Coca-Cola FEMSA Brasil ativa marcas Powerade e Crystal na 10ª edição do Pedalando no Topo

sexta-feira, agosto 30, 2013 Jony Lan 0 Comments


A Coca-Cola FEMSA Brasil foi uma das patrocinadoras oficiais da décima edição do Pedalando no Topo, que ocorreu no dia 24 de agosto no Parque Estadual da Serra do Rola Moça, em Brumadinho (MG). O evento contou com ativação das marcas Powerade e Crystal, cujo objetivo foi impactar diretamente o público interessado em esporte, além de atingi-lo por meio de ações de marketing.

O Pedalando no Topo (PNT), que ocorre anualmente, é um evento de spinning, com aulas de professores de diversos países. No local, os ciclistas podem praticar a atividade física em contato direto com a natureza. Para repor as energias dos participantes, a Coca-Cola FEMSA Brasil realizou uma ação de sampling com o isotônico Powerade e a água mineral Crystal.

De acordo com Luciano Sá, gerente de Publicidade, Promoções e Eventos da Coca-Cola FEMSA Brasil, o patrocínio ao evento é uma excelente oportunidade de reforçar a ligação das marcas a hidratação e prática de esportes. “Powerade e Crystal são essenciais para a manutenção de um corpo hidratado. Por isso, estar presente em eventos como esse possibilita uma interação muito grande com nosso público-alvo”, afirma.

Banzai Honda e Triumph BH também patrocinam o evento

Pelo sexto ano consecutivo a Banzai foi patrocinadora oficial do PNT. A empresa do Grupo Bonsucesso esteve presente com estande próprio, com vários automóveis Honda e consultoria de profissionais qualificados. O mascote da Banzai, o ninja Yoshi, animou as aulas ao longo do dia interagindo com o público e distribuindo brindes. Aproximadamente 1,7 mil inscritos participaram das seis aulas ministradas por professores nacionais e internacionais.

A Triumph BH também levou para o PNT a sua tradicional e moderna linha de motocicletas que encanta gerações por todo o mundo. Toda a esportividade da marca inglesa foi representada pelos modelos Bonneville, Tiger 800XC e Explorer, Daytona 675R, Speed Triple, Street Triple, Thunderbird Storm e a famosa Rockett III Roadster.

“É com satisfação que o Grupo Bonsucesso, por meio das empresas Banzai Honda e Triumph BH, patrocinou o Pedalando no Topo 2013. Faz parte de nossa filosofia apoiar ações que envolvam a prática esportiva, valorizando o bem-estar e a saúde do ser humano, aliada à sustentabilidade e à preservação da natureza”, ressalta o diretor superintendente da Banzai, Camilo Lucian.

Mais informações: www.pedalandonotopo.com.br

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: Interface

Marketing Social McDonad's | Big preparação para o McDia Feliz neste sábado, 31 de agosto

sexta-feira, agosto 30, 2013 Jony Lan 0 Comments

Para atingir a meta de 1,7 milhão de sanduíches Big Mac a serem vendidos no próximo sábado, 31, durante o McDia Feliz, o McDonald’s se preparou à altura. Estão em estoque 141 mil dúzias de pães, 151 mil quilos de carne de hambúrguer, mais de 23 mil quilos de queijo, além de 40 mil quilos de alface. A campanha, a maior mobilização nacional pela cura do câncer infantojuvenil do país, está completando 25 anos e beneficia a cada ano cerca de 30 mil crianças, adolescentes e familiares.

O McDia Feliz é o dia de maior movimento no ano nos restaurantes McDonald’s. Em 2012, foram vendidos mais de 1,6 milhão de sanduíches Big Mac® em todo o país, o que contribuiu para a arrecadação recorde de R$ 18,3 milhões para a campanha. A campanha McDia Feliz, coordenada nacionalmente pelo Instituto Ronald McDonald, é um sucesso graças à participação fundamental de instituições, funcionários, franqueados e fornecedores, além da mobilização de cerca de 30 mil voluntários que incentivam a sociedade a abraçar a causa da luta contra o câncer infantojuvenil.

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: Multitexto

Ranking das agências de publicidade brasileiras nas redes sociais

quinta-feira, agosto 29, 2013 Jony Lan 0 Comments

Em casa de ferreiro, espeto é de pau!

Acostumadas a trabalhar a imagem de grandes marcas, as agências de publicidade estão aplicando seus aprendizados dentro de casa. De acordo com levantamento do indexSocial, ferramenta que mede a performance das marcas nas principais redes sociais (Facebook, Youtube e Twitter), este é um setor que cresceu 28% em audiência nos últimos seis meses, chegando a mais de 1 milhão de conexões ligadas a 80 agências monitoradas. Para analisar o comportamento deste segmento nas redes sociais, o indexSocial lança o primeiro ranking das agências brasileiras. Neste primeiro relatório, a ferramenta traz informações da primeira quinzena de agosto. A partir desta primeira análise, os resultados serão divulgados a cada trimestre.

Nos primeiros quinze dias de agosto, a agência África aparece na liderança de audiência nas redes sociais. Vem seguida da agência DM9DDB, em 2° lugar, e a CASA, em 3°. Completam o ranking das maiores audiências a Espalhe Marketing de Guerrilha, AlmapBBDO, AgênciaClick Isobar, Young & Rubicam, DPZ, W3Haus e Loducca. O ranking mostra que 79% da audiência está concentrada em 20 agências. Entre as cinco primeiras, esse percentual chega a 37%.


Mais do que atrair uma grande audiência, as empresas também buscam interagir com este público, gerando conteúdo relevante. No perído foram registradas 4.135.000 de interações, sendo que as agências Top 20 concentraram 92% desse montante, enquanto as Top 5, 37%. A liderança de engajamento fica com a Espalhe Marketing de Guerrilha, seguida de F/Nazca e F.Biz. Vale ressaltar que as duas últimas não aparecem no Top 10 de audiência.

Analisando separadamente cada uma das três principais plataformas sociais – Facebook, Youtube e Twitter – a África lidera duas delas: Facebook e Twitter. CASA e Espalhe Marketing de Guerrilha ocupam as 2ª e 3ª posições no Facebook. DM9DDB e AlmapBBDO aparecem na 2ª e 3ª posições no Twiiter, respectivamente. Já o Youtube tem na liderança a AlmapBBDO, seguida de DM9DDB e Loducca.

As práticas de sucesso São diversas as motivações para as agências investirem na comunicação com o público das redes sociais. Atração e retenção de talentos, exposição de seus cases, interação com outros profissionais do mercado, avaliação do comportamento da audiência nesses canais, entre outros. Durante o festival de Cannes, por exemplo, que é um dos eventos mais prestigiados do mercado publicitário, as agências aproveitam para compartilhar com o mercado seus cases de sucesso e premiações. Em 2013, o festival aconteceu em junho, quando apresentou a maior média de crescimento da audiência direcionada a este segmento no Brasil. O fato mostra que as agências despertam o interesse de diferentes perfis de audiência, sejam profissionais da área, estudantes, investidores sejam aqueles que apenas buscam acompanhar tendências.

Na primeira quinzena de agosto, os posts mais engajadores tratavam de assuntos institucionais como compartilhamento de cases, conteúdo jornalístico no qual a agência ganhou destaque e curiosidades do dia-a-dia das empresas. Espalhe Marketing de Guerrilha, W3Haus, Ogilvy Brasil, África e DM9DDB tiveram destaque nesse período.

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
via: Adnews

Investimento para empreendedores deve crescer até 40% em 2013, saiba como conseguir

quinta-feira, agosto 29, 2013 Jony Lan 0 Comments

Roberto Rehder conseguiu crédito para a fábrica da empresa Novo Mel 

Pequenas e médias empresas brasileiras contrataram R$ 107 bilhões em crédito, em 2012, nas agências de fomento, bancos públicos comerciais e bancos de desenvolvimento regionais e estaduais. O levantamento foi feito pela Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE). O balanço ainda aponta a liberação de R$ 7 bilhões para operações de microcrédito. Para este ano, a entidade estima aumento de 35% a 40% na procura pelas linhas de crédito.

“O crédito é fundamental para o desenvolvimento. É impossível que haja crescimento de um País, de uma empresa, sem a disponibilidade de crédito”, afirma Marco Antonio de Araujo Lima, superintendente-executivo da ABDE.

Sobre o aumento da concessão este ano, apesar da turbulência na economia, Lima afirma que a previsão corrobora a missão das agências de fomento e bancos de desenvolvimento de atuarem de maneira anticíclica, de modo a intensificar a concessão de crédito em momentos de menor atividade econômica. Essas instituições têm como característica oferecerem crédito com taxas de juros mais competitivas em relação às ofertas tradicionais.

Apenas na Desenvolve SP, instituição mantida pelo governo do Estado de São Paulo, foram liberados R$ 125,1 milhões entre janeiro e abril deste ano, trata-se de 9% a mais em relação aos R$ 115,2 milhões ofertados no mesmo período de 2012.

“Diferentemente dos bancos convencionais que financiam capital de giro, o papel das agências de fomento é financiar a expansão e a introdução de novas tecnologias para dar mais competitividade às empresas”, afirma o presidente da Desenvolve SP, Milton Luiz de Melo Santos.

Do total de recursos liberados pela instituição paulista, 70% foram direcionados para projetos de investimentos ligados à modernização e ampliação e apenas 30% para as operações de capital de giro.

Após pesquisar em outras instituições, Roberto Rehder optou por uma linha do banco de desenvolvimento paulista para financiar a construção de uma nova planta para a empresa Novo Mel. “Com o início das exportações e a criação de uma startup de biotecnologia para desenvolver ingredientes naturais a base de extrato de própolis, vislumbramos a necessidade da expansão da nossa planta que estava perto do limite da capacidade de produção”, diz Rehder.

A empresa obteve R$ 960 mil de crédito, sendo R$ 800 mil para obras e R$ 160 mil de capital de giro. O montante será pago em quatro anos, com taxa de 9% ao ano mais a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Além dessas condições, a carência de 12 meses foi fundamental para a empresa se estruturar. “Precisamos abrir as portas para começar a dar retorno. Sem esse período, não conseguiríamos”, afirma Roberto Rehder, que exporta os produtos da Novo Mel atualmente para China, Canadá, Estados Unidos, Angola e Dubai.

Os recursos foram liberados em dezembro de 2011 e as obras da nova planta, em Cotia, duraram um ano. A empresa processa 100 toneladas de mel por ano e faturou R$ 2 milhões no ano passado.

Orientação. Para o superintendente da ABDE, o empresário interessado no crédito precisa procurar as agências e bancos de desenvolvimento do seu estado. Nos sites das instituições é possível pesquisar, simular opções e até solicitar o financiamento. “O sistema nacional de fomento está trabalhando no sentido de viabilizar e mostrar a importância de retomar o investimento. E tem recursos disponíveis”, afirma Lima.

:: Confira algumas dicas da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (Abde) para capitalizar a empresa em cada uma das cinco regiões brasileiras ::

Sudeste A Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio) tem o fundo UPP Empreendedor, que concede financiamentos de R$ 300 e R$ 15 mil, com juros mensais de 0,25% e até 24 meses para pagar, para microempresários de comunidades pacificadas como pacificadas como Cidade de Deus, Batan, Babilônia, Chapéu-Mangueira, Tabajara e Complexo do Alemão. Mais informações no http://www.agerio.com.br/index.php/pt_br/para-voce/fundo-upp-empreendedor

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) tem crédito para empresas que faturam até R$ 30 milhões ao ano. Liberação em até 5 dias. Para saber mais, o site é http://www.bdmg.mg.gov.br

No Espírito Santo, o Banco de Desenvolvimento do Estado (Bande) concede crédito de até R$ 10 milhões para MPMEs interessadas em realizar obras civis ou investir na renovação de máquinas, equipamentos, móveis e utensílios. O site da entidade é http://www.bandes.com.br/site/

A Desenvolve SP, Agência de Desenvolvimento Paulista, tem como foco projetos de expansão, ampliação e modernização das plantas, o chamado investimento em capital fixo, necessário para o crescimento do País. O limite máximo de financiamento é de R$ 30 milhões. Informações no http://desenvolvesp.com.br/

Sul A Fomento Paraná realiza financiamento para pessoas físicas que estão iniciando um empreendimento ou que já exercem uma atividade produtiva, mas ainda não formalizaram o negócio, seja como empreendedor individual ou empresa, que tenha faturamento bruto anual de até R$ 60 mil e que precisem investir para iniciar, melhorar ou ampliar o empreendimento Para saber mais, acesse http://www.fomento.pr.gov.br

Nordeste A Agência Estadual de Fomento de Pernambuco (AGEFPE) tem o Programa de Microcrédito Produtivo Orientado e Integrado, cuja meta é oferecer linhas de financiamento especiais a empreendedores de pequeno porte, formais e informais, rurais e urbanos, inclusive artesãos e artistas plásticos. O prazo é de até 12 meses, incluindo três meses de carência. Mais detalhes no www.agefepe.pe.gov.br/‎

Em Alagoas, a agência estadual de fomento (Desenvolve) liberou mais de R$ 3 milhões em crédito produtivo este ano. Confira as linhas disponíveis em http://www.desenvolve-al.com.br

A Desenbahia oferece capital de giro de até 100% a proprietários de micro ou pequenas unidades econômicas. No site http://www.desenbahia.ba.gov.br/, o interessado pode realizar simulações de acordo com seu perfil.

Norte O Banco do Estado do Pará tem a linha Banpará Comunidade, que é destinada a financiar micro e pequenos empreendedores, pessoas físicas do setor formal e informal, em atividade há pelo menos dois anos. Para saber mais acesse http://www.banparanet.com.br

A Agência de Fomento do Amazonas (Afeam) oferece financiamento fixo e misto para capitalizar micro e pequenas empresas, inclusive auto-escolas e consultórios odontológicos. Mais informações no http://www.afeam.am.gov.br/.

Centro-Oeste Em Mato Grosso, a MT Fomento oferece até R$ 15 mil para que MPMEs possam viabilizar o financiamento de bens (novos e usados), serviços necessários à implantação e ao desempenho da atividade, adequação e/ou melhoria das instalações. O site da entidade é http://www.mtfomento.mt.gov.br/

Em Goiás, a agência estadual de fomento oferece financiamento de até R$ 2 milhões para empresas que decidem investir na região Centro-Oeste. Mais detalhes no http://www.fomento.goias.gov.br/index.

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: Estadão

Campanha de Marketing | Head & Shoulders usa Joel Santana para ganhar popularidade com "Singing in the Chuveration"

quinta-feira, agosto 29, 2013 Jony Lan 0 Comments


O inglês bem particular de Joel Santana é mais uma vez protagonista de uma campanha para a marca Head&Shoulders.

Dessa vez, dirigindo-se diretamente aos seus "Friends do Iútube", o técnico que já rodou times de futebol em todo o país apresenta a música "Singing in The Shower".


São 1 minuto e 50 segundos de um rap macarrônico, "anderstendi?". Para provar que caspa não é bacana, vale até uma aula sobre a maneira correta de lavar os cabelos, polvilhada de expressões do vocabulário "gringo".

O filme original da campanha, criado pela Africa, ultrapassa os 20 milhões de visualizações e foi o comercial mais visto do YouTube em julho.

“Este novo filme é uma aposta da marca para seguir a linha bem-humorada adotada na nossa comunicação e para conscientizar os consumidores da pronúncia correta de head&shoulders ”, comentou em comunicado Leonardo Romero, diretor de marketing da marca no Brasil.


Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: Exame

Campanha de Marketing da Visa usa Chucky, o brinquedo assassino, em comercial

quinta-feira, agosto 29, 2013 Jony Lan 0 Comments

A Visa lança comercial com a participação do boneco "Chucky", protagonista da série de filmes "Brinquedo Assassino". Este novo filme faz parte da campanha "Amigos", famosa pela pergunta "Posso te falar uma coisa?", e será veiculado em TVs aberta e a cabo. O objetivo da Visa é incentivar a migração dos pagamentos realizados em dinheiro para os meios eletrônicos, além de reforçar sua conexão com os portadores de cartão Visa e aumentar a preferência pela empresa.

"Fizemos uma pesquisa que aponta que aproximadamente 63% das transações são realizadas com dinheiro, 15% com cartão de débito e 14% com cartão de crédito¹", afirma Luis Cassio de Oliveira, diretor executivo de Marketing da Visa do Brasil. "Nossa estratégia é reforçar os benefícios de utilizar o cartão, como segurança e conveniência, fazendo com que as pessoas migrem do pagamento com dinheiro", conclui o executivo.

O filme, criado pela AlmapBBDO, utiliza o humor como tom principal da peça de marketing, característica presente em todas as campanhas da Visa. Intitulado "Chucky", o comercial mostra a situação de uma senhora que se dirige a uma loja de brinquedos para comprar um presente para sua neta e, entre diversas opções de bonecos disponíveis, escolhe o "Chucky". No momento do pagamento, a personagem saca dinheiro de sua bolsa e a vendedora imediatamente pergunta "Posso te falar uma coisa? Pagar com Visa é muito melhor". Além da TV, o filme estará disponível para acesso no canal oficial da Visa no Youtube e na fan page no Facebook.


Recentemente, a Visa conquistou, pela primeira vez, o Prêmio Caboré, como a melhor anunciante de 2012 pela campanha "Amigos", em uma disputa com grandes nomes da publicidade nacional. A campanha também se consagrou com o prêmio de Melhor Campanha Nacional, na 34a edição do Prêmio Profissionais do Ano, evento que reúne as propagandas que mais se destacaram nas categorias Institucional, Campanha e Mercado Nacional, veiculadas pela Rede Globo, durante o ano.

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: adnews

Cases | empreendedores criam mercado de docerias em São Paulo e faturam alto

quarta-feira, agosto 28, 2013 Jony Lan 0 Comments


Da loja que vende pedaço de bolo à casa que faz bomba de chocolate, as docerias paulistanas não são mais as mesmas. Na onda da ‘gourmetização’ das receitas, elas investem em ingredientes sofisticados e reinventam clássicos que por gerações garantiram a fama das vovós no café da tarde com seus netos.

O resultado disso é um mercado novo, dominado por micro e pequenos empreendedores, e que se consolida de dois anos para cá. Um segmento que cresce, sobretudo, entre os bairros dos Jardins e Pinheiros, conhecidos como o eixo chique do comércio paulistano.

A quantidade dessas docerias, porém, ainda é incerta. A Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) não monitora o segmento, mas segundo especialistas no assunto, São Paulo conta com cerca de 70 empreendimentos – o número mais que triplicou a partir de 2011, pelo menos na opinião de Luisa Mandetta, da agência Márcio Rodrigues Consultores Associados.

“Essas cerca de 70 docerias representam um fenômeno recente. Há cerca de dois anos, elas não eram mais do que 15, 20 estabelecimentos pela cidade”, afirma a especialista. “A percepção que temos é de que esse fenômeno tem ligações com o aumento do consumo. A pessoa, por exemplo, viaja pra fora, conhece produtos mais sofisticados e começa a procurar por eles aqui”, destaca.

A explicação de Luisa encaixa-se bem com a rotina dos sócios João Mario Hoff e Fred Gavioli, que lançaram há um ano uma loja de balas artesanais na Alameda Tietê, nos Jardins. Decorada com imagens e miniaturas de Kombis, o cliente pode, inclusive, assistir a produção das balas na Rock Candy.

“É um produto que traz uma nostalgia maluca”, conta Hoff, referindo-se muito mais ao universo lúdico do ambiente do que ao produto, que não tem tradição no Brasil. O plano para começar a empresa surgiu quando João se impôs um período sabático e mudou-se para a Austrália. Lá, ele conheceu a bala artesanal, típica da Inglaterra, conhecida como hard candy.

De volta ao Brasil, convenceu o amigo Gavioli a investir em algo parecido na cidade de São Paulo. Eles aplicaram aproximadamente R$ 600 mil para iniciar a operação da loja, que hoje fatura até R$ 60 mil por mês. Agora, o empreendimento estuda iniciar o processo de expansão por meio de franquias. “Tem gente que vem aqui toda semana só para acompanhar a fornada. Virou uma espécie de programa”, conta Hoff.


Bombas. Há um ano e meio, a publicitária Mariana Araújo montava a La Bombe na Rua dos Pinheiros. Hoje, a casa especializada em ‘bombas’ e que faturou R$ 1,2 milhão no ano passado, acaba de inaugurar sua segunda unidade – ela fica na Rua Pedroso Alvarenga, no Itaim Bibi. “As coisas aconteceram de repente”, avalia a empresária. Mariana conta que não sonhava em ter a loja de doces até fazer um curso de gastronomia para aliviar a pressão do trabalho. “Foi depois que pensei em fazer algo para resgatar a bomba, um doce que era muito comum na minha infância, mas a gente não escutava mais falar”, lembra.

Ela montou uma estratégia de forma a empregar apenas ingredientes de primeira linha nos produtos – um ponto comum a quase todos os negócios do nicho gourmet – e desenvolveu 15 sabores doces e sete salgados. “Montei a empresa com cabeça de publicitária. Criei uma marca e agora quero crescer, abrir franquia talvez a partir de 2014”, diz Mariana, que estuda montar uma cozinha central para turbinar a produção.

Uma estratégia, aliás, que segundo a consultora Luisa Mandetta é determinante para a sobrevivência dos negócios no segmento. “Geralmente, a venda no balcão não é suficiente para equilibrar os custos fixos desses empreendimentos. Pensar em formas de ganhar escala e vender em diversos canais é uma maneira de permanecer saudável”, indica.

Sonia Bonifazi, da Conti Confetteria, sabe disso. Ela pagou cerca de R$ 183 mil para adquirir a licença da marca italiana de amêndoas confeitadas no País. Mas o faturamento mensal de R$ 40 mil a R$ 70 mil na loja da Alameda Franca, lançada em 2011, ainda não paga o negócio.

“Eu pensei que o retorno seria mais rápido. O brasileiro ainda não conhece o produto”, afirma Sonia, que investe hoje no mercado de eventos sociais e corporativos para ampliar os resultados. Atualmente, a cada dez clientes que entram na loja, quatro são noivos preparando a festa de casamento. Um a cada cinco são clientes corporativos. “Recebo de 15 a 20 clientes por dia. Eles ficam uma hora aqui dentro”, conta a empresária.

:: Para acertar ::

Qualidade
O modelo gourmet pressupõe cuidado especial do negócio com o processo de fabricação. Assim, é consenso entre os empreendedores do setor que a escolha dos ingredientes passa pela qualidade.

Ganhe escala
A atmosfera caseira deve funcionar da cozinha para fora. Do lado de dentro, invista na automação. Existem máquinas que entregam quantidade sem perder a qualidade.

Além do balcão
Geralmente, a venda no balcão não é suficiente para equilibrar os custos fixos desses negócios. Portanto, invista em vender para o segmento corporativo e aposte muito nas vendas online.

Ponto certo
Não é à toa que parte considerável dos negócios buscam os bairros dos Jardins e Pinheiros. Essas regiões funcionam como caixas de ressonância para os hábitos de consumo das classe A e B.

Parcerias
Uma estratégia que deve ganhar força nos próximos meses é a costura de parcerias entre empresas do setor – produtos de lojas distintas, que se complementam, para a formatação de ações pontuais de venda e marketing.

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: Estadão

Redes sociais | Facebook libera curtidas (likes) e comentários em ações promocionais

quarta-feira, agosto 28, 2013 Jony Lan 1 Comments

"Comente este post e concorra a um prêmio". Você já viu uma promoção assim no Facebook? O que poucos sabiam é que este tipo de ação era proibida na rede social de Mark Zuckerberg, que permitia ações promocionais apenas por meio de aplicativos. Agora, algumas modificações foram feitas nos termos de páginas.

Como já foi dito, o Facebook modificou as regras que solicitavam o uso de aplicativos de terceiros para administrar as promoções, agora isso pode ser feito pelo próprio administrador da página.

Quem tiver uma fanpage está liberado para coletar participantes de promoções por meio de likes/comentários num post e mensagens para a fanpage, além de também poder utilizar likes como mecanismo de votação.

O Facebook também ressalta que para promover uma promoção no Facebook é preciso deixar claro suas regras oficiais, os termos que competem à ação, além de estar alinhado com as políticas locais, ou seja, aqui no Brasil, fique atento às novas regras sobre concursos culturais (clique aqui e saiba mais).

É preciso deixar claro que a promoção não é patrocinada, endossada, administrada ou associada ao Facebook.

Timelines pessoais não devem ser usadas para administrar promoções (ex: "Compartilhe em sua Timeline para entrar" não é permitido). Além disso, uma empresa segue proibida de ter um perfil pessoal.

Será que as empresas saberão fazer com profissionalismo ou veremos ações sem respeitar as regras de concursos no Brasil?


Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com
Fonte: adnews

Marketing Marisa | campanha 'Achados Marisa' foca no fortalecimento da marca e na moda a um “preço acessível”

quarta-feira, agosto 28, 2013 Jony Lan 0 Comments

Conectada às mudanças do perfil de consumo da mulher brasileira nos últimos anos, a Marisa decidiu democratizar o acesso à moda por meio de uma grande campanha chamada “Achados Marisa”.

O objetivo estratégico é fortalecer a marca e ofertar roupas e acessórios que seguem as últimas tendências de moda, mas a um “preço acessível”, para uma faixa mais popular de consumo.

Para que isto se torne possível, a Marisa vai escolher o seu mix de produtos por meio de curadoria fashion de revistas de moda, da marca Marisa e das próprias clientes. A iniciativa, criada e desenvolvida pela AlmapBBDO, tem início em setembro, quando será lançada a primeira coleção definida em parceria com a revista Marie Claire.

De acordo com Roberto Sampaio, diretor de compras, marketing e e-commerce da Marisa, a campanha contará com ativação integrada 360º e deve consumir um investimento total de aproximadamente 43 milhões de reais até o final do segundo semestre de 2013.

“Além da parceria com a Marie Claire, teremos filmes publicitários, ações que irão incentivar o compartilhamento de looks de suas clientes por meio de redes sociais, coleções em parceria com formadores de opinião de moda, visual merchandising e outras iniciativas de engajamento de consultoras da venda direta e colaboradores”, esclareceu.

Os looks selecionados pela Marie Claire ganharão editorial na edição de setembro da publicação protagonizado pela top model Renata Kuerten, que também vai estrelar o filme da campanha para TV aberta a partir de setembro. A coleção Achados Marisa por Marie Claire estará disponível em todas as 385 lojas da marca e ganhará destaque nas vitrines da Marisa, com identidade visual que reproduzirá o layout das revistas.

Vale destacar que a campanha tem um grande apelo para os meios digitais, já que segundo a empresa, a ideia é explorar o hábito que principalmente as mulheres têm, de compartilhar seus ‘achados’ de moda com amigas, seja em uma conversa ou em posts de redes sociais.

Com o auxilio das editoras de moda e um veículo como a Marie Claire, essa possibilidade é potencializada. “A Marie Claire é uma das principais revistas femininas do país e tem grande credibilidade quando o assunto é moda”, lembra a gerente da divisão de marketing, Roberta Morelli.

O marketing da Marisa afirma realizar constantes pesquisas de comportamento de consumo e entende a necessidade de acompanhar a evolução de seu público, não apenas em relação às compras efetivamente no ponto de venda, como também o lifestyle de seus consumidores ou potenciais clientes. Aproveitando o gancho para uma ação como essa, a marca consegue não apenas reforçar o seu branding, como aumentar o tíquete médio em suas lojas já que, de acordo com Roberto, é possível tornar a moda acessível sem prejudicar a margem de lucro das lojas.

Seria legal divulgarem os resultados após esses investimentos e ações de marketing, não acham?

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: Adnews

Crise de imagem? Manequim negro infantil "acorrentado" no Pão de Açúcar gera protestos na internet

quarta-feira, agosto 28, 2013 Jony Lan 0 Comments

A velocidade da comunicação é tão rápida que se as ações tomadas após os primeiros indícios forem feitas rapidamente, a reputação da empesa pode não ser atingida. Mas as críticas de consumidores na internet fizeram a estátua de criança negra com adornos e "não correntes como alegam" nos pés ser retirada do local. Ação infeliz do decorador, comprador ou responsável pela aquisição. Pior ainda será para o artista que o produziu.

Alguns consumidores usaram as redes sociais para protestar contra a escolha de um manequim infantil negro e de pés acorrentados como parte da decoração de uma unidade da rede de supermercados Pão de Açúcar, em São Paulo.

A estátua, com grilhões no tornozelo, foi considerada de mau gosto por internautas, e motivou críticas em páginas do Facebook e fórums especializados essa semana. Os comentários negativos consideraram infeliz a escolha de uma imagem associada à escravidão, além do status “decorativo” dado à obra. Alguns ainda associaram o manequim à apologia ao trabalho infantil. "O cesto é de proporções incompatíveis à estatura da criança e seria um sacrifício, seja pelo tamanho ou pelo peso para ser carregado", condena post da página Site Mundo Negro.

Após a recepção controversa, a rede divulgou um posicionamento nesta quinta-feira lamentando o ocorrido, a afirmando que providenciou a retirada da estátua, que estava presente em uma unidade no bairro da Vila Romana, capital. Segundo o Pão de Açúcar, o manequim em questão foi adquirido como parte de uma coleção de peças decorativas, “sem intenção ou apologia a qualquer tipo de discriminação”.

O texto prossegue: “A rede agradece os contatos recebidos dos clientes e lamenta o fato ocorrido, uma vez que pauta suas ações na ética, promoção e respeito à diversidade”. A empresa admitiu, por fim, que irá “rever o processo de seleção de peças decorativas”.


Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: Exame

Marketing experience | Toyota abre cafeteria da marca de luxo Lexus no Japão, o Intersect, e foca no jovem

terça-feira, agosto 27, 2013 Jony Lan 0 Comments


Branding | o objetivo da estratégia, que deve seguir também para Nova York e Dubai, é rejuvenescer a imagem da marca e aproximar os jovens da marca Lexus.



A Toyota acaba de abrir sua primeira cafeteria para reconquistar o interesse dos jovens japoneses pela compra de carros de luxo. A loja, que fica no bairro de Aoyama, em Tóquio, tem espaço até para expor um carro. A expectativa é que a estratégia viaje também para Nova York e Dubai como parte do plano de rejuvenescimento da imagem da marca Lexus, lançada em 2005 no Japão e encarada hoje pelos jovens como um carro conservador.









Chamado Intersect, o ambiente foi “desenhado para ser confortável, inspirador e capaz de promover interação entre as pessoas e com os veículos”, declara Mark Templin, vice-presidente executivo Lexus International, en nota. O local é dividido em dois andares. O primeiro é uma espécie de garagem, onde fica também a cafeteria repleta com os mais variados blenders. No segundo andar de experimentação, os visitantes podem encontrar um espaço para compras de itens relacionados à marca.

Veja entrevista do designer japonês Masamichi Katayama e como ele pensou o Intersect.


Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: mmonline, Lexus

Estratégia de branding | Riachuelo investe em marketing de luxo e abre loja na Oscar Freire

terça-feira, agosto 27, 2013 Jony Lan 0 Comments


Com inaugurações em rua de grifes e na Paulista, empresa busca sofisticação e tenta ganhar fôlego para abrir 160 lojas em 4 anos

A linha divisória entre as marcas de luxo e as redes populares de moda para consumo rápido vai desaparecer na Oscar Freire, uma das ruas de comércio mais sofisticadas do País. A rede de varejo Riachuelo vai inaugurar uma unidade no local em novembro.

A loja da Rua Oscar Freire será compacta: terá 1 mil metros quadrados. No andar superior, haverá espaço para eventos, como lançamentos de coleções.

A decisão faz parte de um projeto de sofisticação de marca que serve a um objetivo econômico bem claro: dobrar o número de lojas e triplicar a receita para R$ 10 bilhões até 2016.

O foco da loja será a moda feminina. "Mas também teremos peças masculinas e um pouco da linha infantil, que está em estudo", diz Marcella Kanner gerente de marketing da rede. Coleções feitas em parcerias com estilistas, investimento que vem crescendo na estratégia, também devem ter espaço garantido.

O objetivo de ter unidades em pontos centrais é reforçar a imagem da marca, que vem apostando mais em produtos com alto valor agregado. "Com escala acreditamos que dá para fazer roupa com qualidade e barata", diz a gerente.

Para convencer o consumidor de que Riachuelo também é sinônimo de glamour, a empresa vai aumentar a aposta nas linhas assinadas por estilistas famosos em 2014. As experiências dos últimos anos com nomes como Oskar Metsavaht, Clô Orozco e Chris Barros mostraram que o público do Grupo Guararapes quer consumir produtos que tragam tendências de moda mais ousadas. A chegada à Oscar Freire vai coincidir com o lançamento de cinco linhas assinadas que serão distribuídas em toda a rede.


A rede já vende blusas de R$ 11,90 a R$ 50, e calças de R$ 49 a R$ 120. Nas lojas já é possível encontrar vestidos por R$ 200. Para aprimorar suas coleções, a empresa vem contratando profissionais que já passaram por grifes como Daslu e Le Lis Blanc.

A meta de crescer e, ao mesmo tempo, ter uma percepção mais premium aos olhos do consumidor, não passa só pela sofisticação dos produtos. Segundo o presidente da Riachuelo, Flavio Rocha, uma parte vital do trabalho não é só abrir lojas, mas também ocupar os espaços certos. É por isso que, no início de 2014, a empresa vai inaugurar outra loja "símbolo", num prédio de seis andares na Avenida Paulista, bem na esquina com a Haddock Lobo. Juntas, as unidades da Paulista e da Oscar Freire vão consumir R$ 20 milhões e custarão pelo menos dois terços mais do que um ponto de venda padrão.

Para chegar à meta de dobrar o número de lojas até 2016, para 330 unidades, a Riachuelo está colocando o pé no acelerador a partir deste ano. Serão 41 inaugurações ao longo de 2013, para um total de 210 pontos de venda no fim de dezembro. Para chegar lá, Rocha está atento aos espaços que surgem nos shopping centers. Antes do Natal, a empresa deverá abrir uma unidade de roupas femininas - a Riachuelo Mulher - no Shopping Eldorado, em São Paulo, onde as rivais Renner, C&A e Zara já estão presentes há anos.

Refinado x popular. A "mistura" de marcas populares a grifes de luxo já é muito comum no exterior. O aluguel comercial mais caro do mundo é pago pela rede de confecções Forever 21, que ocupa o edifício que antigamente era da Virgin Records, no Times Square, em Nova York. A Oscar Freire está seguindo essa tendência, segundo Rosangela Lyra, presidente da Associação dos Lojistas dos Jardins. Ela lembra que redes como a Chili Beans (óculos) e a Arezzo (calçados) já têm lojas conceito no local. A chocolateria Kopenhagen vai abrir um espaço semelhante em breve.

Especialista em moda, Marie-Oceane Gazurek, do Grupo Troiano de Branding, diz que a aproximação entre o luxo e o fast fashion reflete uma evolução da percepção da consumidora brasileira. De um lado, as camadas mais populares perderam o "medo" de lojas mais bonitas e organizadas. De outro, as classes de maior poder aquisitivo perceberam que vestir grifes da cabeça aos pés não é, necessariamente, sinônimo de elegância. "Na França, é comum uma mulher usando uma bolsa Louis Vuitton entrar na H&M (rede sueca de baixo custo) para comprar um item mais básico. As duas coisas podem conviver muito bem."

Para que a sofisticação da Riachuelo não fique só no discurso, o presidente da empresa sabe que o cuidado com a qualidade precisará ser percebido também fora da Oscar Freire. "Vamos melhorar o produto comum da Riachuelo, mas sem aumentar o preço", diz o empresário. "Já cometemos esse erro no passado, após algumas parcerias com estilistas. Hoje sabemos quanto o nosso público está disposto a pagar."

Em relação às lojas, a Riachuelo afirma ter, entre inaugurações e reformas, 60 pontos de venda considerados premium - um deles é a unidade do Shopping Frei Caneca, em São Paulo. O novo conceito mudou a iluminação e a disposição dos produtos. Agora, a empresa está trabalhando para que o consumidor tenha a impressão de que as roupas da Riachuelo não são mais produzidas em série. Por isso, desenvolveu um sistema que reduziu drasticamente o número de peças expostas nas lojas.

De acordo com o consultor especializado em varejo Juracy Parente, a tendência já acontece em endereços famosos fora do Brasil, como a 5ª Avenida, em Nova York. "Entre as grifes na via, é possível encontrar a Zara, que é considerada popular, em busca de prestígio".

Na sua opinião, a ação tem efeito limitado, apesar de gerar uma potencial multiplicação de efeitos devido à visibilidade turística do endereço, bem como uma reversão de rejeição da marca entre a classe C. O projeto também pode torná-la aspiracional para classes com rendas mais baixas.

Porém, segundo o consultor, a iniciativa envolve riscos. "As redes não deveriam estar tão preocupadas em se elitizar. É importante que acompanhem o crescimento de renda de seus clientes mas, se sofisticarem demais, pode perder a identidade e também consumidores, ainda mais se considerarmos a renda média do País".

Até pouco tempo atrás, a Riachuelo chegava a mandar 36 unidades de cada peça ao varejo; hoje, conseguiu reduzir a quantidade para até quatro unidades por item. A medida ajuda a reduzir encalhes e melhora o faturamento por metro quadrado de venda, uma vez que peças que não caíram no gosto da clientela deixam de ocupar espaço na loja. Hoje, 40% da rede é abastecida diariamente pelos caminhões do Grupo Guararapes, que tem sua própria transportadora. O objetivo é que todas as unidades sejam atendidas na mesma velocidade até o fim do ano que vem.

Mudança rápida. A velocidade de reposição terá de ser acompanhada por mudanças também no processo fabril, segundo Flavio Rocha. Hoje, 85% de tudo o que é vendido na Riachuelo sai das fábricas da Guararapes em Fortaleza e Natal. A empresa produz 35 mil modelos diferentes por ano. "É bem mais do que a Zara, que faz 20 mil peças", diz o presidente da Riachuelo, em referência à rede espanhola. Como será preciso acelerar ainda mais este processo, a Riachuelo trabalha, junto com o Sebrae, na criação 360 pequenas confecções no Rio Grande do Norte, que forneceriam exclusivamente para a empresa.

Apesar da presença de redes internacionais ainda ser tímida no Brasil, raramente um trimestre se passa sem que uma grande unidade finque bandeira no País. É por isso que Rocha diz que a meta de dobrar o número de lojas será mantida, apesar das projeções de crescimento mais fraco para a economia. "O mercado não vai crescer tanto, mas minha fatia de mercado ainda é pequena. Quero crescer por este caminho", afirma.

Segundo Rocha, na nova loja será possível "conferir as últimas tendências" e pagar preços "democráticos". "É a democratização da moda chegando à esquina mais "fashion" do Brasil", disse.

É o segundo movimento em menos de um ano feito pela Riachuelo em direção às marcas de luxo. No fim do ano passado, a rede varejista lançou uma coleção em parceria com a grife Daslu.

Competição acirrada
A estratégia de busca de valor agregado e reforço de imagem, principalmente em locais com maior visibilidade, também vem sendo buscada por concorrentes como Marisa e Renner, que já têm unidades mais sofisticadas na Avenida Paulista, por exemplo.

Neste cenário, Luiz Cesta, analista da corretora Votorantim, aponta que a Riachuelo, controlada pelo grupo têxtil Guararapes, tem uma vantagem competitiva: produção própria. "A rede tem uma fábrica no Nordeste na qual vem terceirizando a produção de produtos básicos e aumentando o foco em produtos de moda".

Dessa forma, a rede consegue posicionar estes produtos com maior rapidez no mercado e manter a rentabilidade do negócio, já que a produção própria também é um ônus, pois exige investimentos maiores. "Em um cenário de valorização do dólar, que torna as importações menos atrativas, a rede também ganha".

Flávio Rocha tem dito não é de hoje que quer replicar na Riachuelo um modelo de negócio inspirado na espanhola Zara, que graças ao chamado "fast fashion" consegue ter coleções semanais em suas lojas.

Resta verificar se um cenário econômico mais recessivo não irá atrapalhar os planos da Riachuelo, aponta Cesta. "A estratégia pode não ser vencedora em um cenário macroeconômico ruim".

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fontes: O Estado de S.Paulo, IG

Diversificação | Xtapa lança água mineral

terça-feira, agosto 27, 2013 Jony Lan 0 Comments

A KVA Alimentos, distribuidora da marca XTAPA, acaba de lançar mais um produto aumentando seu portifólio que não para de crescer. Este lançamento faz parte das estratégias da empresa para 2013, que é de expandir sua atuação no segmento de bebidas e alimentício.

O produto que estamos falando se trata da Água Mineral XTAPA. Para se ter uma água pura e de ótima qualidade, a KVA Alimentos escolheu a Fonte das Araucárias em Serra Negra-SP para o envase da água. A Cidade é conhecida como um dos 11 municípios paulistas considerados estâncias hidrominerais pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei.

A embalagem tem um formato esportivo proporcionando uma melhor pegada. No momento a água mineral XTAPA será distribuida em embalagens 510ml sem gás, porém já existe o projeto para comercialização com gás e também 1L.

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Branding | Carrefour investe em ação de marketing com blogueiras para apresentar coleção de roupas e acessórios

segunda-feira, agosto 26, 2013 Jony Lan 0 Comments

Em estratégia inédita, o Carrefour aposta nas redes sociais para divulgar a sua coleção Primavera Verão 2014, da marca de roupas e acessórios Tex. Estrelam a campanha quatro das principais blogueiras do país: Lu Ferreira (Chata de Galocha), Lia Camargo (Just Lia), Nat Vozza (Glam4you) e Lalá Noleto (Blog da Lala Noleto). Juntas, somam mais de 2 milhões de pageviews por mês, além de 387 mil seguidores no Facebook, 237 mil no Twitter e 405 mil no Instagram.

Além de comentarem sobre os itens em seus perfis da internet, as blogueiras vestem as peças e mostram, por meio de look book, as variadas formas de combinação, respeitando os diversos perfis de consumidores que freqüentam as lojas da rede. A coleção se divide em quatro tendências, cada uma delas representada por uma blogueira: Pop Art, Etnica, Preto e Branco e Anos 60. Para a produção, elas escolheram 10 itens considerados wish list e dão ainda dicas de como ficar por dentro da moda, sem gastar muito. O ensaio fotográfico aconteceu no estúdio Burti HD, em São Paulo, com fotografia de Daniel Klajmic e produção de moda de Drica Cruz.

Estas ações estão em sintonia com a proposta do Carrefour de levar aos seus consumidores produtos de qualidade, que seguem as principais tendências de moda internacional, para toda a família, com preços acessíveis, tornando a moda democrática. A parceria com blogueiras reforça este posicionamento, já que os clientes têm ainda acesso a uma verdadeira curadoria de moda, com informações de estilo.

A campanha é assinada pela Leo Burnett Tailor Made.

Coleção: A nova coleção Tex Primavera Verão traz diferentes linhas. A feminina conta com quatro tendências: a Pop Art e a Étnico são mais jovens e alegres, já a Preto & Branco e a Anos 60 são mais elegantes e cheias de estilo. Já os homens podem escolher entre as linhas Surf e Street. As crianças também ganharam opções e a coleção Tex e a coleção Disney. Todos ainda podem aproveitar as Coleções Básica e Íntima que chegam com uma grande variedade de modelos e cores.

Mais sobre a campanha

A ação de marketing customizado contará com desfile ao vivo, no próximo dia 06 de setembro, no Programa Mulheres. A apresentadora Cátia Fonseca mostrará oito looks para o público. O Carrefour contará ainda ativação em blogs das celebridades Mariana Rios, Isabella Fiorentino e Gustavo Sarti. Todos têm ligação com moda e divulgarão as tendências da marca Tex. Encartes em revistas femininas semanais completam a estratégia da marca para divulgação da nova linha.

Quanto aos blogs regionais, a companhia fará parceria, em Recife, com o famoso Garotas Estúpidas, de Camila Coutinho. Em Fortaleza Coisas que me distraem (Priscila Furtado), em Natal será a vez do Blog da Flávia (Flávia Pipolo). Em João Pessoa, o Closet Open (Rafaela Galvão), completando a divulgação da região nordeste do país. A ativação acontece ainda em Goiânia, com o blog A Moda é para Todos (Thalita Garcia). Em Campo Grande contará com o Palpite de Luxo (Raquel Araújo e Carmen Luciana). Já em Brasília será o Estilo (Carl Hudson). No Rio é a vez do (F)utilidades (Carla Barreiras e Joana Cannabrava). O blog Toque de Neon (Carol Heinrichs) fica responsável pela região Manaus. E, para fechar, Curitiba e Porto Alegre com o Tudo Orna (Bárbara, Débora e Júlia Alcântara).

Sobre o Grupo Carrefour

Há 37 anos no Brasil, o Grupo Carrefour é reconhecido como empresa pioneira no mercado varejista. A rede está presente em todas as regiões do país, com os formatos Carrefour Hiper, Carrefour Bairro e Atacadão, além de oferecer serviços diversos para a conveniência dos consumidores, como postos de combustíveis, drogarias e serviços financeiros. No mundo, o Grupo Carrefour é o segundo maior varejista do mercado, presente em mais de 30 países e com uma equipe de mais de 400 mil colaboradores. Por mais de 50 anos, a empresa tem estado presente na vida de mais de 25 milhões de consumidores da Europa, Ásia e América Latina.


Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: HDPR, Carrefour

Design | Pepsi comemora 60 anos de Brasil reeditando embalagens históricas

segunda-feira, agosto 26, 2013 Jony Lan 0 Comments

Latas colecionáveis chegarão aos pontos de venda ainda em agosto.

A Pepsi, marca de refrigerante da PepsiCo, completa 60 anos de presença no mercado brasileiro e comemora a data com o lançamento de quatro embalagens especiais. A coleção, que chega aos pontos de venda ainda em agosto, inclui três versões de latas reeditadas e uma quarta especialmente criada para celebrar as seis décadas de atuação no País.

As reedições usam a identidade visual presente em embalagens do produto comercializadas nos anos 50, 70 e 90. As peças combinam elementos retrô e modernos. A lata atual, por sua vez, recebeu um selo comemorativo. As embalagens ganharam um QR COde, que dá acesso ao site comemorativo da data com conteúdo exclusivo (imagens abaixo).


“A edição de latas especiais colecionáveis vem para celebrar essa data histórica, tão importante para Pepsi, além de ser uma forma de presentear os fãs, que acompanharam a marca ao longo dos 60 anos no Brasil”, diz Nora Mirazon, diretora de marketing da PepsiCo.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fontes: mmonline, embalagemmarca

Publicidade | Contplay 'paga' usuários para assistir comerciais e ainda troca por prêmios

segunda-feira, agosto 26, 2013 Jony Lan 0 Comments

Segundo Pedro Cabral, CEO do fundo de investimento Evolution e responsável pela gestão do Contplay, o jovem agora vai voltar a ver comerciais

Muitos serviços na internet prometem remunerar usuários que ‘trabalhem’ clicando em links ou vendo publicidade. A maior parte desses serviços são mal intencionados e acabam enganando muita gente. Nada vem fácil na vida, muito menos na internet. O Contplay pretende provar o contrário.

O serviço dá pontos para os usuários que assistirem vídeos publicitários de 15, 30 ou 60 segundos. Cada vídeo premia com uma quantidade diferente de pontos, e depois de acumulada certa quantia o usuário pode trocá-los por livros, apps, games e ingressos para o cinema. O modelo do serviço é bem diferente daqueles que prometem centavos para os usuários e nunca entregam a remuneração.

INFO conversou com Pedro Cabral, CEO do fundo de investimento Evolution e responsável pela gestão do Contplay, sobre o futuro dos vídeos na internet. Cabral contou como tem sido a adesão dos usuários ao serviço, que é visto como inovador por alguns publicitários brasileiros. O serviço estreou em maio e atrai 145 mil usuários únicos por mês.

- Qual é o número médio de acessos ao site do Contplay?

Pedro Cabrai - No último mês (julho) tivemos 145 mil ‘unique visitors’ (usuários únicos) no site. Deste número cerca de 60% são novas pessoas se cadastrando no site ou no processo de cadastramento e 40% são usuários fidelizados, o que está absolutamente de acordo com o que esperávamos.

O número de comerciais que já foram vistos ao longo deste período está próximo de um 1,9 milhão de visualizações. Isso inclui os comerciais assistidos e também os pontos convertidos ao usuário.

Nós projetamos uma curva exponencial de aquisição de clientes no período de dois anos para depois se tornar algo mais estável. A taxa de adesão do Contplay está acelerando todos os dias. Hoje ela está em torno de 1,5 mil usuários cadastrados por dia.

– Como você pretende aumentar o número de usuários?

Cabrai - Estamos fazendo uma campanha online para divulgar o serviço para os usuários da internet. O vídeo da campanha do Contplay no Youtube já alcançou dois milhões de views e está viralizando. Nós já temos uma base de anunciantes relativamente boa. Estamos fazendo uma receita que está pagando bem mais do que o necessário para realizar as operações do site.

– Quando o serviço foi anunciado, você disse que haveria espaço para pequenas empresas que quisessem anunciar na plataforma. Isso acontece na prática?

Cabrai - Há pequenas empresas nos procurando e já conseguimos colocar algumas pouquíssimas usando o produto. Não temos ainda uma equipe comercial preparada para dar total apoio aos pequenos anunciantes, mas estamos trabalhando para testar o tipo de relação que teremos daqui para frente.

– Como você vê o futuro do Contplay e dos canais de vídeos na internet?

Cabrai - O Contplay é um produto absolutamente inovador e tem sido mencionado como um produto “revolucionário” por alguns dos dirigentes de agências de propaganda que eu tenho conversado.

Por exemplo, outro dia eu escutei de um presidente de uma agência de publicidade que “o trabalho que você está fazendo é uma coisa incrível, porque o jovem agora vai voltar a ver o comercial que a gente faz”, já que o público jovem estava cada vez mais distante da televisão. Agora os jovens acessam o Contplay e assistem aos comerciais porque estamos falando a língua deles.

Nós temos uma quantidade enorme de usuários de até 20 anos que estão usando o Contplay para trocar os pontos por games e apps

- Você acha que outros canais de vídeos, como o YouTube, podem implementar essa ideia de premiar quem assistir a publicidade para que o usuário assista até o final?

Cabrai - Esse é o tipo de pergunta que só eles poderiam responder. Eu também trabalho gerindo algumas outras agências além do Contplay e comparei, por exemplo, em grandes campanhas usando o Youtube, que em geral o percentual de pessoas que chega até o final do vídeo comercial é pequeno.

Esse percentual de pessoas que chegam até o final não passa de 20% das visualizações, dependendo do vídeo e da duração esse número pode ficar entre 7% e 8%O anunciante que pagou para um milhão de views vai ter alguma coisa entre 60 e 200 mil views vistos até o final.

No Contplay a taxa de visualizações até o final é de 94%. Isso porque o nosso mecanismo de remuneração é baseado na visualização completa do vídeo. O meu consumidor só ganha pontos se ele assistir ao vídeo até o final e reconhecer a marca do anunciante em um quiz ao fim.

– E se um usuário reconhecer a marca que está sendo anunciada no vídeo logo no começo, deixar o vídeo rolar enquanto continua fazendo outras coisas na internet e depois voltar para responder o quiz. Como o Contplay trabalha para evitar esse tipo de comportamento?

Cabrai - Olha, isso é muito difícil de fazer atualmente porque colocamos uma série de mecanismos para que o vídeo pause se o usuário não estiver na página. Se o usuário abrir um browser, entrar no Contplay e depois abrir uma nova aba, o vídeo para automaticamente.

Este comportamento não é mais visto no Contplay. De qualquer maneira ele só pode fazer isso se ele realmente reconhecer a marca. Em muitos comerciais é muito difícil reconhecer a marca logo no começo, é preciso ver a mensagem toda. O normal é que esse tipo de coisa seja exceção.

- Quais são as parcerias do serviço para premiar os usuários?

Cabrai - A gente conseguiu uma nova parceria com o Cinemark que está dando um resultado excelente. O usuário troca os pontos por ingressos para ir ao cinema sem limite de dia: ele pode ir assistir ao filme no dia que ele quiser.

O Iba já estava implantado e o usuário pode trocar seus pontos por revistas e livros. No iTunes nós melhoramos bastante a integração e estamos oferecendo mais apps e games. Ainda não oferecemos apps e games para Android, mas já estamos em negociação com o Google.

– Já existe algum aplicativo para dispositivos móveis para que o usuário possa assistir aos vídeos sem ter que estar na frente do computador?

Cabrai - Nós já temos o aplicativo para iOS. Você pode baixar no seu iPhone ou no seu iPad pela App Store. O aplicativo funciona de forma semelhante ao site. O usuário assiste aos vídeos, é premiado quando reconhece a marca e pode resgatar os pontos no próprio app.

Por enquanto o aplicativo para mobile só existe na plataforma da Apple porque ainda estamos esperando o Google aceitar nosso pedido para criarmos um aplicativo para Android.

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame

Gestão | como as empresas fazem para investigar a vida de seus funcionários e como burlar

segunda-feira, agosto 26, 2013 Jony Lan 0 Comments

Em junho, Edward Snowden, ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, a NSA, revelou que o governo americano vigia seus cidadãos e criou o maior escândalo do governo do presidente Barack Obama, que está sendo acusado de invasão de privacidade.

Segundo a denúncia, a NSA recebe diariamente documentos com todas as ligações telefônicas dos clientes da maior operadora de celular do país e mais e-mails, arquivos e perfis de redes sociais de milhares de cidadãos. Nos últimos seis meses, Microsoft, Facebook e Yahoo! receberam das autoridades americanas mais de 61.000 pedidos de fornecimento de dados de usuá­rios. A NSA alegou preocupação com possíveis ataques terroristas, mas a notícia incomodou a opinião pública mundial.

Em julho, novas informações revelaram que cidadãos e empresas brasileiras também foram rastreados pelo governo americano. Se você já sente que sua privacidade foi invadida, aí vai uma má notícia: seu patrão também espiona o que você faz. A bisbilhotice corporativa é feita por câmeras instaladas no escritório, monitoramento de e-mails, redes sociais, ligações telefônicas, cartões de alimentação e combustível e plano de saúde.

A vigilância deve aumentar. A lei anticorrupção, aprovada pelo Senado em julho e à espera de sanção da presidente Dilma Rousseff, permitirá a punição severa de empresas que corrompam funcionários públicos. "As empresas devem ficar mais atentas às atividades de seus funcionários", diz Felipe Faria, advogado da área de anticorrupção do KLA-Koury Lopes Advogados, de São Paulo.

O presidente de uma indústria com 400 empregados, de São Paulo, acessa remotamente o computador dos 45 profissionais que trabalham no escritório. De seu celular, o executivo vê o que seus funcionários estão falando em programas de comunicação instantânea, como Skype, o que estão acessando e no que estão trabalhando.

Tudo isso sem que percebam. Ele acessa o mesmo programa usado para dar suporte técnico a computadores a distância, que permite ver o que se passa na tela do usuário. "Se eu descuido, eles ficam o dia todo nas redes sociais", diz o presidente.

"Agora sei quem trabalha e quem está brincando." A empresa deixa claro no contrato que a internet é de uso exclusivo para o trabalho. "Não fico o tempo todo olhando, mas o simples fato de os funcionários saberem que são vigiados faz com que eles pensem duas vezes antes de exagerar", afirma o empresário.

Qual é o limite da vigilância? Até que ponto, em razão de um risco real, como fraudes ou baixa produtividade, a privacidade de um profissional pode ser invadida?

"Existe uma ilusão por parte das empresas de que é possível domar uma pessoa e manobrá-la, mas isso é impossível", diz o economista e filósofo Jean Bartoli, de São Paulo. "Ao invadir a privacidade porque desconfia um pouco de todo mundo, a empresa faz com que o empregado também perca a confiança no patrão, o que obviamente prejudica a relação entre as duas partes."

Por sorte, apesar de bisbilhoteiras, as empresas ainda são muito incompetentes em fazer cruzamento de informações. Com exceção das investigações de fraude e roubo, os outros dados são pouco usados. No caso do benefício de alimentação, por exemplo, as informações normalmente são aproveitadas para criar vantagens para os funcionários, como descontos e promoções.

"Há muita informação disponível que poderia ser aproveitada para um controle maior", diz Jucila Gosling, da consultoria Towers Watson. "As informações são utilizadas para decisões pontuais, mas não são conectadas." Isso não significa que você deve baixar a guarda.

Afinal, a empresa tem tudo o que precisa para vigiar o que você está fazendo. Saiba, nas próximas páginas, como sua vida é monitorada sem que você note.

Como elas vigiam
Saiba o que as empresas fazem para ficar de olho em você

Sua rotina

No Brasil, segundo pesquisa da consultoria ICTS com 3 211 brasileiros, 50% dos profissionais tendem a adotar atalhos antiéticos para atingir suas metas. "Na busca de resultados, há funcionários capazes de qualquer coisa", diz Renato Santos, gerente da ICTS e responsável pela pesquisa.

"O empregado criminoso forja planilhas de resultados, furta ideias de colegas e paga subornos." As companhias sabem dessas manobras, ficam de olho e usam todo o aparato tecnológico disponível para investigar os suspeitos. Além de rastrear o e-mail e os sistemas que o funcionário usa, elas contratam empresas de investigação.

Uma das técnicas usadas é infiltrar investigadores como se fossem empregados. Esses especialistas são apresentados como auditores ou consultores e instalam-se no setor, trabalhando em seus projetos (igualmente falsos). A tarefa, na verdade, é observar tudo o que aquela equipe e os suspeitos fazem.

Os infiltrados também entrevistam vários funcionários ligados ao suspeito, sempre em segredo e com o tom de como se fosse uma auditoria. Em casos mais complicados, empregados são treinados para assumir o papel de investigadores.

Se você não tem nada a dever, não tem por que temer. Mas, caso você tenha alguma culpa, cuidado, a empresa pode estar de olho em você.

Roupa e carro

As empresas observam sinais de alerta.Se um funcionário recebe um salário baixo e anda com roupas de grife, tem carro de luxo e nas férias viaja para hotéis caros, a companhia pode desconfiar de que a conta não bate com a remuneração. Em casos mais graves, os investigadores chegam a tirar fotos da mesa, abrir as gavetas do escritório e seguir o executivo.

"Existem casos em que a empresa grampeia o telefone do funcionário sem que ele saiba, embora isso não seja permitido por lei", diz um investigador. Em companhias americanas essas diretrizes são mais rígidas, pois nos Estados Unidos existe uma lei anticorrupção corporativa. Em multinacionais, o discurso de adequação às regras é mais intenso.

No Brasil não há uma lei dedicada ao assunto. Mas convém recusar brindes, convites e outros agrados que o salário não cobriria. Caso já tenha recebido presentesfora da regra da empresa, não aceite mais. Estar longe das suspeitas é a melhor maneira de não entrar no radar das investigações à toa.

Antecedentes criminais

Checar antecedentes criminais no ato da contratação é uma prática comum. Empresas também consultam órgãos como SPC e Serasa, para saber se o profissional tem dívidas que possam afetar a produtividade, e conversam com antigos colegas de trabalho e chefes para entender como ele é no dia a dia.

Para cargos de responsabilidade, existem testes de integridade, que são colocados no meio do processo de seleção. A Global Advising, de Israel, já aplicou mais de 10.000 verificações desse tipo no Brasil. A prova tem 80 perguntas e, durante o processo, se houver contradições, mais perguntas aparecem — elas podem chegar a 200.

"Analisamos se a pessoa usa drogas, se tem dívidas, se tende a fazer espionagem industrial ou a roubar", diz Ronen Ben Efraim, representante da Global Advising no Brasil. O sistema foi desenvolvido por um departamento de investigação do governo de Israel. Das pessoas que fizeram o teste, 7% foram reprovadas. Se você aprontou ou tem culpa no cartório, cuidado.

É melhor sair do processo seletivo e não aprontar mais até o próximo. Ou, caso decida ir em frente, conte a verdade se for indagado sobre sua situação fiscal ou criminal.

Rastro digital

Segundo a consultoria ICTS, um terço dos profissionais brasileiros tende a utilizar informações confidenciais para proveito próprio ou de terceiros. Essa é uma grande preocupação das empresas, que evitam que projetos sigilosos caiam nas mãos da concorrência. “A dúvida que paira é se as informações foram roubadas ou se saíram pelas mãos de alguém de dentro”, afirma

André Gargaro, sócio da área de gestão de riscos empresariais da consultoria Deloitte. Outra preocupação é com vírus e programas de computador que possam destruir documentos e informações importantes. “Essas ameaças dão respaldo para a corporação monitorar os computadores de funcionários.

Na realidade, são patrimônio dela”, diz Eljo Aragão, diretor-geral da Kaspersky Lab no Brasil, que produz softwares de segurança. Na surdina, uma grande incorporadora com sede em São Paulo monitora tudo o que seus 5 000 funcionários postam nas redes sociais. O interesse é assegurar que nenhuma informação importante vaze — acidental ou intencionalmente.

Essa é a estratégia de várias companhias que, além das redes sociais, vigiam o que os funcionários escrevem em e-mails e documentos que enviam. Normalmente elas verificam por meio de software alguns termos específicos e palavras-chave selecionadas.

Se uma pessoa é suspeita, todos os e-mails dela passam a ser vigiados. Para escapar desse clima de Big Brother, não use o computador da empresa para assuntos pessoais. Assim, ela não tem como acessar suas informações. Tome cuidado com o que publica nas redes sociais.

Direto no mapa

Se você usa celular ou computador da empresa e trabalha fora do escritório, seu chefe pode bisbilhotar por onde você anda. Basta que exista um programa de rastreamento por GPS instalado no aparelho. O sistema é semelhante aos aplicativos que rastreiam celulares roubados.

Se você fica muitas horas fora da empresa, visitando clientes, por exemplo, evite mentir sobre onde você está quando o chefe, em uma ligação, perguntar. Talvez ele saiba exatamente em que ponto da cidade você se encontra.

Se não quiser que a empresa controle sua rota, desligue o celular corporativo e use o pessoal, que não tem como ser controlado. Caso o encontro seja imprescindível, desligue o celular e o computador da empresa.

Comida rastreada

A área de recursos humanos das empresas consegue saber como os funcionários usam os cartões com benefícios de refeição e alimentação.

Além dos valores e das datas, é possível rastrear em quais restaurantes e supermercados os cartões foram usados. Normalmente são analisados os dados de grupos de funcionários para criar vantagens, como pedir descontos a estabelecimentos muito frequentados, mas é possível extrair extratos individuais.

"A empresa tem o direito de saber como o empregado usa o benefício", diz Julio Zancope, gerente de marketing e desenvolvimento de produtos da Ticket, que fornece cartões de alimentação para 57.000 companhias no Brasil, que juntas somam 5 milhões de usuários.

Os dados também são checados para coibir fraudes. "Temos um valor de utilização diária que limita o quanto o funcionário pode gastar, justamente para não permitir que ele use tudo em um dia só ou troque por dinheiro." A dica é evitar pequenos golpes.

Saúde vigiada

As empresas não conseguem saber quais doenças você tem, afinal isso fica restrito ao conhecimento do médico. Mas, se quiserem, podem saber onde você usou seu plano de saúde. Como é ela que paga a conta do convênio, tem acesso a quais procedimentos foram feitos e a quanto foi gasto. Outra forma de saber sobre sua saúde são os check-ups patrocinados pela empresa.

Por meio deles, as companhias recebem um relatório sobre a saúde do profissional. Uma terceira fonte de informações é o auxílio-farmácia. "Sabemos onde a pessoa usou e o que comprou", diz Marcos Breda, diretor comercial da ePharma, especializada em planos farmacêuticos corporativos. "Conseguimos identificar as doenças mais comuns dentro de uma empresa."

Por lei, é proibido demitir o portador de doença crônica. Mesmo assim, é preciso atenção. Embora seja um assunto delicado, o gasto com saúde é o segundo maior depois da folha de pagamento. As companhias registram os abusos, como frequência excessiva em consultas ou compra exacerbada de medicamentos. Para não entrar no radar do departamento de recursos humanos, use o plano com seriedade.


Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: Exame, Você S.A