Marketing do lixo, Balenciaga vende tênis caro todo surrado para ganhar visibilidade

quinta-feira, maio 12, 2022 Jony Lan 0 Comments


Balanciaga inaugura o "Marketing de Lixo", vender caro algo que é velho como se fosse novo.


Após lançamento de linha de tênis “destruída”, Balenciaga fica entre os tópicos mais comentados nas redes sociais

Se teve uma marca que criou um agito imenso no início desta semana, sem dúvidas foi a tão famosa e luxuosa Balenciaga. Com o lançamento da coleção Paris Sneakers, a marca ficou posicionada nos top trends das redes sociais, em especial no Twitter, por vender uma linha de tênis com aparência suja e desgastada — tudo isso por uma pequena fortuna que pode chegar até R$ 10 mil.

O aspecto do tênis e a forma como serão vendidos gerou uma repercussão imensa nas redes sociais. Mas tudo não passou de uma grande “jogada de marketing”, que ainda é cedo para dizer se “deu certo” ou se prejudicou a imagem da empresa. Isso porque as primeiras fotos divulgadas do produto — que mostram os tênis bem mais destruídos e usados do que o normal — na verdade não correspondiam ao produto final que será vendido.

Em comunicado, a marca afirmou que os tênis fazem parte da estética “destroyed” e indicam longa duração, por isso, na imagem de divulgação, apareceram com tantos sinais de uso. “A campanha mostra os sapatos extremamente usados, marcados e sujos. Essas fotos, feitas pelo fotógrafo Leopold Duchemin, sugerem que os Paris Sneakers são feitos para serem usados durante uma vida inteira”.

O tiro saiu pela culatra?
A campanha foi assinada pelo estilista Demna Gvasalia, diretor criativo da Balenciaga desde 2015, muito conhecido por suas divulgações ousadas, inovadores, baseadas em experimentos sociais — algo que ele mesmo já admitiu, em entrevistas, que costuma fazer — e bastante repercutidas no segmento da moda.

E mais  uma vez, o resultado de alcance ao público não foi diferente: a linha “full destroyed” da Balenciaga foi um dos assuntos mais discutidos da semana e chegou até mesmo às redes sociais de famosos, vide as publicações da Manu Gavassi, Luana Peovani e até mesmo Anitta. Mas, talvez, não de uma forma tão positiva quanto a marca havia imaginado.

De fato, o alcance foi surpreendente nas redes sociais e o nome da marca marcou os top trends do Twitter e ganhou uma série de visualizações, comentários e curtidas no TikTok e Instagram. No entanto, é necessário também dizer que a linha de tênis virou meme e o propósito da marca foi bastante questionado.


Abs,
 Jony Lan 
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios 
jonylan@mktmais.com

Fonte: Consumidor Moderno

Shopee é líder em vendas por aplicativos no Brasil superando Americanas, iFood e Mercado Livre em Maio de 2022

sexta-feira, maio 06, 2022 Jony Lan 0 Comments


Em Maio de 2022, a Shopee é líder em vendas por aplicativos no Brasil do m-commerce superando Americanas, iFood e Mercado Livre

De acordo com a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre pagamentos móveis e comércio móvel. A Shopee teve uma ascensão meteórica nos últimos anos ocupando a quarta posição. E agora, pela primeira vez em 2022, a Shopee assume a liderança nessa lista, sendo a líder em m-commerce no Brasil, ultrpassando Americanas, iFood e Mercado Livre.

Diante da maturidade do mercado brasileiro de m-commerce (vendas por aplicativos), a pesquisadora optou por pedir que os entrevistados informem um único app de m-commerce, aquele que mais usam para fazer compras.

Antes de explorar os dados do levantamento, cabe informar que, segundo a pesquisadora, houve uma mudança de metodologia. Sete anos atrás, na elaboração do questionário da primeira edição da pesquisa, os entrevistados eram solicitados a listados até três apps que mais usassem para compras de mercadorias físicas. Naquele tempo, como o comércio móvel ainda estava engatinhando e era muito fragmentado, entendeu-se que seria melhor dar a oportunidade para o entrevistado apontar mais de um app. Agora, diante da maturidade do mercado brasileiro de m-commerce, foi decidido por afunilar a pergunta. Neste caso, passou-se a pedir que os entrevistados informem um único app de m-commerce, aquele que mais usam para fazer compras. Dessa forma, a Shopee conquistou o primeiro lugar com folga, citada por 21% dos consumidores móveis brasileiros como o app onde mais fazem compras. Em seguida estão iFood (15%), Mercado Livre (14%) e Americanas (9%).




Estratégias da Shopee no m-commerce
Campanha na TV, promoções constantes e frete grátis estão entre as armas utilizadas pela Shopee para conquistar o consumidor brasileiro. Só que há um diferencial que as concorrentes estão longe de perceber. A Shopee tem uma moeda própria, um sistema de avaliação que gera recompensas em moedas e criaram dentro do aplicativo vários jogos para você ganhar mais moedas. Sim, o problema de um aplicativo é que você só uma para uma finalidade, no caso do APP da Shopee, ela estendeu esse conceito para ganhar mais "Time Share" dos usuários.

Aliás, seu público é majoritariamente feminino e jovem. Entre as mulheres que já fizeram compras via app, 26% apontam a Shopee como o aplicativo de compras que mais usam no dia a dia, contra 16% dos homens. Na faixa etária de 16 a 29 anos, a Shopee é a mais usada por 30% dos consumidores móveis. O percentual cai para 19% no grupo entre 30 e 49 anos. E abaixa para 13% entre os consumidores móveis com 50 anos ou mais. Há também uma diferença significativa de acordo com a classe social. A Shopee é a preferida de 23% dos consumidores móveis das classes C, D e E e de 14% daqueles das classes A e B.

É interessante notar algumas diferenças demográficas entre os usuários que informaram que iFood, Mercado Livre e Americanas são seus apps de compras mais utilizados. Afinal, dos quatro líderes do ranking, o iFood é o mais bem posicionado nas classes A e B, indicado por 24% dos consumidores móveis desse grupo. O Mercado Livre, por sua vez, é o líder entre os mais velhos: 18% dos consumidores com 50 anos ou mais o indicam como seu app de compras favorito. Por fim, a Americanas também registra sua maior penetração na faixa etária mais velha (14%), contra 7% entre jovens de 16 a 29 anos e 9% no grupo de 30 a 49 anos.

Bases do estudo sobre m-commerce
Vale destacar que, nesta edição da pesquisa, foram entrevistados 2.033 brasileiros que acessam a Internet e possuem smartphone. No caso da margem de erro, o número é de 2,2 pontos percentuais, enquanto o grau de confiança é de 95%. 

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Abs, 

Jony Lan 

Especialista em estratégia, marketing e novos negócios

jonylan@mktmais.com 

 Fonte: ecommercebrasil