Branding | PepsiCo coloca Mirabel de volta na lancheira da criançada

sexta-feira, junho 22, 2012 Jony Lan 0 Comments

Construção de marcas ajuda as que se foram e a voltarem, pois sua marca deixou história, valores e sentimentos.

Segundo Assef, um dos maiores desafios será aproveitar o conceito de nostalgia, sem espantar o público infantil.

A PepsiCo resolveu investir em uma marca do passado para conquistar clientes entre o público infantil.

Nos próximos meses, a empresa traz de volta ao mercado os lanchinhos Mirabel, bolacha waffle vendida em pacotes individuais que fez sucesso nos anos 70 e 80.

A volta do produto, que foi retirado do mercado em 2001, começou a ser pensada pelos executivos da PepsiCo no fim do ano passado, quando a empresa comprou a Mabel, dona da marca.

"Achamos que poderia fazer sucesso e encomendamos uma pesquisa de mercado para ver se a marca ainda estava forte na lembrança dos consumidores", afirma Daniel Assef, diretor de marketing da PepsiCo.

Durante as pesquisas, a companhia constatou que o produto era muito associado à infância, principalmente por consumidores com idades entre 30 e 40 anos.

Ao aprofundar os estudos sobre a marca, a PepsiCo se deparou com campanhas na internet solicitando a volta dos biscoitos Mirabel. Foi por isso que a divulgação da novidade começou pelas redes sociais. "Montamos uma página no Facebook e, em três dias, ela ultrapassou os 9 mil fãs", diz Assef.

Para os meses de julho e agosto, quando o produto deve começar a chegar ao grande varejo, a PepsiCo prepara, em conjunto com a agência Loducca, uma série de ações publicitárias. Entre os destaques da estratégia, que está em fase final de planejamento, estão ações de merchandising na TV aberta e propagandas em canais a cabo.

Segundo Assef, um dos maiores desafios será aproveitar o conceito de nostalgia, sem espantar o público infantil. "Temos que fazer o resgate de um ícone do passado, mas buscando uma cara moderna."

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com


Fonte: brasileconômico

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