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Walmart perde US$ 4,5 bilhões ao vender operação no Brasil

Já era, a empresa de private equity Advent Internacional vai adquirir uma participação de 80% nas operações do Walmart no Brasil, enquanto a varejista vai manter uma fatia de 20%. O valor do negócio não foi informado.

Como resultado da transação, o Walmart espera registrar nos Estados Unidos uma perda líquida sem efeito em caixa de aproximadamente US$ 4,5 bilhões, a ser registrada no 2º trimestre como item extraordinário.

De acordo com o Walmart, parte significativa da perda líquida se deve ao reconhecimento de perdas acumuladas de conversão de moeda estrangeira e a perda final pode flutuar significativamente devido a alterações nas taxas de câmbio até a data do fechamento.

Após um fechamento previsto para o final deste ano, o Walmart não espera nenhum impacto significativo contínuo para o lucro por ação no atual ano fiscal e um leve impacto positivo no próximo ano fiscal.

Em comunicado, a Advent International anunciou que concordou em investir em uma participação majoritária no Walmart Brasil para fortalecer o negócio e posicioná-lo para o sucesso no longo prazo. O negócio está sujeito à aprovação regulatória no Brasil.

“Atuamos no Brasil há mais de 20 anos e estamos entusiasmados com essa parceria com o maior varejista do mundo”, disse Patrice Etlin, sócio-gerente da Advent International.

“Acreditamos que com nosso conhecimento do mercado local e expertise em varejo poderemos posicionar a empresa para gerar resultados expressivos e alcançar novos patamares de sucesso no Brasil. Planejamos investir no negócio e trabalhar com a equipe da empresa para criar um ambiente mais ágil e moderno, a fim de acelerar o seu desenvolvimento e melhorar a experiência do consumidor”, completou.

De acordo com o Walmart, a decisão veio de uma análise cuidadosa e consciente do portfolio internacional da empresa.

“Manteremos participação no Walmart Brasil e continuaremos compartilhando nossa experiência global em varejo, dando ao nosso negócio no Brasil a melhor oportunidade de crescimento de longo prazo, proporcionando oportunidades para nossa equipe e preços baixos para os clientes”, disse Enrique Ostale, vice-presidente executivo e CEO do Walmart nas regiões de Reino Unido, América Latina e África.

O Walmart foi assessorado na negociação pela Goldman Sachs, e a Advent International, pelo Credit Suisse e Euro Latina Finance.

Atuação das empresas
A Advent International informou que tem experiência de investimentos no varejo tanto no Brasil quanto internacionalmente e que desde a inauguração do escritório em São Paulo em 1997 o fundo já investiu em mais de 30 empresas brasileiras de diversos setores. No Brasil, a Advent tem participações na Dufry, Quero-Quero, Allied, IMC, Fortbras, Estácio, Easyinvest e Restoque. A empresa vendeu sua participação no Grupo Fleury em 2017.

O fundo concentra investimentos em cinco setores principais: negócios e serviços financeiros; saúde; indústria; varejo, consumo e lazer; tecnologia, mídia e telecomunicações. Em nível mundial, nos últimos 28 anos, a Advent realizou 40 investimentos no segmento de varejo em 14 países.

Com presença no Brasil há 22 anos, o Walmart Brasil possui atualmente 438 lojas em 18 estados, com 55 mil funcionários. Em 2017, as vendas totais da empresa somaram mais de R$ 25 bilhões.

Japonesa Daiso Brasil não vê crise e quer abrir 10 lojas por ano até 2020

Enquanto algumas empresas choram com a "crise psicológica" da economia, a Japonesa Daiso, uma espécie de Lojas Americanas ao estilo Japonês, não para de crescer.

Só um detalhe, o ecommerce da empresa poderia ser melhor "orientado". Sugiro uma consultoria urgente, pois poderia já estar faturando 5x mais.

A Daiso tem à venda em suas prateleiras desde itens de cozinha e decoração a iscas para pesca, maquiagem e alimentos, a preços na sua maioria abaixo de dois dígitos.

“O momento da crise nos beneficiou… nosso projeto é abrir 10 lojas por ano até 2020”, disse o gerente-geral da Daiso Japan Brasil, Reginaldo Gonçalves Paulista. “Quando chegar a 50 podemos desacelerar o ritmo”, acrescentou o executivo. No mundo, a Daiso tem 4,5 mil lojas, sendo a grande maioria no Japão.

Em 2016, as vendas totalizaram 100 milhões de reais, com a Daiso encerrando o ano com 13 lojas próprias, além de nove espaços de revenda em parceria com os supermercados Hirota, concentrados na capital e interior de São Paulo. Segundo Paulista, em média, são vendidos cerca de 150 mil itens por mês em cada uma das lojas da rede no país.

O desempenho coloca a unidade brasileira na oitava posição em termos de receita entre os 28 países em que a Daiso opera atrás apenas do próprio Japão, Estados Unidos, Taiwan, Cingapura, Austrália, China e Tailândia.

Os investimentos têm acompanhado o crescimento das vendas. Após um aporte total de 20 milhões de reais nos primeiros anos da rede no país, a Daiso prevê investir 15 milhões de reais só em 2017.

O executivo afirma que até o final de 2018 a rede também deve estar presente no Paraná, na capital Curitiba e na cidade de Londrina, com quatro unidades. Ele explicou que a escolha reflete demanda dos consumidores e questões logísticas –fica perto de São Paulo, onde está o centro de distribuição da rede.

O Rio de Janeiro também está nos planos da Daiso, mas o gerente-geral preferiu não estimar um prazo sobre o início das operações.

Varejo Online
A Daiso no Brasil também quer ampliar o atendimento em sua plataforma de vendas pela internet, que passou a funcionar no ano passado e no momento oferece 800 produtos –contra 3.500 disponíveis em lojas físicas da rede– e entrega apenas no Estado de São Paulo.

“O comércio eletrônico já está funcionando, mas ainda estamos fazendo alguns ajustes finais”, afirmou o executivo, que não descarta ampliar as entregas para outras regiões, começando pela região Sudeste a partir de 2018 ou 2019. “A expansão depende de como funcionar nesse primeiro momento.”

Ele afirmou que a expectativa inicial é que a venda no comércio eletrônico alcance ao redor de 1,5 milhão de reais em 2017.

Ou seja, enquanto um monte de empresário brasileiro fica lamentando e não quer investir na internet, no ecommerce, em expansão, chega uma multinacional e a segunda coisa que ele faz depois de chegar após 5 anos (meio lento, diga-se de passagem) é abrir um ecommerce. Mas faz parte da tropicalização do jeito brasileiro de fazer negócios quando multinacionais entram no Brasil.


Fonte: Reuters, Exame

Onde tem Apple Stores agora será apenas Apple

Apple Stores agora serão apenas Apple

Mudar o nome é Marketing!
Toda marca é viva e todo nome vive de mudanças para refletir lá na frente o resultado esperado, isso é uma parte do Branding.
E sim, qualquer loja da Apple terá, simplesmente, o nome da marca.

A famosa loja de vidro de Nova York, por exemplo, será "Apple Fifth Avenue".
Parece um detalhe insignificante ou opcional, mas não é.
A empresa mandou um email interno a todos os funcionários falando da mudança da marca e pedindo para esquecerem o "store" do nome.
Chamar a Apple Store apenas de Apple parece bem estranho em um primeiro momento, mas não é.
A Apple só quer ser como qualquer outra marca. As pessoas usam esse tipo de sinédoque o tempo todo.

Ninguém fala, por exemplo, "Vou à loja Pão de Açúcar", sim "Vou ao Pão de Açúcar".
E todos entendem que a pessoa está indo ao mercado, não "indo à marca" ou muito menos indo à sede da empresa Pão de Açúcar.
A mesma coisa para McDonald's, Burger King, Starbucks etc.

Motivos
Um outro motivo da mudança: a marca não quer que as pessoas vejam a loja apenas como uma loja.
Sim, há uma infinidade de iPhones, iPads e iMacs disponíveis para compra.
Mas a empresa quer que as pessoas vejam os locais como um "ponto de encontro".
Uma loja de San Francisco, por exemplo, se tornou, praticamente, a nova praça local.
As pessoas se reúnem para workshops, palestras e até shows de música.
A Apple pensa em replicar esse modelo de loja para outras 500 unidades.

Fonte: Exame

McDonald's tem o maior quiosque de sobremesas do mundo no Parque Olímpico

McDonald's terá restaurante e o maior quiosque de sobremesas do mundo no Parque Olímpico na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro

Quebrar recordes não é tarefa somente dos atletas que estarão nos Jogos Olímpicos Rio 2016. O McDonald’s, restaurante oficial do evento, está finalizando a construção do maior quiosque de sobremesas do mundo no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. São 200m2, 7 metros de altura (equivalente a um prédio de dois andares) e cinco posições de caixa. Para operá-lo, foram recrutados 57 funcionários – segundo a empresa, os melhores em atividade na cidade do Rio de Janeiro. A expectativa é atender 25 mil clientes por dia.
Segundo o diretor de Comunicação da Arcos Dourados e responsável pelo pelo programa olímpico, David Grinberg, a marca vai oferecer para o público um menu otimizado e icônico, ou seja, os sucessos de público. Estarão disponíveis, de acordo com o executivo, a famosa casquinha, sundae de chocolate e morango e três sabores de McFlurry. “Os preços que vamos praticar serão os de mercado, ou seja, não terá diferença entre os valores do parque e dos restaurantes do Rio”, afirma Grinberg.

Além de renovar o compromisso da marca com a vida ativa – o McDonald’s patrocinou a primeira Olimpíada em 1976 –, oferecer alimentação para público e atletas reforça a operação local da empresa, que está no país há 37 anos e emprega mais de 35 mil funcionários. E parte deles será diretamente beneficiada pelo patrocínio. Além do grupo que vai operar os quiosques, 91 colaboradores serão ‘importados’ de São Paulo para trabalhar no restaurante da marca na Vila Olímpica. A primeira turma, formada por 11 funcionários, chegará ao Rio de Janeiro no próximo dia 23.

Ainda segundo Grinberg, assim como para o quisoque, a meritocracia foi o ponto inicial para escalar os funcionários para o restaurante, que também está nas marteladas finais, quase pronto. “Sem dúvida, será uma experiência inigualável. Eles terão transporte e hospedagem por conta da empresa, além da chance de, quem sabe, servir McNuggets para o Usain Bolt”, brinca o diretor, referindo-se ao produto McDonald’s preferido do atleta jamaicano.

Toda a estrutura usada na construção dos dois espaços e do McCafé – que atende exclusivamente a rede norte-americana NBC, na área exclusiva para jornalistas – é feita de madeira certificada. E o material já tem destino certo: após o fim da Olimpíada, será enviado a parceiros ‘verdes’, para reciclagem e reuso.

Resultado financeiro

A divisão brasileira da Arcos Dorados, maior franquia do McDonald’s no mundo, registrou crescimento de 8,2% na receita do primeiro trimestre de 2016, em relação ao mesmo período de 2015, em Reais. O faturamento reportado foi de US$ 288,6 milhões.

Em relação ao EBITDA Ajustado, a empresa atingiu um resultado 39,6% superior em Reais em relação ao 1º trimestre do ano passado, somando US$ 35,3 milhões.

“Os resultados reforçam que a estratégia de focar no cliente e na excelência da operação está correta. Ainda vivemos em um cenário econômico instável, mas nossa experiência de Brasil nos dá também musculatura para enfrentar o momento e buscar, com sucesso, soluções inovadoras para expandir a liderança do nosso negócio”, afirma Paulo Camargo, presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados.

Entre as ações que contribuíram para o sucesso dos resultados no primeiro trimestre estão o reforço das plataformas de valor existentes e a entrega de novidades para os consumidores, como o lançamento da linha premium Signature - com o sanduíche ClubHouse -, novos sabores de sobremesa McFlurry Trufado Kopenhagen e Amor aos Pedaços, além da boa aceitação das propriedades de McLanche Feliz.

Fonte: Multitexto

Varejo | Como escolher o lugar parar abrir uma loja?


Você já ouviu falar em localização? Com o uso do GPS fica fácil! Mas a localização é o pontapé inicial para qualquer empreendedor que queira abrir o seu negócio, claro se a localização for um fator importante no seu modelo de negócio.

Considerando um loja, sim, localização é um item não só importante, mas determinante para o sucesso da sua loja, independente do produto que você irá vender. Sabendo disso, o primeiro passo é identificar quais critérios são importantes e favorecerão o seu negócio.

Não basta apenas entender que uma esquina é boa, deve-se levar em consideração o fluxo de carros, o sentido com que eles andam e pesquisar quais benefícios a instalação da sua loja irá trazer para a vizinhança e que benefícios a vizinhança irá trazer para o seu negócio.

Em belo Horizonte há um polo moveleiro, uma avenida (Av. Silviano Brandão) em que se concentram várias lojas do mesmo ramo, ou seja, são concorrentes diretos. São clusters que concentram um comércio especializado em que há concorrentes diretos, indiretos e complementares que fazem da região um "shopping aberto" quando a solução a satisfazer são os móveis. Há também um pólo de roupas (Barro Preto). O mesmo acontece em São Paulo quando se procura produtos eletrônicos (Rua Santa Ifigênia), ou marcas de luxo (Rua Oscar Freire), ou comércio popular (Rua 25 de março).

Mas não quer dizer que você só terá sucesso em pólos ou clusters de comércios específicos.

Nesse caso vale a pena investigar melhor o público alvo do entorno do ponto que irá abrir, há concorrentes?, são complementares?, o público alvo é carente do seu produto/serviço e tem condições de comprá-lo? Ou seja, pesquisar a demografia e a economia da região em que irá se estabelecer se faz necessário. As vezes perceberá que a maioria dos postos de gasolina estão no sentido centro bairro de uma cidade.

Saber se a circulação de pedestres no local e veículos se sentirá atraída em frequentar o seu estabelecimento pela solução que você oferece ajuda a minimizar os gastos com atração de um público que nem nota que você existe. É muito complicado, por exemplo, você não tem uma área de estacionamento, mesmo que pequena, para receber um potencial cliente. Comodidade é uma palavra que os clientes valorizam e isso inclui um estacionamento adequado.

Não bastar abrir uma casa de carnes nobres se o público do entorno que você quer atingir não tem poder de compra. Além de fidelizar clientes que compram a primeira vez, você deverá ter um grau de certeza do poder aquisitivo da região e claro, se o comportamento e compra deles não terá barreiras em contatar a sua loja.

Assim, pesquise, planeje, simule a circulação e não deixe de estudar a vizinhança antes de escolher um ponto para a sua loja.

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Inovação | Bikini Berlin, o shopping center conceito com lojas 'pop-up'


O shopping oferece aos visitantes um lugar único para fazer compras, relaxar e descobrir novas marcas nacionais e internacionais em uma forma de experiência de compra única e personalizada.

O espaço de algumas quadras próximo ao zoológico de Berlim resume os acontecimentos que marcaram a cidade nas últimas décadas. É lá que está a Gedächtniskirche (algo como "igreja da memória" em alemão), igreja que foi atingida em um bombardeio durante a Segunda Guerra e cuja torre continua parcialmente destruída. Poucos anos depois, quando a cidade foi dividida entre o capitalismo e o socialismo, a região virou o centro nervoso da então Berlim Ocidental.

Nos anos 70, a estação de metrô do zoológico tornou-se o cenário para a trajetória de Christiane F., a adolescente viciada em heroína que virou livro e retrato de uma geração. Exatamente nesse local, carregado de símbolos, fica um prédio tão icônico que acabou carinhosamente apelidado de "biquíni" pelos moradores. Trata-se de uma construção de seis andares, erguida nos anos 1950 e dividida ao meio por um vão – dando origem à analogia com o vestuário feminino "repartido em dois".

O prédio ficou anos com um jeitão meio decadente até ser adquirido em 2002 pelo grupo imobiliário Bayerische Hausbau, de Munique. Seus executivos passaram sete anos analisando a melhor forma de aproveitar o espaço de 25 mil m² localizado bem no meio do caminho dos 500 mil turistas que visitam Berlim todos os dias. O que fazer?

A resposta parece óbvia: um shopping center. Para quem está familiarizado com o ambiente asséptico dos shoppings, com sua iluminação artificial e as megastores de sempre, esse pode parecer um triste fim para o prédio do biquíni. Mas não foi bem assim. "Tínhamos de atentar para o significado histórico desse local. Em respeito a tudo isso, tínhamos de fazer algo especial", diz Kai-Uwe Ludwig, diretor da Bayerische Hausbau.

"Pesquisamos as ideias mais inovadoras em varejo no mundo. As pessoas não querem mais apenas trazer seu dinheiro e trocá-lo por roupas. Elas esperam mais: um lugar para comer, a possibilidade de relaxar, um refúgio para o ritmo acelerado da cidade. Daí surgiu o Bikini Berlin."



Uma reforma manteve a fachada clássica e criou o que é oficialmente chamado de "concept mall", uma tentativa de evolução do shopping center. A primeira diferença está na arquitetura do prédio. O telhado envidraçado, que permite a iluminação natural, e o desenho de um único corredor com 200 metros de extensão dão a impressão de que se trata de uma galeria de rua. O conceito industrial de design, com paredes de concreto e aparência de inacabado, contribuem para essa sensação. Mas a integração do prédio com o ambiente exterior fica clara mesmo no meio da passarela, onde uma parede de vidro revela a rotina dos vizinhos: um grupo de macacos do zoológico. É possível, por exemplo, sentar, pedir um café e observar os babuínos.

Lojas. Do mesmo ponto é possível ver uma fileira de pequenos boxes de madeira – são as lojas. Trata-se de espaços entre 19 m² e 39 m² para que fabricantes locais mostrem seus produtos por tempo limitado. O período varia de três meses a um ano. Agora estão por lá, por exemplo, a marca de camisetas German Garmet, criada pelo ator de cinema alemão Matthias Schweighöfer, e a confeitaria de bairro especializada em macarrons Makrönchen Manufaktur, que espera se tornar mais conhecida pela cidade.

Há lojas em formato mais tradicional, com contratos de aluguel clássicos, que variam de cinco a dez anos. E algumas marcas até são conhecidas – mas não há nada que possa ser considerado popular. "H&M, Zara... não gostamos disso", diz Ludwig. "Não precisamos de uma loja-âncora, como os shoppings, nosso conceito é a âncora." Mas o que é, afinal, esse tal conceito? O primeiro pilar está na apresentação de produtos novos: marcas com apelo cool, mas que quase ninguém conhece (o que as deixa mais cool ainda). O segundo está na criação de um ponto turístico. E, nesse quesito, o Bikini Berlin tem a seu favor um terraço de 7 mil m², rodeado por restaurantes e cafés e com vista para o zoológico.


Outra característica do conceito Bikini é a associação com a arte. O segundo andar do edifício abriga amplas lojas minimalistas com móveis de designers celebrados e exposições de fotografias. O personagem que melhor representa o espírito do lugar é Andreas Murkudis, dono de quatro lojas no Bikini Berlin. Murkudis costuma ser definido como um "curador": há anos, ele viaja pelo mundo e escolhe produtos de luxo que o agradam para expor em lojas escondidas por Berlim (nunca há placas, é preciso procurá-las). Ele vende, por exemplo, bolsas da marca francesa Céline e porcelanas da alemã Nymphenburg, criada no século XVIII. "Odeio shopping centers", diz Murkudis. "Mas o Bikini mostra que é possível fazer shopping em um nível mais alto."

Marketing. Berlim é a cidade com o maior número de shoppings na Alemanha (são 38 ao todo) e, ao mesmo tempo, a menor renda per capita entre as grandes cidades. Se não bastasse a competição existente, outros quatro shoppings estão sendo planejados. Além disso, a participação do comércio online cresce anualmente. As lojas virtuais já abocanham 9% do total gasto por consumidores alemães. Nesse cenário, o Bikini é uma tentativa de reinventar um modelo a caminho da exaustão.

Os mais céticos podem questionar a viabilidade financeira de um prédio cheio de marcas desconhecidas. Mas, para quem acredita no projeto, é aí que está o trunfo do Bikini. Mais do que vender, efetivamente, os lojistas instalados no centro comercial estão interessados em fazer propaganda de suas marcas. A fabricante alemã de equipamentos de áudio Teufel, por exemplo, vendia seus produtos apenas pela internet até abrir uma loja no Bikini Berlin. A intenção é oferecer um espaço para que os clientes experimentem seus produtos.

Coincidentemente, o subsolo da Teufel foi ocupado no passado pelo clube mais famoso de Berlim Ocidental quando o muro estava de pé, o Linientreu. David Bowie era presença constante no lugar. Agora, o ambiente foi usado para a instalação de um palco para apresentações de bandas e até um cinema para teste dos equipamentos da Teufel. "Bikini é o lugar perfeito para nós: há moda de novos designers, arte, um ambiente de cultura", diz Patric Frank, gerente de marketing da Teufel.






A loja Supernova, logo na entrada do Bikini, reforça a ideia de um lugar para a experimentação dos consumidores. Trata-se de um projeto liderado pela agência de publicidade Kemmler Kemmler em que lojistas testam versões do que devem ser as lojas no futuro. Atualmente, a Nike ocupa o espaço. Além da exibição de produtos esportivos, há um telão interativo em que clientes podem simular suas habilidades como jogadores de futebol. Nos finais de semana, há filas de gente querendo experimentar o brinquedo. Resta saber por quanto tempo o bochicho vai durar. Ao contrário dos shoppings tradicionais, o Bikini Berlin ainda precisa provar que sua fórmula será efetiva. E muito do seu sucesso dependerá da constante apresentação de novidades – o clássico problema de quem quer ser cool.

Confira um teaser de inauguração do shopping



Fontes: Estadão, SC

Estratégia | Carrefour volta atrás e relançará comércio eletrônico no Brasil


A empresa desativou e-commerce em 2012 como parte de uma reestruturação mais ampla do grupo. Mas na verdade simplesmente "passou a faca" no que não estava dando lucro naquele momento. O problema é que o Carrefour tem um problema estratégico de posicionamento no Brasil e isso ainda não foi corrigido.

Paris - O Carrefour planeja reviver suas operações de comércio eletrônico no Brasil neste ano após ter desativado o negócio em 2012 como parte de uma reestruturação mais ampla do grupo.

O presidente-executivo Georges Plassat revelou o plano na última assembleia geral de acionistas, em Paris.

Ele também disse a investidores que o Carrefour quer fortalecer seu perfil local no Brasil, o segundo maior mercado para a companhia depois da França e um país emergente que a empresa demarcou para expansão.

O Carrefour chocou a comunidade varejista em 2012 quando o grupo anunciou que estava encerrando seu negócio de comércio eletrônico para dar foco a hipermercados em dificuldades no Brasil e na Europa.

Como todos sabem, o canal de hipermercados no Brasil já cedeu lugar aos supermercados, menores e mais pulverizados, continuam dominando todas as regiões do Brasil, principalmente os supermercados de vizinhança.

Mesmo com o Carrefour Bairro, o maior problema do supermercado é o seu posicionamento. Quer ser barato, comunica que é barato com a campanha "Faz a conta, faz Carrefour", mas a percepção dos consumidores é clara, vende caro.

O arquirrival francês Casino, que controla o Grupo Pão de Açúcar no Brasil, é dono da Nova Pontocom, que figura entre as maiores empresas de e-commerce no país operando sites como Pontofrio.com.br, Extra.com.br e Casasbahia.com.br.

A sorte do Casino é que as estratégias de e-commerce foram decididas pelos brasileiros e não pelos estrangeiros.

Plassat não deu mais detalhes sobre seus planos de expansão no Brasil além de dizer: "Estamos convencidos que o Brasil é um país com o qual o Carrefour poderá contar, possivelmente se fortalecer laços com parceiros locais." Para financiar sua expansão no Brasil, Plassat afirmou que decidirá até o final do ano se venderá uma fatia no negócio brasileiro para investidores ou se fará uma oferta pública inicial de ações em 2015.

Em março, a Reuters publicou que o Carrefour avaliava uma captação de recursos no Brasil através de uma oferta privada de até 5 bilhões de reais em vez de um IPO, com o empresário Abilio Diniz e um fundo soberano surgindo entre os potenciais compradores.


A marca no Brasil é forte, resta saber se agora os franceses farão "direito" as estratégias no Varejo brasileiro. Fica a pergunta, se o Carrefour quer ser líder, qual será a vantagem competitiva que ele irá usar?

Fonte: Exame

Negócios | Kinea deverá investir R$ 250 milhões nas Lojas Avenida


Esse movimento está claro como água, vai ser uma aquisição para possível abertura de capital?!?

O fundo de private equity Kinea está concluindo o maior negócio de sua história — a compra de uma participação minoritária na varejista de vestuário Lojas Avenida. Com sede em Cuiabá, a Avenida fatura meio bilhão de reais. O Kinea, dirigido por Cristiano Lauretti, investirá aproximadamente 250 milhões de reais e, com o dinheiro, espera acelerar a expansão da rede. Nos últimos três anos, o número de lojas da Avenida, que está presente em 13 estados, passou de 71 para 114. A transação é assessorada pela butique de fusões e aquisições Target Advisor. Procurados, a empresa e o Kinea não comentaram.

A história das Lojas Avenida começou em 1978, em um espaço de 50m², no centro de Cuiabá. Fundada pelo empresário Ailton Caseli, a empresa cresceu tanto que em pouco tempo se tornou a maior rede de varejo de moda do centro-norte e uma das 10 maiores do Brasil. Hoje, o Grupo Avenida conta com duas redes que totalizam mais de 100 lojas espalhadas por 13 estados: Avenida e Giovanna.

As redes de loja Avenida e Giovanna marcam o consumidor não apenas pelas peças que comercializam, mas também pela preocupação com o ambiente em geral, já que todas as lojas são modernas, amplas - o que permite o livre tráfego de portadores de deficiência - e muito bem localizadas, tornando a experiência de compra cada vez mais agradável.

AVENIDA

A rede de moda Avenida conta com mais de 80 lojas. Sempre preocupada em surpreender e encantar o seu cliente, ela segue de perto todas as principais tendências da moda mundial. Moda masculina, feminina, infantil, calçados, artigos de cama, mesa, banho e decoração: a Avenida oferece tudo isso com muita qualidade, com os melhores preços e as melhores condições de pagamento.


Fonte: Exame, loja Avenida

Estratégia de Marketing | Bancas atraem interesse das marcas para venda de produtos

As bancas de revistas no Brasil sempre foram pontos de referências urbanos, mas ao mesmo tempo que cresce o número de publicações, nem todas as bancas sobrevivem de papel, algumas já agregam valor com fotocópias, venda de alimentos, etc. Mas isso não era permitido legalmente. Agora, o Sindicato dos Jornaleiros começa a negociar venda de produtos com fabricantes.


Depois de sancionada a Lei 15.895/2013, que ampliou a gama de produtos que podem ser vendidos em bancas de jornal da cidade de São Paulo, o Sindicato dos Jornaleiros começa a atender as solicitações dos fabricantes.

De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo, Coca-Cola, Grupo Petrópolis, Sorvetes Jundiá, Kibon e Kingston estão em contato com a entidade para negociar a venda de seus produtos em mais de 3.500 bancas da cidade. Ainda de acordo com a reportagem, a fabricante de pen drives é a mais próxima a fechar o negócio.

O sindicato explica que ainda estão sendo discutidos pontos como preços, campanhas temáticas e distribuição. A cada negócio fechado, a entidade deve avisar os jornaleiros sobre os preços sugeridos pelas empresas, que devem ser abaixo do preço dos concorrentes.

As marcas deverão procurar os jornaleiros para distribuir seus produtos, que pode optar entre vender ou não. De acordo com o presidente do sindicato, José Mantovani, a circulação de pessoas durante a Copa do Mundo de 2014 é o grande chamariz das empresas. Ele disse à Folha, ainda, que fabricantes de bolas e camisas de time também procuraram os representantes do setor.

As distribuidoras de publicações deveriam abrir o olho, pois se elas não controlarem essa distribuição, irão ceder espaço das suas publicações para venda de salgadinhos.

Fonte: MMonline

Estratégia | Magazine Luiza investe em localização e compra 15 lojas da Via Varejo (Casas Bahia e Ponto Frio) por até R$ 11 milhões

A operação pode chegar ao valor de 10,9 milhões de reais e envolve 13 unidades no estado de São Paulo e duas no estado de Minas Gerais.

Segundo comunicado do Magazine Luiza, a aquisição está condicionada ao cumprimento de certas condições, entre elas, a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

"Com a aquisição desses pontos, reafirmamos o compromisso com o crescimento sustentável, além de reforçar sua estratégia de consolidar os mercados atuais de operação", disse o Magazine Luiza, em comunicado.

Os pontos comerciais no estado de São Paulo estão localizados na região metropolitana, no litoral e no interior.

Interesse antigo

Em maio deste ano, Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza, afirmou o interesse de comprar lojas da Via Varejo.

“Já avisei o presidente da Via Varejo que estamos no jogo. Temos interesse em algumas unidades, principalmente no Rio de Janeiro. Não estamos fazendo aquisição de nenhuma bandeira, estamos apenas comprando pontos de venda”, disse a empresária na ocasião.

No início do ano, o Cade aprovou com restrições a fusão das redes Casas Bahia e Ponto Frio, que pertencem ao grupo Pão de Açúcar. Entre as ressaltas, estava a venda de ativos em 54 cidades do país onde foram verificados problemas concorrenciais.

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame

Novos produtos | Bis lança 'Bis Big', Bis em formato estendido para conquistar o mercado de impulso

Lançar novos produtos pode ser um caminho longo, ou curto.Novos produtos baseados em novos formatos, é um caminho mais "fácil", pois não envolve 'gastar' com novas matérias primas. Esse novo lançamento da Bis entra em um nicho que o KitKat anda explorando bem, de chocolates com wafers em pequenas doses!

O novo Bis Big tem formato inédito e é a aposta da marca para conquistar o segmento de impulso, impactando mais de 57 milhões de consumidores!!!

Com mais de 70 anos de história, Bis é a marca de chocolates mais consumida no Brasil, líder em vendas da categoria, com 11% de participação de mercado, segundo dados Nielsen (agosto / setembro 2013). Recentemente surpreendidos com o lançamento de Bis Yogo e Bis Xtra, os consumidores da marca serão agora apresentados a mais uma novidade.

A grande aposta é o Bis Big,criado especialmente para o consumo individual e on-the-go– fora de casa e durante os deslocamentos. A novidade pode ser encontrada nas versões mais vendidas de Bis (Ao Leite e Laka) e vem com duasgrandes unidades do produto, que proporcionam uma mordida a mais ao consumidor - cada pedaço corresponde a uma unidade e meia do produto original.

Para fabricar o novo produto nacionalmente, a empresa utilizou tecnologia e expertise próprias da Mondelēz International. Bis Big é inspirado em outra marca de sucesso da companhia, o chocolate Perk, comercializado na Índia sob a marca Cadbury.



“No ano passado, fizemos a primeira grande inovação da plataforma Bis on-the-go: o Bis Xtra. Bis Big chega com um formato inédito, com mais produto por pedaço, um preço extremamente competitivo e vai levar a marca a novos pontos de venda e novas ocasiões de consumo”, afirma Fernanda Pincherle, gerente de marketing de Bis.

A estratégia da Mondelēz Brasil, fabricante de Bis, é atrair o público do chamado segmento de impulso, responsável por mais de 60% das vendas do mercado de chocolates. Isso significa que Bis poderá atingir, em novas ocasiões, um universo de mais de 57 milhões de consumidores.

A novidade introduzirá a marca em novos canais de venda, passando a sercomercializada nos check-outs – ou frentes de caixa – do pequeno varejo tradicional, formado por padarias, bares, restaurantes e lojas de conveniência, a um preço sugerido de R$0,75. Além disso, terá apoio de um forte plano de comunicação em 2014.

“Bis Bigserá o maior chocolate da frente do caixa. Considerando a força da marca Bis, a qualidade e o preço do lançamento, esperamos um grande sucesso de vendas”, diz Fernanda.

Com esse posicionamento, a expectativa é de que a marca atraia consumidores mais jovens, que têm uma rotina agitada e passam muito tempo fora de casa, levando-a, assim, para novas ocasiões de consumo.

SOBRE A MONDELĒZ BRASIL
MondelēzInternational é líder mundial em chocolates, biscoitos, balas e bebidas em pó. A companhia engloba as marcas de snacks da antiga Kraft Foods, após a cisão da operação norte-americana de alimentos em outubro de 2012. No Brasil, possui seis fábricas, nos estados de São Paulo, Paraná e Pernambuco e emprega cerca de 13 mil pessoas. A empresa tem em seu portfólio marcas valiosas, como Trident, Chiclets e Halls, os chocolates Lacta, Bis e Sonho de Valsa, os biscoitos Oreo, Club Social e Trakinas, os refrescos em pó Tang, Clight e Fresh, as sobremesas e o fermento em pó Royal e o cream cheese Philadelphia. A MondelēzInternational tem uma receita anual de aproximadamente US$ 35 bilhões e opera em mais de 80 países. Visite www.mondelezinternational.com/br.


Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Noticeria

Mercado do sexo | Walmart, Boticário e Amazon entram no mundo bilionário do sexo que deve faturar mais de USD 46 bi em 2013

Grandes empresas como Walmart, Boticário e Amazon deixam o tabu de lado e investem no bilionário mercado erótico. Vejam como elas entraram nessa!

O esquadrão antibombas foi chamado com urgência ao estacionamento do Walmart da cidade de Aurora, no Estado americano do Colorado, em maio deste ano. Um homem com cerca de 30 anos, portando uma mochila, deixou gotejar um líquido suspeito e foi abordado por policiais. A área foi isolada, o supermercado fechado e a tensão tomou conta da região. Quando técnicos especializados finalmente abriram a mochila, se depararam com vibradores e géis lubrificantes, entre outros acessórios sexuais comprados no próprio Walmart. O alarme falso se explica pelo fato de o gigante do varejo americano, que faturou US$ 443 bilhões no ano passado, apostar no aumento das vendas nesse segmento.


Os testes começaram em 2008, em uma loja da zona rural do Estado de Iowa. Desde então, gradativamente, os produtos vêm sendo espalhados pelas mais de quatro mil lojas da rede no país. O Walmart está de olho no mercado de apetrechos eróticos, estimado em US$ 15 bilhões ao ano, que vão de máscaras e lingeries a algemas e chicotes. São os chamados sex toys, que constituem uma parte substancial do mercado do sexo no mundo. A indústria de filmes pornográficos fatura cerca de US$ 10 bilhões. A venda de pílulas anticoncepcionais chega a US$ 16 bilhões. E os comprimidos para combater a disfunção erétil, liderados por marcas como o pioneiro Viagra, Levitra e Cialis, respondem por US$ 5 bilhões.

No total, a indústria do prazer movimenta uma montanha de dinheiro estimada em US$ 46 bilhões por ano e que deve ao menos duplicar em 2020. A tradicional varejista de Bentonville, no Arkansas, não está sozinha nessa aventura. Como ela, grandes empresas estão aproveitando essa nova revolução sexual. São companhias como a varejista virtual Amazon, a loja de grife Armani e a varejista de cosméticos Eudora, do grupo Boticário. Elas estão se beneficiando da reinvenção da indústria do sexo. É fácil ver sinais de que o tema, antes considerado tabu, agora se tornou corriqueiro nas mais diversas rodas sociais, de todos os gêneros e bolsos.

Seduzidos: loja do Walmart na China (à esq.) e anúncio da Armani, em Milão. Dois símbolos do capitalismo investem em produtos eróticos

O filme de Pernas para o Ar 2, da Globo Filmes, que retrata uma executiva protagonizada pela atriz Ingrid Guimarães se aventurando no mundo dos acessórios sexuais, levou quatro milhões de pessoas aos cinemas brasileiros neste ano e arrecadou R$ 44 milhões. É o filme nacional mais assistido em 2013. Por seu turno, a literatura erótica ajudou a consolidar a ideia de que entre quatro paredes tudo é válido para apimentar e tornar mais prazerosa a relação. A trilogia 50 tons de cinza, da escritora britânica E. L. James, apelidada de “Pornô para Mamães”, já vendeu 70 milhões de cópias no mundo. Estima-se que tenha gerado vendas de US$ 440 milhões para a americana Random House, que edita a obra em inglês, alemão e espanhol, o equivalente a um terço de sua receita em 2012.

No Brasil, editado pela Intrínseca, do economista Jorge Oakim, ultrapassou a casa dos quatro milhões de exemplares. Essa mudança comportamental abriu caminho para que grandes empresas investissem na área. É claro que antes de entrarem nesse mercado apoiaram suas decisões em muitas pesquisas com os consumidores. O conservador Walmart é um exemplo disso. Antes de colocar acessórios sexuais em suas prateleiras de higiene feminina, a rede, fundada por Sam Walton, teve de ser convencida pela centenária empresa Church & Dwight, maior fabricante de camisinhas dos Estados Unidos e de vibradores populares. Ela encomendou, em 2008, um estudo à Universidade de Indiana sobre o uso de vibradores pela população americana.

Mais da metade (52%) das mulheres respondeu já ter usado e 80% delas afirmaram que o fizeram em uma relação sexual com o parceiro. Foi o suficiente para convencer a gigante do varejo a investir no negócio. A aposta no filão do erotismo feita pela Eudora, marca do grupo paranaense Boticário, criada em 2011, também foi precedida por pesquisas com quatro mil consumidoras, que embasaram o lançamento de uma linha de produtos eróticos batizada de Entre 4 Paredes.“Constatamos um potencial enorme de consumidoras dispostas a comprar acessórios sem ter de passar por uma luz vermelha ou aqueles ambientes carregados dos sex shops”, diz Rodrigo Navarrette, gerente de perfumaria e cuidados com a pele da Eudora.

Sem melindre: a família Bertipaglia, da Hot Flowers, é a maior fabricante de acessórios eróticos do Brasil e planeja abrir 20 lojas neste ano

A empresa de Curitiba descobriu que a sensualidade feminina se divide em quatro momentos: casual (dia a dia), descolada (quando quer marcar presença), poderosa (relacionada com glamour) e, no ápice dessa escala, entre quatro paredes. Navarrette se diz animado com o segmento, que trouxe agradáveis surpresas nas últimas semanas. “Lançamos um massageador íntimo recentemente e vendemos em dois dias o que esperávamos vender em 20.” Além do massageador, a linha é composta de géis íntimos, velas corporais, perfumes e jogos de cartas eróticos, vendidos aos clientes pelas mesmas consultoras que vendem os cosméticos da Eudora.



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O impulso do Walmart fez com que varejistas americanas concorrentes, como Walgreens, Target, Kroger e Safeway, também passassem a abrir espaço em suas prateleiras aos vibradores e correlatos. A CVS, segunda maior cadeia de farmácias dos EUA, aumentou em cinco vezes o espaço para a venda de acessórios sexuais. Todos eles fizeram estreias discretas e raramente discutem o tema abertamente. Um porta-voz do Walgreens, a maior cadeia de farmácias do país, disse à revista Newsweek que a empresa “se adapta às tendências e mudanças do interesse dos consumidores” e prefere oferecer “produtos discretos”.

Tudo ajuda: Josemando Sobral (esq.), do Pegava Fácil, une amigos que querem ter relacionamentos; Denise Santos, da Prudence, reposicionou camisinhas como um acessório sexual

Na Europa, o maior símbolo de que o sexo não é mais um tabu no mundo dos negócios é a megastore da grife italiana Giorgio Armani, em Milão. Sem perder a elegância, a Armani optou por vender nessa loja produtos da empresa OhMiBod, conhecida por ter criado um vibrador de design minimalista, dotado de uma tecnologia que sincroniza a intensidade do aparelho de acordo com a música que está tocando no celular. Os aparelhos custam entre US$ 80 e US$ 130. “Sinto que estamos em meio à revolução sexual 2.0”, disse Suki Dunham, fundador da OhMiBod, à rede de tevê americana NBC. Na internet não foi diferente.

A Amazon estreou no segmento com 37 mil itens em 2005. Sem alarde, sem investimento de marketing e sem preconceito, o portfólio foi se ampliando e hoje oferece mais de 60 mil produtos. A maior varejista online do mundo tem de tudo: vibradores de diversos formatos e tamanhos, bonecas infláveis, itens fetichistas como correntes, entre muitos outros. Os consumidores recebem suas encomendas em uma caixa da Amazon como qualquer outra, driblando assim qualquer tipo de constrangimento. Mas não foi sempre assim. Há não mais que uma década, os sex shops, como são conhecidos os templos do erotismo, eram ambientes lúbricos e soturnos.

Estavam localizados, geralmente, próximos a ruas populares, embora fossem pouco visíveis, quase escondidos do grande público. “Agora os comerciantes estão transformando suas sex shops em butiques sensuais, que oferecem um ambiente mais agradável aos clientes”, diz Paula Aguiar, presidente da Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico (Abeme). Segundo a entidade, o mercado brasileiro de acessórios eróticos deve faturar R$ 1,5 bilhão neste ano em mais de dez mil pontos de venda. Um exemplo dessa tendência são as duas lojas da Siricutico, em São Paulo. Criada pelas sócias Débora Freitas e Priscila Luisi, o estabelecimento simula o ambiente de um quarto feminino para ressaltar o clima intimista.


“Somos uma loja de bairro, nossos vendedores chamam os fregueses pelo primeiro nome”, afirma Débora, que é arquiteta. A aposta no público feminino faz sentido. Segundo a Abeme, 76% do público das butiques sensuais são mulheres. Elas predominam nas vendas porta a porta (88%), nos sex shops tradicionais (65%) e até mesmo nos canais virtuais (60%). Quem também vai aprofundar o investimento em canais de varejo nesse mesmo estilo é a Hot Flowers, maior fabricante de produtos eróticos do Brasil, com faturamento anual de R$ 25 milhões, que hoje conta com 12 lojas. Todas usam a marca Hot Flowers, embora sejam de seus parceiros comerciais.

O modelo adotado por Edvaldo Bertipaglia, fundador e presidente da empresa, é similar ao do sistema de franquia. Mas ele não cobra taxas nem os obriga a adotar um visual padronizado nas lojas. Seu próximo movimento é incentivar a abertura de mais 20 pontos de vendas até o fim deste ano. “A tendência é essa, vamos seguir o exemplo da Apple”, diz Bertipaglia, referindo-se à bem-sucedida estratégia da companhia fundada por Steve Jobs de criar lojas próprias. Dentro dessa mudança geral de comportamento, um papel importante é desempenhado pelas redes sociais. Aplicativos como Badoo e Grindr transformam os celulares em verdadeiros radares do sexo, com os quais é possível detectar por meio do GPS onde há pessoas dispostas a uma relação sem compromisso.

Sensual: Débora, da Siricutico, e Navarrette, da Eudora (grupo Boticário), querem atrair consumidores de produtos eróticos

Se não bastasse isso, aplicativos do Facebook também estão ajudando pessoas interessadas em sexo casual. Um dos mais usados no Brasil é o Pegava Fácil, da start-up pernambucana 30Ideias. Com ele, o usuário marca os amigos nos quais gostaria de “pegar” de maneira sigilosa. Se o sentimento é mútuo, o programa aponta isso, o que facilita bastante a aproximação dos envolvidos. Josemando Sobral, um dos criadores, disse ter se inspirado no aplicativo americano Bang With Friends, mas percebeu que com esse nome o programa não teria êxito por aqui. “O Bang tem uma conotação sexual muito direta, o que não é o estilo do brasileiro”, diz Sobral. Ele conseguiu arrebanhar 40 mil usuários no seu aplicativo.

CAMISINHA, O ACESSÓRIO Os fabricantes de preservativos também tiveram de se reposicionar nessa nova fase da indústria do sexo. Especialistas são unânimes em apontar que o medo de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST), que atingiu a geração anterior, já não afeta os jovens de hoje. Agora, as empresas que disputam esse mercado, cujo faturamento anual no País é de R$ 246 milhões, o vendem como um acessório sexual. “Segurança ainda é o princípio básico, mas adicionamos recursos que aumentam o prazer, como texturas e efeitos quentes”, diz Denise Santos, gerente de marketing no Brasil da multinacional americana DKT, dona da marca Prudence. O grupo australiano Ansell, dono da marca Blowtex, aposta em um preservativo chamado Skin, que de tão fino e sensível dá a sensação de não se usar nada, e no Turbo, que esquenta a genitália feminina.

“A percepção do público mudou e quem não inovar não vai ficar nesse mercado”, afirma Bruno Koudela, gerente de marketing da empresa no Brasil. A líder de mercado Hypermarcas, dona da marca pioneira dos preservativos no Brasil, Jontex, criada em 1936, e das linhas de camisinha Lovetex e Olla, também investe na estratégia de agregar valor às camisinhas. Ultrapassado o puritanismo que durante muito tempo associava o sexo ao pecado e cerceava as manifestações públicas de erotismo, a revolução sexual adquire novas feições nos dias de hoje. O que era proibido passou a ser permitido e visto com naturalidade. O direito ao prazer em todas as suas manifestações se transformou numa realidade, abrindo uma avenida de oportunidade de negócios. Empresas visionárias já se aperceberam disso e estão ganhando dinheiro com essa nova era. E isso é só o começo.

A reinvenção da pornografia
A redescoberta do mercado de sexo trouxe mudanças para a indústria de filmes pornográficos. A profusão de conteúdo adulto disponível gratuitamente na internet gerou um baque no setor de entretenimento adulto. Em 2006, as performances de atores e atrizes filmados em DVD geravam receita estimada de US$ 90 bilhões. Seis anos depois, geravam a bagatela de US$ 10 bilhões. Esse cenário foi sentido pela icônica produtora de filmes pornôs Brasileirinhas, cuja principal renda até o começo da década era a venda de DVDs em bancas e para videolocadoras. Em cinco anos, o faturamento da empresa caiu pela metade. O diretor da Brasileirinhas, Clayton Nunes, resolveu seguir a máxima “se não pode vencer o inimigo, junte-se a ele”.

BBB pornô: a produtora Brasileirinhas conseguiu seis mil assinantes com um programa em que belas mulheres realizam provas pornográficas diante de câmeras

Hoje, os sites da empresa contam com cinco milhões de visitas mensais e oferecem serviço de assinatura. O principal deles é o reality show “A Casa das Brasileirinhas”. Atrizes pornôs são confinadas em uma casa cheia de câmeras e devem realizar provas sexuais. No começo, o programa era conduzido por Alexandre Frota. No mês passado, ele foi substituído pelo ator pornô Kid Bengala. “Entrego o que o público do Big Brother quer realmente ver”, diz Nunes. Atualmente, a “Casa das Brasileirinhas” tem seis mil assinantes. Os clientes são sorteados para participar da casa e fazer sexo com as participantes. “Tivemos que nos reinventar”, afirma Nunes. Ele fala não só por si, mas por toda a indústria de filmes eróticos.

Até o mercado do sexo precisa se reinventar para continuar a faturar cada vez mais!

Veja matéria dos EUA sobre vibradores nas prateleiras dos supermercados.



Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes: Isto é dinheiro, USToday, CBC

PitStop de Marketing | visita ao stand da Embaré no Superminas Food Show 2013


Ontem à noite visitei o Superminas Food Show 2013 e entre os stands tive a oportunidade de conhecer o da Embaré Indústrias Alimentícias em que presenciei as atividades interativas dentro do stand, a distribuição de brindes, degustação de produtos como uma brigadeiro sendo feito ao vivo, e outras ações de marketing e relacionamento.

É sempre interessante entender o que movimento um stand de uma feira e as ações de marketing são essenciais para que os objetivos sejam alcançados.

Confira algumas fotos e ações no local.

4 torres de balas e confeitos chamavam a atenção do publico passante e as modelos distribuíam em pequenas embalagens quase sem parar.



Foi instalada uma máquina de pegar bolinhas, quem consegui pegar uma bolinha ganhava um brinde, no caso, uma sacolinha de compras.



Na outra ponta do stand, uma chef confeiteira preparava brigadeiros ao vivo com os ingredientes da marca.



Cliente VIP ganhava uma sacola com brindes especiais:


Tudo muito bem pensado para marcar presença na feira de forma excelente, gerar relacionamento e negócios.

“Queremos estar presente em um número maior de pontos de venda em todo o Estado de Minas Gerais, principalmente no médio e pequeno varejo, incluindo supermercados menores e também padarias. Queremos que este público, que ainda não compra os nossos produtos, venha ao nosso estande e conheça a marca Camponesa, para que eles se surpreendam e conheçam a qualidade, o sabor, a textura e os diferenciais da nossa marca”, explica André Antunes, gerente nacional de vendas da Embaré. “Nosso foco durante a feira será no auto-serviço e também no varejo tradicional, por meio do qual esperamos aumentar em 10% nossa presença neste segmento", diz.

Linha de produtos
Famosa e conhecida pelos tradicionais caramelos e balas, que hoje já são exportados para 47 países, a Embaré diversificou sua atuação ao longo dos anos e hoje produz uma ampla linha de lácteos e derivados sob a marca Camponesa, incluindo manteiga, leite em pó, creme de leite, leite condensado, doce de leite e bebida láctea. Em 2011, a empresa ingressou no segmento de leite Longa Vida, nas versões integral, semidesnatado, desnatado e baixa lactose, conquistando em menos de dois anos o posto de segunda marca mais vendida na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Conforme informou a Ana Cristina, Gerente de Marketing, as várias ações que incluem o rejuvenescimento da marca, as ações de comunicação, bem como as estratégias comerciais, ajudaram a empresa a crescer bastante nos últimos dois anos.

Produção de caramelos na linha de montagem da empresa
Sexta maior empresa de lácteos do país, a mineira Embaré Indústrias Alimentícias S/A atua no mercado há 78 anos. Possui fábrica em Lagoa da Prata, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, com mais de 34 mil metros quadrados de área construída e capacidade de processamento de 2.100 milhões de litros de leite por dia. A fábrica tem capacidade para produzir 2 mil toneladas/mês na área de confeitaria e 16 mil toneladas/mês no setor de lácteos.

Com mais de 1.400 funcionários, a Embaré possui sede administrativa em Belo Horizonte (MG), além de unidade em Recife (PE) e uma extensa rede de representantes nos demais estados da federação.

As vendas da empresa cresceram 42% até setembro deste ano sobre o mesmo período do ano passado, com aumento de 32% no faturamento. A empresa encerrou o exercício de 2012 com lucro líquido de R$ 15,6 milhões.

“Nosso objetivo é buscar novos mercados e conquistar uma clientela cativa para o novo leite Camponesa, que já tem impulsionado os resultados da companhia em apenas dois anos do seu lançamento. Aumentamos sua produção em 34% em 2012 sobre o ano anterior e este ano esperamos crescer mais 35% sobre o ano passado”, comemora o presidente da Embaré.

 O Stand ainda contava comum área de atendimento no segundo andar.



Exportações
Outro fator que também contribuiu para aumentar as vendas da empresa foi o crescimento das exportações, que avançaram 7% em 2013. “Além de ter possibilitado esse aumento nas vendas, o dólar no patamar que está nos permitiu voltar a lucrar com as exportações, uma vez que a rentabilidade dos produtos aumentou”, explica Antunes. Atualmente, as exportações correspondem a 7,5% das vendas da área de confeitaria da empresa. O mercado europeu é um forte comprador dos produtos da Embaré, para o qual foram desenvolvidos caramelos nos sabores açaí, pitanga, acerola e iogurte de frutas


Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Multitexto

Trade marketing | Coca-Cola FEMSA Brasil participa da feira Superminas Food Show


Objetivo da ação é estreitar o relacionamento com os principais públicos da empresa por meio de ações de marketing e relacionamento durante o evento

A Coca-Cola FEMSA Brasil participará da 27ª edição de uma das maiores feiras supermercadistas e da panificação do país, a Superminas Food Show. O evento será realizado de 22 a 24 de outubro, em Belo Horizonte, no Expominas, e vai reunir os principais representantes dos segmentos de bebidas, alimentos, entre outros do Brasil, em uma área de exposição de cerca de 25 mil metros quadrados. Durante a feira, a Coca-Cola FEMSA Brasil, em parceria com a Heineken, terá um estande com cerca de 120m², no qual serão realizadas ações de relacionamento com consumidores e apresentação de produtos. Neste ano, serão realizadas degustações dos novos produtos da Coca-Cola Brasil e Heineken, lançados neste mês. Entre as novidades estão a nova categoria de cerveja, Kaiser Radler, que combina a bebida com suco natural de limão. Também será apresentado ao público mineiro o suco Del Valle Reserva Açaí + Banana e relançada a Coca-Cola Light, com fórmula e sabor originais da bebida. Para o gerente de Publicidade, Promoções e Eventos da Coca-Cola FEMSA Brasil, Luciano Sá, participar do evento é uma excelente oportunidade de apresentar os novos produtos para o público, além de estreitar o relacionamento com importantes parceiros: os supermercadistas e panificadores de Minas Gerais.


Sobre a Coca-Cola FEMSA
Coca-Cola FEMSA, SAB de C.V produz e distribui Coca-Cola, Fanta, Sprite, Del Valle, e outras bebidas do portfólio da The Coca-Cola Company em 10 países: México (uma parte substancial da região central, incluindo a Cidade do México, bem como sudeste e nordeste do país); Guatemala (Cidade da Guatemala e região metropolitana); Nicarágua (todo o país); Costa Rica (todo o país); Panamá (todo o país); Colômbia (maior parte do país); Venezuela (todo o país); Brasil (regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas, Baixada Santista, Estado de Mato Grosso do Sul, parte dos estados de Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro); Argentina (Buenos Aires e arredores) e Filipinas (todo o país). A empresa também engarrafa e distribui água, sucos, chás, isotônicos, cervejas e outras bebidas em alguns desses territórios. Ao todo, possui 63 fábricas e serve 321 milhões de consumidores por meio de aproximadamente 2,7 milhões de pontos de vendas e conta com mais de 100 mil funcionários em todo o mundo. No Brasil, a empresa está presente como Coca-Cola FEMSA Brasil, empregando mais de 14 mil funcionários e atendendo aproximadamente 50 milhões de consumidores, distribuídos nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro e em parte de Goiás. No Brasil, são 32 centros de distribuição e cinco fábricas, sendo a unidade de Jundiaí (SP) a maior no mundo em volume de vendas em produtos Coca-Cola. Há ainda uma sexta unidade fabril em construção, em Itabirito (MG). A planta será a primeira fábrica verde de Coca-Cola FEMSA no mundo.


Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Interface

Negócios | Havan, a loja que vende tudo tem fachada de Casa Branca e réplica da estátua da Liberdade


Com pontos de venda salpicados de símbolos americanos, varejista se expande no país

Entre colunas que evocam a Casa Branca e réplicas gigantescas da Estátua da Liberdade posicionadas na entrada (algumas com mais de 30 metros de altura), pode-se dizer que a varejista Havan tem uma estratégia de identidade visual única em seus pontos de venda. As megalojas, mais conhecidas dos moradores da região Sul, apostam num padrão arquitetônico que homenageia símbolos americanos - escolha que rende lucros, e algumas controvérsias.

No fim de junho, uma estátua da Liberdade na unidade em Bauru gerou protestos dos moradores, que fizeram um abaixo-assinado pedindo sua retirada, pelo que acusaram de "colonialismo". Um percalço no geralmente bem-sucedido investimento em símbolos do capitalismo em suas lojas.


"Minha filosofia é pró-capitalismo, então, é claro que o melhor símbolo para isso vem dos Estados Unidos" explicou Luciano Hang, um dos fundadores e atualmente único dono da varejista, em entrevista ao New York Times. "Eu falo para as pessoas que nosso lema é liberdade: a liberdade de permanecermos abertos quando quisermos, a liberdade de trabalhar para nós e a liberdade de comprar" acrescentou ao jornal americano.

Os consumidores parecem concordar, atraídos por preços baixos, estímulo ao consumo e também pela decoração. Dentro da matriz em Brusque, no estado de Santa Catarina, por exemplo, é comum que compradores parem para tirar fotos com réplicas de uma Ferrari vermelha e um Corvette rosa.

A rede contratou ainda atores brasileiros para falar com sotaque americano nos comerciais para televisão, representados como cowboys, motoqueiros e rappers. Ao New York Times, Hang afirmou ser fã do empreendedorismo americano. Seu modelo de negócio é inspirado em parte no Walmart, que nasceu em pequenas cidades, com a mesma proposta de vender tudo no mesmo espaço, como um shopping: de ferramentas à roupas, passando por eletrodomésticos, cosméticos e brinquedos.

Nessa toada, a marca sulista vem crescendo, expandiu-se para o interior de São Paulo, e segundo Hang abre uma loja de departamentos a cada 15 dias. Para o NYT Hang afirmou que, até 2015, 100 unidades da Havan estarão em operação e a ideia e dobrar esse número em mais alguns anos.

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame

Negócios | Embaré cresce mais de 40% e marcará presença na Superminas

Empresa aposta na feira para ampliar visibilidade da marca de leite Camponesa e aumentar participação de mercado

A mineira Embaré Produtos Alimentícios S/A, sexta maior indústria de Lácteos do país, com fábrica em Lagoa da Prata, na região Centro-Oeste do Estado, marcará presença na Superminas Food Show 2013, que acontece de 22 a 24 de outubro no Expominas.

A empresa terá um super estande de 118 m2, onde a principal estrela será a marca de leite Camponesa, lançada pela Embaré há dois anos e que surpreendeu o mercado e já se tornou a segunda marca de leite mais vendida da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O presidente da Embaré, Hamilton Antunes, comemora o crescimento de 42% nas vendas da empresa nos primeiros nove meses deste ano e receberá imprensa, fornecedores, clientes e demais componentes do trade, para brindar os resultados.

Tradicional fabricante de balas e caramelos, que hoje já são exportados para 47 países, a Embaré atua há 78 anos no mercado e diversificou sua linha de produtos. Ingressou no segmento de leite longa vida e hoje produz uma ampla linha de lácteos e derivados sob a marca Camponesa, incluindo manteiga, leite em pó, creme de leite, leite condensado, doce de leite e bebida láctea. Tem 1.400 funcionários e está investindo R$ 32 milhões este ano na prospecção de novos mercados, ampliação da capacidade produtiva e melhoria na logística de distribuição.


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Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: Multitexto

Diferencial para crescer | L’Occitane vai exportar linha com matéria-prima nacional

“A ideia é buscar um Brasil diferente, com matérias-primas que fogem senso comum”, diz Laura Barros, da L’Occitane. 

Companhia francesa apresenta nova proposta de varejo, com foco em produtos desenvolvidos no país a partir de ingredientes inusitados, como a vitória-régia

São Paulo - Os sabonetes, hidratantes, colônias e xampus confeccionados a partir de fontes inéditas de matéria-prima como Mandacaru e Jenipapo faziam parte de um projeto experimental lançado em março pelos franceses para, literalmente, tropicalizar a presença da L'Occitane no país. Mas, diante de uma excelente resposta do mercado, que em apenas três meses atingiu a expectativa traçada para os primeiros seis, a linha de produtos, então inserida na rede de 89 lojas En Provance, ganhou vida própria.

Além de abertura do primeiro ponto de venda exclusivo Au Brésil, com as fragrâncias "menos óbvias" do mercado, o Grupe L'Occitane já se estrutura para levar, na esteira da Copa do Mundo no país, o cheiro e as propriedades obtidas em regiões como Amazônia, Caatinga e Cerrado para os 90 países onde marca presença.

Alocada no shopping Morumbi, na zona Sul de São Paulo, a Au Brésil inaugurada na quinta-feira reúne 38 produtos, divididos nas linhas Mandacaru, Jenipapo, Vitória-Régia e Araucária - esta última lançada em conjunto com o novo varejo (as outras já estavam presentes nas prateleiras da marca-mãe).

Até o fim do ano, a meta é abrir outras quatro unidades, além de uma nova família de produtos, obtida a partir de uma planta "exclusiva". "A ideia é sempre buscar um Brasil diferente, com matérias-primas que fogem um pouco do senso comum, daquilo que o brasileiro está acostumado a ver em cosméticos", explica Laura Barros, diretora de marketing para as marcas da companhia no país.

Mas por trás do trabalho dos franceses com o DNA brasileiro está uma clara estratégia de internacionalização reversa. Ou seja: preparar a cadeia produtiva para, em 2014, exportar o portfólio Au Brésil. "Eu diria que o céu é o limite. Quando se fala do Brasil em qualquer lugar do mundo, todos arregalam os olhos. Falar do país é falar de uma grande marca", acrescenta Nicolas Geiger, diretor de marketing da companhia no país (e filho de Reinold, presidente global da L`Occitane En Provence).

Fornecedores se preparam para exportação

A prospecção da L'Occitane para novas oportunidades no mercado brasileiro começou há dois anos, quando a companhia, em parceria com a Solabia, de Maringá (PR), passou a estudar a viabilidade de matérias-primas pouco utilizadas na indústria de cosméticos. No caso do Mandacaru, o cacto da Caatinga capaz de fornecer aos cosméticos uma fragrância floral-aveludada e elevado poder de hidratação, o primeiro fornecedor foi um produtor de geléias no interior da Paraíba, que utilizava a planta como alimento dos bodes utilizados na logística da colheita.

"Nós fazemos a homologação das cooperativas e pagamos pelo extrato. Mas, como parte do crescimento sustentável, um percentual da venda de cada produto é revertido ao produtor justamente para que ele cresça conosco", diz Laura Barros, que compara o modelo desenvolvido no país ao de Burkina Faso, no lado ocidental da África, onde 15 mil mulheres hoje fazem o manejo das castanhas de carité largamente utilizadas pela companhia francesa na produção da manteiga de carité.

No laboratório de pesquisa e desenvolvimento da L'Occitane em Jundiaí (SP), onde fica o centro de logística e estocagem, foram desenvolvidos os compostos. Já a fabricação dos produtos é compartilhada entre as seguintes empresas: Sinter (para sabonetes em barra e colônias), Profissional Cosmético e Mappel (ambas para cremes e loções), e Fareva (aerossóis e embalagens).

"Estamos nos estruturando para exportar os produtos, mas leva um tempo até que toda a cadeia esteja preparada. Avançamos, mas ainda falta um pouco", finaliza Nicolas Geiger.

Abs,

Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Brasileconômico

Novos canais de vendas | Ponto Frio Atacado iniciará vendas online até o final do ano


Lançamento visa atender à demanda de clientes como restaurantes e hotéis, que também precisam comprar eletroeletrônicos em quantidades maiores.

Loja do Ponto Frio: Ponto Frio Atacado é uma unidade da Nova Pontocom, que junto com Casas Bahia e Ponto Frio integram a ViaVarejo

O Pontofrio Atacado, unidade de negócios da Nova Pontocom voltada para pequenos e médios comerciantes, iniciará as operações de comércio eletrônico ainda em 2013, informou o Grupo Pão de Açúcar nesta quinta-feira em newsletter à imprensa.

"(...) Entendemos que precisamos oferecer cada vez mais opções de canais para os clientes e, por isso, disponibilizaremos, até o fim do ano, o Pontofrio Atacado no e-commerce", disse o gerente geral da unidade, José Nilson, no documento.

O Ponto Frio Atacado é uma unidade da Nova Pontocom, que junto com Casas Bahia e Ponto Frio integram a ViaVarejo.

Hoje, possui uma carteira de 30 mil clientes e 85 por cento das vendas são realizadas por telefone. Os outros 15 por cento são presenciais. Cerca de 60 por cento dos clientes estão localizados nas regiões Norte e Nordeste.

O lançamento do serviço online visa atender à demanda de clientes como restaurantes e hotéis, que também precisam comprar eletroeletrônicos em quantidades maiores, além de complementar a força de vendas já existente, acrescentou.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame