos captados pela Web representaram, em média, 40,9% do total mensal, alcançando, em dezembro, um pico de 52,4%.

Análise
Com apenas esses 3 pontos, pode-se afirmar que a Natura sabe onde está pisando. Significa que ela sabe o que está fazendo, tem isso traçado, planejado e claro, reportado. É fácil falar do passado, pois os fatos que aconteceram são facilmente descritos. Mas para isso, a empresa precisa ter isso em sua cultura, em suas políticas e principalmente em sua prática.

Assim, não adianta falar e não fazer, se existe esse gap, essa falha, voltamos para o básico, cumprir com o que é dito. Só esse fato já faz um diferença terrível.

Qual a Estratégia de Marketing da Natura? Tudo aquilo que ajudar a "vender," pois se vocês repararem, ela utiliza todas as ferramentas de marketing combinadas e com dosagens diferentes. Mas a principal estrtégia é que ela tem isso em sua prática, ela pratica marketing dentro do seu canal de vendas.

Abs,

Jony Lan
Mestre em estratégia e especialista em marketing e negócios
jonylan@mktmais.com

Branding: Como funciona o processo de batizar o nome dos esmaltes

segunda-feira, maio 24, 2010 Jony Lan 0 Comments

Desde que os esmaltes saltaram definitivamente dos salões de beleza para a casa, como um acessório de moda que toda mulher tem aos montes - somente em 2009, a produção cresceu 36%, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene, Perfumaria e Cosméticos -, não basta embalar a cor do momento. É preciso fazer dela um objeto de desejo. E é aí que a criatividade e o marketing entram. Atualmente, as principais marcas do mercado têm reuniões seriíssimas para decidir que o que a gente antes chamava de vermelho agora se chama Deixa Beijar, que Sereia é o novo verde, e que Preguicinha virou sinônimo de rosa.

A designer Fern Echeverria, de 27 anos, tem uma gaveta cheia de esmaltes e já chegou a parar gente na rua para perguntar que cor era aquela. Muitos deles ganham sua simpatia pelo nome diferente.

- Escolho muito esmalte pela internet, apesar de a cor nunca ficar igual. Então acabo sendo influenciada pelo nome também - diz Fern, que se lembra exatamente do último esmalte que usou. - Passei o Brilho da Noite, um preto metalizado.

- Hoje, a marca ousa mais nas cores e nos nomes, para agradar desde as consumidoras mais tradicionais até as mais antenadas - analisa Mel Girão, diretora executiva de marketing da Risqué. - Além da cor, o próprio nome do esmalte acaba entrando no circuito da moda.

As empresas de cosméticos aliam tendências de cor e de comportamento, além de novidades que surgem nas passarelas, até chegar a um nome final.

- Alguns surgem com muita rapidez - diz Adriana Garcia, do marketing da Colorama. - O Arranha-céu, por exemplo, veio quase de imediato quando olhamos a cor: um cinza urbano super moderno.

O processo parece simples quando se vê um Rosa Chiclete na prateleira, mas pode durar meses. E nem sempre o nome inicial - geralmente é apresentado mais de um - é o que vai parar no rótulo. Foi assim com o Tech, da Impala.

- Ele iria se chamar Electric, mas mudamos em cima da hora - lembra Pedro Munhoz, gerente de produto da Impala. - Achamos o nome muito grande. E Tech tinha mais a ver com a cor, laranja fluorescente.

Se o nome foi determinante ou não, ninguém saberá. Fato é que o laranjão é um dos grandes destaques da temporada. As equipes de marketing, afinal, garantem que a cor continua vindo em primeiro lugar, mas assumem que um bom nome ajuda bastante.

- Para a brasileira, a escolha da cor está relacionada ao seu estado de espírito - acredita Adriana. - O nome ajuda a tornar tudo mais lúdico e interessante. É o caso do Batom Vermelho, que representa bem a busca pelo tom vermelho sedutor.

Quanto a isso, não há dúvida. Não é muito melhor falar para a amiga que você acaba de sair da manicure com o Quinta Avenida nas mãos e o Puro Glamour nos pés? Ou então que resolveu ousar com o Pink Vigarista ou com o Apuro Violeta?

É tudo uma questão de Marketing, não há no mundo a tradução dos números de pantones para uma cor, concordam? Imagem você, leitora, querer o tom R-100, G-245, B-930? Ou o CYAM número .... seria um desastre total. Melhor assim, criatividade no nome das cores. O bom seria se todas as empresas pudessem pensar assim.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: O Globo

Jequití, comercial com música de Martinho da Vila casa perfeitamente com as mulheres

sábado, maio 22, 2010 Jony Lan 1 Comments



A perfeita harmonia entre a música, as imagens e o objetivo do comercial.


Abs,

Jony Lan
Mestre em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Dilema: Marketing é luxo para pequenas empresas?

sexta-feira, maio 21, 2010 Jony Lan 1 Comments

Para especialistas, é uma peça fundamental para o sucesso.

É comum ouvir os pequenos empresários dizendo que marketing é artigo de luxo, setor que só as grandes empresas conseguem manter. Os especialistas garantem que essa visão é antiga e estigmatizada. "Marketing é uma questão de os sócios desejarem se organizar para começar a fazer um planejamento", defende Alessandro Basile, sócio da AGMKT, consultoria de marketing e estratégia para pequenas e médias empresas.

O publicitário Marcel Antunes, diretor da Lusko Fusko Consultoria, vai mais longe e garante que "marketing não é impossível, nem caro, nem difícil para as empresas de pequeno porte. É obrigatório e feito de pequenas ações". Um cartão de visita diferenciado e um site bem feito já ajudam a consolidar a imagem da empresa com clientes e consumidores.

São as estratégias e o planejamento nesta área que conseguem reunir grupos de consumidores com os mesmos desejos e vontades em relação a um produto ou serviço. "O marketing funciona como um processo de relacionamento e entendimento da necessidade do cliente", explica o professor de marketing da ESPM, Luiz Fernando Biagiotti.

A sua comunicação precisa deixar claro qual é o diferencial competitivo do seu produto ou serviço para convencer o cliente. O primeiro passo é estar preparado para atender a demanda que pode surgir. "Se o cliente não conseguir ser atendido vai achar que a empresa não é boa", diz Antunes. Certifique-se também que o seu planejamento está bem feito. Isso inclui, por exemplo, preço correto, uma distribuição eficiente e ações no ponto de venda.

A marca de uma empresa é sua imagem com o público e para ter um melhor desempenho é importante que ela transmita os valores e compromissos do negócio. "Marca é o ativo mais importante para qualquer companhia", diz Biaginotti. Mas cuidado para não vincular sua marca a algumas palavras que perderam significado, como qualidade e solução. "É preferível apresentar isso na forma como presta o serviço do que colocar como um grande diferencial na comunicação", ensina Basile.

Qualquer empresa pode ter uma marca forte, ou seja, conhecida dentro do seu público-alvo e respeitando as devidas proporções. "A pequena empresa pode ter sucesso, mas tem que ter características próprias. Marcas de nicho que são muito fortes, mas desconhecidas por quem não faz parte do público consumidor dela", explica Biaginotti. É essencial é que a empresa tenha um posicionamento claramente definido, deixando claro o que é o negocio e para quem. "Parece simples, mas muitas vezes os empresários acabam perdendo o foco e agindo de forma pouco clara para o consumidor. Este é o grande ponto para que o empresário consolide a marca", diz Basile.
Para mim, o Marketing é o elo que une todas as pontas de um negócio e claro, o cliente à empresa. Uma empresa já faz Marketing, sem saber, pois o Marketing faz parte de qualquer negócio de qualquer porte. Assim, se a sua pequena empresa não faz marketing, tenha certeza que ela faz e que você precisa reciclar os seus conceitos e se for o caso, chamar um especialista para orientá-lo. Mas nunca deixe de lado uma coisa, sonhar, sem essa magia, o Marketing e o Negócio perdem o seu valor.
Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Priscila Zuini, de EXAME.com

Lacta e Garoto multadas em ação de 2005 por redução de volume de chocolate

sexta-feira, maio 21, 2010 Jony Lan 0 Comments

É fato, o ambiente está cheio de variáveis e qundo menos se espera, quando menos se preocupam, é aí que mora o perigo. Não ter plano de contingência, não ser ético e não ouvir o cliente e o mercado, pode ser um problema e no final das contas, prejuízo.

A Secretaria do Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça multou as fábricas de chocolate Lacta e Garoto por reduzirem a quantidade de produtos em suas embalagens. Cada empresa - a marca Lacta é de propriedade da Kraft Foods - terá de pagar R$ 591,163 mil, segundo decisões publicadas no "Diário Oficial da União".

De acordo com os textos, assinados pelo diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Ricardo Morishita, a medida foi tomada "considerando a gravidade e a extensão da lesão causada a milhões de consumidores em todo o país, bem como a vantagem auferida e a condição econômica da empresa".

O processo foi movido pelo Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais em 2005. O valor da multa deve ser depositado em favor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos. De acordo com a SDE, na Páscoa de 2004, a Garoto "maquiou" a quantidade por embalagem do ovo número 9, que no lugar de 75 gramas passou a ter 50 gramas. No caso da Kraft, a denúncia foi em relação à redução do ovo número 21, que passou a ter 540 gramas no lugar de 600 gramas. O problema é que a diminuição ocorreu sem a informação para o consumidor.

Quer estragar os lucros do concorrente, o Movimento das Donas de Casas e Consumidores de MG soube como garantir o mínimo de atitude nas ações estratégicas da Garota e da Lacta, com certeza pensarão um pouco mais antes de fazer mudanças bruscas, acredito até que o Jurídico delas estão cada vez mais envolvidos em mudanças de produtos, ou não?

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: O Tempo, Folha, G1

Comerciais da Skol e da Quilmes: argentinos virando brasileiros, latas falantes e a voz de Deus

sexta-feira, maio 21, 2010 Jony Lan 0 Comments

Veja que curioso, a moda da Skol agora é fazer propagandas sobre o universo da Copa do Mundo, a melhor forma foi irritar os argentinos. Na verdade, foi transformar os argentinos em motivo de chacota, naquilo que os brasileiros adorariam fazer aos argentinos de forma humorada. Eis que surgem os argentinos bebendo Skol e ficando com os "trejeitos" dos brasileiros.



O sucesso foi tanto que resolveram repetí-los para a nova estratégia da Skol, as latas falantes. http://www.skol.com.br/latafalante
Veja como ficou o comercial, melhor que o anteiror!



E para fechar a sessão de vídeos temáticos, a Ambev, dona da marca Quilmes, cerveja de grande share na Argentina e também dona da nossa Skol foi mais leve, fez os argentinos ouvirem a voz de Deus. Bacana!



Abs,

Jony Lan
Mestre em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Estratégia: Empresas nacionais e internacionais investem bilhões para adquirir minas em território mineiro

quinta-feira, maio 20, 2010 Jony Lan 0 Comments

Minério de ferro é vendido a peso de ouro no Estado. E mais, chineses estão perto de negociar mais uma jazida na Serra Azul.

O aquecimento da demanda mundial pelo minério de ferro, alimentado principalmente pela China, tem movimentado um mercado que parecia estar, até então, quase extinto: o da compra de reservas minerais. Nos últimos anos, foram várias as aquisições no Estado, gerando negociações bilionárias. A última delas foi a compra da mina da Itaminas, localizada em Sarzedo, na região metropolitana de Belo Horizonte, por US$ 1,2 bilhão pelo consórcio chinês ECE - Birô de Exploração e Desenvolvimento Mineral do Leste da China.

Há cerca de dois anos, a Usiminas adquiriu a J. Mendes, na Serra Azul, entre Itatiaiuçu e Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, por cerca de US$ 2 bilhões.

E os grandes negócios não devem acabar por aí, pois a própria Usiminas e a CSN vêm sinalizando a intenção de adquirir novas unidades minerais. Também há rumores de que outro grupo chinês pretende comprar uma mina nas proximidades da Serra Azul. Mas será que está valendo a pena?

De acordo com Cyro Cunha Melo, ex-presidente da Samitri Mineração e especialista do setor mineral, o mercado está supervalorizado. Segundo ele, hoje o preço de uma mina está bem mais alto do que no passado. Ele cita como exemplo a venda da Samitri, em 2000, para a Vale por "apenas" R$ 536 milhões, um minério de boa qualidade e 17 bilhões de reservas. "Agora, a Itaminas foi vendida por US$ 1,2 bilhão, com uma reserva de 1,3 bilhão de toneladas. Os belgas que venderam a Samitri não devem acreditar nisso", observa.
Segundo ele, o preço atual do minério está quase seis vezes maior se comparado com o valor dez anos atrás e o mercado anda aquecido. "Em 2000, a tonelada era vendida por US$ 20 e agora está US$ 110. Já o consumo passou de 440 milhões por ano para 1,1 bilhão", exemplifica. Gomes salienta que o que também tem impulsionado o mercado da compra de mina, sem dúvida, são as aquisições por parte das siderúrgicas, que, segundo ele, pretendem ter mais autonomia diante das mineradoras. "Cerca de 70% da comercialização mundial do minério está nas mãos de três mineradoras. É quase um monopólio", disse.


Mas Melo acredita que é preciso que as siderúrgicas tenham cautela em adquirir minas, pois, no Brasil, elas podem continuar a depender da Vale, mas de outra forma. "A Vale é responsável pelo transporte ferroviário e os principais portos do Brasil. Por isso, mesmo com sua mina, o grupo pode continuar refém da mineradora", explica Melo, que acredita não valer a pena para o grupo chinês que comprou a Itaminas, por exemplo, construir uma ferrovia própria para fazer o transporte.

Saiba mais sobre minério de ferro
Produção
Brasil: 370 milhões/ton
Mundo: 2,2 bilhões/ton
O Brasil tem 17%da produção mundial

Reservas atuais do Brasil
Medida: 22,5 bilhões/ton
Indicada: 10,2 bilhões/ton

Destino das exportações brasileiras de primários de ferro:
China: 31%
Japão: 11%
Alemanha: 8,5%
Itália: 4,89%
França: 4,08%
Coreia: 4%
Argentina: 3%


Além do negócio da Itaminas, o Estado nos últimos anos consolidou grandes aquisições no setor mineral. No ano de 2008, a Usiminas adquiriu a mina do grupo J. Mendes, no Quadrilátero Ferrífero por cerca de US$ 2 bilhões. No mesmo ano, a Arcelor Mittal comprou do grupo London Mining por U$S 800 milhões uma mina em Itatiaiuçu. Dentre outros exemplos na última década estão as compras da Samitri, Samarco, ambas pela Vale, e Morro Velho, pela Anglo Gold.

“Penso que, a partir de 2000, quando houve o boom da mineração, os negócios para a compra de minas voltaram a aparecer e estão ocorrendo até os dias de hoje”, observa o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Paulo Camillo. Segundo ele, a todo momento há consulta de compra de minas de grupos estrangeiros e nacionais, mas que não são divulgadas para não atrapalhar as negociações.

Conforme Camillo, quem há cinco anos adquiriu uma mina, em valores que naquela época eram considerados impagáveis, hoje já obteve retorno. “Mesmo com a crise, quando houve uma queda de cerca de 30% na demanda, o segmento recuperou-se e, em um ano, cresceu cerca de 80%”, afirma.

Ele salienta que se trata de um setor que requer know-how para se ter o retorno. “Não que eu não acredite que as siderúrgicas não tenham competência para entrar no negócio. Só estou reforçando que é preciso conhecimento para atuar na área”, disse.

Estamos revirando a Terra para darmos conta do crescimento mundial, o ponto de equilíbrio entre a falta e a demanda ainda chegarão, até lá, os preços vão continuar na mesma gangorra de sempre, mas sempre para com a seta para cima. Enquanto isso, os chineses estão seguindo à risca a melhor estratégia, ter os recursos primários.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: O Tempo

Emboscada? Fifa diz que só patrocinadores podem fazer ações de marketing sobre evento

quinta-feira, maio 20, 2010 Jony Lan 0 Comments

Mais de 60% dos US$ 3,2 bilhões que a Fifa terá arrecadado entre 2007 e o fim da Copa do Mundo de 2010 são referentes aos direitos de TV do megaevento. No entanto, os quase 33% que vêm do marketing representam a dor de cabeça da entidade dentro e fora das fronteiras da África do Sul por causa das empresas do mundo inteiro que querem associar sua imagem à da competição sem terem adquirido direitos comerciais. É o chamado "marketing de emboscada". Só este ano no Brasil, a Fifa já notificou mais de 60 companhias que têm vinculado o torneio a suas campanhas publicitárias e promocionais.

De 2007 até hoje, a Fifa moveu 2.500 ações judiciais no mundo inteiro para proteger a marca Copa do Mundo. São mais de 200 palavras associadas ao evento que estão registradas em cartórios de títulos de propriedade dos cinco continentes. Segundo o escritório de advocacia Bhering Advogados, responsável por cuidar dos direitos da Fifa no país, só os patrocinadores podem usar termos como Copa do Mundo, logotipos e símbolos, como troféu e mascotes do evento. A Fifa também não permite a utilização de expressões "Mundial" e "Copa" em ações que se assemelham ao torneio.

- Quando você compra um carro, não quer deixar ninguém, além de você, dirigi-lo primeiro. Acontece a mesma coisa com nossos parceiros comerciais, que compraram o carro, querem a chave e a segurança de que serão os únicos a dirigir - defendeu o diretor de marketing da Fifa, o francês Thierry Weil, em Johannesburgo.

Na África do Sul, mais de 450 ações para proteger marca
Mas no Brasil a questão é polêmica, pois o marketing de emboscada não conta com uma legislação específica. Para uns, é apenas antiético. Para outros, é ilegal. Segundo os especialistas, a Justiça brasileira se baseia na Lei de Propriedade Industrial, na Lei de Direitos Autorais, na Lei Pelé e no Código Civil. Isso porque a Copa não conta com o Ato Olímpico, que proíbe o uso de expressões relacionadas ao evento promovido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

Sendo assim, vamos aproveitar e deixar o tema "Copa do Mundo" ser a bandeira das ações de marketing até o final da Copa. Aproveitem, antes que fechem a torneira!

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: O Globo

Pesquisa: Brasil é 7º país que mais recebe eventos internacionais

quarta-feira, maio 19, 2010 Jony Lan 0 Comments

Em 2009, país sediou 293 eventos internacionais, segundo a ICCA. No ranking mundial das cidades, São Paulo ocupa a 18º posição. Nem lembram mais as feiras medievais.

O Brasil é o sétimo país que mais recebe eventos internacionais, segundo levantamento da Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA), divulgado pela Embratur. Segundo o estudo, o país recebeu, em 2009, 293 eventos internacionais, 39 a mais que no ano anterior.

De acordo com a ICCA, é o quarto ano consecutivo em que o Brasil fica entre os dez primeiros países do ranking, liderado pelos Estados Unidos. Desde 2003, o país subiu 12 posições no levantamento.

São Paulo foi a cidade brasileira que mais sediou eventos no ano passado: foram 79, segundo o levantamento. Com isso, a cidade ocupa a 18ª posição no ranking mundial de cidades. Ao longo do ano, 48 cidades brasileiras realizaram eventos internacionais.

No Rio de Janeiro, foram 62 eventos realizados, uma alta de cerca de 50% sobre o ano anterior. Com isso, a cidade subiu 10 posições no ranking global, para 26º lugar.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: G1

Estratégia do novo Uno, lançar no último capítulo da novela das "oito"

quarta-feira, maio 19, 2010 Jony Lan 0 Comments

Veja a estratégia da Fiat para lançar o novo Uno, escolheu o último capítulo da novela das oito que passa às nova na Rede Globo para comunicar ao público a nova cara do seu carro de maior venda no Brasil.

Eu bem que vi exatamente o novo uno circulando pelas ruas de Belo Horizonte e Contagem em fase de testes com aquelas pinturas quadriculadas.

Assinado pela Leo Burnett, o filme mostra os novos Unos surgindo no meio de uma cidade sendo montada, como um "popup" de livros que acabam reunindo todos os elementos subliminares que a Fiat quer passar do novo Uno. Muito bacana. Veja abaixo:




Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Planejamento Estratégico do Grupo Pão de Açúcar: metas para 2010

terça-feira, maio 18, 2010 Jony Lan 0 Comments

O Grupo Pão de Açúcar afirmou que manterá o foco dos investimentos na classe C, no consumidor que compra “picado” para as necessidades diárias e no setor de não–alimentos em hipermercados. A declaração foi dada por executivos da companhia na última quarta-feira (12), em São Paulo, durante encontro com investidores.

A companhia prevê a abertura de 100 novas lojas em 2010, sendo 4 Extra Hiper, 4 Extra Compacto, 10 Extra Supermercado, 60 Extra Fácil 4 Pão de Açúcar e 18 Assaí. "O foco será no formato de atacarejo (Assaí) e proximidade (Extra Fácil), que tem baixo investimento e bom retorno financeiro", acrescentou o diretor-presidente da companhia, Enéas Pestana.

Os investimentos estimados para o ano são de R$ 1,6 bilhão, que incluem reformas de lojas já existentes e compra de terrenos. No ano passado, os investimentos somaram R$ 723 milhões. "Esse grupo nunca foi tão competitivo como agora", assinalou o presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar, Abílio Diniz. A bandeira Assai, de atacarejo do Grupo, avançará para o Centro-Oeste e Nordeste, que juntos representam 30% do consumo no país.

Virada CompreBem e Sendas para Extra
A Companhia também divulgou a conversão de lojas do CompreBem e Sendas. A maioria deve receber a marca do Extra Supermercado. Algumas unidades de área maior podem ser transformadas em hipermercados, e outras, dependendo da localização, transformadas em Pão de Açúcar. "A conversão de formatos visa atender com um portfólio mais abrangente e adequado aos diferentes perfis de consumidores", destacou Eneas Pestana, Diretor presidente do Grupo Pão de Açúcar.

Segundo a diretoria do Grupo, os dois modelos, tanto no Rio de Janeiro como em São Paulo, precisavam de atualização. “Com o aumento da renda e do emprego, o consumidor ampliou seu poder aquisitivo e está mais exigente em relação não só a qualidade do produto, mas também a sortimento", destaca José Roberto Tambasco, Vice Presidente Executivo.

Com 13 unidades, a bandeira Extra Perto terá o processo de integração finalizado até o final de 2011. No formato de vizinhança, as novas lojas mantêm características já conhecidas da marca Extra: ambiente agradável, serviços e fácil acesso. A comunicação visual das lojas também segue o padrão do formato hipermercado, o que também vale para as promoções semanais e sazonais da marca mãe. Cada loja terá cerca de 15 mil itens.

Vendas & Resultados
O Pão de Açúcar espera uma alta de 26% nas vendas brutas neste ano acima de R$ 33 bilhões considerando as lojas da rede Ponto Frio. Em 2009, as vendas brutas da maior varejista do país somaram R$ 26,2 bilhões. Do total previsto, R$ 26 bilhões se referem a Pão de Açúcar e os 7 bilhões restantes, ao Ponto Frio. O diretor-presidente da companhia, Enéas Pestana destaca que o grupo vai “manter a tendência de crescimento de 10 a 12% em alimentos e de 17 a 18% em não-alimentos".

No conceito de mesmas lojas - aquelas com pelo menos 12 meses de operação, a companhia prevê um avanço das vendas deflacionadas de 4% a 5% por cento em 2010, comparado ao ano anterior.

O Pão de Açúcar deve encerrar este ano com Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) superior a 1,8 bilhão de reais. Em 2009, a geração de caixa ficou em 1,5 bilhão de reais.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Grupo Pão de Açúcar

Tendência: quase 25% dos lares nos EUA usam somente telefone celular

terça-feira, maio 18, 2010 Jony Lan 0 Comments

15% dos domicílios americanos com linha fixa recebem ligação apenas nos celulares. Foram ouvidas na pesquisa mais de 21 mil famílias americanas.

Quase um quarto dos domicílios norte-americanos abandonaram os telefones fixos e passaram a utilizar apenas o celular, afirmaram pesquisadores dos Estados Unidos.

Quinze por cento das famílias têm telefones comuns, mas quase nunca os usam, segundo o National Center for Health Statistics. O NCHS, parte do Centers for Disease Control and Prevention, baseia-se fortemente em pesquisas telefônicas para coletar informações sobre a saúde pública dos Estados Unidos. Os números também têm implicações para a indústria de telefonia móvel.

Stephen Blumberg e Julian Lucas do NCHS examinaram dados de pesquisas de 21.375 famílias, que incluem 40.619 adultos e 14.984 crianças menores de 18 anos.

"Um em cada quatro lares norte-americanos (24,5%) tinham apenas telefone celular na última metade de 2009, um aumento de 1,8 ponto percentual desde o primeiro semestre de 2009", diz o estudo.

"Além disso, um em cada sete domicílios norte-americanos (14,9%) com linha fixa recebiam todas ou quase todas as chamadas em telefones celulares."

O relatório, disponível na internet, também descobriu que 23% dos adultos, ou 52 milhões de pessoas, viviam em domicílios com apenas telefone celular.

Quase metade dos adultos com idades entre 25 a 29 anos viviam em domicílios com apenas telefone celular, segundo o levantamento.

E no Brasil, acham que é diferente?

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: Reuters, G1

Oportunidade: Reciclagem, uma "empresa" de R$ 8 bilhões anuais

terça-feira, maio 18, 2010 Jony Lan 0 Comments

Um levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgado na última sexta-feira, mostra que o Brasil poderia economizar cerca de R$ 8 bilhões por ano se reciclasse todos os resíduos que são encaminhados aos lixões e aterros sanitários.

Atualmente, a economia gerada com a atividade de reciclagem varia de R$ 1,5 bilhões a R$ 3 bilhões anualmente. As informações são do Ministério do Meio Ambiente. Além dos benefícios econômicos, o estudo apontou as vantagens ambientais da reciclagem.

Os dados foram apresentados durante uma reunião com as ministras Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, Márcia Lopes, do Desenvolvimento Social, e representantes do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal.

No encontro, também foram discutidas a elevação do nível de renda dos catadores de lixo e a necessidade de estímulo à profissionalização da mão de obra. Foi anunciada ainda a criação de um grupo de trabalho para discutir as medidas legais para a implementação do Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos.

Apenas 14% da população brasileira conta com o serviço de coleta seletiva hoje, e somente 3% dos resíduos sólidos urbanos são destinados à reciclagem.

Imaginem uma empresa que apostasse na reciclagem, com incentivos fiscais e ações nacionais. Faturaria mais que muitas empresas brasileiras e estaria fazendo do lixo, um grande negócio. Quem se habilita?

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Agência Brasil

Pesquisa: torcedores do Corinthians, Flamengo e São Paulo dominam a internet

segunda-feira, maio 17, 2010 Jony Lan 0 Comments

Depois do polêmico empate técnico entre o número de torcedores de Corinthians e Flamengo segundo o Datafolha, outra pesquisa aponta igualdade entre a popularidade dos clubes. Quando o assunto é internet, rubro-negros e corintianos também se equivalem, segundo o Instituto QualiBest. Com uma novidade: o São Paulo também divide a liderança da preferência dos internautas brasileiros.

O levantamento aponta o Corinthians com 18%, o Flamengo com 15% e o São Paulo com 14%. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, há o empate triplo.

O instituto ouviu 1.627 pessoas das cinco regiões do Brasil em janeiro deste ano. Todos têm acima de 18 anos e pertencem às classes A, B e C. Destes, 49% têm até 29 anos. Na faixa de 30 a 39 anos, há 24%. Entre 40 e 49, 16%. Só 10% dos entrevistados têm acima de 10%. O espaço amostral corrobora a tendência exibida pela pesquisa do Datafolha, que apontou o São Paulo como o dono da torcida que mais cresce no país desde 2005.

Assim como no levantamento do Datafolha, o Flamengo vence todos os rivais em relação à popularidade do clube fora de seu estado de origem. Todos os clubes têm maior concentração em sua região, com exceção dos rubro-negros: 50% da ‘nação’ está fora do Sudeste.
Ausência nos estádios: tendência preocupante
Outro fato relevante da pesquisa mostra o crescimento dos 'torcedores de sofá': 34% dos pesquisados nunca viram de perto um jogo de futebol profissional. Apenas 8% disseram ir ao estádio de duas a cinco vezes ao ano; 22% relataram não sentar em arquibancada ou cadeira há mais de um ano; e outros 22% afirmaram ter comprado ingresso 'uma ou duas vezes na vida'. Segundo a pesquisa, a média total de frequência aos estádios é de apenas 2,7 vezes ao ano entre os internautas.

No total, 17% dos entrevistados disseram gostar 'demais' de futebol. Entre estes, a média de comparecimento aos jogos é de seis vezes ao ano. Outros 26% afirmaram gostar 'muito', com média de três idas a estádio por temporada.

Entre os que não costumam ir, a violência é declarada como o principal motivo. Para acompanhar seus times, a maioria (77%) utiliza a televisão.

Mercado a ser explorado
O estudo também mostra que 54% dos entrevistados gastam algum valor mensal com bens relacionados aos clubes e 60% se dizem satisfeitos com a oferta de produtos. A camisa do time lidera o ranking, representando 60% dos itens mais comprados.

Os corintianos são os que mais consomem: R$ 106,05 por mês. Entre as mulheres, a média desembolsada com produtos relacionados aos times é de R$ 66,61 mensais e as palmeirenses lideram os gastos com R$ 95,60 por mês.

Na minha opinião, o melhor mesmo agora é aproveitar essa leva de informações e investir na venda das TV's de LCD utilizando as estratégias ao estilo Casas Bahia e juros de Feirão da Caixa, imbatível. O "clima" e a economia encontraram um momento único nos últimos anos para explorar isso, quem não aproveitar, vai ficar se desdobrando para fazer os números no final do ano.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Globoesporte

Estratégia: Estadão terá edição grátis de classificados

segunda-feira, maio 17, 2010 Jony Lan 0 Comments

Com tantos jornais distribuídos gratuitamente em São Paulo, parece que as mais tradicionalistas resolveram testar um novo modelo de negócios, grátis.

O jornal O Estado de S.Paulo quer regionalizar definitivamente as ofertas imobiliárias e de carros. No próximo sábado (22/05), e apenas aos sábados, começa a circular os cadernos Sul e Oeste, com duas capas, uma para Autos e outra para Imóveis, o primeiro com tiragem de 15 mil exemplares e o segundo com 25 mil. Nenhum deles será encartado na edição regular.

"A distribuição será gratuita nos principais espaços comerciais, condomínios e clubes, entre outros locais situados nas regiões citadas. O plano é levar o projeto para as demais regiões de São Paulo", disse Ilan Kow, editor de suplementos do Estadão.

Redesenho
Mais de 15 mil ofertas são publicadas nas páginas de classificados da edição dominical do jornal O Estado de S.Paulo. Essa fonte de receita publicitária que remonta à origem do título centenário, porém, não tinha composição estética proporcional à importância para a estrutura do negócio. Apesar da cadernização e ordenação por produto, a partir de agora ganham status de suplementos. Isso significa que esses produtos passam a integrar o elenco de cadernos editoriais, tanto que seu conteúdo passa a ser administrado por Kow, responsável pelos suplementos. As notícias dos classificados passam a disputar espaço nas chamadas de primeira página.

Tudo isso é resultado da repaginação que os cadernos de classificados acabam de ganhar e que começa a ficar visível para leitores e anunciantes a partir do próximo domingo (23), quando chega às bancas a proposta do estúdio de design espanhol Cases. A partir de agora, as vogais passam a identificar os cadernos que também serão publicados às quintas-feiras e aos sábados.

A letra A será para as ofertas comerciais do universo do mercado de Automóveis. A letra E vai identificar Empregos e Carreiras; I será exclusiva para o segmento Imobiliário, um dos mais fortes do jornal; O vai indexar as Oportunidades de serviços e vai incentivar o empreendedorismo; e U, de Ultra, vai destacar o universo do luxo. O caderno destinado às oportunidades terá a parceria do Sebrae, ainda não formatada, para orientar pequenos e médios empresários.

Segundo Kow, a dinâmica usada nos classificados é benchmark da proposta gráfica que o jornal adotou e que gerou polêmica e discussão, como o cavalo do selo Ex-Libris. A tipografia usada é a mesma Estadão Red Line, criada por designer português, e base da nova estrutura visual do Estadão. Completar as vogais nos classificados significa também nova ordenação visual para a publicidade. Nas capa dos cadernos terão cinco destaques. Os classificados de linha terão as rubricas identificadas pela cor azul.

"As reportagens deixam de ser quebra galho e ganham importância. Nosso foco será o serviço, como se fosse um coach. Isso exige textos elaborados e conteúdos relevantes", justificou Kow.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Propmark

Estratégia: Telefónica não desistiu de ter controle da Vivo

segunda-feira, maio 17, 2010 Jony Lan 0 Comments

Em estratégia, o faturamento sempre atinge um determinado patamar. Para crescer, só remodelando alguma coisa. É o caso da Telefónica em quererem convencer os acionistas da Portugal Telecom (PT) a aceitarem a proposta de 5,7 bilhões pela participação dos portugueses na Vivo. Na segunda-feira passada, o conselho de administração da PT rejeitou por unanimidade a proposta, que embute um ágio de 145% sobre o fechamento dos papéis.

"O fato de o conselho ter rejeitado a oferta por unanimidade, sem dar aos acionistas oportunidade de serem ouvidos, é indicativo das prioridades da PT e deveria despertar dúvidas com relação à governança corporativa de uma empresa internacional tão bem cotada que, segundo sua equipe de gestão, está orientada para os acionistas", diz o diretor financeiro da Telefónica, Santiago Valbuena.

Dez dígitos
Celulares. Em 2011 os celulares da região metropolitana de São Paulo devem ganhar mais dois dígitos. Com o crescimento do mercado, estão ficando escassas as combinações com os atuais oito dígitos.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: O Tempo

Marketing Experience: Playboy americana investe em capa com 3D

domingo, maio 16, 2010 Jony Lan 0 Comments

Sacada de marketing. Com o sucesso do filme Avatar e com a "nuvem" de sucesso do 3D no ar, a edição de junho da "Playboy" americana virá equipada com óculos 3D. O objeto, que costuma ser usado para que os garotos vejam dragões, almôndegas e extraterrestres azuis nos filmes em terceira dimensão, permitirá aos adultos ver a 'Playmate do ano', Hope Dworaczyk, em outros ângulos.

"O que as pessoas mais gostariam de ver em 3D? Provavelmente uma mulher nua", disse o fundador da revista, Hugh Hefner. Ele não esconde que a novidade é mero aproveitamento da popularidade de longas como "Avatar" e "Como treinar seu dragão", mas tampouco entende tanto estardalhaço em torno do recurso visual.

"Não sou um grande entusiasta do 3D", admitiu, em entrevista por telefone, à agência de notícias Associated Press. "Eu deixo para trás a vida real quando vou ao cinema. E, para isso, o 2D é suficiente para mim."

A 'Playboy' sabe exatamente o que está fazendo. Em novembro de 2009, colocou Marge Simpson - nua em pelo azul - em sua capa e encarte central. "No ambiente atual da imprensa temos que criar acontecimentos", disse o diretor editorial da revista, Jimmy Jellinek. "E Marge Simpson foi um desses feitos."

'Playboy' certamente deve fazer algo para conseguir que mais pessoas, especialmente os jovens, comprem a revista, que viu cair sua circulação de 3,5 milhões de exemplares em 2006 para o 1,5 milhão atual. Jellinek espera que a edição de junho recorde as pessoas que, apesar de toda a popularidade da internet, não há nada como ter uma revista nas mãos. "As pessoas querem coisas que durem e tenham significado", aposta.

Esse não é um fenômeno americano, queda de venda na circulação de revistas, é um reflexo mundial da necessidade de adaptação das empresas de mídia impressa à novas tecnologias, como a internet. Somado à segmentação e a proliferação de concorrentes (basta entrar em uma boa banca de revistas), a mídia impressa está caminhando para uma nova fase, a fase da inovação. E o melhor, acreditando cada vez mais em Marketing Experience, uma leitura que sempre gosto de fazer, pois nada substitui uma boa experiência.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: O Globo, MSN

Oportunidade estratégica: mercado brasileiro atrai nova leva de montadoras chinesas

sexta-feira, maio 14, 2010 Jony Lan 0 Comments

Com o grande potencial do mercado brasileiro para a venda de veículos importados, novas marcas, principalmente chinesas, passam a olhar o Brasil e procurar representantes para importar seus carros. A previsão é que três novas chinesas comecem a vender seus veículos ainda este ano: a Great Wall, importada pela CN Auto, que já representa a marcas Hafei Motor e Jinbei, a JAC -Jianghuai Automobile Company, trazida pelo empresário Sérgio Habib, ex-presidente da Citroën, e a BYD-Build Your Dreams , que deve ser importada pelo Grupo Caoa, que já trouxe as marcas Hyundai e Subaru para o País.

Mesmo a queda de 13,98% nas vendas de carros importados, em abril frente à março, foi vista como natural e não desanima o setor, que registrou alta de 190% em relação à abril do ano passado e comemora um excelente quadrimestre, até com falta de veículos de várias marcas, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva). A entidade representa 22 marcas, incluindo já sete chinesas: Chana, Chery, Effa Changhe e Effa Hafei (Effa Motors), JAC e Hafei Motor e Jinbei (CN Auto).

Segundo a CN Auto, que trouxe novamente para o Brasil os furgões Topic e Towner, das marcas Hafei e Jinbei, os veículos da nova marca que deve importar, a Great Wall, já estão passando por processo de homologação e a intenção é estrear em outubro, com o Salão do Automóvel de São Paulo. A marca deve começar timidamente, mas há boas perspectivas, como provam as vendas das marcas que o grupo já traz para o Brasil. De janeiro a abril, foram vendidas 744 unidades da Hafei, por exemplo, um crescimento de 150,5% sobre o mesmo período de 2009, quando vendeu 297 carros. A marca foi a chinesa mais vendida em 2009, registrando uma alta de 726,49% sobre 2008, com 1.248 unidades vendidas no País.

Para este ano, Humberto Gandolpho Filho, gerente de Desenvolvimento da CN Auto, já havia afirmado para o DCI que projeta crescimento de cerca de 200%, já que a operação das marcas também é recente no País e ampliarão a sua rede de concessionárias. Hoje, estão com 34 unidades e devem chegar 50 concessionárias. "Somos a maior importadora de veículos chineses hoje e resgatamos mercado no Brasil", afirmou.

Outra marca chinesa que chegou ao Brasil em outubro de 2009 e rapidamente promete alcançar o posto de chinesa mais vendida no País é a Chery, que apesar de operação recente, afirma querer vender 10 mil unidades este ano e tem planos de abrir uma fábrica no País a curto prazo. Segundo o CEO da Chery, no Brasil, Luis Curi, o projeto e estudos de viabilidade já estão em fase final e ainda está sendo definido que peças devem ser fabricadas aqui ou não. "Ninguém pode mais dar às costas para a China. Hoje eles já são o maior mercado automotivo do mundo, todas as grandes marcas estão lá e produzem lá", diz.

Segundo Curi, a Chery estudava o mercado brasileiro há três anos, sendo que o País é um mercado prioritário e a intenção é que seja ainda este ano o seu segundo maior fora a China. Hoje, exportam para Rússia, Egito e Chile.

A aposta é ter modelos semelhantes ao de carros europeus e americanos, mas 20% a 30% mais baratos. "Queremos ser uma alternativa, um produto com design europeu e preço competitivo". Este ano, planejam mais quatro lançamentos e no Salão do Automóvel, apresentarão três modelos para começar a ser vendidos em 2011. De janeiro a abril, venderam 720 carros.

Outra importadora de veículos chineses que até reviu as suas expectativas para o ano é a Effa Motors, que iniciou sua operação em maio de 2008. A meta é vender 6.500 veículos até dezembro, o que afirma ser um volume 54% maior ante projeções definidas no início do ano, que era de vender 4.200 carros. Este ano, de janeiro a abril, já vendeu 1.005 carros, mais do que em 2009 inteiro.

José Luis Gandini, presidente da Abeiva e da coreana Kia Motors no Brasil, afirmou acreditar que o País é a "bola da vez" e opção para marcas de outros países, até diante de uma possível crise na Europa. "O Brasil tem tudo para se destacar, muitos países como a Coréia cresceram muito depois de eventos como a Copa do Mundo e vamos aproveitar o crescimento da economia", disse.

Para Sérgio Reze, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), porém, os produtos chineses ainda precisam provar ao que vieram e "o negócio de automóveis não pode se tornar uma 25 de Março". Para ele, as marcas chinesas precisam procurar operadores que saibam se posicionar no mercado. "Grupos como Itavema e Caoa têm conhecimento. É necessário ter um bom operador, que faça uma rede capilar, seja respeitado, como também é o caso do Sérgio Habib", disse ao divulgar as vendas do setor.

Market share, esse é o espaço que o Brasil possui para que novas empresas se instalem no Brasil. A briga é boa, e a entrada de novos players só demonstra o espaço que o mercado brasileiro possui e também expõe as deficiências que os atuais players não conseguem cobrir. Em breve, carros com milhares de opcionais vão deixar de ser maioria no mercado, é apenas uma questão de tempo e de mistura de culturas de negócios. Acredite e verá.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: DCI, Estadão