Estratégia de diversificação | Bradesco cria fundo de private equity para investir no setor varejista

quarta-feira, março 30, 2011 Jony Lan 0 Comments

Se a sua competência é calcular risco e retorno sobre o investimento, nada melhor do que utilizar em outros setores essa expertise. Já em relação à gestão, se não tem, contrate.

O banco já reservou R$ 2 bilhões de recursos próprios, que serão investidos em companhias de médio porte até o fim do ano que vem. No radar, estão principalmente empresas ligadas à cadeia de óleo e gás, agronegócio e varejo.

Cada investimento será entre R$ 150 milhões e R$ 250 milhões, por um prazo de até sete anos. A intenção é comprar participações "relevantes", sem assumir o controle nem interferir de forma intensiva na gestão da companhia, como fazem fundos mais agressivos, no estilo GP e Advent. "Vamos exigir um assento no conselho para acompanhar os controladores", diz o vice-presidente do banco, Norberto Barbedo

O fundo de private equity do Bradesco, considerado o segundo maior banco privado da América Latina, cuja sede fica em Osasco, na Grande São Paulo, chega ao mercado com um universo de 22 mil possibilidades de investimento - esse é o número de empresas de médio porte que hoje integram a carteira de clientes do banco. "Tínhamos dentro de casa um potencial enorme que não estava sendo aproveitado", diz Barbedo. "A ascensão social das classes E e D, em direção à C, está acontecendo também nas empresas."

Em pouco mais de três meses, o banco já mantém negociações avançadas com 12 empresas. A meta é fechar investimentos de R$ 1 bilhão até março do ano que vem com pelo menos metade dessas companhias.

TendênciaA entrada de bancos de varejo no segmento é uma tendência que começou a se desenhar no País há dois anos, e foi impulsionada pelo bom momento da economia. "Um sinal de que ficou menos interessante emprestar dinheiro", constata o advogado Luiz Leonardo Cantidiano, ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A regra é clara, os negócios próprios, ou seja, as empresas, são o investimento de maior risco e de maior retorno financeiro.

Abs,

Jony Lan Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: O Estado de S. Paulo

Ferramentas de comunicação | O e-mail marketing está com os dias contados?

quarta-feira, março 30, 2011 Jony Lan 0 Comments

Não, essa é a minha resposta. Se um dia substituírem a mecânica que o e-mail tem, talvez sim, mas mesmo assim, irá demorar muito.

Veja a discussão abaixo:
Algumas teorias põem em dúvida o prazo de vida do e-mail marketing. Será que ele vai acabar? Os dados de empresas especializadas no assunto como Virid e Dinamize desmentem as previsões e mostram um crescimento exponencial da ferramenta. Por ano, este tipo de ação de marketing cresce cerca de 150% e atinge os consumidores em estratégias de relacionamento e promoção.

As empresas investem cada vez mais em ações com esse formato, como nos casos da Wine e da Lopes, que trabalham desta forma para se aproximar de seus consumidores. As marcas destinam parte do faturamento à utilização da plataforma e não acreditam na sua extinção.

Um dos motivos para o crescimento do e-mail marketing é o fato de que a maior parte da população está conectada por conta do barateamento da banda larga e do aumento do número de smartphones.

A previsão é que nos próximos três anos esta e outras ferramentas expandam ainda mais a presença na internet “É preciso acabar com a ideia de que para uma mídia existir, outra tem de sumir. O Google, o e-mail marketing, o chat corporativo, tudo isso vai crescer”, diz Jonatas Abbott, diretor executivo da Dinamize.

Informal x Formal
De forma geral, uma empresa brasileira de médio porte que atua neste mercado envia cerca de 200 milhões de e-mails por mês. O número é alto, mas tem pouco destaque quando comparado a empresas norte-americanas que chegam a enviar oito bilhões. A ferramenta é utilizada pelas marcas de maneira pró-ativa, visando ampliar o relacionamento e fazendo promoções.

As teorias que envolvem o fim do e-mail marketing estão diretamente relacionadas às mídias sociais, que são mais informais e disseminam as informações com mais rapidez. Contudo, os especialistas afirmam que o e-mail tem características únicas e funciona com a identidade do consumidor na internet.

O principal uso é para trabalho e até para entrar em uma rede social é preciso dar seu endereço eletrônico para cadastro. “As marcas já descobriram que as pessoas não ficam no Facebook o tempo todo, mas a caixa postal está sempre aberta”, afirma Jonatas.

O e-mail agrega valor às redes sociais que, por sua vez, aumentam o consumo de e-mail marketing. As ferramentas se somam e ampliam o número de contatos. “Tudo o que dizem está relacionado à conversa informal de e-mail. Estas sim perderão espaço para as redes sociais pela rapidez e informalidade. Na minha visão, é muito difícil o e-mail marketing acabar pelo potencial que representa para as empresas e por não encontrar outra ferramenta que o substitua”, diz Walter Sabini Junior, CEO da Virid.

Outra característica marcante do e-mail marketing é o fato de ser uma forma de comunicação barata. O custo para enviar um milhão de e-mails é baixo e a eficiência grande. Esse também é um dos motivos para o crescimento. Já a má fama do e-mail marketing está atribuída ao mau uso feito por algumas empresas e aos spans. Quando bem trabalhado, o canal é relevante.

Porta a porta online
Um exemplo de marca que investe no setor é a Wine, que vende seus produtos exclusivamente pela internet e utiliza o e-mail marketing como ferramenta principal de relacionamento com o consumidor. A marca classifica a iniciativa como um "porta a porta online" que já conta com 35 mil endereços eletrônicos cadastrados. "Das pessoas que recebem o e-mail, 70% compram no site. A taxa de conversão media é de 6% e em dezembro chegou a 20%”, diz Aloisio Sotero, diretor de marketing da Wine.

Outro exemplo são os sites de compras coletivas que investem fortemente nesta ferramenta. Os consumidores se interessam em receber as promoções, mesmo que não comprem. A classe C, por exemplo, vê no e-mail marketing uma forma de acompanhar as novidades de maneira cômoda. Este segmento pode ficar seis meses sem comprar, mas se mantém informado sobre preço e produto.

"Nem todos os sites de compras coletivas é que não vão durar muito. Há 10 anos, os sites de leilão eram febres e hoje não temos nenhum. Nem o Mercado Livre pode ser considerado um deles, é de compras”, afirma Marcelo Sant'Iago, consultor da VIRID Interatividade Digital.

Cuidados para não errar
A Lopes também investe na ferramenta e não acredita na extinção do e-mail marketing. A decisão de utilizar o e-mail marketing ocorreu por ser um canal rápido de comunicação com os clientes para garantir que ficassem sabendo sobre o início da venda de um produto. “Também queríamos enriquecer o relacionamento e esta ferramenta cobre a deficiência de comunicação, já que o consumidor pode retornar o e-mail com alguma dúvida”, diz Arthur Sindoni, gerente executivo de gestão de clientes e gestão de processos de negócios da Lopes.

O retorno em vendas é positivo. Cerca de 6% do faturamento é gerado a partir do e-mail marketing. Mas é preciso certas precauções para não prestar um desserviço. A empresa toma o cuidado em não mandar mais do que um e-mail por semana para os clientes. “São cerca de três milhões por mês, sendo que cada endereço recebe apenas dois durante o período”, diz Sindoni.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: Exame, Mundo do Marketing

Fator Governo | Grupo Pão de Açúcar terá que vender lojas da Casas Bahia ou do Ponto Frio

terça-feira, março 29, 2011 Jony Lan 0 Comments

Tem certeza que é você quem comanda a sua empresa?

Essa é a recomendação feita pela Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico) do Ministério da Fazenda e se aplica a 12 cidades nos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Goiás, e também no Distrito Federal.

Após mais de um ano de análise da compra das Casas Bahia e do Ponto Frio pelo Grupo Pão de Açúcar, o órgão emitiu um relatório no qual aponta que a operação oferece risco para a concorrência em cidades como Ceilândia, no Distrito Federal, Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, Guarulhos e Jundiaí, em São Paulo.

Além das lojas, o documento do Seae recomenda ainda a venda de carteira de clientes e cadastros em cada uma das cidades listadas. O relatório será analisado pelo Cade (Conselho Admnistrativo de Defesa Econômica), que regula os processos de concentração econômica e fusões no País. Cabe a este conselho a palavra final sobre o caso.

Somada a venda dos ativos, a Seae sugere que a decisão do Cade imponha ainda a venda do centro de distribuição ou uma solução alternativa equivalente. A secretaria ressaltou a importância dos centros de distribuição como elemento de viabilização do negócio.

O Grupo Pão de Açúcar, que já era dono do Ponto Frio, firmou em 2009 um acordo de fusão com a Casas Bahia, que foi retificado em novembro do ano passado.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: Agência Brasil

Novos produtos | Lego finalmente lança pendrive oficial de 2 GB

terça-feira, março 29, 2011 Jony Lan 0 Comments

Estratégia? Quando a tendência pirata cria um mercado para os oficiais.

São Paulo - Os fãs sempre ardorosos da série de brinquedos Lego têm mais um lançamento para incluir em sua lista de desejos. A marca lançou em março uma série oficial de pendrives, para alegria dos colecionadores geeks.

No lugar de usar as tradicionais pecinhas, o gadget optou pelos não menos clássicos bonecos com cabeça de botijão e mãos em “C”. O bonequinho tem pernas removíveis, que são retiradas para revelar a entrada USB. A peça vem com argola para ser usada como chaveiro e - má notícia - por enquanto tem capacidade de armazenamento de apenas 2 GB de dados.

O lançamento acontece após uma série de adaptações não-oficiais de Lego para pendrive, facilmente encontradas por aí. O acessório é compatível com Mac e PC e está sendo vendido na loja da marca por US$ 25, cerca de R$ 41.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: exame

Cachaça Magnífica | mídia espontânea com propaganda homofóbica gera polêmica no exterior

terça-feira, março 29, 2011 Jony Lan 0 Comments


Anúncio da cachaça Magnífica publicado no Ads Of The World sugere: "se você precisa ser forte, nós precisamos ser fortes"

São Paulo - Uma peça publicitária divulgada no site "Ads Of the World", de referências criativas, está causando polêmica ao associar a Agência3, suposta criadora da campanha para a Cachaça Magnífica, a acusações de homofobia. A informação foi divulgada nesta manhã, no site da Folha de S.Paulo.

A campanha é formada por três peças, sendo que em uma delas, a arte sugere que uma pessoa deveria beber a cachaça Magnífica, cliente da Agência3, para aceitar a homossexualidade do filho.

O anúncio mostra a planta de uma casa e três legendas em cores diferentes: uma para "your son" (seu filho), uma para "your son’s buddy" (o parceiro do seu filho) e outra para o filme que estão assistindo, "O Segredo de Brokeback Mountain" – que aborda a história de um relacionamento entre dois caubóis.

Abaixo da planta, aparecem a foto da cachaça e a assinatura: "If you gotta be strong, we gotta be strong" (se você precisa ser forte, nós precisamos ser fortes).

Procurada por EXAME.com, a agência afirmou que "a campanha sugerida foi reprovada internamente pela direção criativa da Agência3 por não se adequar à linha de comunicação do cliente, além de não seguir princípios éticos pregados tanto pela Cachaça Magnífica quanto pela agência".

Em nota de esclarecimento, A Agência3 informou ainda que a campanha não foi apresentada ao cliente, muito menos veiculada, e que foi postada no site Ads Of the World por iniciativa de terceiros.

Leia abaixo o comunicado:
"Sobre a matéria publicada na Folha de S. Paulo nesta segunda-feira, 28 de março de 2011, a Agência3 esclarece:

A campanha sugerida foi reprovada internamente pela direção criativa da Agência3 por não se adequar à linha de comunicação do cliente, além de não seguir princípios éticos pregados tanto pela Cachaça Magnífica quanto pela agência.

Reprovada, a campanha sequer foi apresentada ao cliente, muito menos veiculada. Por iniciativa de terceiros, ela foi postada em um site de referência criativa – Ads Of the World – sem o consentimento das empresas envolvidas utilizando-se de logins e senhas pessoais.

Em tempo: a Agência3 não é cadastrada no site citado acima.

Gostaríamos de registrar, também, que os responsáveis pela iniciativa já foram advertidos pela direção da agência.

A Agência3 e a Cachaça Magnífica repugnam o fato de suas marcas terem sido utilizadas de forma inadequada."

Politicamente correto, mas excelente divulgação da marca, principalmente de um produto tipo exportação. O que acham?

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame

Promoção Garoto Páscoa 2011 | concorra a viagens para a fábrica com tudo pago

sexta-feira, março 25, 2011 Jony Lan 0 Comments

O clássico, promover uma viagem até a sua empresa. Não custa caro e ainda cria um bom relacionamento com os consumidores.

Prêmios
05 (cinco) viagens para a fábrica da Garoto em Vila Velha/ES, incluindo passagens aéreas, hospedagem e traslados.

Mecânica
Para participar da promoção Garoto, o interessado deverá acessar o site www.garoto.com.br/portal/pascoa, preencher o formulário de cadastro com todos os dados solicitados, e seguir as dicas diárias do site.

Cada participante poderá enviar apenas uma frase por dia.

As inscrições para a promoção poderão ser efetuadas até o dia 21 abril de 2011.

Maiores informações: acesse site da promoção Garoto Páscoa 2011.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios

Trade Marketing on the streets | Restaurante Original Shundi se promove com o "Shuriken Attack"

sexta-feira, março 25, 2011 Jony Lan 0 Comments

Desafio de marketing = solução de problema = problema de pesquisa de marketing = problema de vendas

Para promover o restaurante japonês Original Shundi do sul de São Paulo onde há mais de 50 similares no mesmo local, a agência J3P Propaganda resolveu criar shurikens (estrelas ninja) de papel em 1500 veículos pelas ruas num raio de 2km do estabelecimento.

Ao chegar até o carro, o motorista era impactado com a mensagem no shuriken: "You will never be the same" (Você nunca mais será o mesmo) e a promoção de uma bebida grátis, caso trouxesse a estrela ninja até o estabelecimento. O resultado foi que houve um aumento de 80% na frequência de público durante a hora do almoço.

Ainda tem dúvidas que o marketing pode ajudar a sua empresa a vender mais?

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: Comunique9, Adsoftheworld

Horário Nobre do Twitter | das 14h às 17h e das 20h às 22h, é o que aponta a pesquisa

quinta-feira, março 24, 2011 Jony Lan 0 Comments

Será que saber o horário nobre do Twitter vai ajudar a comunicar melhor ou vai entupir a tela com mensagens que duram 1 segundo de atenção?

A equipe do Scup - plataforma de relacionamento via redes sociais do Grupo Direct - acaba de finalizar um estudo sobre os melhores horários para publicar conteúdos no Twitter. O trabalho, que envolveu todos os tweets monitorados em 2010 pela empresa, mostra quais sãos os períodos do dia e da noite com maior movimento na rede social.

"Identificamos dois momentos claros de maior audiência no Twitter: das 14h às 17h e das 20h às 22h. Esses são os horários de maior circulação de usuários na rede. Eles podem representar grandes oportunidades de divulgação de mensagens", explica Renato Shirakashi, diretor de tecnologia do Scup.

O executivo explica que esses são, sem dúvida, os horários de maior movimento, mas que não significa - diretamente - que enviar mensagens nestes horários seja garantia de sucesso, pois há milhões de tweets disputando a atenção do público.

"Aliando esse conhecimento às estratégias bem planejadas e estruturadas, o relacionamento entre empresas e consumidores pode ser bastante aprimorado. Além disso, as marcas que investem nos canais sociais, poderão potencializar o trabalho", conclui Renato Shirakashi.

Ou seja, após o almoço e após o trabalho, esses são os horários mais acessados pelos usuários do Twitter. De duas uma, ou acessam de casa, ou estão acessando do trabalho. O que a sua empresa acha disso?

Abs,

Jony Lan Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: Exame, Scup

O preço por não ouvir o cliente | Renault cede a consumidora após reclamação online

quinta-feira, março 24, 2011 Jony Lan 0 Comments

Várias empresas acham que os clientes são uns "peenuts", algo do tipo "nada", um grão de areia em um deserto. Quando resolvem "ouví-los" é tarde demais.

Depois de criar site MeuCarroFalha e postar vídeos no YouTube, cliente conseguiu acordo com montadora.

São Paulo - Mais uma vez as redes sociais mostram que não podem ser ignoradas. Depois de fazer barulho na internet por causa de um problema que já arrastava há anos com seu carro, uma cliente da Renalut conseguiu fazer um acordo da montadora.

O caso surgiu em fevereiro deste ano, quando Daniely de Andrade Argenton criou o site MeuCarroFalha e gravou vídeos para alardear críticas contra a montadora.


Segundo ela, o carro do modelo Mégane foi comprado cerca de 4 anos atrás e, desde então, não tem condições de uso. Ela alegava ter entrado em contato com a assistência técnica por várias vezes, mas o esforço fora em vão.

Daniely chamou tanta atenção com sua atuação no Twitter, Facebook e YouTube que a Renault entrou com uma ação judicial que obrigou sua própria cliente a acabar com os canais de comunicação que expuseram a marca negativamente.

Mas na última terça-feira (22) um acordo foi acertado entre as partes e a montadora aceitou devolver o dinheiro que Daniely gastou com o carro e com outros danos.

No site usado para expor o caso, a cliente diz ter incluído no acordo um automóvel Clio, que será doado à AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente, "em agradecimento ao apoio (...) que resultou em mais de 700.000 mil acessos ao site".

"Espero ter contribuído com um bom exemplo, de defesa do meu direito de consumidora e de persistência", afirma Daniely.

Fica a pergunta, será que apenas fazer pesquisas de índice de satisfação dos clientes não é ignorar o % de insatisfeitos? Sua empresa está dando atenção aos insatisfeitos? Ou pelo menos ouve as reclamações?

Abs,

Jony Lan Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame

Crowdfunding | Doar para causas nobres em troca de "recompensas" e realizações

quinta-feira, março 24, 2011 Jony Lan 0 Comments

Quando se faz o bem, não há quem vá contra. Concordam?

São Paulo - O que o show da banda Belle & Sebastian no Rio, o projeto de troca-troca “Livro para Voar” e o site de e-commerce e incentivo ao design Rabiscaria têm em comum? Todos esses projetos levantaram recursos pelo chamado crowdfunding, uma forma de financiamento colaborativo por meio de doações feitas pela internet. Os filantropos - ou “investidores” - são pessoas comuns, que acreditaram na causa por boa vontade, pragmatismo ou em busca de uma recompensa.

Quem quer destinar uma parte do orçamento às boas causas no Brasil não encontra muitos incentivos. Atualmente, só são dedutíveis do Imposto de Renda as doações feitas aos fundos de apoio à criança e ao adolescente (FUNCADs) e a projetos aprovados em leis de incentivo. A maioria dos projetos sociais, culturais, científicos e esportivos, porém, fica de fora dos incentivos tributários e não garantirão retorno financeiro a seus apoiadores.

Os sites de crowdfunding possibilitam aos entusiastas da filantropia a realização de doações aos projetos em que acreditam, ao mesmo tempo em que recebem uma recompensa por isso. Não se trata de retorno ou alívio financeiro. A recompensa é a realização de um projeto de interesse dos doadores ou até alguns presentes dados pelos donos do projeto como forma de agradecimento.

Crença na causa ou na recompensa
Os fãs da banda escocesa Belle & Sebastian, por exemplo, conseguiram se mobilizar para levar os músicos ao Rio de Janeiro, numa ação que, posteriormente, tomou a forma do site Queremos.com.br. Os líderes da ação provaram que, ao contrário do que se pensava, havia sim público na cidade para um show desse tipo. As doações dos fãs bancaram o show e depois foram reembolsadas com a venda de ingressos.

Da mesma forma que a iniciativa se tornou um site de crowdfunding de shows, outras ideias se tornaram pontes para o financiamento de projetos em outras áreas, com recompensas que vão além da realização do projeto em si. Sites como o Catarse.me, o Motiva.me e o Incentivador.com.br apoiam projetos de arte, moda, design, culinária, games e tecnologia que ainda não saíram do papel. Nessas plataformas, cada faixa de doação dá direito a uma espécie de prêmio para o doador.

O Rabiscaria foi um dos projetos hospedados no Catarse que alcançou a quantia pleiteada, devendo ser lançado em breve. Fruto da ideia do desenvolvedor e designer Carlos Filho, o Rabiscaria viabilizará a produção em escala de produtos de moda, decoração e design adornados com desenhos de ilustradores que ainda não tenham atingido notoriedade. Por meio de parcerias com fornecedores e distribuidores, a empresa vai produzir e vender coleções exclusivas pela web, em eventos e em lojas físicas parceiras, pagando os direitos autorais aos artistas.

Em 45 dias, 139 pessoas que apoiam a divulgação do trabalho de ilustradores contribuíram com 23.035 reais, ultrapassando o mínimo desejado de 22.500 reais para dar início ao projeto. Cada faixa de contribuição deu direito a um tipo de recompensa. A menor, de 10 reais, concedia ao doador um adesivo da Rabiscaria e a menção do nome na lista de colaboradores do site. Uma contribuição mediana, de 60 reais, recompensava com a menção do nome, dois adesivos e um par de copos de vodka decorados com a obra de um artista convidado pelo site.

A faixa de doação mais alta, de 4.000 reais, garantia, entre outras recompensas, a visita do artista plástico Mateus Dutra à casa do doador para a pintura de um painel exclusivo. Ou então, o doador poderia também optar por receber um painel de mais de um metro quadrado assinado por Moacir, artista plástico naïf da Chapada dos Veadeiros.

Segundo Carlos Filho, ele e seus parceiros no projeto fizeram intensa campanha junto a conhecidos e nas redes sociais. Dos três doadores que contribuíram na faixa dos 4.000 reais - todos pessoas físicas - nenhum era amigo ou parente dos donos do projeto. Agora, as recompensas já estão em fase de confecção. O lançamento do site e da primeira coleção, feita por artistas convidados, deve ser em meados de abril.

Os projetos sociais também não ficaram de fora no universo do crowdfunding brasileiro. O Senso Incomum nasceu com a intenção de ajudar projetos sociais já em andamento. A diferença é que os recursos levantados são usados para comprar aquilo de que o projeto necessita, em vez de serem repassados diretamente. Ou seja, o projeto social já recebe do site aquilo que foi pedido. Outra diferença é que não existem recompensas materiais para os doadores.

O primeiro projeto a atingir a meta de donativos no Senso Incomum foi o de uma apoiadora do “Livro para voar”, que incentiva a troca e doação de livros, passados adiante sempre que alguém termina a leitura. Ela pedia um display para os livros disponíveis para doação, comprado com 276 reais doados por onze pessoas.

Funcionamento do crowdfunding
Os sites de crowdfunding utilizam o sistema “ou tudo ou nada”, em que o projeto só recebe o dinheiro doado caso atinja a meta de financiamento num prazo de até 90 dias. Quem pretende inscrever seu projeto num site desse tipo vai calcular essa meta somando o valor que deve destinar ao projeto ao imposto, à taxa pelo pagamento eletrônico e a um percentual pelo serviço que não chega a 10% do total doado.

Abs,

Jony Lan Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame

Fator Sócio-econômico | Classe C já representa 53% da população brasileira

quarta-feira, março 23, 2011 Jony Lan 0 Comments

O crescimento da classe C se dá junto com o crescimento da população economicamente ativa. É o aumento da idade do Brasileiro, passando de país de jovens para país de adultos. Alguém está vendo isso estrategicamente?

A camada social incorporou 19 milhões de brasileiros em 2010, que antes pertenciam à classe D/E. Desta forma, a classe C continua com o posto de maior do País, com 101,65 milhões de pessoas, o que representa 53% da população total do Brasil (191,79 milhões). Os dados são do estudo "O Observador Brasil 2011", da Cetelem BGN.

Já a classe D/E é a segunda com maior número de pessoas – 47,90 milhões de brasileiros compõem as camadas sociais mais baixas. O estudo aponta ainda que 12 milhões de brasileiros migraram para as classes A/B no ano passado, que hoje conta com 42,19 milhões de pessoas.

Juntas, as classes A/B e C passaram a representar, no ano passado, 74% da população. Em 2005, as classes correspondiam a 49% do total de brasileiros.

"Antes tínhamos uma pirâmide social, hoje temos um losango, com 25% da população nas classes D/E, 21% nas classes A/B e uma classe C mais ampla, com 53% da população", afirma Marcos Etchegoyen, presidente da Cetelem BGN.

O estudo mostra que a renda média da população de todas regiões e camadas sociais aumentou expressivamente. O destaque ficou para as classes D/E, que registrou um valor 48,44% maior que em 2005, com renda familiar média de R$ 809. A renda das classes A/B ficou em R$ 2.983 e da C em R$ 1.338.

O levantamento indica também que a população continua otimista em relação ao desenvolvimento do País. Mais da metade dos brasileiros acredita que a qualidade de vida, o poder de compra e os investimentos no Brasil irão crescer.

Um maior crescimento econômico, em comparação com os avanços alcançados em 2010, é a expectativa de 60% dos entrevistados. A pesquisa mostra ainda que a população espera também mais consumo (53%), mais crédito (52%) e o PIB em alta (39%).

Uma coisa é ler as estatísticas, outra é analisá-las.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Infomoney, SM

Canal em crescimento | E-commerce fatura R$ 14,8 bilhões em 2010

quarta-feira, março 23, 2011 Jony Lan 0 Comments

Novo contexto | Copa do Mundo, sites de compras coletivas e aumento da presença da classe C na internet aumentaram as vendas online. Você se planejou antes desses acontecimentos?

São Paulo - O comércio eletrônico brasileiro apresentou um faturamento de R$ 14,8 bilhões em 2010, segundo estudo do e-bit apresentado nesta manhã (22), em São Paulo. Este valor representa um crescimento de 40% frente aos R$ 10,6 bilhões faturados em 2009. E esta quantia tende a ser maior neste ano.

“Esperamos que o e-commerce tenha um faturamento, só neste primeiro semestre, de R$ 8,8 bilhões. E até o final do ano o número deve aumentar para R$ 20 bilhões”, afirmou Pedro Guasti, diretor-geral do e-bit.

Mesmo assim, o faturamento superou as expectativas do ano passado, que considerava o valor de R$ 14,5 bilhões. Hoje, a participação do e-commerce no varejo total é de 4,5%. O e-bit também espera, somente no primeiro semestre deste ano, ter aproximadamente 4 milhões de novos consumidores virtuais, tendo assim, um total de 27 milhões de e-consumidores brasileiros.

Em 2009, foram 5,4 milhões de novos consumidores. Os bons resultados, segundo Alexandre Umberti, diretor de marketing, produtos e inteligência do e-bit, deve-se à Copa da África do Sul - responsável pelo aumento das vendas de televisores LCD -, e ao aumento da presença da nova classe média na internet. “A classe C entra no mercado de forma diferente porque ela tem mais confiança em fazer compras online, as marcas que ela conhece estão lá, além dos preços e condições de pagamento serem mais favoráveis”, explicou Umberti.

Outro fato que colaborou para o crescimento do faturamento do comércio eletrônico foi o aumento do ticket médio, que passou de R$ 335,00 para R$ 373,00, valor este gasto por 23 milhões dos 40 milhões de consumidores totais do ano passado.

O comportamento do consumidor virtual também mudou. Por anos, livros, CDs e DVDs eram os produtos mais vendidos nas lojas virtuais. Neste ano, os eletrodomésticos ocupam a primeira posição com 14% das vendas. Em seguida aparecem os livros, assinaturas de revistas e jornais (12%), saúde, beleza e medicamentos (12%), informática (11%), e eletrônicos (7%). “O consumidor está mais confiante na hora de comprar outros produtos que tenham um ticket de maior valor”, afirmou Umberti.

Compras coletivas
O estudo do e-bit aponta que hoje existam 1,2 mil sites de compras coletivas no Brasil em operação ou em fase de lançamento, que oferecem cupons com descontos que variam entre 50% e 70%. Dentre esses sites, os que têm 80% de participação deste segmento são Groupon, PeixeUrbano e ClickOn. “As pessoas aderiram muito bem a esse tipo de compra que oferece cupons de descontos”, afirmou Guasti.

Quanto maior o acesso À internet, a dispositivos que acessem a internet, maior será tendência de crescimento do e-commerce. Fica a pergunta, sua empresa está presente na rede? Sabe usá-la para vender os seus produtos e serviços ou apenas usa para dizer que tem site? Ainda não acredita na internet? Acha que vender é só colocar um vendedor na rua? Melhor começar a repensar o seu negócio e considerar a net como um canal de vendas considerável.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: Propmark, Exame

Concurso Cultural | Momentos Marisa desafia mulheres a criar o look mais criativo do país com peças da rede

terça-feira, março 22, 2011 Jony Lan 0 Comments

No mês das mulheres, a Marisa – maior rede de varejo de moda feminina do Brasil – convoca as mulheres a despertarem sua veia de estilista na busca do look perfeito. Por meio de um concurso cultural, a rede escolherá o look mais criativo montado com peças da Marisa.

Mecânica
Para participar, basta ir até a loja mais próxima e, no provador, registrar o modelo escolhido. Depois é só fazer o upload no site da promoção: www.momentosmarisa.com.br. Os 300 looks mais votados pelos internautas serão julgados por uma banca que elegerá as três melhores criações.

Cada cliente Marisa pode incluir até 10 imagens diferentes. Para angariar votos, é possível compartilhar as criações nas redes sociais Orkut, Facebook, Flickr e Twitter. No site, um ranking com as fotos mais votadas será atualizado a cada 24 horas.

Após o fim da votação popular, os escolhidos serão avaliados por uma banca de profissionais de moda, com renomados consultores da área, como Gustavo Sarti, e a equipe de coordenação de moda da Marisa. “Investimos cada vez mais em informação de moda para as clientes, ávidas por conhecimento, ideias e novidades. Nesse concurso, a Marisa põe força na internet e nas redes sociais para mobilizar suas clientes na busca pelo look perfeito”, conta Andrea Beatrix, gerente-geral de marketing da Marisa.

Prêmios
300 participantes serão premiados:

· Os ganhadores dos 20 melhores looks ganharão um vale-presente no valor de R$ 500, que será gasto com a ajuda de uma blogueira de modae, ainda, um Day-spa na clínica Hara Resort & Spa. Além disso, poderão levar uma acompanhante que terá direito aos mesmos prêmios do ganhador;
· Os três primeiros lugares também farão uma visita ao escritório central da Marisa guiada por profissionais da coordenação de moda da Marisa para escolher três looks das próximas coleções da rede: dia dos namorados, dia dos pais e primavera/verão. Além disso, terão seus looks divulgados no site www.momentosmarisa.com.br e nas peças promocionais expostas em todas as lojas da rede;
· Os demais 280 vencedores receberão em casa vales-presentes de R$ 50.

A promoção é válida em todo o Brasil. As vencedoras que morarem fora do estado de São Paulo ganham uma viagem para a capital paulista, onde farão compras com direito a hospedagem, refeições e city tour. O resultado final sai no dia 6 de abril. As ganhadoras que residirem na cidade de São Paulo também terão direito a todos os prêmios.

MKTmais.com entrevistou brevemente Andrea Beatrix, gerente-geral de Marketing da Marisa.

MKTmais.com | Qual foi o objetivo da Marisa ao criar essa campanha de Marketing? E por que escolheu esse formato?

Beatrix |
O objetivo do concurso é proporcionar para a cliente Marisa um momento especial visando o dia internacional da mulher, para isso criou o Mês da Mulher na Marisa. Um das iniciativas desse mês é o concurso cultural. Com ele, é possível estreitar o relacionamento da Marisa com suas clientes, incentivar a cliente a colocar em prática toda a informação que a empresa oferece por meio dos catálogos e lojas e disseminar o conceito de moda pelo Brasil. A Marisa escolheu divulgar o concurso nas redes sociais como uma forma de se aproximar das suas clientes.

MKTmais.com |Que diferencial a Marisa quer dar para seus clientes?


Beatrix |
A Marisa oferece variedade e informação de moda com boa relação custo-benefício. Suas coleções atendem a diversos estilos e ocasiões: jovem, casual, clássico e básico/fim-de-semana, trabalho e noite. Além disso, por ser uma loja de departamento, a Marisa tem a vantagem de dar liberdade à cliente para criar, adaptar e inventar a sua moda a partir das referências e tendências de cada estação.


Promoção
Momentos Marisa: seu look na moda
Inscrições: 27/2 a 31/3
www.momentosmarisa.com.br

Gostou? Quer fazer uma promoção bacana como a Marisa?

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: In Press Porter Novelli

Fusões e Aquisições | AT&T compra T-Mobile por cerca de 39 bilhões de dólares

segunda-feira, março 21, 2011 Jony Lan 0 Comments

O que fazer para aumentar o seu mercado? Comprar outra empresa.

A americana AT&T anunciou neste domingo um acordo com a concorrente alemã Deutsche Telekom para a compra de sua filial T-Mobile USA, por cerca de 39 bilhões de dólares.

A operação, confirmada pela Deutsche Telekom, envolverá ao menos 25 bilhões de dólares em dinheiro, e o restante em ações.

AT&T adquire assim uma filial que a Deutsche Telekom não desejava manter devido a um desempenho insuficiente, e poderá retomar o primeiro lugar na telefonia móvel nos Estados Unidos, posição que perdeu para a Verizon no início de 2009.

T-Mobile USA, quarto operador de telefonia móvel nos Estados Unidos, é a ovelha negra da Deutsche Telekom, com lucro em queda e parte do mercado sofrendo fundamentalmente pela ausência do iPhone de Apple.

Já a AT&T acaba de perder a exclusividade do iPhone. Esse é o movimento estratégico que as empresas precisam fazer para sobreviverem em seu setor. Você continua visualizando apenas seus concorrentes? Você pode estar sendo visado.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame

Mabe investe R$ 160 milhões no lançamento de 115 eletrodomésticos e "mata" a marca em produtos

segunda-feira, março 21, 2011 Jony Lan 0 Comments

Concorrência, falta de inovação, produtos antiquados? Vários são os fatores que podem ajudar a empresa a mudar de direção e emplacar estratégias às pressas.

Os investimentos serão na linha branca e foram confirmados pela empresa mexicana, maior fabricante de fogões do mundo, depois das mudanças na operação brasileira e do corte de duas marcas. A marca global Mabe deixou de ser fabricada e vendida no país neste semestre e, no segundo semestre, a marca Bosch deixará de ser produzida, contando apenas com importação.

A empresa resolveu investir pesado na marca Dako, para classes de baixa renda, na GE, para consumidores com maior poder de compra, e na Continental para a classe média. A BSH Continental foi adquirida pela Mabe há um ano e nove meses.

Eduardo Pisani Mello, vice-presidente comercial da empresa, declarou para o jornal O Estado de S. Paulo, que " a Continental será a marca mais importante no Brasil, com potencial para se tornar uma das principais do grupo, que está em 70 países".

A Continental deve ampliar, neste ano, sua participação na receita nacional do grupo de 30% para 40%. Por isso, 70% da sua linha foi renovada. A Mabe também volta a fabricar as lavadoras Continental, linha desativada em 2006.

O movimento da MABE vem tarde, o bom gerado pela crise passou, agora a curva está descendente. Mas é uma ação necessária e a "energia" com que anunciam as mudanças significa um alerta para a cultura da empresa até então, falta de mudanças incrementais ao longo do tempo "mataram" a estratégia antiga e trouxeram centenas de novos produtos para o pipeline da empresa. E a sua empresa, está assim? Fazendo a mesma coisa há 30 anos? Tem orgulho de datilografar os pedidos na máquina de escrever do avô?

Abs,

Jony Lan Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: Estado de S. Paulo, SM

Fator Governo | Preço de bebida deve subir mais de 10% nos próximos 60 dias

segunda-feira, março 21, 2011 Jony Lan 0 Comments

Reação em cadeia: quando uma ponta do canal de distribuição aumenta o preço, quem paga a conta é o consumidor.

Refrigerantes, cervejas e água devem ter seus preços aumentados no mercado a partir dos próximos 60 dias, uma vez que os empresários do setor não conseguiram convencer o governo a postergar a revisão da tabela de incidência de PIS, Cofins e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nesses produtos.

Segundo Milton Seligman, vice-presidente da Ambev e vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria do Refrigerante (Abir) e do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), o setor propôs a manutenção da tabela em troca de investimentos de R$ 7,7 bilhões com a criação de 60 mil empregos, que resultariam em R$ 1 bilhão a mais de arrecadação por ano aos cofres públicos.

Após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, Seligman afirmou que o governo considera que, após um ano de bons resultados para o setor, chegou a hora de fazer a correção na tabela, que trata dos preços dos produtos e das embalagens. A última revisão ocorreu em janeiro de 2009 e o governo optou por não fazer nenhuma mudança desde então, devido à crise financeira, para dar mais fôlego a esta indústria no período.

"Aumento de impostos nunca é bem-vindo mas, neste caso, é um ajuste da tabela. O governo contribuiu para o setor nos últimos anos e agora entendeu que chegou a hora de fazer a correção", disse o empresário.

Segundo ele, o reajuste deve ser superior a 10%, pois leva em consideração a inflação nos dois últimos anos. Seligman, no entanto, afirmou que ainda não é possível determinar quanto será o repasse para o preço final das mercadorias, nem o impacto do aumento do imposto nos planos de investimentos do setor. O executivo disse que o setor de bebidas é um dos que mais paga impostos no mundo e que no Brasil não é diferente.


Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Agência Estado

Inovação, estratégia e marketing | PepsiCo anuncia ter criado primeira garrafa 100% reciclável

sexta-feira, março 18, 2011 Jony Lan 0 Comments


Quanto mais dinâmico é o mercado, mais inovação é necessária. Aliar isso como sendo a "primeira" (first mover), será o diferencial do mercado.

A fabricante americana de alimentos PepsiCo anunciou nesta semana ter criado a primeira garrafa plástica inteiramente feita a partir de materiais vegetais renováveis e 100% recicláveis.

A garrafa é composta de "materiais brutos biológicos", precisou a PepsiCo em um comunicado, citando a Panicum virgatum, uma gramínea encontrada principalmente em grandes planícies, cascas de coníferas e folhas de milho.

"Futuramente, o grupo quer (...) incluir cascas de laranja, maça, batata, aveia e outros produtos agrícolas derivados de atividades agroalimentares", acrescentou o comunicado.

"PepsiCo, que é um dos maiores grupos produtores de alimentos do mundo, está em uma posição única para utilizar os produtos derivados agrícolas (...) a fim de fabricar uma garrafa ecologicamente correta para nossa produção de bebidas", cometou a PDG Indra Nooyi, mencionando "um modelo de funcionamento sustentável".

A produção desta nova garrafa deve iniciar em 2012, em uma experiência piloto.

A PepsiCo já havia inovado com embalagens plásticas 100% recicláveis para as batatas fritas Frito Lay. Mas elas foram retiradas do mercado americano porque os consumidores consideraram que os pacotes eram muito barulhentos.

Para este novo projeto, a PepsiCo garante que a garrafa terá o mesmo aspecto, a mesma consistência e oferecerá a mesma proteção de uma garrafa plástica clássica.

Na França, o grupo Danone anunciou na semana passada que seu produto Actimel seria vendido no país em uma garrafa plástica composta por 95% de cana de açúcar, após ter introduzido plástico vegetal para a elaboração de garrafas de água Volvic.

Inovação garante vários benefícios estratégicos e o Brasil está incentivando com "descontos" em impostos e menores tributos. Sabia disso?

Ser o primeiro dá oportunidades da própria empresa ser a líder de um novo mercado, as de bebidas com garrafas ecológicas.

Abs,

Jony Lan Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: AF, Exame, NPR

Market Share | com 0,18% a mais, Gol passa a TAM e assume liderança no mercado doméstico de aviação

sexta-feira, março 18, 2011 Jony Lan 0 Comments

Quem acompanha indicadores sabe que cada ponto percentual deve ser perseguido constantemente. Sua empresa não tem indicadores? Então, ela não sabe para onde está indo.

Gol fechou o período com uma vantagem de apenas 0,18 ponto porcentual em relação à rival; apesar da vantagem ainda folgada, as duas líderes apresentaram mais uma vez perda de participação para as companhias de menor porte

A Gol assumiu pela primeira vez a liderança do mercado doméstico de aviação, ao passar a TAM em fevereiro. Segundo números da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a companhia fechou o mês passado com uma participação de 39,77%, enquanto a rival teve uma fatia de 39,59%.


Rickey Rogers/ReutersCompetição. Apesar de ter alcançado a liderança, Gol prevê que pode haver alternância nessa posição nos próximos meses
No ano em completa seu décimo aniversário, a Gol comemora o feito, mas diz que sua atuação não está pautada pela liderança e enfatiza que não ganhou mercado a qualquer custo. "Não conseguimos isso dando passagens. Isso é comprar mercado", disse a vice-presidente de mercado da empresa, Claudia Pagnano. "A celebração desse dado não significa que tenhamos aberto mão do yield médio (margem realizada por assento vendido). Fizemos isso de forma financeiramente saudável para a companhia", acrescentou.

Para o professor Marco Aurélio Cabral, da Universidade Federal Fluminense (UFF), o avanço da Gol pode ser creditado a melhorias na qualidade dos serviços prestados pela empresa, mas também teve influência de uma avaliação mais cautelosa do consumidor com relação à TAM.

"A Gol, por questões de estruturação, incorria em índices de cancelamentos altos e tinha problemas de frequência e qualidade muito severos. Ao longo do tempo, aprimorou seus serviços, como esperado. Já a TAM passou por momentos difíceis, do ponto de vista do atendimento e da qualidade do serviço, no fim do ano passado (a Anac chegou a suspender a venda de passagens da empresa). Então, era de se esperar uma resposta do consumidor em relação a isso."

Apesar de ter passado a rival em fevereiro, a Gol prevê que as duas podem se alternar na primeira posição nos próximos meses. Oscilações na demanda e um aumento geral nos preços das tarifas, provocado pela alta do preço do petróleo, podem mexer com o mercado este ano.

A TAM, além de ter tido uma perda de participação significativa em um curto período - passou de 43,35% em janeiro para 39,59% em fevereiro -, viu sua taxa de ocupação cair mais de dez pontos porcentuais. A empresa argumenta que os números são reflexo de uma diminuição sazonal da participação de passageiros viajando a lazer, acentuada pelo fato de o carnaval ter ocorrido em março.

Em nota, o presidente da companhia, Líbano Barroso, minimiza a perda da liderança, afirmando que, na avaliação da TAM, a posição deve ser resultado do equilíbrio entre o market share e a rentabilidade. "Temos empenhado nossos melhores esforços em reduzir custos e tornar nossas operações cada vez mais eficientes", disse.

Aliança. Embora diversas possibilidades estejam abertas para a Gol nos próximos anos, Cláudia Pagnano garante que a empresa só trilhará caminhos que garantam a manutenção da política de low fare, low cost (baixas tarifas e baixos custos).

É justamente para manter esse modelo que a empresa tem evitado entrar em uma aliança global de companhias aéreas, disse. Ao contrário da TAM, a empresa pretende continuar fechando acordos de compartilhamento individuais. "Participar de uma aliança é uma característica mais associada a uma companhia tradicional, do que a uma de low cost", diz.

Apesar da manutenção de patamares elevados de participação que as deixam isoladas na primeira e segunda posição, Gol e TAM têm perdido participação no mercado para as companhias de menor porte. Em fevereiro, essas empresas ampliaram sua fatia do mercado doméstico para 20,64%. A Azul detém 7,96%, seguida por Webjet (5,89%), Trip (2,77%) e Avianca (2,58%).

Será que cabe mais uma empresa aérea no mercado?
Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: O Estado de S.Paulo

Crescimento | Spoleto aumenta seu faturamento em 19% e prevê expansão de mais 35 lojas em 2011

quinta-feira, março 17, 2011 Jony Lan 0 Comments

O setor de fast food está sempre em crescimento. Quem não estiver ganhando nesse mercado está com os dias contados.

Em 2010, a rede Spoleto obteve crescimento de 12% em pontos de venda, com 25 novas lojas, e registrou faturamento de R$ 345,6 milhões, 19% a mais do que em 2009. A projeção para 2011 é manter o mesmo ritmo de crescimento e assinar 35 novas unidades ao longo do ano, chegando ao faturamento de R$ 390,8 milhões (o equivalente a 13% de crescimento).

Líder no segmento de culinária rápida italiana no Brasil, o Spoleto – maior empresa do sistema Umbria - possui atualmente 291 restaurantes, 263 no Brasil e 28 no exterior (26 no México e dois na Espanha). Presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal, a maior concentração de lojas está em São Paulo (84) e no Rio de Janeiro (56).

A Umbria
O Spoleto pertence ao grupo Umbria, 100% brasileiro de gestão de food service, formado ainda pelas redes alimentícias Domino’s Pizza e Koni Store. O sistema – que engloba a controladora das lojas próprias, distribuidora, fábrica e franquias das três marcas - registrou crescimento de aproximadamente 20% em 2010, chegando ao faturamento de R$ 426 milhões. No período, foram abertas 34 unidades e há mais 35 assinadas com previsão de inauguração até 2012.

Hoje o Umbria conta com 360 unidades. O objetivo em 2011 é conquistar 56 novos pontos para as três marcas do grupo, chegando a aproximadamente 420 lojas, e obter faturamento na casa dos R$ 480 milhões (crescimento de 13%).

De acordo com  Gianni Carboni, diretor de produtos e sócio da rede Spoleto, a rede pretende inaugurar 35 lojas, principalmente nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Interior de São Paulo.



Para investir em uma franquia da rede:

SPOLETO – Raio X
Modelo Compacto – Loja sem fogão, tudo gratinado

 Spoleto 21 – Fogão de Indução – A partir de hoje todas as lojas terão fogão de indução, inclusive shopping
Investimento médio em loja
a partir de R$ 200 mil (sem taxa)
a partir de R$300 mil (sem taxa)
Investimento médio em loja de rua
-----------------
150m2 = a partir de R$ 450 mil (sem taxa)








As franquias se mostram a cada dia, um investimento "fácil" para quem não quer começar tudo do "zero".


Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Spoke rp

Customização | Ralph Lauren cria história infantil pra lançar nova coleção de roupas para crianças

quinta-feira, março 17, 2011 Jony Lan 0 Comments

Fidalidade pela interatividade, essa é a era da internet.

A Ralph Lauren criou um hotsite exclusivo para crianças.

No hotsite, através de uma história infantil narrada por Uma Thurman, é apresentada a nova coleção de primavera 2011 para crianças.

Durante a história (vídeo), as crianças podem interagir com os personagens, conferindo quais os looks que elas estão usando, podendo ter mais informações sobre as peças e até encomendar a roupa do seu personagem preferido.

O mercado de "luxo" está acordando para o mercado infantil, e selecionando formas de comunicação para atingir esse público.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Virgula

Marketing Share | Comprafacil é o vice-lider no comércio eletrônico e vende mais que o Pão de Açúcar e a Magazine Luiza na internet

quinta-feira, março 17, 2011 Jony Lan 1 Comments

 Agilidade e modelo de negócios, dois pontos que fovarecem a empresa no mundo dos negócios.


Uma disputa inesperada pode ser vista hoje no mercado brasileiro de comércio eletrônico. Meia dúzia de empresas compete não pelo primeiro, mas pelo segundo lugar — a liderança folgada é da B2W, dona das marcas Americanas.com e Submarino, que, com uma fatia de 40% do varejo online, faturou cerca de 6 bilhões de reais em 2010. A disputa pela vice-liderança envolve companhias poderosas, como Pão de Açúcar, Walmart, Carrefour, Magazine Luiza e Ricardo Eletro, com forte presença também no varejo tradicional. À frente desse pelotão, porém, está uma empresa sem uma única loja física por trás: a carioca Comprafacil.com. Nos últimos dois anos, suas vendas triplicaram de 460 milhões para 1,4 bilhão de reais — num ritmo quase três vezes maior do que o da expansão do setor. O avanço a levou para o segundo lugar entre as maiores do comércio eletrônico pela primeira vez em 2010, à frente da Nova.com, que reúne três lojas virtuais do grupo Pão de Açúcar — Extra, Ponto Frio e Casas Bahia —, segundo um levantamento feito a pedido de EXAME para a consultoria GMattos, especializada em internet. “É um dos crescimentos mais acelerados da história do comércio eletrônico no país”, diz o consultor Gastão Mattos, responsável pelo estudo.

Criado em 2003 pelo sexagenário grupo carioca de vendas por catálogo Hermes, o comércio eletrônico se transformou no coração da empresa — e representa dois terços das vendas de 2,1 bilhões de reais do grupo. O avanço no mundo virtual levou o Comprafacil a inaugurar há dois meses em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, a primeira etapa de um novo centro de distribuição com 140 000 metros quadrados dedicado exclusivamente à operação online — uma estrutura quatro vezes maior do que a voltada para as vendas por catálogo. Em prateleiras de 12 metros de altura, são estocados 40 000 produtos diferentes — de cafeteiras a motosserras —, um portfólio três vezes mais abrangente do que o destinado às tradicionais vendas por catálogo. Até o fim de 2011, a variedade de itens oferecidos pela Hermes deve chegar a 50 000 — mesmo patamar mantido pela B2W e bem à frente dos cerca de 20 000 itens vendidos pelos demais concorrentes. “Na internet, a dinâmica é simples: quem tem mais produtos atrai mais consumidores”, diz Alessandro Gil, sócio da consultoria Ikeda.

O comércio eletrônico surgiu como uma saída para combater a paralisia do grupo Hermes, fundado em 1942 pelo imigrante alemão Siegfried Haberer, que começou com a venda porta a porta de relógios e joias trazidos da Suíça para a elite carioca. Nos anos 60, a Hermes passou a vender uma enorme variedade de itens, como panelas, roupas, livros e utilidades domésticas, a consumidores das classes C e D. Depois de décadas de crescimento com esse modelo, a empresa chegou ao início dos anos 2000 com uma rede de 400 000 revendedores espalhados pelo país e vendas estagnadas. Foi quando Gustavo Bach, bisneto do fundador e filho da atual presidente do grupo, Cláudia Bach, retornou ao Brasil após quatro anos de estudos nos Estados Unidos. Lá, ele conheceu redes de venda por catálogo que migraram com sucesso para a internet, como a LL Bean e a Land’s End. Nascia, em 2003, o Comprafacil. “Percebi que era a melhor saída para impulsionar os negócios da família”, diz Bach, de 34 anos de idade, responsável pela operação de varejo eletrônico.

A virada do site dentro do grupo aconteceu em 2008, quando começaram a ser feitos acordos de operação de portais de empresas como Ipiranga, Som Livre e Globo Marcas. Nesse tipo de contrato, o parceiro empresta sua marca, mas é o Comprafacil que recebe os pedidos, armazena os produtos e cuida da entrega no endereço do consumidor. “Nenhuma outra empresa se dedica a esse filão como o Comprafacil, que segue praticamente sozinho nesse mercado”, diz Alexandre Umberti, sócio da consultoria e-bit. Ao longo do ano passado, o Comprafacil fechou mais de 200 contratos, com empresas dos mais diversos setores — da companhia aérea Webjet à rede de ensino Estácio de Sá. Um dos mais recentes é o acordo para operar a loja virtual do Flamengo, clube mais popular do Brasil, fechado no início de fevereiro e que prevê a venda tanto de produtos com o emblema do clube quanto do portfólio do Comprafacil. Outra frente aberta em 2010 é a gestão logística de terceiros. Habituada a fazer entregas nos rincões mais isolados do país, o Comprafacil é responsável pelo suprimento das lojas físicas da rede de postos de combustível Ipiranga e da varejista de produtos naturais Mundo Verde. No total, os acordos já respondem por 20% de seu faturamento. “Como o Comprafacil não tem lojas físicas, consideramos que era o parceiro ideal para gerir nossa operação na internet, sem conflitos”, diz Jeronimo Santos, diretor de varejo e marketing da Ipiranga.

Além de buscar novas parcerias, Bach tem dedicado boa parte de seu tempo à aquisição de sites menores. Em outubro, comprou o site carioca de compras coletivas Oferta X e passou a oferecer não só serviços, como cupons de desconto para restaurantes e também produtos. As próximas aquisições devem ser de empresas especializadas em viagens e ingressos — dois dos setores que mais crescem na líder B2W. Com essas iniciativas, Bach pretende dobrar as vendas neste ano. A briga daqui para a frente deve ser ainda mais dura. A Nova.com, cujas receitas cresceram 62% em 2010, planeja abrir o capital até 2012. “Já tivemos só um décimo do tamanho da líder”, diz Bach. “Agora que chegamos até aqui, vamos fazer tudo para manter a posição.”

Enquanto as demais lojas de e-commerce tem pouca versatilidade em gerar novos negócios, a Comprafacil dispara em ações de marketing nos bastidores e modelos de negócios que potencializam o seu negócio principal, o seu e-commerce. Será que sua empresa sabe fazer o mesmo ou continua fazendo só o feijão com arroz? Só vendeda forma tradicional e esquece que parcerias de negócios sempre trazem bons retornos?

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame

Estratégia de Marketing | Adidas investe no conceito do grito, da emoção e da experiência

quarta-feira, março 16, 2011 Jony Lan 0 Comments

Marketing no "grito", investimento que faz a diferença.

Um grito, essa é a imagem que a Adidas quer congelar na memória dos consumidores para, com essa ação de marketing, dar uma arrancada em seus negócios e elevar o faturamento da companhia a 17 bilhões de Euros até 2015– valor que é 50% maior do que o grupo faturou no ano passado. É um grito para incomodar a eterna rival Nike, que se mantém líder em vendas de artigos esportivos no mundo. Juntas, as duas empresas respondem por mais de 40% do setor. O restante é disputado por mais de 30 outras marcas.

O grito da Adidas não é um grito qualquer, mas um bem específico, que qualifica o momento da vitória e vem sempre carregado de muita emoção após o duro empenho para se atingir o resultado. Um momento que foi captado pelo diretor Romain Gavras (filho do respeitado cineasta Costa Gravas) na boca de ídolos do esporte como David Beckham e Lionel Messi, do futebol, ou então Caroline Wozniacki, a número 1 do tênis. Todos os selecionados são patrocinados pela Adidas e foram reunidos no filme publicitário que estreia mundialmente amanhã.

O investimento dessa campanha global e sem precedentes na empresa não é revelado. Mas a Adidas aplicou nele 30% a mais do que destinou às ações de marketing no ano passado – um ano atípico e de maior esforço por ser ano de Copa do Mundo. A Adidas é a marca patrocinadora não só do evento, mas também da Fifa (Federação Internacional de Futebol). Ou seja, é um ano em que põe a mão no bolso para divulgar seus produtos.

“Trata-se com certeza do investimento mais importante que a companhia fez nos últimos anos”, confirma Marcelo Ferreira, presidente da Adidas do Brasil. “Estou há nove anos na empresa e não tenho memória de um empenho dessa dimensão, especialmente por fazer parte de um plano de metas que pretende, em cinco anos, aumentar o faturamento em 50%. A campanha publicitária é o primeiro movimento nessa direção.”


O consumo de artigos esportivos desenha, nos últimos dez anos, uma curva ascendente, não apenas por conta de o mercado de disputas esportivas ganhar espaço e audiências globais, mas também porque a busca de vida saudável leva o cidadão comum a usar em seu cotidiano artigos esportivos tanto nas simples caminhadas como nas peladas de fim de semana entre amigos.

Essa tendência fez justamente com que a Adidas escolhesse assinar a mensagem publicitária com a expressão all in, que, como explica Ferreira, pode ser interpretada como “todo mundo junto e tudo ao mesmo tempo”. A tática de envolver o consumidor com a marca tem sido explorada com sucesso pela rival Nike que é vista por analistas muito mais como uma empresa de marketing do que como um fabricante de artigos esportivos. A Adidas sempre foi mais resistente a essa superexposição. Parece que não mais.

A nova campanha está hoje na página da Adidas no Facebook, onde fãs da marca podem assistir à avant-première do comercial. Há aplicativos no iPhone, anúncios impressos. Um agito e tanto.

Será que esse investimento é uma nova fase de que a Adidas vai entrar na briga do mundo do marketing?
Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Estadão

Estratégia de Marketing | Guaraná Antárctica volta com embalagem de vidro de 1 litro

terça-feira, março 15, 2011 Jony Lan 2 Comments

Com uma nova embalagem dá para atingir novos mercados.

Depois de 19 anos fora de circulação, a Ambev anunciou que está relançando a embalagem de 1 litro em vidro do Guaraná Antárctica. A volta da versão ao mercado, segue a tendência de oferecer mais por menos e apelar ao bolso do consumidor.

Este é o segundo lançamento feito pela gigante no mercado de bebidas não alcoólicas. No início do ano, a Ambev anunciou sua estreia na categoria de bebidas energéticas, com o Fusion Energy.

Investimentos!

A empresa anunciou ainda que deve investir cerca de R$ 7 milhões neste ano, na sua planta de Cuiabá. O valor é 75% maior do que foi investido no ano passado.

De acordo com Alberto de Souza Filho, gerente comercial da empresa, os investimentos da AmBev, vão se concentrar principalmente na criação de novas embalagens e incremento da linha de produção.

“Vamos investir em novos pontos de vendas e melhorar os já existentes com uma estrutura melhor de equipamentos, pintura, merchandising. A Ambev quer oferecer um novo ‘enxoval' para seus pontos de vendas. com a estrutura necessária para garantir um bom atendimento, dentro de um ambiente mais agradável, e suprir as necessidades de consumo da população em todas as nossas marcas”, frisa o gerente da companhia. No ano passado, a indústria investiu em plataformas de distribuição e eventos.

Abs,

Jony Lan Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: Valor Econômico, Diário de Cuiabá, SM

Comportamento de compra | Nova renda, Novos hábitos nesta Páscoa. O consumidor comprará mais ovos, maiores e mais sofisticados.

segunda-feira, março 14, 2011 Jony Lan 0 Comments


Datas comerciais merecem exploração em dobro!

Estudo da Around Research para SM revela mudanças no comportamento de consumo de ovos de chocolate – todas impulsionadas pelo aumento da renda do brasileiro. Elas trarão mais vendas, mas vão impor desafios na definição do volume de compras do varejo. Prepare-se.

Em vez de ovos de chocolate pequenos, versões maiores. No lugar de apenas um, dois ou mais ovos. E nada de correr atrás de lojas mais baratas. Em 2011, preço não será um problema para o consumidor. Esses são os novos hábitos de compra da Páscoa deste ano, que começam a ganhar força entre os brasileiros. A conclusão é de uma pesquisa da consultoria Around Research sobre comportamento de consumo. Realizado pelo segundo ano consecutivo, o estudo foi feito com exclusividade para SM e contou com 350 pessoas que responderam a questionários pela internet. Mais do que simples mudanças, o levantamento aponta desafios na hora de o supermercadista se planejar para a data. Por que se preocupar com isso? Porque, além de serem necessárias adaptações de sortimento, compras e estoque, a Páscoa promete bombar em vendas.

Se você não acredita, saiba que a expectativa dos supermercados é de elevar em 10% as vendas do período em 2011. Para a Nestlé, um dos motivos é o grande número de lançamentos que chegarão ao mercado neste ano. Luiz Gustavo Ganev, gerente de marketing da rede Big, 15 lojas no interior de São Paulo, afirma que a alta se justifica, sobretudo, pelo aumento do poder aquisitivo da população, principalmente das classes C e D.

E essa também é a principal explicação para as mudanças de comportamento constatadas na pesquisa Around/SM, que contou com a participação de pessoas de todo o País – a maioria moradora da região Sudeste (62%). Acompanhe a seguir os efeitos do aumento da renda nos hábitos de compra de ovos de Páscoa. E não se esqueça de comparar os resultados com a realidade da sua área de atuação.

MAIS OVOS NESTE ANO

Subiu de 69% para 81% o percentual de pessoas que pretendem adquirir mais de um ovo nesta Páscoa. Desse total, 29% dizem que vão comprar dois ovos – 14 pontos percentuais a mais do que no ano passado. Um dos motivos é que, com maior poder aquisitivo, o brasileiro deve resgatar um velho hábito: “Com o aumento da renda, não há dúvidas de que a venda de ovos para presentear vai crescer muito”, diz Daniela Casa bona, coordenadora de pesquisa e atendimento da Around Research.


Segundo o estudo, também permaneceu estável o número de pessoas que vão comprar mais de três ovos – 38%. Em contrapartida, caiu de 31% para 19% o percentual dos que levarão somente um.

Outra novidade é que, em vez dos produtos menores, desta vez são os ovos maiores que crescem na preferência do público. Apesar das versões de 220 g a 270 g ainda serem as mais consumidas (45% dos respondentes costumam comprá-las), os ovos de 400 g a 600 g foram citados como alvo de compras de 29% dos participantes da pesquisa, contra 21% de 2010.

Portanto, não restam dúvidas de que será necessário reforçar pedidos neste ano. Tampouco que um dos segmentos prioritários deverá ser o dos ovos maiores. Porém a consultora especializada em consumo, Simone Terra, faz uma recomendação para evitar prejuízos. Ela sugere fechar um pedido pequeno com os fornecedores e avaliar as vendas totais e as de cada tipo de ovo no decorrer das primeiras semanas. Segundo a especialista, esse período costuma ser um bom termômetro. Se a procura for boa, é sinal de que as vendas serão altas e será preciso ajustar as compras a partir dali.


CRESCE A PREFERÊNCIA PELAS VERSÕES DE MAIOR VALOR

Versões mais sofisticadas também estão nos planos dos brasileiros neste ano. De acordo com o estudo, há mais pessoas interessadas em comprar, por exemplo, ovos que trazem brinquedos (16% dos respondentes, contra 7% de 2010) e ovos licenciados, com personagens infantis, cujo percentual aumentou de 30% para 39%. Em média, ambos os tipos custam mais do que os tradicionais.

Indústria e varejo afirmam que esses ovos não são apenas mais caros, mas também possuem margem líquida superior. “Eles ajudam a rentabilizar ainda mais o período”, confirma Ganev, da rede Big.



Mas, antes de inundar o supermercado com essas versões, avalie bem quais personagens e tipos de brinquedos podem agradar mais o público infantil da sua loja. Segundo os consultores, as vendas estão diretamente ligadas ao sucesso do desenho animado no momento. Em outras palavras, ovos com personagens desconhecidos são risco de encalhe. “As crianças são exigentes. Se não encontram o que querem numa loja, pedem aos pais que as levem a outra”, diz a consultora Simone Terra.

Boa exposição e atividades diferentes contam muito nos resultados dessa linha de ovos. As fabricantes Top Cau e Arcor acreditam que é possível incentivar o consumo desses ovos com exposição em seções associadas ao público infantil, como a de brinquedos ou mesmo a de biscoitos. Outra mudança significativa na compra de ovos de chocolate para esta Páscoa, provocada pela maior disponibilidade de dinheiro, é que menos pessoas pretendem pesquisar preço neste ano. Em 2010, 73% disseram que procurariam a loja mais barata. Neste ano, foram 55%.

O mercado de chocolates cresce a cada ano e as empresas que inovarem e conseguirem sair da mesmice nos ovos de Páscoa, sairão na frente nessa disputa que dura algumas semanas. A sua empresa está preparada? Seu supermercado está preparado para aproveitar ao máximo?
Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: SM