Webjet, vítima da Estratégia Terrorista ou da falta de Estratégia?

quinta-feira, setembro 30, 2010 Jony Lan 0 Comments

Ocupando o quarto lugar na classificação das maiores empresas do setor, a Webjet opera 20 aeronaves para atender dez destinos com cerca de 115 voos diários e detém 5,8% do mercado doméstico.

Fator "Governo"
O rigor da punição aplicada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) à empresa aérea Webjet pelos cancelamentos e atrasos de voos nos últimos dias - a suspensão temporária da venda de passagens, o que afeta o fluxo de caixa da empresa - contrasta com a tibieza com que a agência reguladora acompanhava a evolução dos problemas da transportadora aérea, que conhecia há tempos, e não atende aos interesses dos principais prejudicados, os passageiros. Com a aplicação da pena, a Anac demonstra autoridade, mas melhor teria sido para o sistema aéreo em geral, e para os passageiros em particular, se ela tivesse utilizado seus poderes há mais tempo, e com mais eficácia, para evitar que o problema se tornasse tão grave.

Será que a fiscalização foi atrasada, imparcial e irresponsável? Ou será que ela fez o seu papel motivada por alguma denúncia?

O fato é que depois dessa ação, em média, mais de 50% dos vôos da Webjet foram cancelados nessa semana.

A Webjet alega que, em dois meses, 30 copilotos deixaram a empresa, para trabalhar nas concorrentes maiores, e que não teve tempo, ainda, para treinar adequadamente os substitutos, daí não ter podido realizar todos os voos programados. A presidente do Sindicato dos Aeronautas, Graziella Baggio, responde que uma empresa só perde tantos profissionais se os salários que ela paga estiverem abaixo da média do mercado. "Há muitas queixas de salário na Webjet, principalmente para comissários e copilotos, além de não pagarem benefícios, como o fundo de previdência complementar", disse Baggio ao Estado.

Ou seja, a Estratégia das concorrentes foi enfraquecer a Webjet no ponto que mais está afetando o Brasil, mão-de-obra qualificada? Ou isso já é uma prática do mercado, retirar bons profissionais dos seus concorrentes, independente do setor? Claro que ambas as situações são possíveis e óbvio que quem não se planeja, não se programa, não fica atento a esses detalhes, acaba gerando um prejuízo futuro maior. É uma irresponsabilidade da gestão não dar atenção à esses fatos. Inerte é aquele que deixa as coisas acontecerem de qualquer maneira, deixa a rotina engolir o dia-a-dia e se nega a aceitar uma ajuda externa, uma assessoria ou uma simples opinião.

Consequências
Em julho, a ANAC aplicou à Webjet uma multa de R$ 225 mil por desrespeito à legislação que limita o número de horas de trabalho das equipes de voo. Será que afetou o caixa da empresa? Será que ela está com mais problemas do que sabe fazer, voar?

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios instaurou um inquérito civil público para apurar as causas e as responsabilidades dos atrasos e cancelamentos dos voos da Webjet desde segunda-feira. O MP pede explicações para a companhia e para a Agência Nacional de Avião Civil (Anac) sobre o apagão aéreo instalado nos principais aeroportos do Brasil.

Conspiração Estratégica?
Se pensarmos em uma linha reta, a denúncia de alguém pode ter iniciado todos os desdobramentos que aconteceram com a Webjet até o momento. Enquanto todos cumpam a Webjet, será que ela não é a vítima de uma Estratégia Terrorista bem mais elaborada?

A fiscalização mais rigorosa das condições operacionais das companhias aéreas contribuirá para amenizar o risco de novo caos aéreo. Mas continuarão sérias as ameaças de um colapso do sistema aéreo nacional, pois são graves as deficiências do sistema aeroportuário, que já está saturado.

Fica a pergunta, quem será a próxima vítima? Os passageiros ou a gestão das empresas aéreas?


Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: O Tempo, Estadão

Sony Ericsson testa Xperia X10 com loiras, rockeiros, marombeiros, surfistas e crianças

quinta-feira, setembro 30, 2010 Jony Lan 0 Comments

Como utilizar o Hard Sell, utilizar uma campanha de marketing na internet, fazer humor com tabus sociais e ainda por cima usar tudo isso para promover o lançamento de um produto? Sim, meus caros e caras leitoras, a tendência da comunicação de marketing agora é utilizar o Hard Sell, ou usar a marca do concorrente para promover a sua marca.

A Sony Ericsson lançou uma série de vídeos hilariantes sobre o Xperia X10 que mostra os testes rigorosos que ocorrem em seu "Product Testing Institute" ou "Instituto de Teste de Produtos". Foram produzidos cinco vídeos com vários grupos, incluindo modelos loiras, rockeiros, marombeiros, surfistas, e enfim, as crianças.

Veja e inspire-se nos vídeos








Abs,

Jony Lan

Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Mineração Usiminas | Sumitomo entra no mercado da mineração e investe R$ 4,1 bilhões

quinta-feira, setembro 30, 2010 Jony Lan 0 Comments

A Visão Baseada em Recursos ou RBV indica que a estratégia da Usiminas optou por ganhar vantagem competitiva no mercado com a integração vertical da cadeia produtiva, ou seja, a mineração irá suprir, no mínimo, as próprias siderúrgicas da empresa. A aliança com a Sumitomo foi uma passo importante para viabilizar essa estratégia.

O anúncio, já esperado pelo mercado, foi oficializado essa semana com a assinatura do contrato com a japonesa Sumitomo Corporation, para criação da Mineração Usiminas, por meio de uma joint venture. A empresa chega ao mercado prevendo investimentos de R$ 4,1 bilhões até 2015. A Mineração Usiminas vai colocar em prática o projeto integrado de exploração e operação de ativos minerários (minério de ferro) na região de Serra Azul, região central de Minas Gerais.

Além da exploração do minério, principal para a produção do aço, a empresa prevê o desenvolvimento de atividades de logística relacionadas ao transporte de minério de ferro e a criação e elaboração de alternativas portuárias para exportação do minério produzido. No capital da nova empresa, a Usiminas ficará com 70% e a Sumitomo ficará com 30%.

De acordo com o vice-presidente de desenvolvimento da Usiminas, Eduardo Andrade, a empresa tem como objetivo manter a siderúrgica competitiva no mercado, que obteve um forte aumento no preço do minério de ferro. Segundo ele, o minério de Serra Azul irá suprir a demanda da planta de Cubatão (SP) e uma parcela da usina de Ipatinga, Vale do Aço. "Mas a maioria do minério será vendido para o mercado".

Segundo o executivo, os investimentos nesses cinco anos serão aplicados em projetos de instalações industriais, como plantas para beneficiar o minério, aquisição de equipamentos e na área de logística, com terminais de embarque no porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro. "A malha ferroviária vamos utilizar a da MRS Logística, na qual a Usiminas possui participação", explica.

Para o diretor de mineração da Sumitomo, Hisahide Kikkawa, a empresa japonesa vai agregar sua expertise comercial. "Principalmente no mercado asiático, em países como China e Japão", garante o diretor.

Segundo ele, a estratégia da Sumitomo é focar e contribuir para o crescimento da Mineração Usiminas, mas sempre observando o movimento do mercado. "Não temos restrição, pois o Brasil é um país rico em recursos naturais. Se surgir outras oportunidade podemos entrar", afirma Kikkawa.

Produção de minério vai quintuplicar
A recém-criada Mineração Usiminas, na região de Serra Azul, terá quatro minas de minério de ferro. Juntas, elas produziram 5,5 milhões de toneladas de minério de ferro em 2009 e fecharão 2010 com 7 milhões de toneladas. Com novos investimentos, em 2015 a produção de minério deverá alcançar 29 milhões de toneladas, cinco vezes mais.

A Usiminas comprou os direitos minerários na Serra Azul, que pertenciam às empresas a Jota Mendes, por R$ 925 milhões em fevereiro de 2008.

Isso abre uma tendência de que empresas como a Vale, que sempre resistiram em entrar no mercado dos seus clientes, podem repensar as estratégias de longo prazo. Ao mesmo tempo, com a Usiminas saindo na frente nessa integração da cadeia produtiva, empresas como Gerdau, podem começar a tirar da gaveta e colocar nas discussões da diretoria, a entrada ou não no mercado dos seus fornecedores. Será que haverão outros desdobramentos das concorrentes? 


Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: O Tempo

Artigo | A Política da Casa é....!?!?

quarta-feira, setembro 29, 2010 Jony Lan 0 Comments

Escrito por Gustavo Vannucchi.
Quem nunca invejou aqueles críticos de comida, restaurantes, que vão nos lugares mais badalados, são paparicados e ainda comem de graça?
Por outro lado, quem é que nunca se levantou de uma mesa de restaurante e foi embora minutos após chegar porque não estava sendo bem atendido?
Pois essa é história que faço questão de dividir com você:

Para restaurantes, eu sou o tipo do cliente “Combinação Explosiva”:

1 – Sou profissional de marketing e vendas;
2 – Sou bom cozinheiro amador, casado com ótima cozinheira e padeira, filho de cozinheira profissional;
3 – Sou vegetariano;
4 – Não tenho vergonha de reclamar.

Tudo isso junto faz minha vida de ir a restaurantes um pouco mais difícil.

Estive em uma conhecida casa de lanches em Barão Geraldo (Campinas), cujos pratos custam muito acima da média e isso se justifica por um cardápio de alta qualidade.
A casa aparenta seguir padrões internacionais mas deixa a desejar quando se esquece de incluir opções de Hambúrguer mais saudáveis como os de vegetais ou de peixe.


 Chamei o garçom e perguntei:

- vocês não têm nenhuma opção de hambúrguer vegetariano?
- Ahhh, olha, a gente pode fazer um queijo quente pro senhor! Ou então, eu tiro o hambúrguer e coloco mais alface!
 - (...)


O solícito senhor infelizmente foi mal preparado. Ninguém entra numa casa de lanches como aquela pra comer queijo quente, ou simplesmente pão com mais alface. Entra pra comer bem e ser bem atendido.

Agradeci, levantei-me e fui embora, mas não sem antes passar pelo caixa e falar com duas senhoras que, aparentemente, são proprietárias, e sugeri:

- minha sugestão é que vocês tenham no freezer alguns desses hambúrgueres de soja. Quando aparecer um cliente como eu, com restrições alimentares, você poderá servir. Custa quase nada e deixa o cliente feliz!

A resposta foi:

- desculpe, mas essa não é a política da casa.

Pra mim ficou claro. A “política da casa” é não dar ouvido aos clientes.

Alguns dias depois...

Dias depois, no caminho pra casa notei que um famoso ponto comercial está em reforma para abrigar uma nova Hamburgueria Big Jack  (http://www.bigjackhamburgueria.com.br/) e corri pra Internet pra ver o cardápio deles. Sem encontrar a alternativa que buscava, cliquei em Contato e mandei uma mensagem, sugerindo com bom humor que para o Jack ser Big, tem que oferecer aos clientes opções de Hambúrguer vegetal, como muitas das grandes casas do ramo no mundo.

Poucos dias depois recebi uma ligação da assessoria de impressa deles pedindo desculpas pelo mal entendido e explicando que apesar de o cardápio não dizer (desatualizado), a casa oferece não só um delicioso Hambúrguer de soja como também um de Salmão. Não parou por aí, me convidou para ir até lá experimentar as delícias a convite da casa.
Uma semana mais tarde minha esposa, filha e eu fomos recebidos por Sérgio, o garçom. A gerente muito gentil veio mais tarde se apresentar também. O local segue o modelo americano, cheio de imagens de ídolos da Hollywood dos anos 50 e 60.
Meu Hamburguer Vegetal.

Aceitamos as sugestões. Pra minha esposa um Jack´s Burger  (uma espécie de X-Salada com hambúrguer de picanha) e pra mim um especial, ou seja, eu mesmo montei meu próprio lanche com hambúrguer de soja, cheddar, champignon cebola frita ao molho no pão com gergelim.  Pedimos ainda fritas Big Jack´s e um Smoothie Bahamas. Sergio também trouxe à mesa maionese de alho com alho poro e a maionese da casa, com salsinha, para degustar.

Um jantar como esse não custa pouco, mas tampouco é caro. A conta de em torno de R$ 70,00 é o que gastaria em uma pizzaria ou uma churrascaria para dois.

Saímos de lá contentes por termos achado um lugar onde voltaremos diversas vezes e levaremos amigos, alguns deles, vegetarianos. Eu, pessoalmente, contente por fazer parte de uma história que é o “B A =BA” do marketing. Sempre ouça o que seus clientes têm a dizer ou você vai acabar falando sozinho.

Você já teve alguma experiência semelhante?

Abraço a todos;

Gustavo Vannucchi
Coordenador das Comunidades Executivos Brasil, Profissional de marketing e exigente com comida!
www.executivosbrasil.com.br 

PS: achei essa foto no Google Images. É ótima!

Estimativas apontam vendas de Natal acima de 10% em 2010

quarta-feira, setembro 29, 2010 Jony Lan 0 Comments

Para quem vai vender no Natal, o planejamento de compras e do que será feito já está fechado. Se você não faz parte desse contexto, corra que ainda dá tempo de aproveitar.

Com um cenário econômico favorável, o Natal deste ano promete. Estimativas dos consultores ouvidos por SM apontam uma alta no volume de vendas acima de 10% em relação ao ano passado. O gasto dos brasileiros também deve subir um bocado no período – R$ 5,2 bilhões, alcançando um montante de R$ 96 bilhões, conforme estudo da MB Associados.

Vários indicadores sustentam as projeções. O 13º salário, por exemplo, deverá injetar R$ 251,6 bilhões na economia. A cifra é R$ 26,7 bilhões superior à de 2009, segundo estimativa da Tendências Consultoria. O dado está baseado em valores efetivamente pagos pelas empresas de acordo com o Ministério da Previdência.


Já a queda da taxa de desemprego impulsionou a massa salarial. Só de janeiro a julho o número de brasileiros com emprego formal cresceu quase 6%, na comparação com igual perío do de 2009. O percentual corresponde a 1,6 milhão de novas vagas. A expectativa do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) é de que serão criados 2,5 milhões de empregos formais no País até o final de 2010. Por conta disso, a massa salarial apresentou crescimento de 6,7% nos primeiros seis meses do ano, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O que também avança é a oferta de crédito. Até o final do ano o estoque para pessoas físicas deve chegar a R$ 538 bilhões, evolução de 11,1% sobre o ano passado.

Para completar o bom momento, a taxa de juros para pessoa física não deve ter grandes altas antes ou durante as festas. A tendência é que seja mantida em 40,4% ao ano. No mesmo período de 2009 estava em 45,6%.

Estimativas de categorias que irão crescer no autosserviço de alimentos


AZEITE
Consumo 10% maior


PANETONE
Volume médio de vendas deve subir 12% a 13%



CERVEJA
Crescimento de 10%


CARNE SUÍNA
Incremento de 12% a 15%


DESTILADOS
Meses de outubro a dezembro representam 40% do Volume anual de vendas do mercado


FRUTAS SECAS
20% mais de consumo

REFRIGERANTES
Sobem 5%


VINHOS E ESPUMANTES
Alta média de 18%


Resultados esperados: lojas cheio de ilhas, exposições diferenciadas e frentes de caixas lotados de produtos para o Natal. Alguém arrisca em qual semana os supermercados irão começar a entrar na campanha de vendas de produtos impulsionados pelo Natal? Há, não podemos esquecer das Mamães Noeis com seus típicos adornos de Natal, como mini-saias e gorros vermelhos.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: SM

* Fontes: Indústrias, La Rioja, Abipec (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína), Grupo Sovena, Itaipava e Diageo.
** A Base de Comparação de Todas as Projeções é o Natal de 2009

Pergunta | Quais são os procedimentos para patentear um produto?

quarta-feira, setembro 29, 2010 Jony Lan 0 Comments

Sandra Fiorentini, consultora do Sebrae-SP, responde:

Leitora conta que é proprietária de uma pequena oficina na qual bolsas são fabricadas. A equipe desenvolveu um sucesso de vendas: uma sacola de couro ecológico, feito do látex de seringueira. A empreendedora e a equipe pensam que seria uma boa ideia patentear o produto e perguntam como ocorre o processo. Eles também questionam se é recomendável pesquisar para saber se não há nada semelhante no mercado brasileiro.

Vamos à resposta: os produtos podem ter vários tipos de proteção, que devem ser requeridos no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Eles podem ser protegidos por marca, patente e desenho industrial.

Carta Patente INPI
Marca é qualquer figura, palavra, nome ou símbolo identificado visualmente.


A patente representa um título temporário de propriedade, cedido pelo Estado, que oferece ao titular o direito sobre uma invenção ou aperfeiçoamento.

Considera-se desenho industrial a forma tridimensional de um objeto ou nova arte gráfica que possa ser usada em produtos inovadores.

O primeiro passo consiste em buscar patentes no site do Inpi para verificar se o processo de produção do couro ecológico já foi patenteado. Caso existam diferenças, o empreendedor tem o direito de pedir o registro do novo método. É importante pesquisar também a marca do produto para saber se o registro pretendido já existe. Outra marca pode ser criada caso o registro desejado não esteja disponível.

Se o design da bolsa for inovador, procurar desenhos industriais semelhantes no site é um bom início.

Aproveitando, a "invenção" da fábrica poderá ser beneficiada como inovação pela Lei de Incentivo à inovação. O que poderá reduzir os custos consideravelmente.


Abs,

Jony Lan
Consultor em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com


Fonte: Estadão

Propaganda da MTV | Teen mom, soon after school

terça-feira, setembro 28, 2010 Jony Lan 0 Comments

MTV Teen mom

Agência: McCann Erickson Belgrade, Servia
Publicação: Setembro, 2010


Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Adsoftheworld

Estratégia de expansão | Cielo fecha parceria com a empresa mineira Policard

terça-feira, setembro 28, 2010 Jony Lan 0 Comments

A Cielo anunciou uma nova parceria com a empresa mineira Policard, que atua há 15 anos nos segmentos de alimentação, refeição e administração de convênios para funcionários de empresas e órgãos públicos. A previsão é de que, até janeiro de 2011, os estabelecimentos credenciados com a máquina da Cielo passem a capturar as transações realizadas com as bandeiras dos cartões da Policard. Juntas, as duas empresas vão beneficiar mais de 1,8 milhão lojistas em todo o país.

Atualmente, a empresa mineira conta com 45.000 estabelecimentos credenciados e 3 milhões de cartões emitidos. Ela está presente em todos os Estados do Brasil e tem "forte participação" em Minas Gerais, que responde por 15% do faturamento total da empresa. Segundo o vice presidente da Policard, Luciano Penha, a expectativa com o novo contrato é "dar maior agilidade no credenciamento e mais comodidade para o usuário".

Após o fim da exclusividade dos cartões, a Cielo passou a ser líder no setor de meios de pagamento eletrônicos no país. Atualmente, a máquina da empresa opera as bandeiras das multinacionais Visa, MasterCard e American Express, além das nacionais Aura e Sorocred. Também na área de alimentação e refeição, a Cielo tem acordos com Visa Vale e Ticket.

A Cielo e as demais empresas do segmento se tornaram plataforma "meio" para todas as bandeiras de cartões de crédito. É apenas uma questão de de velocidade, quem conseguir o maior número de bandeiras credenciadas, mais vantagem competitiva ela terá frente aos demais. Isso pode facilitar a entrada de novas bandeiras no mercado e "nacionalizar" as bandeiras regionais. O próximo desafio do mercado será a introdução do celular como "meio" de pagamento para qualquer bandeira.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: O Tempo

Artigo | A indústria da arrecadação tributária

terça-feira, setembro 28, 2010 Jony Lan 0 Comments

Não é novidade que a União vem colecionando recordes de arrecadação tributária, sobretudo por meio da intensa produção legislativa. O Brasil produz uma média elevada de normas tributárias por dia. Tal produção deixaria Henry Ford, que estabeleceu a primeira linha de montagem para produzir um carro, orgulhoso. Contudo, o mesmo Henry Ford se decepcionaria com a qualidade das normas criadas.

A baixa qualidade das normas, sem dúvida, tem como uma das causas o perfil pouco questionador do contribuinte brasileiro. Neste contexto, convivemos com diversos tributos, dentre estes Contribuições Previdenciárias, passíveis de questionamento.

Rememoremos o dia 30 de junho de 2.001, quando foi publicada a Lei Complementar 110 que, dentre outras disposições, criou duas Contribuições Sociais. A primeira Contribuição traz como fato gerador a dispensa sem justa causa de empregado e alíquota de 10% (dez por cento) sobre os depósitos fundiários do empregado, relativos ao FGTS, durante a vigência do contrato de trabalho, acrescido das remunerações aplicáveis às contas vinculadas. A segunda Contribuição possuía o prazo de duração fixado em 60 (sessenta) meses, com a alíquota de 0,5% (cinco décimos por cento) sobre a remuneração devida, no mês anterior, a cada trabalhador. Tais Contribuições foram criadas em meio a uma enorme pressão política por parte dos Ministros do Trabalho e Emprego e da Fazenda. O argumento principal foi o reconhecimento por parte do Poder Judiciário de uma recomposição da correção dos saldos das contas vinculadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, por conta dos Planos Verão e Collor I. Segundo os aludidos Ministros, caso não fossem criadas as Contribuições, haveria o comprometimento da correção dos saldos do FGTS posteriores. Desta forma, por um equívoco do Estado, os contribuintes foram chamados a suportar o ônus correspondente.

Ocorre que, passados mais de 09 anos da instituição das aludidas Contribuições, uma pergunta passa a fazer parte da pauta. Será que a recomposição dos saldos de FGTS já ocorreu? Existem três projetos de Lei Complementar, no Congresso Nacional, desde 2.007, que tem por objetivo cessar a cobrança da Contribuição Social na alíquota de 10% (dez por cento), que ainda remanesce, com o fundamento de que o objetivo da norma criada foi alcançado. Fica evidenciado que a urgência que institui o tributo para os contribuintes não é a mesma que cessa a sua cobrança, uma vez cumprido o seu objetivo.

Noutro passo, em novembro de 2.009, por meio do Decreto 6.957, diversas empresas tiveram suas atividades econômicas reenquadradas em um grau de risco de incidência de incapacidade laborativa mais grave, resultando em um aumento na alíquota da Contribuição Previdenciária para o RAT. Contudo, a União não apresentou qual base estatística de acidente de trabalho foi utilizada para o reenquadramento mais gravoso, conforme exigido na lei previdenciária.

Por derradeiro, em 31 de maio de 2010 os contribuinte sofreram uma afronta aos primeiros conceitos do Direito Tributário, quando a Resolução 1316 do Conselho Nacional de Previdência Social determinou um aumento de 100% na Contribuição Previdenciária para o RAT, por meio do Fator Acidentário de Prevenção, na hipótese de se verificar que a empresa não apresentou notificação de acidente de trabalho. Uma das primeiras lições de Direito Tributário é que o tributo não pode constituir sanção por ato ilícito. O que é esta majoração senão uma penalidade? Cumpre gizar que o Ministério do Trabalho também aplicará uma multa à empresa, pela não emissão do Comunicado de Acidente de Trabalho, justamente por se tratar de um ato ilícito.

Estes são poucos exemplos passíveis de questionamento que convivemos, se traduzindo em um aumento ilícito da carga tributária no Brasil. Certamente, se o perfil do contribuinte brasileiro fosse mais questionador, possivelmente o Estado seria mais zeloso na criação e manutenção de determinadas normas.

Julian Carlo Simões de Matos

Advogado e Sócio da Pactum Consultoria Empresarial

Resumidamente, há tantos tributos no Brasil que as empresas acabam pagando mais do que deviam e nós que desconhecemos, nem imaginamos a quantidade de impostos que pagamos. O diferencial para as empresas é que algumas conseguem pagar menos, não porque são grandes, mas porque tiveram a pró-atvidade de questionar o Governo e analisar com calma a complexidade tributária dos seus negócios.

Abs,


Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Expansão por aquisição | Unilever compra norte-americana Alberto Culver por US$3,7 bi

segunda-feira, setembro 27, 2010 Jony Lan 0 Comments

Para se expandir as empresas possuem diversos caminhos, um deles é simplesmente adquirindo outras empresas. Ela irá ganhar uma nova estrutura da noita para o dia e terá um processo de "aclimatação" por um longo prazo. 


Nesse sentido, a gigante de bens de consumo Unilever anunciou nesta segunda-feira a aquisição do grupo norte-americano de produtos capilares Alberto Culver, por 3,7 bilhões de dólares em dinheiro, para alavancar seu negócio de cuidados pessoais.

A aquisição adicionará ao portfólio da empresa anglo-holandesa marcas como V05, TRESemme e Nexxus, e fará da Unilever a líder mundial em condicionadores, a segunda maior em xampus e a terceira em modelagem.

"A categoria de cuidados pessoais é estratégica para a Unilever e está crescendo rapidamente. Dez anos atrás, representava 20 por cento do nosso volume de negócios; robusto crescimento orgânico fez com que ela representasse agora 30 por cento, com forte posicionamento em muitos dos mercados emergentes", disse o presidente-executivo da Unilever, Paul Polman, em nota.

As ações da Unilever subiam 2,34 por cento na bolsa de Londres.

O grupo Alberto Culver registrou vendas anuais de aproximadamente 1,6 bilhão de dólares e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) superior a 250 milhões de dólares no ano fiscal encerrado em junho.

Se aprovado, o negócio irá impulsionar significativamente a presença da Unilever em produtos capilares nos EUA, Canadá, Grã-Bretanha, México, Austrália e Ásia.

E agora, quem será o próximo a comprar no mercado para se expandir?

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com


Fonte: Reuters

Redecard celular | número de celular substitui o cartão na hora da compra

segunda-feira, setembro 27, 2010 Jony Lan 0 Comments

cartão x celular
 Com uma base de celulares maior que a da própria população brasileira ativa, quem souber explorar melhor esse contexto, estará um passo à frente das demais empresas. No Japão o celular já é o objeto meio de diversos serviços, como metrô e transações bncárias. No Brasil, chegou a hora da verdade.

Em vez de passar o cartão na máquina POS na hora da compra, o cliente poderá digitar o número do celular, como forma de identificação. Então serão pedidas duas senhas: uma pessoal e outra dinâmica, que será recebida a cada compra via SMS. “A vantagem é que o cliente não precisará mais expor o número do seu cartão”, explica Massayuki Fujimoto, diretor de inovação da Redecard.

celular visa
O serviço Redecard Celular já está em teste há quatro meses. A previsão é de que até o final de outubro todos os clientes do cartão Vivo Itaucard de bandeira Mastercard possam adquirir o serviço. E até dezembro, a expectativa é de que a empresa consiga atender a bandeira Visa. Para utilizar a novidade, o cliente precisará entrar em contato com a administração do cartão para cadastrar o número do celular na conta do cartão de crédito. Segundo Fujimoto, o consumidor poderá associar até seis cartões ao seu número de celular.

"Esse projeto é importante para criar uma cultura de pagamento com o celular. O cliente precisa se acostumar a pagar e o varejista precisa se habituar a receber pelo celular", afirma o diretor. Já são mais de 600 mil de um total de 1,2 milhão de POS cadastrados para utilizar a nova tecnologia. “Para que o celular seja um meio de pagamento de ponta a ponta, do consumidor ao estabelecimento, é preciso que ele tenha ampla aceitação. Por isso, estamos estimulando essa experiência intermediária em grande escala. Por enquanto, as pessoas veem o celular como meio de comunicação."

O grande desafio agora será o de "aculturar"/educar o consumidor dessa nova forma de pagamento. Após a estruturação da rede de atendimento para aceitar o celular, a próxima fase da Redecard será convencer os clientes a utilizarem os celulares. O que dependerá de cadastramento do número de celular. O que vejo é a necessidade dos bancos e donos de bandeiras de cartões de crédito verem a "novidade" como uma oportunidade de ampliar os serviços prestados e fazer com que a base de clientes utilize mais facilmente o "cartão celular". As pessoas atualmente levam o celular, mas nem todas levam a carteira para todos os lados. Vamos medir a velocidade de implantação desse novo serviço e ver quem será os desdobradores das oportunidades abertas.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame, SM

Mudança de serviço | Desconto não segura clientes da Oi

segunda-feira, setembro 27, 2010 Jony Lan 2 Comments

Os clientes da TV por assinatura da Oi começaram a perder os canais Globo News, GNT, Multishow, SportTV e SportTV 2, todos da Globosat. O cancelamento já havia sido avisado pela operadora, em agosto, por meio de cartas aos clientes, que tinham a opção de migrar de plano ou receber desconto de R$ 20 no valor da assinatura pela perda dos canais.

Mas muita gente não ficou satisfeita com a decisão da Oi. É o caso de Dayse Gomes de Faria, 72. A empresária diz que, quando contratou a OiTV, um dos atrativos oferecidos era exatamente o pacote de canais Globosat. "Para mim, não interessa ficar sem esses canais. Eu vou cancelar meu contrato com a Oi", garante.

Outra consumidora que não ficou nada satisfeita com a medida foi a dona de casa Manuella Almeida, 34, que diz que os canais GNT e Globo News são os preferidos dela. Já o marido faz questão dos dois SportTV. "Eu me senti traída pela operadora. Quando você compra uma coisa e, de repente, aquilo muda, é como se você tivesse sido enganada. Tudo o que eu queria era continuar com meus canais, que, aliás, valem mais do que esse desconto que a Oi está oferecendo. Por isso, vou procurar outra operadora", conta indignada.

Segundo a advogada do Instituto Brasileiro do Consumidor Mariana Ferreira Alves, os clientes precisam analisar o desconto oferecido e ver se ele é proporcional à quantidade de canais excluídos da grade. "O consumidor deve pegar o valor do plano da TV e dividir pela quantidade de canais para saber o valor de cada um. Aí, multiplicar por cinco para descobrir se os R$20 de desconto valem a pena", explica Mariana Alves.

Mas a advogada admite que essa é uma decisão subjetiva, pois os canais cortados podem ser mais importantes para um cliente do que para o outro. Uma das alternativas é solicitar à operadora a substituição dos canais por outros similares. Caso isso não interesse ao consumidor, ele ainda pode rescindir o contrato sem ter que pagar multa. "Como é uma alteração do produto feita de forma unilateral pela empresa, ela não pode cobrar pelo cancelamento do serviço", conclui.

Segundo o comunicado da Oi TV aos clientes, eles devem ligar para a central de atendimento (106 31) para conhecer as novas ofertas. Atualmente, a empresa oferece pacotes com preços a partir de R$ 49,90. As grades de programação variam de 39 a 69 canais.

Combo
Prejuízo. Quem possui os pacotes combo da Oi (TV a cabo, internet, celular e fixo) reclama que, para manter os descontos, precisa continuar com o pacote da Oi TV, mesmo sem os canais Globosat.

Bom, esse é um exemplo que mostra que em serviço não adianta preço barato se o que o cliente quer não é atendido. É como se você pedisse uma feijoada e depois descobrisse que não tem Paio ou comprasse um café e depois descobrisse que não tem açúcar. Mas a Oi com certeza tem suas razões e como em qualquer questão, a mudança nunca é 100% satisfeita. A diferença é como é feito essa mudança.


Abs,


Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: O Tempo

Inovação e comportamento | Fogão a gás "mudou a vida da mulher" nos anos 30

sexta-feira, setembro 24, 2010 Jony Lan 0 Comments

Era o início da década de 1930 e a vida nos centros urbanos brasileiros começava a ficar barulhenta. O som de rádios, sirenas e alto-falantes fazia coro com o ruído das buzinas, das vozes dos camelôs e do arrastar dos bondes elétricos. “Eram máquinas e tudo nas cidades era só máquina”, registrou o poeta Mário de Andrade (1893-1945). De fato, o desenvolvimento tecnológico e o avanço da indústria mobilizaram mudanças de hábito radicais, dentro e fora dos lares.

“O fogão a gás foi a maior inovação dos anos 30 no que diz respeito aos assuntos da alimentação”, avalia Sandro Dias, professor de história da gastronomia do Senac.

Fogão a gás foi a maior inovação na década de 30 na área de gastronomia

Com esse e outros aparelhos elétricos à disposição, as donas de casa passaram a economizar tempo, fator importante para o novo e agitado ritmo de vida da época. “Comparado aos fogões a lenha, os novos modelos a gás trouxeram praticidade. Por outro lado, a cozinha deixou de ser um elemento importante no convívio familiar. Elas eram pequenas e quase sempre relegadas à parte dos fundos das casas”, explica Dias.

Livros e enciclopédias indicam que as geladeiras também começavam a aparecer nos idos de 1930, mas era item de luxo, assim como a água potável. Boa parte da população ainda conservava os alimentos a partir de técnicas de salga e cozimentos.

Para além da vida privada, as mudanças na esfera pública corriam a olhos vistos. “O trabalhador não conseguia mais voltar para casa na hora do almoço, por isso muitos lugares passaram a servir comida caseira em botecos e lanchonetes que beiravam as fábricas”, conta o professor.

Com novo fogão, donas de casa passaram a economizar tempo na cozinha

Ao que tudo indica, teria nascido daí, portanto, o esquema de “prato do dia” ou “prato executivo”, já que os almoços precisavam ser preparados de forma rápida e ao gosto da variada clientela de imigrantes. A pressa da vida urbana transformou também o hábito do cafezinho. Antes servido nas mesas, a partir dos anos 30 ele passa a ser consumido “em pé”, no balcão, mediante ficha comprada no caixa.

Em São Paulo, começavam a despontar as casas de sotaque italiano como a Castelões, inaugurada em 1924 e até hoje em funcionamento. E como solucionar a distribuição de alimentos para a crescente população urbana de São Paulo? A resposta veio com a criação, em 1933, do Mercado Municipal, por obra do engenheiro Xavier de Toledo.

No Rio de Janeiro, os botequins eram opções baratas para se comer bife a cavalo, filé Osvaldo Aranha e feijoada. De outro lado, a classe mais abastada continuava a frequentar salões de chá e confeitarias, como a Colombo, além de restaurantes instalados em hotéis suntuosos, a exemplo do Copacabana Palace. “É nessa época que os cardápios começam a revelar expressões francesas ligadas à gastronomia, como à la carte e bufê. Era o modelo de cozinha francesa que pautava as mesas burguesas”, registra a obra Gastronomia no Brasil e no Mundo, de Guta Chaves e Dolores Freixa.
E com a economia de tempo, o que a mulher fez? Bom o que ela fez "eu não sei", mas sei que compras é com elas mesmas. Quer tirar a prova? Conte quantas lojas para as mulheres existem em um shopping e conte quantas são voltadas só para os homens?



Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fontes:
IG
Gastronomia no Brasil e no Mundo, de Dolores Freixa e Guta Chaves (Editora Senac, 2008)
História da Vida Privada no Brasil, Vol.3 – República: da Belle Époque à Era do Rádio, vários autores (Companhia das Letras, 1998)
Coleção Nosso Século – 1930 (Círculo do Livro- Abril)

Resultados das estratégias do Café 3 Corações | crescimento de 10% a.a. maior que o mercado

sexta-feira, setembro 24, 2010 Jony Lan 0 Comments

Em 2006, no primeiro ano de vida da companhia – joint venture composta pela brasileira Santa Clara e pela israelense Strauss-Elite – as vendas de café no mercado interno chegaram a 75 mil toneladas, gerando um faturamento de R$ 787 milhões. A expectativa para este ano é de que sejam comercializadas 126 mil toneladas do produto, com receita de R$ 1,65 bilhão.

Os resultados em volume representam um ritmo de crescimento anual de 13,6% nos últimos cinco anos, enquanto a receita teve um aumento médio de 21,8% no período. No mercado interno, segundo a Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café), a alta média anual foi de apenas 3,3% no volume consumido no mesmo período de cinco anos.

Estratégias
Para a 3 Corações, a alta acima da média nacional está ligada ao forte posicionamento da marca no Nordeste, uma das regiões que mais cresce no País. Além disso, a atuação no Sudeste conta com investimento de marketing principalmente na capital paulista. “Se o negócio não tem sucesso em São Paulo, acaba ficando limitado”, explica Pedro Lima, presidente da 3 Corações.

E a estratégia para o próximo ano é aumentar a participação de café torrado no mercado doméstico por meio do segmento “fora de casa”. De acordo com a Abic, em 2003, entre as pessoas que declararam consumir café, 95% tomavam a bebida em casa e 17% fora do lar. Na última pesquisa apresentada pela associação, neste ano, 99% dos entrevistados disseram beber café em casa e 46% fora de seus domicílios. “Vamos investir nesse segmento, sabendo que quem determina o movimento do mercado é o consumidor”, afirma Lima.

A decisão do Café 3 Corações se apoia em duas estratégias simples: expansão e marketing. Sua empresa não faz isso? Quer crescer mas não expande sua atuação regional? Quer vender mais mas não investe em ações de marketing? Bom, o Café 3 Corações faz e investe. Será que suas estratégias estão "erradas"?

Abs,

Jony Lan

Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Valor Econômico

Pesquisa | Brasileiro é o segundo povo mais otimista no mundo

sexta-feira, setembro 24, 2010 Jony Lan 0 Comments

O brasileiro é o segundo povo mais otimista com a situação do país, segundo apontou uma pesquisa que analisou o humor de 22 países, e o destaque é a animação com a economia.

De acordo com o Pew Research Center, metade dos brasileiros disse estar satisfeitos com a situação geral do país. Na contramão, 49% disse estar insatisfeito. Mesmo com a população dividida, o Brasil só perde para China, onde 87% das pessoas estavam satisfeitas.

É a economia, o principal motivo para o brasileiro sorrir, pelo menos, para 62% das pessoas, que consideram a situação boa. E a perspectiva com o futuro também é otimista, visto que 75% acham que vai melhorar e 76% creem que o governo realiza um bom trabalho nesta área.

Além de mostrar o que anima, a pesquisa aponta também o que preocupa. Para 85% dos brasileiros, as drogas são um problema muito grave no País, seguidas pela criminalidade (83%), políticos corruptos (79%), desigualdade social (66%), poluição (62%), doenças infecciosas (58%) e problemas econômicos (53%).
Entre os líderes políticos mais bem avaliados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem 78% de aprovação, encabeçando a lista. Na rabeira, aparece o presidente da Venezuela Hugo Chávez, com 13%.

Lula exerce influência positiva sobre a situação atual do Brasil para 84% das pessoas. E são 53% dos brasileiros, os que acreditam que o País um dia se tornará uma grande potência.


Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com


Fonte: Band

Segmento feminino | Samsung lança versão feminina do celular Galaxy S com cosméticos

quinta-feira, setembro 23, 2010 Jony Lan 0 Comments

Depois de vermos aparelhos cheio de funções e com cristais voltados para o público AAA, agora chegou a vez da dupla promoção, ou seja, celulares que oferecem muito mais do que falar, no case em questão, um kit de cosméticos.

A Samsung anunciou recentemente o lançamento na Coreia do Sul de uma versão feminina do smartphone Galaxy S.Além disso a empresa anunciou uma parceria com a fabricante de cosméticos AVEDA para o lançamento de uma edição especial do aparelho, batizada de "Galaxy S Femme". O kit inclui um Samsung Galaxy S cor-de-rosa, um cartão microSDHD de 4GB, uma bolsa de viagem com cosméticos AVEDA e um cupom de desconto na compra de produtos da marca, além de um aplicativo (pré-instalado no smartphone) com dicas de beleza.

Esse é um diferencial que a Samsung vislumbrou para se diferenciar no mercado, segmentar mais ainda o produto e transformá-lo em algo com a utilidade que as mulheres gostam, beleza.

O kit "Galaxy S Femme" será vendido em Taiwan, e apenas 5 mil unidades serão produzidas. O preço não foi divulgado.

E agora, quem será a primeira a lançar a combinação cosmético com celular no Brasil?


Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com


Fonte: PCworld

Enfim, o fim? | Blockbuster pode entrar em breve com pedido de concordata

quinta-feira, setembro 23, 2010 Jony Lan 0 Comments

Que a Blockbuster Inc. perdeu mercado, todo mundo já sabe. Que o modelo de negócios de locação de filmes está ultrapassado, todo mundo também já sabe. O problema da Blockbuster, que virou sinonimo de audiência e bilheteria dos filmes que "bombam" nos cinemas, demorou demais para tomar uma atitude séria. É aquela velha história. Alguém fala que o seu negócio, que a sua empresa já não está tão boa, que precisa ser renovada, que há novas tendências que devem ser consideradas, que há consultorias que fazem um trabalho de análise para homologar a necessidade de mudança, mas você não dá atenção ao fato. Não acha que é conveniente, afinaç, você quem construiu a empresa, há anos faz a mesma coisa e nunca precisou mudar nada, não será outra pessoa que irá ensiná-la a fazer negócios.

Situações como essas nós encontramos a todo momento. Com certeza se você não é dono de empresa, verá algo parecido ou similar em seu chefe, no dono da empresa para quem trabalha e até mesmo dentro da sua casa. Essa lentidão na tomada de decisões frente à mudanças ou o endurecimento frente à tendências de mudanças é um comportamento comum, mostra que a segurança prevalece sobre o risco.

A Blockbuster está na etapa final da preparação do comunicado de recuperação judicial, que deve marcar a mudança de uma loja de vídeos para uma empresa que entrega filmes por email e internet. A informação consta da edição de hoje do Wall Street Journal (WSJ). Esse é o resultado final da falta de atitude da Blockbuster em admitir que ela precisaria mudar. Pagou o preço mais alto, quebrar para mudar.

Se o mundo fosse rígido, a inovação não seria a propulsora da nossa evolução e a mudança não seria uma palavra do nosso dicionário. Faça a diferença, de forma equilibrada, mas tome uma atitude. Não deixe que a sua empresa vire uma Blockbuster.

Boas vendas!

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Valor

Inovação | Cliente pode rastrear carne do Walmart pela internet

quinta-feira, setembro 23, 2010 Jony Lan 0 Comments

No Rio Grande do Sul, o churrasco já pode ser pesquisado por clientes de Porto Alegre
O Walmart deu início no Rio Grande do Sul a um projeto que em alguns anos deve permitir que os consumidores conheçam a origem de toda carne e hortifrutigranjeiros comprados nos supermercados controlados pela marca no país.

Atualmente, clientes de quatro supermercados da rede Nacional em bairros nobres de Porto Alegre – Auxiliadora, Três Figueiras, Bela Vista e Boa Vista – já podem conferir pela internet, através de um código na embalagem, qual é a fazenda de procedência dos cortes especiais para churrasco vendidos na marca Novilho Campeiro.

A novidade é possível graças a tecnologia da CheckPlant, com o apoio do Mafrig, frigorífico que abate o gado oriundo de 70 fazendas gaúchas que supre as gôndolas do Nacional e de quatro produtores de hortifrutis orgânicos.

No site, o consumidor pode conferir fotos e a localização exata da fazenda criadora, indicada no Google Maps, assim como a data de abatimento no Marfrig.

Quem quiser fazer o teste sem sair da frente do computador, deve acessar http://walmart.rastreabilidadeonline.com.br/ e digitar 00334X183F42, a identificação de um corte de picanha mostrada em coletiva de imprensa realizada em Porto Alegre em 17 de setembro de 2010.

– Esperamos ter essa novidade disponível em todos os 100 Nacionais que vendem Novilho Campeiro até a meta de 2011 – prevê José Noeli, gerente comercial do Walmart para o Rio Grande do Sul.

É um bocado de carne. A marca Novilho Campeiro responde por 10% das vendas totais de carne bovina do Nacional no estado, algo em torno de seis a sete toneladas de carne mensais.

Noeli destaca que o custo de implementação da novidade – não revelado pelo Walmart – não será transmitido para o consumidor final.

– O custo é dividido entre nós e os produtores e a vantagem é mostrar que oferecemos um produto com origem garantida – comenta o executivo.

A possibilidade do consumidor rastrear a origem da carne é originada em um acordo assinado entre Walmart, Carrefour e Pão de Açúcar com frigoríficos em 2009, pelo qual os fornecedores se comprometiam a não comprar gado oriundo de fazendas que praticassem desmatamento ou trabalho escravo.

– Esse tipo de informação e garantia será cada vez mais exigida pelos consumidores – acredita Noeli.

Experiente no ramo de carnes, onde atua há 15 anos, o profissional estabelece uma comparação com os cortes vendidos a vácuo, cuja oferta e consumo começaram pequenas e hoje representam metade das vendas.

Fundada por dois ex-alunos de 30 anos da Ciência da Computação da UCPel, com mestrados pela UFSC e Ufrgs, a CheckPlant emprega 15 profissionais das áreas de TI e agronomia em Pelotas.

A empresa é especialmente forte na área de frutas para exportação, onde é grande a exigência dos compradores por rastreabilidade: metade das frutas rastreadas vendidas no país usa tecnologia da CheckPlant.

Quando os fornecedores começam a trabalhar em conjunto com os clientes e criam mais um plus ao seu produto e serviço, mais valor agregado é entregue e maior é a tendência da fidelização do cliente, ainda mais quando leva novidades para os clientes do cliente.


Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: canalrural

Tendência | Marketing da Gatorade monitora redes sociais para alavancar vendas

quarta-feira, setembro 22, 2010 Jony Lan 0 Comments

Gatorade

Para reverter a queda nas vendas da bebida, em retração há três anos, a PepsiCo criou nos Estados Unidos um centro de monitoramento em redes sociais para interagir com seu público-alvo na internet. Os principais sites de relacionamento são monitorados 24 horas por dia e a esperança é descobrir oportunidades para promover o novo lançamento da marca, G-Series.

Isso parece que se tornou uma tendência, monitorar as redes sociais. A facilidade de acessar as redes e a sua "digitalização" favorecem o procedimento para que seja feito pela própria empresa. Isso é uma oportunidade para empresas que querem trabalhar com marketing digital.

Toda vez que a marca é mencionada no Twitter ou no Facebook os funcionários do Centro de Controle têm acesso e podem interferir corrigindo informações ou informando sobre pontos de venda da marca.

O monitoramento das redes sociais permitiu mudanças nas estratégias de marketing. Uma vinheta de 60 segundos dos produtos foi transformada em música para baixar depois que os internautas perguntaram várias vezes quem cantava a canção. Problemas identificados por meio da rede também influenciaram na produção, já que as reclamações de produto em falta feitas pelos consumidores permitiram direcionar os distribuidores para fazer reabastecimento.

No segundo trimestre, as vendas de Gatorade subiram 7% nos Estados Unidos. O primeiro semestre registrou aumento de 2,4%.

Mesmo que o pouco que as redes possam representar, a Gatorade demonstra que é possível fazer o básico, atender bem o cliente e usar a internet para fazer esse meio de campo. Nada mais é do que "ouvir o cliente" e mudar a estratégia em campo sem frescuras, delongas e justificativas que nada mais são do que o medo de tomar a atitude adequada. Como dizem alguns, o clientes (quase) sempre tem razão. E a sua empresa, sabe realmente ouvir os clientes?

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Valor Econômico

Pergunta | Antes de realmente dar o inicio ao meu negócio, gostaria de aprimorar meus conhecimentos. Que curso fazer?

quarta-feira, setembro 22, 2010 Jony Lan 0 Comments

Opa! Mais uma pergunta, agora de uma leitora do MKTmais.com

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Bom dia ! Jony

Meu nome é Juliana ,trabalho com minha família , há dez anos, em um estabelecimento de comércio varejista em BH .

Adoro ler artigos e tudo que se refere a este admirável mundo do empreendedorismo , novos negócios , MKT, varejo, etc.

Há um tempo estou com algumas idéias que pretendo formartar e começar meu própio negócio.

Contudo antes de realmente dar o inicio ao projeto , gostaria de aprimorar meus conhecimentos. Tenho experiência no comercio varejista.

Cursei um ano na faculdade Estácio de Sá em BH o curso de Tecnólogo em marketing, tranquei matrícula... e desmotivei ... pois todo mundo que eu comentava que estudava lá "reprovava"esta intituição como modelo de ensino.

Tem algum curso que vc me indicaria ? Algo mais rápido e ferramental ?

Obrigada pela atenção

Juliana


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Cara Juliana,

Muito obrigado pela sua mensagem e sua pergunta. Seu depoimento é um exemplo clássico de que nem sempre fazer qualquer curso é a solução. Mas pelo que relata, saiba que nenhum curso de graduação cai como luva para as pessoas. Os cursos, em geral, são genéricos. Cabe aos estudantes descobrir as afinidades que o curso terá para aproveitar naquilo que ele mais almeja.

Como o seu caso é ser uma empreendedora, os cursos de administração e gestão são os mais adequados para que você adquira o conhecimento necessário para aplicar no seu dia-a-dia. Ao escolher cursos em faculdades de primeira linha, você terá a oportunidade de ver matérias que irá se apaixonar e outras que se perguntará eternamente o por quê de estudar aquilo. O importante é que você aproveite "TODAS" as matérias e em todas, tente explorar o seu objetivo, aplicar em um empreendimento. Exemplo: O que a filosofia tem haver com o meu futuro negócio? A filosofia irá delimitar os aspectos que estão no dia a dia da empresa, que fazem diferença na maneira que se constroi a cultura daquela organização. E para que eu tenho que estudar direito do trabalho se eu quero trabalhar com vendas? O direito do trabalho irá demonstrar à você que ao lidarmos com pessoas em uma empresa, há limites, deveres e direitos tanto do patrão quanto do empregado que devem ser respeitados. E por aí vai.

Claro que universidades de primeira linha custam mais caro. Mas nem sempre serão as melhores em relação à determinadas matérias. O fato é que quem faz o diferencial mesmo em um curso é o aluno, sua dedicação, seu interesse. No geral as universidades de primeira linha lhe darão uma tranquilidade na qualidade de ensino e caberá à você, estudar e se dedicar nas matérias. Coloque como diferencial a transformação e aplicação do que se está estudando naquilo em que almeja, o seu negócio.

Sobre os cursos mais "ferramentais", procure cursos no Sebrae, leia bastante sobre Gestão, Marketing e Negócios. Livros de biografias como de Jack Welch irão lhe inspirar.

Uma reflexão: há vários presidentes de empresas, principalmente familiares, que construíram seus negócios do nada, sem estudos, apenas com gana e vontade do empreendimento dar certo. Alguns chegam lá bem rápido, outros demoram mais, ouros então, nem chegam lá. Caminhos há aos montes, mas se você puder encurtá-los, use o conhecimento dos outros para isso. Estudar é um desses "encurtadores" de caminhos, principalmente quando aplicamos o conhecimento e desenvolvemos nossas habilidades em ações concretas. Pense nisso e boa sorte!

Vamo que vamo!

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Comportamento | Crianças lembram mais facilmente da cor das embalagens

quarta-feira, setembro 22, 2010 Jony Lan 0 Comments

A cor e a marca foram os elementos das embalagens de salgadinho e biscoito doce recheado mais lembrados por 152 alunos matriculados no ensino fundamental I de uma escola da rede privada da cidade de Taubaté, São Paulo. O dado é de uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, que analisou a influência da propaganda de alimentos dirigida a crianças.


"O trabalho avaliou as embalagens para identificar as estratégias de comunicação presentes nelas e avaliou a memória visual das crianças em relação a essas estratégias", diz a nutricionista Ana Paula Gines Geraldo, autora da pesquisa, que faz parte de sua dissertação de mestrado Avaliação de estratégias de comunicação e da memória visual na embalagem de alimentos processados dirigidos ao público infantil, pela FSP.

As crianças desenharam uma embalagem de salgadinho e de biscoito recheado que se lembravam, independentemente se elas consumiram recentemente os produtos ou se nunca os consumiram alguma vez. Por intermédio dos desenhos foram identificadas as marcas citadas pelos alunos e categorizados os componentes de marketing presentes nas embalagens.

A nutricionista verificou que, em relação à memória visual das embalagens de salgadinho, os componentes que apareceram com maior frequência nos desenhos foram marca (54,6%), imagem do produto (45,4%) e personagem (27,0%) e as cores mais utilizadas foram vermelho (36,8%), azul (30,3%) e amarelo (22,4%). Para o biscoito doce recheado, apareceram com maior frequência marca (62,5%), personagem (30,9%), imagem do biscoito (25,0%) e sabor (15,8%) e as cores mais utilizadas foram azul (36,8%) e marrom (26,3%).

As cores identificadas pelas crianças, tanto para salgadinho como para biscoito recheado condizem com os produtos comercializados. Todas as embalagens de salgadinho apresentavam a imagem do produto e 53,8% possuíam o personagem que representa a marca. Para o biscoito, em 54,5% das embalagens havia presença de personagem.


Segundo Ana Paula, a indústria pode utilizar estratégias de comunicação em seus produtos, como personagens e brindes, para que a imagem destes e as suas marcas fiquem gravados na memória da criança. Sobre a forte recordação da marca, a nutricionista comenta: "A marca está presente em todas as ferramentas de marketing utilizadas para comunicação do produto. Logo, é natural que a criança acabe se lembrando dela. Mas, vale destacar que para as crianças do 4° e 5° ano é mais fácil se lembrar da marca em relação às crianças do 2° e 3° ano."

Possíveis relações
A pesquisa também mediu o peso e a altura das crianças para verificar uma relação entre os alunos que tinham excesso de peso e a recordação dos elementos das embalagens. Contudo, as crianças com excesso de peso se lembravam igualmente às outras.

Além disso, o estudo tentou verificar se havia uma associação entre a lembrança dos componentes da embalagem e a frequência de ida ao supermercado e de consumo dos alimentos. Para isso, Ana Paula distribui um questionário para os responsáveis das crianças. Nesse caso, também os dois fatores não influenciaram na memória visual dos infantes.

Diante destes resultados observados, a pesquisa concluiu que os elementos de comunicação presentes nas embalagens ficam igualmente gravados na memória das crianças independente do estado nutricional, frequência de ida ao supermercado e de consumo dos alimentos.

Para Ana Paula, ainda não se conseguiu provar a relação de causalidade entre o marketing nas embalagens de alimentos com o aumento ou não do consumo dos mesmos. Isso será aprofundado pela nutricionista em sua tese de doutorado. "Eu acredito que com essa estratégia de comunicação que usam, as empresas aumentam o conhecimento da criança pelo produto, além de aumentar o desejo de ela adquirir o produto com estratégias como o brinde, cores atrativas e jogos", opina. Ela ainda ressalta que, no Brasil, há poucos estudos sobre este tema, quando o tem é concentrado nas propagandas televisivas.

O fatos é que a pesquisa mostra uma tendência, demonstra também que as empresas nem sempre pesquisam para determinar o comportamento de compra das crianças. Quem trabalha diretamente no supermercado sabe que o ideal é adaptar os produtos infantis para a altura das crianças, a máxima ainda vale, quanto mais perto da mão de uma criança, mais fácil dela levar para o carrinho de compras e não largar mais.


Abs,

Jony Lan
Consultor em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com


Fontes: Exame, FSP

Estratégia de diversificação | Carrefour vai dobrar área destinada a galerias comerciais

terça-feira, setembro 21, 2010 Jony Lan 0 Comments

A decisão não ocorre por acaso. Com o projeto “Minha Loja”, a rede francesa está reavaliando o mix para adequar suas lojas às necessidades do consumidor. O aumento da área destinada a lojas de terceiros, as chamadas galeriais comerciais – é uma tentativa de atrair mais consumidores para os hipermercados, modelo cujas vendas estão em queda.

Para se ter uma ideia, pesquisa divulgada pela Nielsen apontou uma retração de 7% no volume de vendas do formato no primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2009.

Investir nas galerias comerciais parece ser uma boa estratégia. Pelo menos se consideraramos o interesse de lojas de franquias nos hipermercados. Nesse formato, o custo para abrir um ponto é cerca de 30% inferior ao dos shopping centers, o que compensa a menor frequência de público.

Com 942 lojas em todo o Brasil, a marca de chocolates Cacau Show é uma das interessadas em abrir unidades dentro dos hipermercados. A empresa fez testes durante mais de um ano e decidiu inaugurar dez unidades no formato.

O importante nesse ponto é que as redes de Hipermercados são de um setor altamente dinâmico, que buscam a todo custo a inovação em seus processos e modelos de negócios para aumentar a rentabilidade que não sai da casa dos 3% no geral. Se considerarmos que mais de 34% são impostos, o lucro das redes de varejo é muito pouco pelo tanto que elas arrecadam para o Governo. Nesse ponto, todas as empresas deveriam seguir a dinâmica de negócios de empresas como o Carrefour, aquelas que não abrirem a mente e não se permitirem pequenas mudanças, irão se defasar com o tempo e depois se perguntarão porque cada dia que passa, mais e mais concorrentes surgem no setor e acabam abocanhando uma fatia do faturamento que poderia ser dele. E a sua empresa, está aberta para novas ideias?


Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Valor Econômico