'Merchan' na net | Campeões de audiência do Twitter como Sabrina Sato e Rafinha Bastos vendem de tudo na rede: de móveis a absorventes femininos

terça-feira, maio 31, 2011 Jony Lan 0 Comments

Você continua pensando em reservar aquela verba de marketing para lançar o seu produto só na televisão? Ou fazer "merchan" no Domingão do Faustão? Rafinha Bastos cobra "só" 6.400 reais por tweet patrocinado.

São Paulo - Há pouco mais de um mês, o comediante Rafinha Bastos foi apontado pelo jornal The New York Times como o "tuiteiro" mais influente do mundo. Como fama, em geral, atrai dinheiro, ele aproveitou para faturar um extra.

Com mais de dois milhões de seguidores no microblog, o apresentador do CQC passou a cobrar por mensagens encomendadas por anunciantes, mantendo sempre a principal característica de seus tuítes: o humor. Outros perfis bem-sucedidos na rede de 140 caracteres também exploram esse novo mercado.

É o caso dos apresentadores Sabrina Sato e Danilo Gentili, do estudante Frederico Devito (um "Colírio" da revista Capricho), de Hugo Gloss, "personalidade" nascida e criada na rede, e da VJ MariMoon, da MTV. Eles anunciam móveis, celulares, absorventes femininos e até bebidas alcoólicas, entre outros itens e serviços.

O segredo do sucesso, segundo os próprios tuiteiros, é não esconder o papel de garoto-propaganda digital. "As pessoas que me seguem no Twitter não são bobas: elas sabem diferenciar um tweet normal de uma mensagem publicitária. É preciso deixar isso bem claro", diz Rafinha Bastos. Hugo Gloss concorda. Para evitar reações negativas de seus seguidores, ele inicia os posts pagos com a hashtag (marcação) "#pb" – indicando que ali se inicia uma publicidade.

O valor cobrado por tweet – sim, o pagamento se faz a cada 140 caracteres – varia de campanha para campanha e de acordo com o poder de fogo do dono do perfil. Sabrina Sato está entre os que mais faturam na rede, segundo informações que correm no mercado publicitário – a apresentadora não revela quanto cobra por mensagem.

Para manter seu perfil entre os favoritos dos anunciantes, ela tenta emprestar às campanhas de que participa um pouco da personalidade que a fez famosa na TV: bem-humorada e, digamos, matuta. "Os meus posts são sempre escritos em tom de brincadeira. E faço questão de tomar conta disso sozinha: não delego o trabalho a nenhum assessor." Devito é mais explícito: "Se não deixar o tweet com a minha cara, as meninas que me seguem sequer vão reparar na propaganda."

Mercado – Ainda não se fala em casamento entre mercado publicitário e tuíte pago. Mas o namoro anda animado. Na avaliação de agências do setor, o Twitter acrescenta uma característica nada desprezível às campanhas: diálogo entre anunciante e consumidor. Assim que um tweet pago é disparado, o cliente tem acesso – em tempo real – à reação dos usuários e pode até determinar mudanças de rumo, caso perceba um retorno negativo.

O trabalho conta com o auxílio da tecnologia para medir resultados. "Softwares de monitoramento medem o uso de hashtags e retuítes, fornecendo números que ilustram a abrangência de uma campanha e o grau de sua aceitação na rede", diz Pedro Ivo Resende, diretor executivo da Riot, agência de São Paulo especializada em publicidade nas mídias sociais.

Há, é claro, limitações. Os anúncios em outros meios – como jornais, revistas, TV, rádio e websites – se baseiam em estudos de alcance, que determinam exatamente qual o tamanho do público atingindo e também seu perfil. Isso não acontece no Twitter. "É difícil analisar a comunidade, já que os usuários da rede começam a seguir um perfil e o abandonam na mesma velocidade. Não há controle sobre isso", afirma Resende.

O trabalho de agências e anunciantes, portanto, depende de faro apurado: "Faltam dados demográficos sobre a audiência do Twitter. O jeito é nos basearmos no perfil escolhido para fazer a campanha, em sua imagem junto a fãs e na TV", diz Marcelo Tripoli, presidente da agência de marketing digital iThink.

Um tweet pago pode ser pouco. Ao menos é o que defende Raphael Vasconcellos, vice-presidente de criação da AgênciaClick. Embora as campanhas proliferem na rede, ele aposta em um outro modelo para o Twitter: o perfil patrocinado – caso da conta @ClaroRonaldo, do ex-jogador. "Uma estratégia manca não resolve. Criar um canal de comunicação ou patrocinar um perfil é muito mais eficiente", diz o publicitário. O valor do contrato com o Fenômeno? Ninguém revela.

Já sei, você não está no Twitter,  adicione @mktmais

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame

Aquisição | Grupo do JBS compra linha de cosméticos do Grupo Bertin

terça-feira, maio 31, 2011 Jony Lan 0 Comments

Quer eliminar a concorrência? Compre-a.

A holding J&F Participações somou à sua participação na JBS e no banco JBS as marcas Ox, Francis, Neutrox e Phytoderm. Todas elas pertenciam ao Grupo Bertin. O valor da operação foi de cerca de 350 milhões de reais.

A empresa já atuava no segmento de higiene e beleza por meio da empresa Flora, dona das marcas Minuano e Albany. Os produtos da marca Francis já eram fabricados na fábrica da Flora.

Esse não é o primeiro setor de atuação que a J&F reforça em 2011. A holding comprou o Banco Matone em março para expandir os negócios financeiros do grupo, que já possuía o banco JBS. O Banco Matone, com sede no Rio Grande do Sul, é focado em crédito consignado, enquanto o Banco JBS é especializado em empréstimo agropecuário. A holding também está investindo na construção de uma fábrica de celulose.

A OX era citada como uma das marcas que poderia interessar à Bombril, que iniciou sua operação no segmento de higiene e beleza em 2011. Nesse ano, a Bombril - famosa no segmento de limpeza pelas palhas de aço que levam o nome do grupo - comprou de 75% da Ecologie Cosméticos, operação avaliada em 15 milhões de reais. A Bombril planeja faturar 50 milhões de reais com o setor de cosméticos.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: Exame

Luxo | Consumidores emergentes representam potencial de compra 13 vezes maior do que o da elite

terça-feira, maio 31, 2011 Jony Lan 0 Comments

Segmentações bem definidas podem ajudar a "customiza" produtos e marcas conforme sua proximidade com determinados grupos de potenciais consumidores.

Perder o preconceito. Este é o principal conselho para as marcas que desejam democratizar seus produtos e serviços para aproveitar o potencial de consumo das classes emergentes.

O que antes estava em um universo distante desta população, hoje é parte da realidade. Por mais que os consumidores da classe C não possam ter acesso a uma bolsa de R$ 30 mil ou a um veículo importado, eles consomem perfumes e bebidas importadas, querem um carro zero customizado e viajam para fora do país.

A chamada nova classe média é também a que mais contribui para o crescimento do país e para os lucros das empresas. Apenas 0,6% da população brasileira possui renda maior do que R$ 20 mil mensais, representando 307 mil famílias e um potencial de consumo de R$ 71,3 bilhões.

Em contrapartida, praticamente metade dos brasileiros são da classe C e representam um poder de compra 13 vezes maior do que o da elite brasileira, podendo movimentar R$ 923,5 bilhões em 2011, segundo os dados do Data Popular.

O progresso dos emergentes faz com que a classe C seja a mais otimista de todas as classes brasileiras. Enquanto 66% deles acreditam que sua renda melhorará em 2011, este número cai para 55% na classe A e 57%, na B. “O consumidor emergente é mais otimista porque progrediu muito e, portanto, mais ousado nos seus gastos e sonhos”, diz Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular, em palestra do Atualuxo 2011.

Semelhanças entre classes
A cesta de produtos dos consumidores brasileiros também é semelhante, independente do grupo a que pertencem. O que muda é a frequência de compra. Apesar das diferenças de comportamento, há elementos comuns a todas as classes. Elas valorizam a autoestima, a sensação de prazer e recompensa, a qualidade, a autenticidade e a importância da cultura popular.

Este último é uma constante na nova classe média, que deseja ouvir quem entende e respeita seus valores, além de reconhecê-los na comunicação das empresas. As empresas que querem aumentar suas vendas precisam aprender a dialogar com estes elementos.

Um exemplo do potencial representado por estes consumidores no mercado são as despesas com viagens, que cresceram 158,25% entre 2005 e 2010, enquanto o consumo de produtos de higiene e cuidados pessoais expandiu 152,33% no período.

“O aumento da renda e a oferta de crédito fazem com que um perfume de R$ 500,00, que não cabe no bolso, caiba em 10 parcelas de R$ 50,00. Não olhar para este consumidor é abrir mão de uma parcela significativa do potencial de compra de produtos de luxo e premium do Brasil”, ressalta Meirelles.

Dinheiro mudou de bolso
A semelhança no comportamento de consumo das classes é exemplificada em números. “De todo o vinho importado que é consumido no Brasil, as famílias da nova classe média são responsáveis por 35% e a alta renda e a elite por 49%. No passado, esse consumidor não comprava isso. É uma oportunidade de negócios”, conta o sócio-diretor do Data Popular.

Já dos 15,3 milhões de brasileiros que viajam para o exterior, 47% são consumidores emergentes. Deixar o preconceito de lado também é uma garantia para as marcas que querem sobreviver às mudanças. O dinheiro mudou de bolso. Quase metade da elite financeira do Brasil pertence à primeira geração de endinheirados da família.

Por isso, ainda que eles tenham condições de consumir, não conhecem os códigos culturais da elite e precisam que as marcas saibam dialogar. Neste sentido, a internet é um importante canal de compras, mais democrático, uma forma de fazer com que o cliente não se sinta excluído.

Os consumidores
Para se aproximar destes consumidores, especialmente os jovens emergentes, as marcas precisam ser democráticas. São aquelas que conseguem transitar bem entre os dois universos, como é o caso de Havaianas, que encontrou o equilíbrio entre o popular e o premium.

Outra empresa que desenvolveu uma estratégia de sucesso atuando em diferentes segmentos, sem perder o glamour do Luxo é a Ferrari. Nem todos podem ter um carro da montadora italiana, mas bonés, chaveiros e perfumes são consumidos em larga escala, tanto que representam 62% do faturamento da empresa.

“A marca democrática é influente, próxima, amigável, respeita a diversidade e desperta emoção. Empresas que prosperam são as verdadeiramente democráticas e que entendem que, no fundo no fundo, todos os consumidores são gente”, aponta o especialista em baixa renda.


Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: Mundodomarketing

Novo canal de venda | Walmart lança site próprio de compra coletiva

segunda-feira, maio 30, 2011 Jony Lan 0 Comments

Com essa estratégia, o Walmart quer ser uma das primeiras redes varejistas físicas a entrar com "força" nesse novo canal de vendas, as compras coletivas. E agora, será que as outras redes entram no 'jogo'?

A partir desta semana, o Walmart, terceira maior rede varejista do País, estreia no segmento de compras coletivas. O site de comércio eletrônico da empresa terá uma área reservada para compras em grupo, onde serão oferecidos produtos com descontos agressivos, válidos a partir do momento em que a promoção conseguir reunir determinado número de participantes.

"Nossos descontos não serão inferiores a 20%", afirma o diretor de Marketing do e-commerce Walmart Brasil, Roberto Wajnsztok. Apesar de esse canal de vendas estar localizado dentro do site da própria empresa, o executivo ressalta que o ambiente de compras coletivas é diferenciado, inclusive tem um nome próprio: Clube Walmart.

Além do site, o acesso às compras coletivas poderá ser feito por meio de redes sociais, blogs e microblogs, como Twitter, Facebook, Orkut, YouTube, por exemplo.

Segundo Wajnsztok, o segmento de compras coletivas deve acrescentar entre 5% e 10% ao faturamento da divisão de comércio eletrônico da companhia no Brasil. "A expectativa é de que aumente em cerca de 15% o número de clientes do e-commerce", diz o executivo.

Apesar de ocuparem o mesmo espaço na página eletrônica do grupo, Wajnsztok ressalta que não há risco de canibalização entre os dois canais de venda. "Queremos agregar valor", diz.

Segundo o executivo, as promoções do canal de compras coletivas não devem trombar com as do site de comércio eletrônico. Mesmo utilizando a mesma estrutura de logística e de compras do site, Wajnsztok explica que as promoções destinadas às compras coletivas serão negociadas especificamente para esse fim, por isso os descontos serão maiores que os do site. E abrangência desse canal será nacional, isto é, está aberto a consumidores de todo País.

A intenção da empresa é dar, com as compras coletivas, agilidade ao segmento de comércio virtual. A cada dois dias, por exemplo, as promoções serão renovadas.

Perfil. O executivo destaca, por exemplo, que o consumidor que busca compras coletivas costuma estar disposto a gastar menos do que o cliente do e-commerce. "No clube de compras o tíquete médio é menor", diz.

Entre os produtos que serão ofertados para compras coletivas, estão itens de informática, games, eletrônicos e livros. Normalmente, explica Wajnsztok, são ofertados serviços nos sites de compras coletivas, como massagem, jantar em restaurantes da moda, tratamentos estéticos, por exemplo. Nesse aspecto, o Clube Walmart quer ser diferente da concorrência.

De toda forma, a estreia da rede varejista em site de compras coletivas, algo inédito para lojas do varejo tradicional, vem sendo preparada há algum tempo. Para conhecer esse novo canal de vendas, faz quatro meses que a companhia vem participando de outros sites de compras coletivas disponíveis no mercado. E a intenção, segundo o executivo, é continuar participando desses sites, mesmo depois da estreia da companhia em seu canal específico de compras coletivas.

Agora sim, o poder de barganha contra a indústria vai aumentando para o lado do Walmart. Será?

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: Agência Estado

Efeito China | Presidente da JAC do Brasil explica como os carros chineses são tão baratos

segunda-feira, maio 30, 2011 Jony Lan 0 Comments


Investimento em Marketing diferenciou a entrada da JAC das outras marcas Chinesas e mais, a tendência será continuar com o conceito lançado no mercado. Você duvida?

A JAC Motors é a ponta mais visível da recente invasão das montadoras chinesas no Brasil. Entre as empresas que não possuem fábrica no país, a JAC ainda aparece apenas em quinto no ranking de vendas de 2011. Mas nenhuma outra montadora chinesa adotou uma estratégia de marketing tão agressiva para se tornar conhecida do público – o que incluiu a contratação do caro Faustão como garoto-propaganda. Os preços praticados pela JAC são outra coisa que tem chamado a atenção. No mercado, já se fala inclusive de um "fenômeno JAC", no qual montadoras que concorrem com o recém-lançado J3 teriam baixado o preço de seus carros e adicionado ao pacote de série, itens outrora opcionais para não perder espaço.

Até o momento, a JAC vende apenas o J3 e J3 Turin no país. O próximo lançamento será da minivan J6. Outros modelos esperados para os próximos trimestres são o sedã J5 e o compacto J2. Em entrevista a EXAME.com, o homem responsável pela JAC Motors no Brasil, o empresário Sérgio Habib, conta como é possível vender carros por preços abaixo dos praticados no mercado mesmo tendo de arcar com o custo do frete e o Imposto de Importação:

EXAME – Por que os carros chineses têm um preço tão competitivo?
Sérgio Habib – O JAC J3 é um carro com preço competitivo [a partir de 37.900 reais], mas que não é tão baixo assim. O que acontece é que tudo aqui é caro, os carros inclusive. Mas não são só eles: os imóveis são caros, os restaurantes são caros. O que faz a diferença é que a China tem custos de logística inferiores aos nossos. Para se construir um galpão industrial, se gasta menos da metade do que na construção de um galpão similar no Brasil. Lá, o preço do aço é 60% do valor brasileiro.

E com carro não é diferente: é mais barato fabricar carro na China que aqui. Mesmo com a alíquota de importação e o frete, é possível chegar ao Brasil com preços competitivos.

EXAME - A qualidade das peças é a mesma?
Habib – Os freios ABS dos carros da JAC são fabricados pela alemã Bosch. A injeção eletrônica é da americana Delphi Automotive. E os painéis são de outra americana, a Visteon. Todas essas empresas têm fabrica no Brasil e na China, mas algumas têm fábricas melhores lá.

EXAME - Para quais outros países a JAC exporta?
Habib – Para o Chile, Colômbia e alguns países da América Central. Na Europa, a JAC exporta para a Polônia e Grécia. O Brasil já é o segundo mercado da JAC. Mas também é o terceiro mercado da GM e da Volks, o segundo da Renault e o primeiro mercado da Fiat. Por que não seria o segundo da JAC?

EXAME – É possível cumprir a meta de vender 45.000 unidades até o fim do ano?
Habib - Sim, a expectativa de vendas era, anteriormente, 35.000 carros. Mas os carros tiveram uma aceitação muito superior ao previsto. Atualmente, quase 4.000 carros por mês são vendidos. Quando o J6 for lançado, esperamos vender 6.000 unidades ao mês, o que equivale a praticamente 2% do mercado.

EXAME – O preço é o grande diferencial da JAC?
Habib - Para vender um produto no Brasil, não basta ter só preço. Também tem que ter produto adequado, propaganda e concessionária. O grande problema das marcas chinesas no Brasil até agora é que elas têm preço, mas não têm produto, propaganda e ponto de venda.

Qualquer marca que queira vender no Brasil tem que ter uma boa rede de distribuição, com pontos de venda amplos, modernos e bem equipados. Nenhuma outra montadora chinesa tem isso até agora. E sem propaganda, não se vende. Nós fazemos uma boa publicidade, com o objetivo de mostrar ao consumidor o que é o carro da JAC. Por último, tem que ter um produto adequado para o Brasil. Nós pegamos o J3, em sua versão à venda na China, e o mudamos completamente para adequá-lo ao gosto do consumidor brasileiro.

EXAME - E o que este carro tem de diferente?
Habib - Suspensão, interior, câmbio, motor. Tudo é diferente. Só não é outro carro porque o desenho é praticamente o mesmo.

EXAME - Quantas concessionárias da JAC estão em funcionamento no Brasil?
Habib - Mais ou menos 50. Mas o que chamamos de ponto de venda é uma loja com, no mínimo, 3.000 m². Tem marca chinesa que chama de ponto de venda uma lojinha com porta de frente para a rua.

EXAME - Em relação à segurança dos carros, o Cesvi [Centro de Experimentação e Segurança Viária] testou o J3 e deu uma nota apenas razoável no quesito visibilidade. Ao conduzir o J3, também notei incidência de pontos cegos em curvas mais fechadas. A JAC pode mudar isso?
Habib - Não. Nós vamos priorizar estilo. Brasileiro compra carro bonito. Se tem ponto cego ou não, isso não vai vender mais ou menos carros. É muito melhor ter um carro bonito com ponto cego que um carro feio sem ponto cego. Esse carro foi desenhado pelos italianos do Pininfarina [estúdio responsável pelo desenho de modelos da Ferrari e Maserati].

EXAME - Com relação ao crashtest, a JAC tem intenção de colocar o J3 em teste?
Habib - O J3 está em processo de homologação na Europa para ser vendido lá. Então eles devem fazer. Mas homologar um carro para venda nos Estados Unidos ou na Europa demora anos.

EXAME - E em relação ao atendimento no pós-venda e manutenção dos veículos da JAC, o que vocês planejam fazer?
Habib - Nossos carros vão ter os custos mais baixos de manutenção do mercado brasileiro porque as peças e revisões são as mais baratas.

EXAME – Por quê?
Habib – Porque as peças vêm da China, que é um país low-cost. As peças custam mais barato. Quer exemplos? Um espelho retrovisor custa 98 reais e o vidro para porta custa 110 reais.

EXAME – Os carros da JAC tem uma garantia longa de seis anos. O que está incluído na garantia? Tudo?
Habib - Cobre de parachoque a parachoque. Não cobre o desgaste natural das peças, mas todos os defeitos de fabricação.

EXAME – Esses carros começaram a ser vendidos há poucos meses e em breve a hora da revenda vai chegar. Qual é a expectativa para os carros no mercado de usados?
Habib – Acho que vão ter uma desvalorização menor que a dos concorrentes. Quando o proprietário for vender esse carro daqui a três anos, ele ainda vai ter três anos de garantia. E depois, o custo de manutenção é muito barato, o que aumenta o valor do de revenda do carro quanto ele envelhece.

EXAME – É inevitável não falar sobre outro desafio que a JAC tem que enfrentar que é a desconfiança do consumidor brasileiro em relação ao que vem da China. Como a montadora pretende desatrelar a marca do mito dos produtos chineses?
Habib - Na verdade, não escondemos que o carro é chinês, mas também não falamos. Nós realizamos uma pesquisa com nossos clientes para ver quantos deles sabiam que o carro era chinês. E 50% deles disseram saber que é produzido na China e que isso não influenciou em nada a decisão da compra. O restante crê que o carro é canadense, australiano ou não tem ideia de onde vem o produto. O consumidor se importa muito mais em ter um bom produto. Brasileiros não têm preconceito com marca. Além do mais, esse preconceito é algo que muda muito rápido. Há trinta anos, não pensava que teria em casa uma televisão de marca coreana, e hoje estamos cercados delas.

EXAME– Quer dizer que o consumidor brasileiro não vê marca?
Habib - Não, tanto que em abril e maio foram vendidos mais Kia Cerato do que Honda Civic.

Pensar estrategicamente e agir de acordo, esse é o segredo para o lançamento de uma marca no Brasil.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame

Comunicação Criativa | anúncio da Land Rover Defender diz tudo

segunda-feira, maio 30, 2011 Jony Lan 0 Comments



Advertising Agency: RKCR/Y&R, UK
Executive Creative Director: Mark Roalfe
Copywriter: Phil Forster
Art Director: Tim Brookes
Photographer: Carl Warner
Typographers: Lee Aldridge, SiD
Production: Ali Power
Account Director: Glynn Euston
National Communications Manager: Les Knigh

Abs,

Jony LanEspecialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: Adsoftheworld

Interatividade em Mídia Impressa | Loducca cria anúncio com air bag para Peugeot dentro da revista Exame

sábado, maio 28, 2011 Jony Lan 0 Comments

Criatividade e inovação, os desafios que movem o mundo. Não tem e quer? Contrate.

Quem conferir a edição de junho revista Exame se surpreenderá com anúncio da Peugeot, criado pela Loducca.

Para destacar a segurança do Peugeot 408, a agência criou um anúncio diferenciado, que destaca um dos principais features do modelo: os seis air bags com oito pontos de proteção.

Com o título: “Bata aqui com força e descubra por que o novo Peugeot 408 traz muito mais segurança”, o anúncio vem com um “mini air bag” encartado, que sob impacto, infla, em referência ao funcionamento deste item de segurança.

"Talvez essa tenha sido uma das ideias mais demoradas para a gente colocar de pé. Com o perdão do trocadilho, ficamos batendo cabeça com diversos fornecedores e técnicas. Até encontrar, no interior da China, alguém mais maluco do que a gente e produzir mais de 50 mil mini air bags. O Sid, nosso produtor executivo, quase virou Xid.", conta Guga Ketzer, sócio e VP da Loducca.

Confira vídeo aqui:


Esta não é a primeira vez que a Loducca inova na mídia impressa. Anteriormente, a agência já criou um anúncio feito de parafina, um anúncio comestível, um que vinha com um bafômetro e outro que era interativo a ponto de fazer uma ligação ao simples toque de um botão.

O anuncio será veiculado apenas para o mailing de assinantes da revista.


Ficha Técnica
Agência: LODUCCA
Anunciante: Peugeot
Título: “Air bag”
Criação: Daniel Poletto, Rodrigo Senra, Wolfgang F. Covi e Roberta Moraes
Direção de Criação: Cássio Moron, Marco Monteiro e Pedro Guerra
Direção Geral de Criação: Guga Ketzer
Atendimento: Clineu Junior, Luiz Tosi, Claudio Leal e Juliana Tomas
Mídia: Daniel Chalfon, Reinaldo João e Ana Maria Piassi
Produtor Executivo de criação: Sid Fernandes
Produtor Gráfico: Daniel Costa
Gráfica: Stilgraf
Aprovação: Guillaume Couzy, Denyze Agostinho e Gislaine Matano

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: Portal da propaganda

Cross Media | 'Tchecas' da Proibida estrelam novo vídeo

quinta-feira, maio 26, 2011 Jony Lan 0 Comments

Está na hora da Proibida sair da timidez e aumentar as suas investidas em marketing, antes que o efeito "Tchecas" diminua com o tempo.

São Paulo - Após o estouro de mídia espontânea alcançado com a engenhosa participação das tchecas no Pânico na TV!, a Proibida continua 'vendendo' a imagem da cerveja por meio das redes sociais.

No quarto vídeo da campanha, as garotas-propaganda da bebida fazem uma visita à fábrica da CBBP em Pindoretama (CE), a 40 quilômetros de Fortaleza, onde são recebidas por Valverde, o mestre cervejeiro da companhia. Na ocasião, Valverde ensina às estrangeiras como pedir uma cerveja bem gelada em português.

A tática da cerveja estreante, baseada principalmente em ações de cross media que gerem buzz e efeito viral nas redes sociais, faz parte da estratégia da CBBP para apresentar seu produto aos consumidores brasileiros. A empresa optou por desviar de modelos convencionais de publicidade, gerando conteúdo próprio e compartilhável.

Segundo o diretor-presidente da companhia, João Noronha, existe também o desafio de entrar em um mercado de bebidas altamente inchado e concentrado como o brasileiro: "Em volume de cerveja, o Brasil é o terceiro do mundo, mas também é o mais concentrado. Tem-se 70% concentrado em apenas um fabricante", diz - e foi exatamente este o fabricante que primeiro recebeu o cutucão da CBBP.

Ao conseguir infiltrar as supostas tchecas Michaela e Dominika por 1h22min no programa Pânico na TV! e 'levar de graça' um espaço publicitário que, pelas vias comerciais, custaria caro à cervejaria - um filme de 30 segundos no intervalo do programa não sai por menos de R$ 179 mil -, a companhia pegou de surpresa a Skol, patrocinadora oficial do Pânico.

Assista agora ao terceiro vídeo da Proibida:




Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame, Proibida

Tendência? | Classes D e E compram menos produtos básicos

quinta-feira, maio 26, 2011 Jony Lan 0 Comments

Quem monitora o ambiente pode aproveitar as lacunas e as tendências do comportamento de compra dos clientes e sair na frente da concorrência.

As classes D e E (formadas por famílias com renda mensal de até quatro salários mínimos) diminuíram em 2% a quantidade de itens básicos comprados nos supermercados, entre os meses de janeiro a março deste ano, em relação ao mesmo período de 2010. A informação consta em estudo realizado pela consultoria Kantar Worldpanel na casa de 8,2 mil brasileiros, nas últimas semanas.

Para Fátima Merlin, diretora da Kantar Woldpanel no Brasil, é preciso ficar de olho para ver se essa perda se consolida como tendência, já que desde o ano de 2005 não se via uma redução no consumo dessa classe de renda no Brasil. "São mercadorias de compra frequente nos segmentos de alimentos, bebidas, higiene, limpeza e cuidados pessoais", diz.

Na classe C, que reúne a grande massa de novos consumidores, foi verificada estabilidade no volume comprado de itens básicos. No ano passado, as taxas cresciam entre 10% a 12% na média trimestral. Nas camadas A e B houve elevação de 3% no volume comprado dessas mercadorias, de janeiro a março. Essa desaceleração, no entanto, não se repetiu na mesma velocidade nas categorias de itens não básicos.

Supérfluos
O consumo de mercadorias consideradas supérfluas cresceu 10% nas classes D e E, de janeiro a março, e no caso da classe C, a alta foi de 13%. São aumentos em cima de taxas já altas. No acumulado do ano passado, a classe D já havia ampliado a demanda por itens não básicos em 19% e na C, a alta foi 13%. É algo que, na avaliação dos consultores, tem explicação em alguns novos comportamentos surgidos após a recente expansão da classe média brasileira.

Se o cenário econômico dá sinais de leve piora, o consumidor não tende mais a cortar, necessariamente, o que é supérfluo. "Essa é uma análise simplista demais num mercado cheio de nuances", afirma Arlete Soares Corrêa, gerente de análises especiais da Nielsen. "Há determinados ganhos, certas conquistas que não se quer abrir mão. Então se o dinheiro fica mais curto, você reorganiza a cesta, mas tenta manter a compra daquele produto que virou uma conquista para a família, pelo menos por algum tempo".

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: Valor Econômico

Oportunidade | 71% dos municípios brasileiros não possuem asilos

quarta-feira, maio 25, 2011 Jony Lan 0 Comments

O país está envelhecendo e o Brasil precisa se preparar para recebê-los, criando novos produtos e serviços. Apesar do crescimento da população idosa, Brasil oferece poucas alternativas para cuidar dessas pessoas.

A população idosa é a que mais cresce no Brasil, mas há poucas alternativas para cuidar dessas pessoas quando começam a perder a independência. A maioria das instituições brasileiras é filantrópica (65,2%). As particulares correspondem a 28,2% e as públicas, a apenas 6,6%.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) fez o primeiro censo de abrigos e asilos do País - instituições de longa permanência para idosos (Ilpi), no jargão técnico. Descobriu que só 0,5% da população com mais de 60 anos está em uma das 3.548 instituições brasileiras. Mais de dois terços dos municípios não têm abrigo para idosos.

"É má notícia. Põe sobre a família a responsabilidade de cuidar de seu idoso dependente, sem levar em conta se isso é possível", diz a demógrafa Ana Amélia Camarano, coordenadora de População e Cidadania da Diretoria de Estudos Sociais do Ipea.

Ela ressalta que a situação não leva em conta as mudanças na família. Hoje, a mulher, a principal cuidadora, participa do mercado de trabalho. Além disso, múltiplos casamentos acabam por enfraquecer laços familiares. "Quem tem muita sogra não cuida de nenhuma."

O estudo mostra que houve crescimento acentuado do número de abrigos e asilos - enquanto nos anos de 1940 e 1950, aproximadamente 20 instituições eram abertas anualmente, na primeira década dos anos 2000 esse número passou para 90. Um terço (1.047) se identifica como lares e tenta reproduzir a vida em família, diz Ana.

Ela reconhece que "nenhum país" tem como oferecer abrigo a toda a sua população idosa dependente, mas defende investimento dos governos no cuidado domiciliar formal. "É preciso oferecer uma rede de cuidados para a população idosa: garantir benefício monetário para o cuidador familiar, a inclusão desse cuidador no sistema de seguridade social, a oferta de centros-dia, nos quais o idoso tenha atividades."

O governo federal tem apenas um abrigo, o Cristo Redentor, em Benfica, no Rio. Ali, entre os 280 residentes está Carlos Bastos, de 73 anos. Na juventude, viajou pela Europa como integrante da Força Internacional de Paz, da ONU. Foi representante comercial de fornecedoras de peças para perfuração de petróleo. Aos 61 anos, aposentou-se e foi viver no abrigo. "O idoso pobre não tem dias felizes. Onde ele está, no abrigo ou em casa, quer ser tratado com alegria, com dignidade, sentir o beijo de um neto", afirma.

Desabrigados?
71% dos municípios brasileiros não têm nenhum centro

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: O Estado de S.Paulo

Market Share | Abilio Diniz dá sinal verde à fusão com Carrefour, mas Casino contesta e Walmart corre por fora

quarta-feira, maio 25, 2011 Jony Lan 0 Comments

Fechou o tempo? A possível venda de um gigante que inaugurou a era dos hipermercados no Brasil mostra a perda da competitividade em um mercado dinâmico como o varejo. Isso demonstra as lacunas não preenchidas e a não-eficiência que atingem qualquer tipo de empresa, até uma das maiores redes de varejo do mundo.

As conversas para uma fusão das operações do Grupo Pão de Açúcar e do Carrefour teriam começado há cerca de um mês, conforme matéria publicada pelo jornal Valor Econômico, nesta terça-feira, 24/05. A Estáter Gestão e Finanças estaria assessorando o GPA, enquanto o banco de investimentos Lazard representaria o Carrefour na França. Procuradas, as varejistas não comentaram o assunto.

Abilio Diniz, presidente do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar, já teria dado sinal verde para a aproximação e, segundo um executivo próximo, "ele gostou da ideia, achou um caminho interessante."

Quem parece não estar muito satisfeita é a rede varejista francesa Casino Guichard Perrachon, que controla o Pão de Açúcar em conjunto com a família Diniz. O jornal francês Le Figaro citou uma carta enviada pelo executivo-chefe da companhia, Jean-Charles Naouri, para o executivo-chefe do Carrefour, Lars Olofsson, na qual menciona que nunca foi informado sobre a existência das conversas.

"Isso não aconteceu, mesmo o acordo que nos liga ao Grupo afirma que ambas as partes devem tomar todas as decisões importantes por acordo mútuo", escreveu Naouri para Olofsson. O Casino possui uma fatia de 34% no Pão de Açúcar e tem a opção de aumentar sua participação para 41% no próximo ano.

Cade pode barrar fusão
Consultores do mercado acreditam que o Walmart seja uma alternativa mais viável para o Carrefour. Segundo o especialista José Lupoli Jr., o motivo é porque o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) barraria a operação com o GPA. “A união das duas empresas geraria uma concentração de mercado muito forte. Por isso, a alternativa mais viável seria uma negociação com o Walmart.”

Entenda o caso
Depois do rombo de 1,2 bilhão de reais nas contas da operação brasileira do Carrefour, descobertos em novembro, a alta nas vendas locais não foram suficientes para sanar os problemas financeiros. Deixar o Brasil - o segundo maior mercado do grupo no mundo - está fora dos planos do Carrefour. A venda à concorrência seria uma medida desesperada para recuperar suas contas. "Foi divulgado um valor do rombo, mas ele pode ter sido minimizado", pondera Lupoli. "Poderia ser uma quantia maior que levasse o grupo a essa decisão extrema de negociar a operação brasileira".

O próprio presidente da rede, o francês Lars Olofsson, reconheceu, na ocasião, que houve problemas. "O que aconteceu foi claramente um mau funcionamento", afirmou ele, em teleconferência com analistas e investidores, segundo a agência Dow Jones.

Não seria a primeira vez que o Carrefour abandonaria um mercado. Para reforçar o caixa, a varejista francesa vendeu as operações tailandesas em novembro para, veja só, o concorrente Casino, por considerar que elas não eram rentáveis. Esse foi o oitavo país do qual o Carrefour saiu nos últimos sete anos.

Para justificar a decisão, a rede afirmou que sua perspectiva de crescimento no país não condizia com a estratégia de focar em países onde poderia ocupar a liderança. O caso brasileiro, no entanto, reforçaria a má gestão da empresa - um ponto criticado por analistas - e poderia colocar ainda mais em risco o futuro do Carrefour.

Hoje, as dez maiores varejistas concentram 39% do mercado. Segundo ele, a união com a filial da rede americana faria o mercado ter em competição dois oligopólios – o Pão de Açúcar e o Carrefour/Walmart. O Pão de Açúcar é a maior rede varejista do País, com faturamento de R$ 36 bilhões em 2010, incluindo resultado das Casas Bahia e Ponto Frio. Na sequência, está o Carrefour, com R$ 29 bilhões. O Walmart ocupa a terceira posição com R$ 22,3 bilhões.

Cenas do próximo capítulo: quem arrisca um palpite?

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: Valor Econômico, Portal Exame, SM, DCI

Moda retrô | Heinz relança ketchup com embalagem antiga

quarta-feira, maio 25, 2011 Jony Lan 0 Comments

O Marketing está pegando carona na dinâmica da moda e lança produtos retrôs para vender mais. Afinal, são edições limitadas.

Brastemp, Coca-Cola e Nescau já viram que a estética retrô é uma ótima estratégia para mexer com a emoção dos consumidores. Quem pretende confirmar isso agora é a Heinz, que está relançando seu ketchup em uma embalagem antiga.

Comercializado pela primeira vez em 1876, o carro-chefe de vendas Heinz manteve as icônicas garrafas de pescoço longo e tampa de metal até 1990, quando as substituiu pelas de plástico "squeezable". A ideia veio da observação de que muitos consumidores da marca ainda a associam à garrafa de vidro e até questionam onde a "antiguidade" é vendida.

A edição limitada terá ainda a ilustração original no rótulo, para comemorar os 135 anos da marca. A versão "vintage" será vendida até agosto, apenas nos Estados Unidos.

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: Heinz, Exame

Novos entrantes | Alta atratividade do mercado de vodca atrai novos fabricantes neste segmento

segunda-feira, maio 23, 2011 Jony Lan 0 Comments

Caroneiras. Quem não é líder de mercado, pega carona no sucesso do mercado.

Não para de crescer a quantidade de marcas de vodca a disputar espaço nas gôndolas dos supermercados. Com nomes russos (ou quase isso), novidades surgem a todo instante. Nenhuma surpresa, já que o volume de vendas desse mercado cresce em torno de 30% ao ano, de acordo com a Cervejaria Petrópolis, que desde o mês passado inclui o destilado em seu portfólio, com a marca Blue Spirit Unique. Outra novidade da empresa é a versão “ice”, segmento com o mesmo ritmo de crescimento.

Smirnoff, da Diageo, lidera o mercado de vodca com cerca de 30% de participação. Em seguida aparece Orloff, da Pernod Ricard, com 14,6% de participação. Entre as importadas, a marca Absolut, também da Pernod, domina mais de três quartos das vendas. Segundo a Nielsen, porém, as versões fabricadas no Brasil respondem pela maior parcela do consumo da bebida.

“Com as classes C e D consumindo cada vez mais, muita gente está deixando a tradicional cachaça e indo para a vodca”, afirma Adalberto Viviani, consultor especializado no mercado de bebidas. Segundo ele, esses novos consumidores chegam ao mercado pelas marcas de entrada.

E boa parte delas está surgindo agora. Bom exemplo é a Casa Contini, outra empresa que resolveu apostar no segmento. No ano passado, relançou sua marca de vodca descontinuada na década de 1980. “Quem já tinha lançado está reposicionando e quem não tinha está lançando”, resume César Rosa, presidente do Ibrac (Instituto Brasileiro da Cachaça). Afinal, o mercado de vodca movimenta R$ 1,2 bilhão ao ano no Brasil.

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: Valor Econômico, SM

Estratégia de canais | Grandes redes de varejo investem "forte" na internet

segunda-feira, maio 23, 2011 Jony Lan 0 Comments

Demorou, mas finalmente as varejistas brasileiras se renderam "tarde" para o e-commerce. Que tal aproveitar e rever sua estratégia de distribuição?


Uma enorme contradição regia até há pouco tempo o varejo brasileiro. Os três primeiros colocados — Grupo Pão de Açúcar, um colosso com 36 bilhões de reais em faturamento, seguido por Carrefour e Walmart, com receitas de 29 bilhões e 22 bilhões de reais, respectivamente — tinham uma presença tímida no comércio eletrônico.

A inércia permitiu que companhias como a B2W, dona dos sites Submarino e Americanas.com, nadassem de braçada no varejo virtual. A situação começou a mudar do ano passado para cá. Segundo dados da consultoria e-bit, o comércio eletrônico cresceu 40% no Brasil em 2010, chegando a quase 15 bilhões de reais em faturamento.

Nesse período, o tíquete médio aumentou 11% — ou seja, os brasileiros não somente estão comprando mais pela rede como também passaram a comprar produtos mais caros. A maior novidade nesse movimento, porém, é que são justamente as grandes redes offline que melhor estão aproveitando o crescimento.

Estima-se que as dez maiores redes de varejo do país tenham encerrado 2010 com um faturamento “virtual” de 4,6 bilhões de reais, ou 31% de todo o e-commerce brasileiro — há três anos, esse número não passava de 2,5 bilhões de reais. “As operações online vão se tornar cada vez mais importantes para o resultado das grandes varejistas”, diz Alessandro Gil, sócio da consultoria Ikeda, especializada em comércio eletrônico.

Poucas empresas investiram tanto para aumentar sua presença na web quanto o Pão de Açúcar. Para dar mais musculatura ao site Nova Pontocom, que reúne as operações online das redes Extra, Ponto Frio e Casas Bahia, o grupo investiu 28 milhões de reais desde 2008.

A maior parte desse dinheiro serviu para unificar seus sete centros de distribuição — a medida permitiu que as três bandeiras tivessem acesso a uma quantidade maior de mercadorias e reduziu o tempo de entrega aos consumidores.

Para atrair os internautas, os três sites passaram a contar com chats ao vivo para fazer esclarecimentos sobre produtos e formas de pagamento, numa clara tentativa de simular o atendimento das lojas offline.

“Precisamos trazer para a internet a mesma confiança que nossas marcas têm no mundo ‘real’ ”, diz German Queiroga, presidente da Nova Pontocom.

Ao longo do ano passado, as visitas aos sites aumentaram 51%, alcançando mais de 14 milhões de visitantes por mês, e o faturamento cresceu 70%, somando 2,7 bilhões de reais — o equivalente a 7,5% das receitas de todo o grupo. Com esse desempenho, a Nova Pontocom chegou à vice-liderança do varejo online no país, atrás apenas da B2W.

Ter uma marca estabelecida no varejo tradicional ajuda na hora de montar uma operação online, mas não é tudo. Um dos maiores desafios enfrentados pelas grandes varejistas é entender como se comporta um cliente virtual. Antes de inaugurar uma loja física, uma rede consegue fazer estimativas de quantas pessoas circularão por ali e quanto desse movimento será convertido em vendas.

Na internet, o tiro é dado no escuro. Segundo dados de uma recente pesquisa realizada pela consultoria Forrester Research em parceria com a IBM, 22% dos internautas trocam de loja antes mesmo de finalizar uma compra pela web.

“Explorar na internet o poder de marcas já consagradas no meio offline nunca foi tão importante”, diz Pedro Guasti, diretor-geral do e-bit. “O que torna esse momento crucial para as líderes do setor.”

Alguns varejistas tradicionais foram recentemente tomados por esse “senso de urgência”. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a gaúcha Renner. Até novembro de 2009 a empresa não vendia sequer um par de meias pela internet.

Foi só no final daquele ano que a Renner fez sua estreia no e-commerce, numa iniciativa ainda limitada à venda de três categorias de produto: moda íntima, relógios e perfumaria.

Quase um ano depois, a Renner decidiu surfar para valer a onda do varejo online. Em outubro de 2010, investiu 5 milhões de reais na reformulação do site e lançou a campanha “Uma Renner que nunca fecha”.

Desde então, praticamente todos os 20 000 itens disponíveis nas lojas físicas passaram a ser oferecidos na web. Um estúdio fotográfico foi montado para cuidar da troca diária das vitrines virtuais, simulando o que ocorre nas lojas.

Além disso, cada uma das 136 unidades da rede no país foram preparadas para funcionar como ponto de troca de mercadorias. Com as mudanças, o novo site passou a contar com cerca de 50 000 visitantes diários, um volume 70% maior que o antigo.

O aumento no tráfego teve reflexo direto nas vendas. O percentual de visitantes que realizam ao menos uma compra no site mais que dobrou, alcançando 1,7%.

Para dar conta dessa nova demanda, a Renner alugou, em outubro, um centro de distribuição com capacidade para armazenar 250 000 itens na cidade de Embu, na Grande São Paulo.

A ideia é que, até o final deste ano, a operação de e-commerce corresponda a 3% do faturamento total da companhia, quantia equivalente à de uma loja de altíssimo desempenho.

Multicanais
O avanço das redes tradicionais no universo digital não é exclusividade do mercado brasileiro. O Walmart, maior varejista do mundo, vem testando em 2 500 de suas unidades nos Estados Unidos um novo conceito, batizado de Pick up Today, que permite ao consumidor retirar nas lojas físicas as mercadorias compradas pela internet.

Se for bem-sucedida, a experiência deve chegar ao Brasil em breve. “O futuro do comércio eletrônico está na integração dos canais”, diz Flávio Dias, diretor de e-commerce do Walmart no Brasil. A solução encontrada pelo Walmart pode ajudar a resolver um dos maiores obstáculos das empresas que atuam no varejo virtual: o gargalo logístico.

No Brasil, segundo o Instituto de Logística e Supply Chain, 91% das varejistas terceirizam serviços de transporte — nos Estados Unidos, a taxa é de 77%. Com o avanço recente do e-commerce, faltam hoje no país operadores logísticos qualificados.

A Total Express, por exemplo, responsável por cerca de 20% das entregas de comércio eletrônico no país, teve de investir mais de 7 milhões de reais em 2010 para comprar caminhões, equipamentos e modernizar seus sistemas de TI.

Como a expansão das vendas online deve continuar acelerada, as concorrentes da Total Express precisam fazer movimentos semelhantes se não quiserem perder terreno.

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame

Marketing segmentado | “Eu faço acontecer” é a nova campanha do Banco do Brasil para o público jovem

sexta-feira, maio 20, 2011 Jony Lan 0 Comments

Não sabe falar com o Jovem? Campanha inova linguagem do BB para falar diretamente com os jovens que buscam independência.

O Banco do Brasil reforça sua estratégia de comunicação com os jovens ao lançar nova campanha publicitária que entra no ar este mês. Assinada pela Master Comunicação, a campanha traz linguagem inovadora, e objetiva estreitar a relação do Banco do Brasil com o público jovem e universitário, explorando o conceito "independência”. A direção de arte utiliza estética lomográfica, uma das últimas tendências em fotografia, para dar contornos mais marcantes ao espírito independente dos jovens.

Todas as peças convidam a acessar novo site www.eufacoacontecer.com.br, que é uma plataforma interativa criada para estabelecer nova comunicação com os jovens. Além de promover as soluções que o Banco oferece a esse público, o site é um ponto de encontro virtual, com proposta altamente colaborativa. Vinculado às redes sociais, o site permite a troca de ideias e opiniões que podem ser compartilhadas no Twitter e Facebook. Também possui um espaço para o compartilhamento de fotos e vídeos.

A estratégia de comunicação do Banco do Brasil investirá forte nas redes sociais. Ao longo do ano, as promoções do BB com sorteio de prêmios serão ativadas via perfis do BB no Twitter e no Facebook. De acordo com diretor de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil, Armando Medeiros, a campanha tem forte apelo interativo e colaborativo ao captar depoimentos e diversas expressões do público jovem. “A campanha reforça o apoio do Banco do Brasil em dois grandes momentos da vida dos jovens, definir seu futuro profissional e entrar no mercado de trabalho”, explica.

Toda a campanha será sustentada pelos filmes de 30 e 60 minutos que passam a ser veiculados a partir de 19 de maio em canais voltados ao público jovem. A seleção do casting para participar dos filmes ocorreu de forma colaborativa: universitários das cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, que visitavam ações promocionais promovidas pelo BB nos campus, candidataram-se espontaneamente.

No dia 15, serão publicadas as peças de internet. Também haverá filmes para cinema e ações de mídia externa. Os anúncios da campanha já começaram a circular em revistas nacionais desde maio.

Na área de promoção, o Banco do Brasil desenvolverá diversas ações. Até o dia 13 de maio, o BB estará com um lounge no campus da Unicamp, em Campinas. Depois, é a vez da Universidade Federal do Rio de Janeiro receber o espaço de 23 de maio a 6 de junho. O BB pretende instalar, ainda, outros quatro em campi universitários: Uneb, UNB, UFRGS e UFF. Os lounges são espaços de convivência nos quais funcionários do BB prestam informações sobre finanças e tiram dúvidas sobre produtos voltados para o segmento. Neles acontecem várias atividades: massoterapia, oficinas de origami, internet, Rock Band e, no encerramento, show com banda regional e entrada livre.

Atualmente, 1,2 milhão de jovens possui contas universitárias com o Banco do Brasil, sendo que 900 mil delas têm limites de crédito disponíveis e 870 mil possuem cartões ativos. O segmento jovem é um nicho de mercado com grande potencial de negócios e consome, aproximadamente R$ 31 bilhões por ano no Brasil – segundo estudo realizado pela “Teenage Research Unlimited”, divulgado pela Research International em 2008.

O Banco do Brasil iniciou o relacionamento com o público jovem em 1995 e desde então vem aperfeiçoando sua atuação junto a esse nicho de clientes. Atualmente, o BB oferece produtos e serviços específicos para este público, como: a BB Conta Jovem, BB Conta Universitária, Cartão Ourocard Internacional Universitário, Conta Comissão de Formatura, BB Seguro Auto Jovem, Brasilprev Júnior, e Fies - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Via: Portal da Propaganda

Social commerce | como vender pelo Facebook e estreiar seu comércio pelas redes sociais

sexta-feira, maio 20, 2011 Jony Lan 0 Comments

Sua empresa mal tem um site na internet que funciona direito, imagine quem já está vendendo pelas redes sociais. Será que você vai ter esse diferencial?

São Paulo – Com mais de meio bilhão de pessoas conectadas todos os dias, o Facebook é um fenômeno na internet e no mundo dos negócios. Agora, as empresas estão enxergando a rede de Mark Zuckemberg também como um canal para aumentar o faturamento.

O social commerce, uma nova tendência, consiste em usar as redes sociais como uma plataforma de vendas. Ainda pouco usada no Brasil, a estratégia permite à empresa conquistar novos consumidores e impulsionar as vendas.

Para o especialista em marketing digital e diretor da agência Cookie Web, Natan Sztamfater, essa onda representa uma nova era nas compras pela internet. “Faltava esse tempero para que o momento da compra ficasse ainda mais interessante do que na loja física”, diz.

Iniciativa
O site de compras coletivas Clube do Desconto começou a operar pelo Facebook há quase dois meses. Segundo o diretor de marketing da empresa, Sérgio Blacheriene, o público tem dado um retorno positivo da nova ferramenta. “Em um mês, vendemos cinco mil vouchers direto pelo Facebook”, conta. Isso representa 5% das compras no período. “A gente espera chegar a 15% até julho”, diz.

A compra pela rede social encurta o caminho entre os clientes e a empresa. “A venda é baseada na recomendação de pessoas que você acompanha ou confia”, defende Sztamfater. Blacheriene explica que esse é um modelo precioso para os negócios menores. “Encurtar o caminho de compra é um grande benefício”, diz.

Dicas
Para também aproveitar essa onda, o primeiro passo é ter uma página bem feita na rede. As informações da sua empresa devem estar sempre atualizadas. “Tenha o “conteúdo relevante” como principal diretriz. Com esta regra, suas ações terão muito sucesso”, ensina Sztamfater. Apesar de não ser obrigatório, investir algum dinheiro em mídia pode trazer resultados ainda maiores.

A página da empresa no Facebook deve funcionar como uma vitrine. “Oferecer os produtos compondo um look ou organizando por categoria permite ao usuário curtir e comprar direto na rede social”, ensina o diretor da Cookie Web.

A ferramenta ShopTab ajuda na tarefa - basta adicionar os itens na plataforma que ela organiza a página. Gigantes como Coca-Cola e Barneys New York já usam o aplicativo em suas páginas.

No dia a dia, a dica é incentivar os clientes que visitam a loja física a compartilhar sua localização ou mesmo recomendar produtos através da rede. “Isso exige um trabalho direto e pessoal com os principais clientes para construir uma ligação em que ele aceite curtir, recomendar ou fazer check in na loja”, diz Sztamfater.

O processo é trabalhoso, mas pode trazer retornos interessantes, afinal a grande vantagem de usar o social commerce é ter acesso às redes de amigos dos clientes. “O consumidor é impactado pelo curtir do amigo, o que vale muito mais do que publicidade em qualquer outra mídia”, explica o especialista.

Outra sugestão para aumentar o número de "fãs" é oferecer informações e promoções exclusivas a quem curte a página. “Isso pode, inclusive, ser feito diretamente no site da empresa, adicionando um box do Facebook na página”, conta.

O custo da estrutura necessária para fazer o social commerce funcionar é relativo. Segundo Sztamfater, pode-se começar com um investimento baixo, mas os resultados também não serão impactantes logo de cara. “Apesar de ser uma grande tendência, é muito difícil apoiar um negócio apenas nessa funcionalidade. Para os pequenos, os resultados ainda não devem ser tão grandes, mas a ferramenta serve como um agregador de vendas e, com certeza, ajuda a fidelizar ainda mais os clientes”, explica.

Empreendedorismo
De carona no movimento de ascensão do social commerce já começam a surgir novos negócios. É o caso da LikeStore. Recém-criado, o serviço permite que qualquer página se transforme em uma loja virtual. Segundo Gabriel Borges, diretor e idealizador da LikeStore, o projeto foi desenvolvido em quatro meses. “A gente percebeu a oportunidade e mergulhou nisso”, diz.

Em fase de testes, o serviço deve estar disponível ao público geral nas próximas semanas. “As pequenas empresas vão poder navegar por um ambiente de administrador, onde vai ser possível incluir produtos, calcular preços e organizar a loja”, conta. Para ele, a usabilidade do Facebook ajuda a fisgar o consumidor. No primeiro ano, a expectativa é que a plataforma viabilize 150 mil transações com um ticket médio de R$ 120, movimentando R$ 18 milhões.

Pioneira do gênero no país, a LikeStore foi inspirada na americana Payvment. Borges conta que o investimento ao longo do primeiro ano deve ser de R$ 1 milhão – valor que deve ser recuperado no mesmo período. Ainda em fase de teste, o modelo de negócios do serviço será, por enquanto, baseado no comissionamento por vendas concluídas.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame

Tendência | 32 milhões de brasileiros trocam mídia tradicional pela internet. Você imaginava?

quinta-feira, maio 19, 2011 Jony Lan 0 Comments


Sua empresa está seguindo essa tendência, acompanhando ou simplesmente nunca tinha imaginado isso?

São Paulo - A oitava edição da pesquisa F/Radar, feita pela F/Nazca em parceria com o Datafolha, quantificou a emancipação virtual dos conteúdos das chamadas mídias broadcast.

O rádio lidera a lista: 25% dos internautas têm o hábito de ouvir algum programa radiofônico no meio digital em vez de consumi-lo da maneira convencional.

No caso da TV e do cinema, o percentual cai para 21 e 20%, respectivamente. A prática é mais recorrente entre 12 a 34 anos.

O fenômeno pode estar entre os motivos da queda de 16% na audiência do rádio e 10% da TV entre 2005 e 2010. “Na medida em que se consolida a tendência de livre descolamento dos conteúdos das plataformas tradicionais, aumenta a urgência pela definição de modelos eficazes de inserção e remuneração publicitária na internet”, aponta José Augusto Porto, diretor nacional de planejamento da F/Nazca.

A agência realiza a pesquisa F/Radar semestralmente desde o início de 2007. No levantamento de novembro de 2010 foram feitas 2.203 entrevistas em 146 municípios brasileiros.

A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%. O desenho amostral foi elaborado com base em informações do Censo 2000 e estimativas 2009 do IBGE. Veja a pesquisa:


Quer investir em marketing e não sabe como?

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame

Pesquisa alerta | 64% das famílias brasileiras estão endividadas

quinta-feira, maio 19, 2011 Jony Lan 0 Comments

O percentual de famílias que têm dívidas aumentou em maio. Segundo levantamento da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o índice de endividamento, que estava em 62,6% em abril, subiu para 64,2% neste mês. Em maio do ano passado, a taxa estava em 58,7%.

A pesquisa mostra ainda que o volume de famílias com dívidas em atraso também avançou, passando de 23,4% para 24,4% entre abril e maio. Na comparação com o quinto mês de 2010, entretanto, quando ficou em 25,1%, houve recuo no índice em 2011.

Já o total que declarou não ter condições de pagar suas contas ou dívidas voltou a subir, alcançando 8,6% do total de famílias. Ambos os indicadores – de famílias com contas em atraso e de quem não terá condições de pagá-las – estão no maior patamar observado entre janeiro e maio deste ano, aponta o levantamento.

Abs,

Jony Lan Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: eBand

Marketing de Guerrilha | A estratégia da cerveja Proibida que enganou o Pânico na TV! com as "tchecas" Dominika e Michaela

quarta-feira, maio 18, 2011 Jony Lan 0 Comments

Sacada com "tchecas" | Retalhação ou mídia espontânea? Planejamento de Marketing, isso sim. Mas uma coisa é certa, a concorrência vai tentar "destruir" a nova cerveja, nos bastidores, claro.


Cenário
Duas belas mulheres atraem atenção em qualquer lugar que estejam. Se forem descoladas, simpáticas e tchecas, aí concentram mais holofotes ainda. Acrescente a isso a vontade delas de conhecer o Brasil e o fato de terem criado um blog dizendo que amam o país. Dá até pra fazer um roteiro sobre esta história. Foi isso que o Pânico na TV! pensou e pôs em prática, mesmo sem saber que Dominika e Michaela "eram de mentirinha": apenas protagonizavam uma inusitada estratégia de mídia.

Há meses, as tchecas estreitam, via rede sociais, as relações com brasileiros e alimentam o blog We Luv Brazil. Ao conhecerem Sabrina Sato, ganharam um reality show que as acompanhou por Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Fortaleza e Salvador.

Mas o último episódio da série, previsto para ir ao ar nesse domingo, revelaria uma surpresa: o programa que se gaba de tirar sarro dos entrevistados, deu-se conta de que caíra numa pegadinha e enfrentara uma saia justa.

Marketing de Guerrilha
Dominika e Michaela estavam lá para lançar a cerveja “Proibida”, marca que chega ao Brasil pelas mãos da CBBP - Companhia Brasileira de Bebidas Premium. O problema é que a rival Skol é patrocinadora do programa.

A ideia da Companhia Brasileira de Bebidas Premium – CBBP - era divulgar a chegada da cerveja Proibida em ação que mesclou envolvimento com o target, criação de conteúdo inovador para a marca e integração entre os meios on e off line.

“A PROIBIDA é uma pilsen inspirada nas melhores cervejas do mundo, fabricada na República Tcheca. Pegamos a melhor receita e adicionamos o sabor e a irreverência do brasileiro. A ideia foi trazer a República Tcheca para o imaginário do brasileiro através de relacionamentos pessoais. Para isso, criamos as personagens Dominika e Michaela”, explica Lucas Afonso, diretor de marketing da CBBP.

Desde novembro com uma agitada vida virtual, as duas garotas conquistaram os brasileiros sem criar nenhuma desconfiança de que de fato representavam uma nova cervejaria que chegaria em breve ao mercado.

“Elas tinham uma rotina, uma vida, e interagiam via web com internautas brasileiros. Criamos nossas próprias musas, com originalidade e uma história só nossa. “Sigilo foi o mais importante durante a estratégia”, pontua Lucas Afonso”.

O Pânico na TV simpatizou com as tchecas e "adotou" as garotas para a produção do reality show que encerrou no último domingo (15/05).

“Toda a ação foi muito bem planejada e executada para que nem a produção do programa nem nenhum outro veículo desconfiassem que elas guardavam um segredo: liberar uma cerveja Premium inédita no Brasil”, explica João Noronha, presidente da CBBP.

Com a exibição do último episódio do reality show do Pânico, chegou a hora de desvendar quem de fato são as tchecas Dominika e Michaela. Nesse domingo, o apresentador Emílio Surita avisou: "Hoje haverá uma grande revelação, uma bomba neste programa".

Mas, ao contrário do divulgado no último domingo, o episódio final do quadro "As Tchecas do Brazil" - que era exibido há dez semanas - não foi ao ar.

Encerrava-se ali a estratégia que acabou por criar saia justa com a Skol, marca de cerveja patrocinadora do programa.

Procurada pela Folha, a assessoria de imprensa da Ambev, que renovou há pouco tempo com o contrato de exclusividade com programa, informou que não vai se posicionar sobre a gafe.

Ao todo, cerca de 120 profissionais estiveram envolvidos com a ação para garantir o sigilo e a eficácia de todo o trabalho.

“Essas peças juntas compõem uma estratégia que não aceita rótulos. Elas expressam a ousadia, o bom humor e a irreverência de uma marca nova que não chega ao mercado para ser mais uma. A Proibida chega para liberar as pessoas da mesmice e do lugar comum”, destaca João Noronha, presidente da CBBP.

Entrevista
Abaixo, um bate-papo com Jader Rosseto, responsável pela criação e direção da campanha que durou cinco meses e foi filmada simultaneamente em Londres e no Brasil.

Rosseto garante a originalidade e diz que nada assim foi visto antes. Dono de dezenas de Leões em Cannes, o ex-VP da Fischer Fala! volta à cena anos depois de ter plantado o insinuante namoro do famoso Baixinho da Kaiser e a modelo Karina Bacchi. À época, a mistura entre propaganda e conteúdo rendeu burburinho. Agora, não foi diferente.

Por que a cerveja se chama “Proibida”?
Jader Rosseto - Porque é um ótimo nome pra cerveja! Vem do fato de que é uma bebida premium por um preço que não se pode pagar no mercado. Uma boa cerveja, com qualidade e preço baixo, é algo proibido no mercado hoje. Os programas jovens já estão dominados pelas marcas concorrentes. Então para entrar no mercado com eficiência, tem que ter uma ação inteligente e diferenciada como essa.

Como nasceu essa ideia maluca que veio como propaganda e virou um buzz gigantesco?
Jader Rosseto - A ideia sempre foi fazer uma ação completamente diferenciada, inusitada inovadora e online, o que acabou virando um sucesso tão grande que o Pânico também adotou.

E o Pânico na TV não sabia de nada mesmo?
Jader Rosseto - Nunca soube. Eles simplesmente gostaram das meninas e usaram o conteúdo para ganhar audiência. Criaram um reality show com elas e achamos legal, mas a intenção foi fazer uma ação. Estávamos contando uma história, agregando conteúdo e canal.

Você pensou que algum programa de TV “compraria” a veracidade da história?
Jader Rosseto - Eu imaginei que falta conteúdo inteligente e divertido no Brasil. Achei que as pessoas iriam adotar o conteúdo, mas não sabíamos quem faria isso. Acabou que eles (Pânico) fizeram oito episódios maravilhosos e também foram beneficiados. Nunca entramos em contato com o Pânico. O conteúdo é bem-humorado e caiu no gosto do brasileiro.

A partir do momento em que o programa anunciou o reality, passou pela sua cabeça avisar por conta de um possível mal-estar já que a Skol é patrocinadora da atração?
Jader Rosseto - Eu não sabia nem que a Skol era o único patrocinador. Para nós, isso era mais um conteúdo divertido. Não sei dos acordos que os programas têm e nunca quis machucar o Pânico ou ofender a Skol. Eles usaram nosso conteúdo e pegamos carona com o programa.

Você acha que o Pânico foi ingênuo?
Jader Rosseto - Não acho. O programa não sabia, mas ele "trolla" o Brasil inteiro. Ele pega no pé de todo mundo e não pegamos no pé deles. Minha ideia nunca foi trollar o Pânico, tanto que o R7, o Vírgula e Papo de Homem também entraram na brincadeira. É uma ação para o Brasil gostar.

Como foi convencer o cliente?
Jader Rosseto - É algo inovador, então não tem como vender para o cliente porque nunca foi feito. Foi uma crença maravilhosa da CBBP - Companhia Brasileira de Bebidas Premium. Filmamos em Londres e no Brasil e o case é muito interessante em detalhes. São quase cinco meses de trabalho com investimento de R$ 400 mil, sendo que o retorno é imensurável em mídia espontânea.

Atingimos os pontos mais legais do marketing atual: engagement (engajamento), storytelling (contar uma história) integração entre on e off e ambusch marketing (consumir conteúdo sem saber da existência da marca). Nunca ninguém fez isso no Brasil, e acho que nem no mundo! São 180 mil seguidores no Twitter em três ou quatro meses.

Você fez algo parecido na Fischer, quando comprou a capa da revista Caras para insinuar um namoro entre o Baixinho e a Karina Bacchi...
Jader Rosseto - Foi diferente porque foi só um veículo e não tinha integração entre on e off. Não tinha história pra contar e essa ação é muito superior, mais evoluída. Com estas características, nem lá fora foi feito.

Você pretende inscrever em Cannes?
Jader Rosseto - Esse ano acho que não, mas nem estou preocupado com prêmios. Estou preocupado com o sucesso que ela está tendo, porque é divertida e colocou a cerveja Proibida no conceito do Brasil. Posicionou a marca no país inteiro em poucos dias.

Agora que a cerveja foi lançada, o que o público pode esperar do trabalho complementar?
Jader Rosseto - Independente dos programas que mostraram a ação, tem mais 10 filmes que entram no ar com as tchecas pelo Brasil mostrando a cerveja e o envolvimento com a marca.No site tem outra ação interessante: vamos trazer um esporte tcheco ao país. O universo tcheco vai continuar. Não vai parar por causa do Pânico... não temos nada a ver com o programa. O sucesso continua.

Veja o vídeo da revelação:


Gostou? Melhor pensar duas vezes antes de colocar "tchecas" em seu programa de TV.


Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: Exame, Proibida