Comportamento | 38,7% dos consumidores de moda íntima preferem o conforto, segundo IEMI

quarta-feira, julho 13, 2011 Jony Lan 0 Comments


Saber o que o cliente valoriza pode dar pistas para alinhar as estratégias.

Para boa parte dos consumidores brasileiros, o conforto é a principal característica que uma peça de lingerie deve ter. A informação é mencionada por 38,7% dos participantes da pesquisa “Comportamento de Compra do Consumidor de Roupa Íntima no Brasil”, realizada pelo Instituto de Estudo e Marketing Industrial (IEMI), com 1.100 pessoas acima de 15 anos de ambos os sexos. Além do conforto, a praticidade é o segundo aspecto mais importante, lembrado por 14,6% dos entrevistados.

Em relação à roupa íntima feminina, a sensualidade é mais importante para os homens (22,2%) do que para as mulheres (13,2%). O romantismo da lingerie também é uma característica mais forte entre os homens (17,3%) e menos valiosa para as mulheres (5,9%). Já as imagens de vanguarda e exotismo são características mencionadas por apenas 0,4% dos homens e mulheres. Para os consumidores, a moda íntima masculina, além de confortável, deve ser jovem (10,3%), atual (10,1%) e sensual em algumas ocasiões (8,3%).

O perfil da consumidora de moda íntima feminina é jovem, entre 25 e 34 anos e 48% estão no ensino médio, enquanto 29,9%, no ensino superior. As classes B e C detêm 57,1% da concentração de compradoras, com gasto médio de R$ 93,20. O pagamento à vista é a modalidade praticada por 66% das clientes e os principais canais de venda são as lojas físicas (78%), sendo 48% das compras realizadas em multimarcas e 33% em lojas de departamento. A venda direta também se destaca na categoria, com participação de 19,7% para a moda feminina, contra apenas 7% para a masculina.

O perfil do consumidor de moda íntima masculino também está entre 25 e 34 anos e a maior parte pertence às classes B e C (59,8%). Um total de 53,4% está no ensino médio e 20,5% têm ensino superior. Mais de 90% deste público comprou em lojas físicas, das quais as multimarcas e lojas de departamento têm participação de 51% e 28%, respectivamente. O gasto médio é superior ao registrado pelas mulheres, totalizando R$ 115,85 e o pagamento à vista é praticado por 72% dos consumidores.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: IEMI, Mundodomarketing

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