Ação de Marketing | EZTEC contrata Isabella Fiorentino como a nova garota-propaganda

quinta-feira, julho 31, 2014 Jony Lan 0 Comments


Nada melhor do que contatar uma bela imagem para agregar valor à marca!

A apresentadora e modelo paulista Isabella Fiorentino é a nova garota-propaganda da incorporadora EZTEC. Escolhida para apresentar os novos empreendimentos da Companhia, a celebridade é a face da campanha que também marca o posicionamento da EZTEC por meio do slogan “A decisão da compra do seu imóvel é um assunto muito sério”, ratificando a solidez e confiabilidade da empresa no mercado da construção civil.



Integrando seis lançamentos residenciais, a campanha teve início com os megaempreendimentos Cidade Maia, em Guarulhos, e Jardins do Brasil, em Osasco. A comunicação conta com comerciais televisivos de 30 segundos veiculados em TV aberta e por assinatura nas emissoras Rede Globo, GloboNews e Bloomberg, além de anúncios nos principais jornais de São Paulo e mala-direta enviada ao mailing da empresa.




Sobre a EZTEC
Construída como sociedade anônima em 31 de julho de 2006, a EZTEC Empreendimentos e Participações S/A faz parte do grupo EZTEC, holding com sólida estrutura financeira e mais de 40 anos de experiência nos setores imobiliário, hoteleiro e agropecuário. A EZTEC S.A. (BOVESPA: EZTC3) se destaca como uma das Companhias mais rentáveis e sólidas no setor imobiliário. Focada em São Paulo e na Região Metropolitana, a EZTEC possui um modelo de negócio integrado, com três unidades de negócios: Incorporação, que prospecta e desenvolve empreendimentos que atendem aos critérios de rentabilidade da Companhia; Engenharia e Construção, que garante a qualidade dos empreendimentos, a entrega no prazo e o controle dos custos; e Imobiliária, cuja equipe de corretores autônomos é responsável pela manutenção das fortes velocidades de venda dos empreendimentos da Companhia. Atualmente, a EZTEC atua no desenvolvimento de empreendimentos residenciais de médio a alto padrão, além de empreendimentos comerciais.

Fonte: Press à porter

Marketing ineficiente? Estudo mostra que 80% dos anúncios do Super Bowl não geram vendas

quinta-feira, julho 31, 2014 Jony Lan 0 Comments

Conclusão : comerciais que não são transmitidos após a partida não são percebidos


Vamos traduzir essa “conclusão” fazendo algumas ressalvas:
1 – Não podemos generalizar a pesquisa, são contextos e situações diferentes, mas…
2 – A metodologia da pesquisa abordou apenas o lado dos consumidores, faltou a dos anunciantes.
3 – A pesquisa limitou-se apenas a quem viu os anúncios no Super Bowl, ignorou variáveis de comunicação e promoções em outros meios das marcas.
As cotas para anunciar no Super Bowl custaram US$ 4 milhões em 2013, mesmo valor estabelecido para 2014, coisas de crise nos EUA.
Os espaços publicitários do Super Bowl são os mais caros do mundo, pelo quais os anunciantes pagam cerca de US$ 4 milhões para mostrar sua marca. Todo esse investimento, porém, não dá retorno em vendas em 80% dos anúncios, aponta um estudo conduzido pela empresa de pesquisas Communicus.
Metodologia
Foram entrevistados mais de mil consumidores antes e depois de terem sido expostos aos anúncios nas partidas de 2012 e 2013. Antes, eles foram questionados sobre o que haviam comprado recentemente e o que pretendiam comprar, considerando os setores de atuação dos anunciantes do Super Bowl. Algumas semanas depois, os entrevistados foram submetidos a outra série de perguntas para medir se a intenção de compra aumentou.
‘Conclusão da pesquisa’
Um dos motivos para que os anúncios do Super Bowl não sejam tão eficazes é o fato de que eles não são transmitidos com regularidade depois do jogo. “Acreditamos que uma transmissão geralmente não é o suficiente para mudar as coisas”, afirma Jeri Smith, CEO da Communicus.
Análise dos dados
De acordo com o estudo, os comerciais transmitidos durante o jogo são mais percebidos que os demais. Quase metade dos entrevistados (44%) disse ter lembrado ter visto um anúncio nos intervalos do Super Bowl, enquanto apenas 32% afirmaram se lembrar de anúncios de outros momentos.
Mas o foco em aspectos que não sejam a marca, como a história ou os personagens, não ajuda a retornar o investimento em intenção de compra. Os entrevistados que viram comerciais do Super Bowl se lembraram das marcas 35% das vezes, o que ocorre quase metade das vezes nos demais anúncios.
“O Super Bowl funciona melhor para novos produtos”, comenta Smith, porque a mensagem do anúncio tende a ser mais clara.
Neste ano de 2014, o Super Bowl aconteceu no dia 2 de fevereiro, em Nova Jersey. Os direitos de transmissão estão com o canal Fox, que estipulou o preço das cotas em US$ 4 milhões, mesmo valor estabelecido pela CBS na edição anterior. As cotas começaram a ser vendidas em maio de 2013.
Comentários
É claro que podemos usar o mesmo pensamento para a Copa do Mundo no Brasil. Você está preparado?
Mas comentando a conclusão da pesquisa, podemos dizer algo simples: não basta dar um tiro! Ou seja, uma empresa precisa estruturar não só o Marketing, mas também planejar melhor a forma como comunica sua marca, suas ações. É todo um conjunto de atividades que, ao investir em um evento como o Super Bowl, espera um incremento em vendas, em branding e em engajamento. Ou seja, métricas de marketing e vendas devem ser medidas sempre em toda a execução das ações.
Não há mistério, o que ocorre é o sentimento de “pão-duragem” misturado a “economia porca” e “ações pobres de marketing”. Também têm as versões “gastando dinheiro sem saber o que” e “verba de marketing usada de forma não integrada”.
Para finalizar e começarmos 2014 com sangue nos olhos, responda a seguinte pergunta: você sabe vender? Faça sua resposta sincera e reflita sobre isso! Vamos que vamos!
Fontes: propmark, AdAge

Entrevista | Campanha bomnegocio.com, do planejamento ao sucesso publicitário

terça-feira, julho 29, 2014 Jony Lan 0 Comments

Slogan | “A cada um minuto, quatro coisas vendem”.
Estratégia de comunicação | campanha publicitária com sete comerciais
Mensagem | Como se livrar de coisas que não são mais convenientes dentro de casa.
Celebridades utilizadas | Diego Armando Maradona, o cantor Supla, o ex-Tchan Compadre Washington, a socialite Narcisa Tamborindeguy e os humoristas Paulo Gustavo e Sérgio Malandro.
Alcance na internet | média de sete milhões de vezes no YouTube.
Início | outubro de 2014
Resultados | Março de 2014, crescimento de 150% em page views. Fevereiro de 2014, 19 milhões de usuários únicos no mês = 59% do total de cliques do setor no Brasil.

As campanhas antigas que não levaram celebridades tiveram 3 vezes menos visibilidade e repercussão que a atual campanha com celebridades. Ou seja, celebridades bem utilizadas, "vendem".

Por trás dos números está a NBS, que possui clientes como a Coca-Cola e a Petrobras, e uma equipe liderada por André Lima, sócio e VP de criação e planejamento da agência de publicidade.

Em entrevista de André à Época NEGÓCIOS:

Como foi o processo de criação da campanha bomnegócio.com? Como vocês tiveram a ideia?
O processo de criação da campanha bomnegócio.com foi como são todos os processos de criação aqui dentro da agência. Depois de um trabalho longo envolvendo as áreas de atendimento, planejamento e mídia, nós sentamos para criar. Na primeira frase de produção, o processo é muito livre: nós falamos bobagens sem muito filtro. Nosso único limitador é estar dentro da estratégia. O que nós queríamos ali? A gente tinha um caminho estratégico definido que era valorizar a velocidade com que a venda é feita e descobriu que esse era efetivamente o principal beneficio que as pessoas buscavam em qualquer e-commerce. Multiplicamos a quantidade de coisas vendidas pelo número de anúncios e chegamos naquele número que está no comercial: a cada um minuto, quatro coisas são vendidas. Esse foi o primeiro start da ideia. A partir daí, nós começamos a ter várias ideias diferentes, tentando explorar essa questão da velocidade. O que queríamos era trazer alguma camada emocional para a campanha e assim nós conseguimos chegar em como ela é hoje. Depois, com um monte de ideia na mesa, nós fomos colocando os filtros: essa proposta tem pertinência? Tem aderência? Fala de alguma coisa que vai muito ao encontro com algum desejo do consumidor? Nós conseguimos conversar com a alma do nosso público com essa abordagem? Tem algum insight humano que vai fazer as pessoas se identificarem com a marca? E é assim que a gente chega na execução de uma campanha.




Quantas pessoas participaram dessa fase?
Cinco pessoas estavam diretamente envolvidas na criação.

O cliente gostou da ideia logo no início?
Eu lembro bem da reação deles. Eles gostaram de imediato da campanha. Foi instantâneo, mas como nós trabalhamos em um negócio que envolve investimentos altos, nós fizemos um teste para saber se tínhamos a campanha certa na mão. O resultado já foi incrível. Na largada, nós já tínhamos convicção de que a campanha iria dar certo. Lógico que não era uma certeza, porque a vida real é muito diferente da vida dos testes, mas já tinha um cheiro de que tínhamos uma coisa poderosa e forte na mão.

Como vocês chegaram aos nomes de quem fariam as propagandas?
As escolhas das personagens foram decisivas para o sucesso da campanha. O primeiro nome que efetivamente pensamos foi o da Narcisa. Nós precisávamos de pessoas que eram conhecidas por não se levarem muito a sério, ou seja, pessoas bem humoradas, divertidas e que tivessem alguma característica de inconveniência muito bem determinada. Depois, criamos uma lista grande de nomes e selecionamos alguns. O bacana é que hoje, com o sucesso dos vídeos, nós invertemos a situação: tem um monte de gente se oferecendo para fazer a campanha. Eu recebo toda semana e-mails de empresários de celebridades ou de artistas em evidencia, desconhecidos ou um pouco esquecidos se oferecendo para fazer a campanha. É mais um indicativo de seu sucesso.





Você pode falar algum nome que te procurou?
Ah, não posso (risos). Sabe por quê? Porque eu estou negociando com algum desses que se ofereceram e se eu te disser fica chato. Se eu fechar é constrangedor e se eu não fechar é mais constrangedor ainda (risos).

Vocês esperavam esse sucesso todo?
Pois é. Nós tínhamos uma expectativa grande, mas eu devo confessar que o sucesso ultrapassou bastante o esperado. Essa campanha transbordou e atingiu aquele lugar mágico onde a campanha vira cultura popular. É o que nós buscamos sempre, fazer uma produção para os nossos clientes que se transforme em algo que as pessoas tenham vontade de compartilhar nas redes sociais e que elas queiram comentar com os amigos. Se você entrar no Google agora e buscar “sabe de nada, inocente” tem mais de 23 milhões de resultados só para essa frase, que foi citada de maneira espontânea por jornais, revistas, sites - ela caiu no gosto popular. Além dessa frase, tem inúmeros vídeos e paródias com brincadeiras sobre sumir com coisas. A campanha, no melhor sentido da expressão, saiu do nosso controle completamente. Tem um crescimento orgânico muito impressionante. As pessoas complementam a campanha, criam outras peças, multiplicam a mensagem.




Quais elementos da campanha criada pela NBS foram responsáveis por seu sucesso?
É uma pergunta bastante difícil. Se eu soubesse a fórmula perfeita, eu estaria rico (risos), mas eu vou tentar. A campanha é leve, ela é divertida, ela é despretensiosa, ela tem um conceito muito fácil de entender. Se alguma coisa está incomodando, você pode vender rápido no bomnegócio.com. O que gerou real identificação das pessoas com a campanha é um fato muito simples: acho que todo mundo tem na vida um monte de coisas, pessoas, situações, ambientes, momentos, que perturbam, que incomodam e que enchem o saco. E seria uma delícia se a gente pudesse se livrar disso de uma maneira rápida e simples. As pessoas se identificam com isso. As personalidades escolhidas para fazer os vídeos também ajudam muito. As pessoas gostam de ver algum famoso em uma situação adversa. Essa não é uma campanha que coloca a celebridade em uma posição de destaque, pelo ao contrário, ela faz uma coisa inconveniente e some junto com o produto.

Qual vídeo fez mais sucesso?
O do Compadre Washington. O vídeo tem mais de 8 milhões de visualizações só no YouTube.

Essa tentativa de viralização das marcas nas redes sociais pode ser perigosa? As agências de publicidade têm tentado a todo custo criar frases que grudem na cabeça do consumidor. Quando dá certo, ótimo. Em sua opinião, na tentativa de viralizar, as marcas podem correm o risco de anunciar um comercial chato?
Sim. No nosso caso, nós não começamos a campanha tentando inventar uma frase. A campanha prescinde da frase. O bordão foi só um bônus. O nosso principal objetivo era fazer com que as pessoas tentassem entender a mensagem: se você tem alguma coisa que não precisa mais e está te incomodando, você pode vender rápido pelo bomnegócio.com. Mas você tem razão. Criar uma campanha cujo principal objetivo é colocar uma frase na boca das pessoas é um risco enorme.



Qual foi o comercial mais difícil de ser feito e por quê?
A operação mais complexa que fizemos foi a do Maradona porque é um personagem bastante polêmico e ele não é um ator, então as dificuldades de filmar foram muito maiores. Ele mora fora do Brasil, então nós tivemos que gravar o comercial em Dubai. Teve uma complexidade de produção maior e talvez, por conta de toda a rivalidade argentina, não foi uma filmagem das mais fáceis - ele não era o personagem mais simpático no set de filmagem.

O Conar chamou o vídeo com o Compadre Washington de “ofensivo”. Como a NBS vê as proibições do Conar e da Justiça Eleitoral em suas campanhas?
Nós sempre respeitamos decisões judiciais, mas nós apelamos para aquelas que discordamos. No caso do Compadre Washington, nós já estávamos com uma apelação pronta quando o Conar decidiu julgar novamente o caso. Quando a proibição aconteceu, os consumidores começaram a se queixar porque o comercial tinha saído do ar. Eu nunca tinha visto aquilo antes. Nós achamos que houve uma má compreensão do Conar porque nós sempre escolhemos personagens que tenham uma característica de inconveniência. Justamente por falar coisas inconvenientes é que nós sumimos com o Compadre Washington no comercial. Não existe nenhum tipo de estimulo ao tratamento desrespeitoso em relação as mulheres. É justamente ao contrário, ele falou alguma coisa indevida e desapareceu da nossa história.

No caso do Tiririca é outra esfera de discussão. Os advogados do NBS e do bomnegócio.com estão juntos nesse momento descobrindo alguma forma de tentar reverter essa situação, mas se a decisão final for para que suspenda o comercial, nós vamos aceitar.



Em maio deste ano, o bomnegócio.com fez um post no Facebook com a foto de um casal dizendo ser uma imagem enviada por um cliente. “Recebemos esta foto da Joanna e seu marido felizes com o carro comprado pelo bomnegócio.com”. O problema é que a foto era de um banco de imagens. Gostaríamos de saber se a NBS foi responsável pela postagem com a foto da Shutterstock?
Não, nós não fomos responsáveis e eu não posso comentar nada sobre o assunto. Nós não estivemos envolvidos na questão desta postagem. Não fomos nós.

Além do bomnegócio.com e da CCAA com celebridades, quais outras campanhas você criou?
Eu também fui responsável por lançar a Oi no Brasil. Foi o momento mais marcante da minha carreira porque nós pegamos uma marca que não existia e com três anos apenas de trabalho, nós conseguimos transformar ela na marca preferida e mais querida do setor. Nós conseguimos inventar um estilo de comunicação que era muito diferente do que as operadoras de telefonia faziam na época. Todo mundo trazia um tom de voz muito técnico e chato e nós chegamos com uma coisa muito coloquial, muito próxima, muito quente. Tem uma coisa que a gente busca fazer muito, eu pautei a minha vida por isso. As marcas são sérias, os produtos que elas fazem são sérios, mas a comunicação que elas fazem não deveria ser levada tão a sério. O consumidor não quer ver uma marca distante ou arrogante.

Antigamente a regra era outra? Esse jeito mais próximo ao consumidor tem a ver com o surgimento das redes sociais?
Não. Antigamente, o efeito de fazer alguma coisa mais distante era menos nocivo porque antes das redes sociais as pessoas não tinham muito mecanismos de multiplicar o que pensavam, mas independente disso eu sempre acreditei que marcas devem ser próximas, devem evitar discursos de cima para baixo, devem evitar se levar muito a sério. Tem que evitar qualquer tipo de arrogância.



Além de valorizar a aproximação entre marca e cliente, quais conceitos te ajudaram a ter sucesso em suas campanhas ao longo da sua carreira?
Eu sou muito focado em posicionamento. Por trás dessa leveza, desse descompromisso, tudo que eu fiz ao longo da minha carreira tem sempre um posicionamento muito claro e sempre um lugar muito especifico que a marca está tentando ocupar. A mistura de muita preocupação com posicionamento e estratégia, aliado a busca de um tom de voz mais coloquial, mais próximo, mais leve, de alguma forma explica a minha trajetória. Agora, uma coisa fundamental para um publicitário ter sucesso é gostar de gente. Se você não gosta de gente, não vá trabalhar em comunicação. Nossa profissão é feita 100% de gostar de gente, querer entender gente, descobrir um mecanismo de conectar pessoas, influenciar pessoas, de criar vínculos emocionais entre as pessoas e as marcar, então gostar de gente de alguma forma também explica o que eu consegui alcançar na minha carreira.

Qual foi o prêmio da publicidade mais importante que você recebeu?
Prêmios são importantes, na medida em que são indicadores do mercado para a qualidade do seu trabalho. Eu tive a felicidade de ser premiado em todos os grandes festivais nacionais e internacionais de propaganda. Mas o prêmio que me deixou mais realizado foi o Destaque do Ano que recebemos para o Projeto NBS Rio+Rio, um negócio social que eu lidero aqui na agência ligado às favelas da cidade do Rio de Janeiro, onde somos a ponte entre a iniciativa privada e as comunidades pacificadas. Nós criamos modelos de negócio que promovem transformações nas comunidades e também resultado para as marcas.

Hoje em dia, o que é necessário ter em uma propaganda para que ela tenha sucesso?
É necessário ter clareza aonde se quer chegar. Qual é o posicionamento da marca? Qual é o espaço que essa marca quer ocupar na cabeça e no coração das pessoas. A partir daí nós vamos buscar um insight humano, nós falamos o tempo inteiro de consumidores e eu nem gosto muito desse termo porque nós estamos falando de gente. Tem que entender que são sempre pessoas do outro lado. Tem que descobrir o que é relevante emocionalmente e racionalmente para essas pessoas e a partir daí descobrir um insight humano que consiga conectá-las com a marca que nós estamos anunciando. Depois, é revestir isso com uma comunicação leve e coloquial. Se eu pudesse transformar o que nós fazemos em uma pequena fórmula, seria isso.

O que não pode ter de jeito nenhum?
Pretensão e má qualidade de produção. Não adianta nada ter uma ideia espetacular e produzi-la de maneira precária. Também não pode ter de jeito nenhum frieza e dureza. As pessoas procuram por coisas leves, o que não significa que tem que ser divertido. Tem que ser emocional, mas não pode ser pesado, no sentido de ser pretensioso ou falar muito da história da marca ou do produto. As pessoas não estão querendo saber se você levou 40 anos para desenvolver um produto, isso não é relevante na hora de os clientes fazerem suas escolhas.

Tem alguma coisa que aparece dentro da agência que você nega?
Ideia que alguém já usou é absolutamente proibida. O trabalho que a gente faz tem que ser fresco, tem que ter a capacidade de causar impacto. Tem que ser original.

Quais são as dicas para deixar uma equipe criativa?
Em primeiro lugar, controle a vontade de falar “não”. O não afugenta a ideia criativa. Às vezes, a ideia parece inadequada, mas com um pequeno ajuste ela pode se transformar em uma ideia muito vencedora. Evite julgamentos, evite constranger a equipe com frases inadequadas. Segundo, estimule que as pessoas tenham uma vida fora do trabalho. Para manter uma equipe criativa, eu estimulo muito que as pessoas tenham outros interesses. Eu estimulo idas ao cinema, ao teatro, que elas pintem, cantem, desenhem, escrevam, que elas façam outras coisas atraentes, que elas troquem informações, que elas evitem reciclar informações publicitárias para produzir mais material publicitário. Vai para o bar, vai conversar com os amigos, vai para a praia, vai jogar futebol, vê revista, lê livro, tem que estimular as pessoas a funcionarem como uma grande antena capaz de absorver muita informação.

A maioria das agências de publicidade tem um ambiente de trabalho descontraído. Você acredita que ter uma sala diferente no escritório estimule a criatividade?
Eu acho que ambiente de trabalho tem que ser confortável e agradável, mas eu não sou um dos maiores defensores de ambientes lúdicos. Eu não acho, necessariamente, que ambientes lúdicos vão geral ideias mais criativas. Quer uma equipe criativa? Dê liberdade para as pessoas. Isso é mais importante do que ter um escritório amarelo e azul com uma mesa de pingue-pongue no meio. Eu posso ter tudo isso e ser um castrador de ideias. O mais importante é deixar as pessoas livres para fazer coisas interessantes e livres para dizer o que pensam sem receber um “não” como resposta às suas ideias.


Fonte: Época Negócios

Estratégia de Negócios | Bebê Store compra Baby.com.br e concentra e-commerce de produtos infantis

terça-feira, julho 29, 2014 Jony Lan 0 Comments


Fusão: Brasileira bebestore.com.br (2009, Leonardo Simão e Juliana Della Nina) compra americana baby.com.br (2011, Davis Smith e Kimball Spencer-Thomas)
Faturamento estimado 2014: R$ 150 milhões juntas
Investimentos capturados: R$ 200 milhões

"Vamos manter os dois sites operando separadamente já que o foco é diferente: a Baby.com.br será voltada para vestuário, fraldas e alimentação, enquanto a Bebê Store é para produtos de maior valor agregado, como carrinhos e brinquedos", explica. A Bebê Store concentrará toda a operação na sua base em Barueri (SP), mas não houve recolocação dos funcionários da concorrente. Segundo Simão, toda a equipe da Baby foi remanejada para atuar na Dinda [outra loja do grupo] , única unidade que não foi adquirida.

E-commerce infantil

A Baby.com.br chegou ao Brasil no final de 2011 com aportes que ultrapassavam US$ 16 milhões. Veio com otimismo de crescer em um nicho do mercado que ainda engatinhava. Seus fundadores, Smith e Spencer-Thomas, mudaram-se para o Brasil com suas famílias e chegaram cercados de executivos e expectativas. Montaram uma equipe grande por aqui para concorrer com a Bebê Store, pioneira no e-commerce de produtos para grávidas e bebês, criada em 2009.

Estrategia

Foi então que a empresa brasileira percebeu que precisava mudar sua estratégia. Até então reticente a fundos estrangeiros, Simão resolveu aceitar aporte da Atomico para ganhar escala, sobrevida e, segundo o executivo, não "perder relevância". A segunda rodada de investimento, da W7 Venture Capital, ajudou a manter o crescimento médio de 150% ao ano. Em março do ano passado, vieram os R$ 30 milhões de mais um aporte - desta vez, a Catalyst, fundo da Endeavor, entrou com US$ 500 mil. Em 2013, a Bebê Store cresceu 137%, faturando R$ 45 milhões. Já a Baby.com.br faturou cerca de R$ 35 milhões.

Disputando cada nova mãe e buscando ampliar produtos para acompanhar o crescimento dos bebês, as duas empresas dominaram os gastos no setor nos últimos anos. Hoje, Simão vê com bons olhos a disputa. "Foi uma competição bem dura, forte, mas positiva. Quando você está sozinho criando o mercado o gasto é muito maior. Há três, quatro anos, as mães compravam tudo offline", afirma. O diferencial da Bebê Store, segundo Simão, foi apostar em serviços, enquanto a concorrente focou nas chamadas flash sales (promoções ou descontos temporários de um único produto). Foram esses diferentes focos que levaram à união dos e-commerces, explica o executivo. "Eles começaram a priorizar demais nas vendas pontuais e não conseguiram dar conta da operação mais ampla. Foi nisso que a negociação com eles se baseou", explica.

Rentabilidade
Com cinco anos de operação e, agora, com 55 mil itens à venda, a expectativa é tornar-se rentável, obtendo o seu primeiro lucro em dezembro deste ano.

Fonte: Época Negócios

Estratégia de Marketing | Emirates focou em Marketing Esportivo

terça-feira, julho 29, 2014 Jony Lan 0 Comments

Comissárias de bordo da Emirates eram onipresentes na entrega de medalhas na premiação da final da Copa do Mundo de 2014.

Estratégia de Marketing: Tornar-se globalmente conhecida
Objetivo de Marketing: aumentar a visibilidade e a relação do público alvo com a marca
Ações de Marketing: patrocinar esportes
Slogan: Fly Emirates
Patrocínios: Real Madrid, Milan, Arsenal e Paris Saint-German, torneios de tênis como Roland Garros. Ainda incluem campeonatos de críquete, rugby, vela, golfe, motociclismo e corridas de cavalos.
Patrocínio da Fifa nos últimos 4 anos, R$ 100 milhões

"Os patrocínios são parte da estratégia de comunicação global da Emirates. Estamos particularmente ativos no esporte pois ele tem o poder de transcender fronteiras, inspirar e tocar a todos de maneiras muito pessoais", explica Stephane Perard, diretor geral da Emirates Airlines no Brasil.

Além da Copa, um dos principais contratos futebolísticos da marca foi assinado com o clube inglês Arsenal e incluiu os direitos de nomeação do estádio da equipe, que será chamado de Emirates Stadium até 2028. Na época da assinatura, o time cravou o valor do contrato em 30 milhões de libras ao ano, por cinco anos.

Outra tacada foi a parceria com a Fórmula 1, que transformou a empresa em patrocinadora da principal categoria do automobilismo mundial. O valor do contrato, assinado em 2013, é especulado em 200 milhões de dólares por cinco anos.

Apesar da operação gigantesca, ainda há espaço para crescer, garante Stephane Perard. "Nossa equipe de patrocínios tem a missão de identificar oportunidades em diferentes países, e a empresa está constantemente avaliando novas possibilidades", explica.

Durante a competição no Brasil, a Emirates transportou mais de 18 mil passageiros. Todos os jogos foram, ainda, transmitidos no sistema de televisão de bordo nas aeronaves. A empresa não detalha retornos financeiros, e prefere focar nos holofotes que a Copa trouxe. "A visibilidade conquistada é provavelmente o principal resultado", comemora o executivo.

Nada que, por enquanto, inclua contratos no Brasil - pelo menos, segundo Perard, a empresa não tem intenções de patrocinar algum clube ou estádio brasileiro no momento.

Fonte: Exame

Pós Marketing da Fifa | com o fim vem o saldo: liquidação de produtos da Copa do Mundo 2014

segunda-feira, julho 14, 2014 Jony Lan 0 Comments

Uma das fontes de receita da Fifa em Copas do Mundo é a venda de produtos temáticos.
Para não "micar" com os produtos resolveu fazer uma liquidação para esvaziar os estoques de produtos relacionados ao Mundial e dá desconto de até 60%.

Até aí, tudo bem, mas o problema é que "ninguém sabe".



E o pior, é que a informação está mega escondida.

Vejam que a página inicial da Fifa não possui, mesmo em português, não tem nenhum destaque para a venda dos produtos.

Em destaque mesmo está a seleção Alemã, mas mesmo percorrendo o resto da página, não consegui identificar nenhuma referência para a venda de produtos da Copa e muito menos sobre os descontos.

Mas há um detalhe, depois de alguns minutos analisando, percebe-se um ícone de um carrinho de compras em dourado. Sim, sutil como uma cabeça de alfinete, bem no alto, perdido no meio de tanta informação visual.

Lá é a loja (e-commerce) da Fifa.


E aí sim, irão encontrar a minibola do Fuleco de R$ 49,90 por R$ 19,90.

A tal caxirola, o maior erro de marketing de quem criou e de quem teve a brilhante ideia de achar que seria um sucesso na Copa (o instrumento foi proibido nos estádios por causa do risco de ser atirado em campo) de R$ 29,90 por R$ 19,90.

Os chinelos de todas as seleções de R$ 29,90 para R$ 19,90.

Você ainda encontrará camisetas e até o álbum de figurinhas da Copa.

Dá até para comprar e fazer uma ação de Marketing para dar de presente aos seus clientes. Se bem que ninguém vai querer, pelo menos para colecionadores ficará marcada como a Copa que mais se gastou. Se bem que a Rússia pode ultrapassar os valores gastos no nosso País.

Convite oficial | Brazil Promotion 2014, a maior feira de Marketing Promocional

segunda-feira, julho 14, 2014 Jony Lan 0 Comments


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