Segmentação + pesquisa de marketing = novos produtos.

Pensando nas necessidades e na força do poder aquisitivo da Classe C, a Sony coloca no mercado esta semana um novo mini system, o modelo "Shake". Segundo a fabricante, o foco das vendas do produto será na região Nordeste, responsável por mais de 50% do faturamento da empresa no segmento de áudio, em todo o País.

O aparelho é, de acordo com a Sony, o mais potente da categoria, com 1500 watts. A gerente de áudio da marca, Carla Murakami, explica que essa era uma exigência do público-alvo do produto. "Nós realizamos uma pesquisa entre os consumidores em potencial, majoritariamente da Classe C, e esse era o maior desejo. É isso que eles querem: um aparelho potente e multi funções, para dar festas em casa, por exemplo. É uma faixa da população que agora pode pagar mais caro pela qualidade que espera", explica.

Detalhes do produto

Além da potência de áudio, com a promessa de nenhuma distorção de som, o Shake traz um sistema de iluminação diferenciado, com as caixas de auto falante em duas cores; duas entradas USB; e uma programação de "efeito DJ", que simula um mixer de som. "Nós estamos investindo muito em inovações tecnológicas e design. Nosso público está cada vez mais exigente", afirma Carla Murakami.

A expectativa é que o mini system Shake alcance 18% de todos os produtos de áudio da Sony que serão vendidos até o final do ano. O preço sugerido é de R$ 2.599, com parcelamento em até 10 vezes sem juros em todas as lojas que comercializarem o equipamento de som. "Essa facilidade foi conquistada com muitas negociações junto às varejistas. Apostamos nesse produto como o líder de vendas para o Natal", afirma a gerente de áudio da Sony.

Outra meta da empresa é crescer 46% no mercado nordestino até o final de março. Atualmente, a Sony é líder no Brasil em market share, com 45% da fatia de mercado de áudio. Por ano, o segmento de mini system da marca cresce 16%, em média.

Incremento

46% É a meta de crescimento que a empresa pretende garantir no mercado nordestino até março. A Sony é líder no Brasil em market share, com 45% de participação no segmento de áudio

Líder no segmento de dispositivos robustecidos, como Notebooks, a Panasonic continua avançando em mercados com crescimentos altos.

Completando sua linha de produtos “inquebráveis”, a Panasonic lançou o tablet Toughpad na segunda-feira (07/11), durante evento no Dallas Cowboys Stadium, em Dallas (Texas, EUA), esperando uma competição dura com os dispositivos Apple, o iPad, e da Samsung, o controverso Galaxy Tab. O produto da companhia tem sistema operacional Android 3.2 Honeycomb, duas versões de tela – de 10,1 polegadas e 7 polegadas – e promete ser resistente a queda, poeira, água e altas temperaturas.

“No mundo perfeito você pensa em um dispositivo para a sua casa. Mas o mundo não é perfeito. Os dispositivos vivem na rua expostos a condições adversas e o Toughpad está pronto para isso”, afirmou o presidente da empresa, Rance Poehler, para justificar o diferencial do produto.

Durante a demonstração o executivo chutou, derrubou e jogou o aparelho no chão. “O mercado de rugged computer não é novo para a Panasonic. Nós o conhecemos.”

A confiança da companhia no aparelho parece ser grande, já que ele terá garantia de três anos. “As empresas não querem um dispositivo descartável, que fica antigo em seis meses. Elas querem um com um ciclo de vida maior”, disse.

O dispositivo ainda tem câmera frontal de 2.0 megapixels e traseira de 5.0 megapixels em HD, suporte a SIMCard, conector docking, memória de 16 GB, processador Marvell 1.2GHz dual core. A vida útil da bateria é de dez horas e ela pode ser substituída.

Ele dará suporte a redes 4G (LTE ou WiMAX), 802.11 a/b/g/n, Wi-Fi Hotspot, Bluetooth v2.1 + EDR, GPS e pesa 0,96 kg sem a caneta.

O modelo de dez polegadas, segundo o presidente, foi projetado para disponibilizar criptografia de hardware e software, VPN (Virtual Private Network), autenticação, tecla de segurança e gerenciamento de dispositivos.

O aparelho começará a ser comercializado em setembro de 2012. não foi passada uma data específica para sua chegada ao Brasil.

A BR Pharma fechou a compra da rede de farmácias Big Ben, com sede em Belém. A empresa do grupo BTG investiu 500 milhões de reais para compar 100% das ações da companhia. Raul Aguilera, fundador e principal acionista da Big Ben, passa a ser acionista da BR Pharma e principal executivo do grupo para o Norte e Nordeste pelos próximos três anos.

Com o acordo, a BR Pharma passa a um faturamento estimado em 2 bilhões de reais e 600 lojas. Torna-se a quarta maior empresa do ramo no Brasil, e a terceira em número de lojas.

Fundada em 1994, em Belém do Pará, a Big Ben é líder do mercado de drogarias da região Norte do país e tem 150 lojas nos estados do Pará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Ceará e Amapá. Ano passado faturou cerca de 700 milhões de reais.

Está pensando em comprar ou em vender? Qualquer falha entre ambos pode gerar uma dor de cabeça e já mostra que a falta de gestão e o estágio de vida das empresas está pouco profissionalizada.

O mercado de compras coletivas está na mira da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP), que começa a monitorar mais de perto as empresas do segmento. O site Groupon, que ontem realizou uma abertura de capital milionária nos Estados Unidos, aparece em primeiro lugar no ranking de reclamações do setor elaborado pela instituição. Os números ainda são pequenos quando comparados ao total de queixas relacionadas a compras na internet, mas vêm ganhando força, garante o órgão.

Segundo a pesquisa, foram realizados 190 atendimentos na capital paulista de queixas sobre o Groupon de janeiro a 30 de setembro deste ano. Na segunda posição aparece o Peixe Urbano, com 125 registros. Clube do Desconto e ClickOn vêm na sequência, ambos com mais de 100 atendimentos no período. Quando a pesquisa é ampliada para todas as compras online, os números dão um salto. Apenas no primeiro semestre de 2011, o Procon-SP registrou mais de 22 mil chamados.

'O site de compras coletivas é tão responsável pelo problema quanto o estabelecimento que oferece o serviço ou produto', afirma o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Góes. Segundo ele, as empresas já foram notificadas sobre as reclamações e a multa por descumprimento ao direito do consumidor pode chegar a R$ 6 milhões.

As principais queixas envolvem a não entrega do produto e dificuldades com o cancelamento do pedido. 'A questão não é ter problemas, mas sim como a empresa lida com isso. Os consumidores precisam ter canais ágeis para que as falhas sejam resolvidas rapidamente e com eficiência', diz Goés.

A bancária Cláudia Quaglia comprou em julho um tablet e um netbook numa promoção de um site de compras coletivas e até hoje não recebeu os produtos. Há quinze dias, ela foi comunicada que receberia o valor do tablet de volta, mas o dinheiro ainda não foi depositado. Sobre o computador, a promessa é que será entregue pelo menos até o Natal. 'Sempre usei sites de compra coletiva, mas hoje tenho medo de perder dinheiro', diz.

No Facebook, uma comunidade chamada 'Processo Coletivo: Groupalia, Groupon e Fluente Celular' reúne mais de mil membros que tiveram problemas com as empresas e o fornecedor na compra de TVs, câmeras e outros produtos eletrônicos. A página recebe atualizações diárias sobre as negociações com os sites e processos na Justiça.

Questionada sobre a liderança no ranking, o Groupon afirmou que 'muitas das reclamações devem-se ao fato de o comprador não ler com atenção as regras da oferta'. A empresa diz ainda que o primeiro lugar no levantamento é 'um fato pontual, que se deve a problemas com parceiros específicos, que já estão sendo solucionados'.

E o seu supermercado, ainda continua achando que vai continuar vendendo como há 20 anos? No início da internet comercial o site "Amélia" do Grupo Pão de Açúcar foi o primeiro site de venda de alimentos na internet no Brasil. De lá para cá, muita coisa aconteceu e pouco se evoluiu, isso considerando o Brasil um dos maiores exportadores de alimentos do mundo. E finalmente, parece que as grandes redes acordaram para esse "gap" que ainda não está consistente, a venda online de alimentos. Pelo visto esse "gap" será ocupado rapidamente.

A venda de alimentos pela internet entrou de vez na rota de expansão das varejistas brasileiras. O segmento, que nasceu nos anos 90 como um serviço adicional, passa por uma fase de ampliação nas redes Pão de Açúcar, Sonda e Walmart. Em 2010, as vendas pela internet dos supermercados somaram cerca de R$ 1,6 bilhão. Mas representam apenas 0,8% do total do setor, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A modalidade perde até para o telefone, que respondeu por 3% das vendas.

O Walmart está desenhando um plano para lançar o serviço em todos os Estados onde atua." Ainda não definimos quais serão as primeiras cidades. Mas já mapeamos o mercado", diz o diretor de e-commerce da empresa, Roberto Wajnsztok. A expectativa do setor é que eles comecem a operação delivery em São Paulo no ano que vem.

Hoje, o Walmart faz entrega em domicílio em Curitiba e em Porto Alegre, com as marcas Mercadorama e Nacional. As operações já existiam quando o Walmart comprou as redes do grupo Sonae, em 2005. Mas o negócio começou a chamar a atenção do grupo em 2010, quando o ritmo das vendas online acelerou. O Walmart não divulga o faturamento do segmento, mas diz que deve crescer 90% em 2011.

Se lançar o serviço em São Paulo, o Walmart enfrentará diretamente o Sonda e o Pão de Açúcar, que acaba de investir R$ 5 milhões para ampliar sua capacidade de processamento de 1 mil para 10 mil pedidos por dia. Para entregar mais encomendas, o Pão de Açúcar também automatizou parte do processo de separação e embalagem de produtos. "Essas mudanças devem proporcionar aumento de 30% nas vendas até dezembro", diz o diretor de operações, João Gravata.

O Sonda pretende triplicar suas vendas pela internet em 2012. A operação atual é limitada pelo espaço do centro de distribuição, que será ampliado, segundo o diretor de e-commerce da rede, Júlio Lopes. A área de delivery existe desde 2004, mas só ganhou o status de unidade de negócios em 2010. Além do crescimento de cerca de 40% ao ano, a operação online chamou a atenção porque o gasto médio é cinco vezes maior que o das compras nas lojas, diz Lopes, sem revelar o valor.

Além das grandes varejistas nacionais, os supermercados regionais também estão apostando na operação delivery. As redes catarinenses Angeloni e Comper e as cariocas Princesa e Zona Sul têm o serviço. Em muitas delas, a venda online é uma evolução do serviço de tele-entrega. Na Princesa, por exemplo, 70% dos mil pedidos mensais de entrega ainda são feitos por telefone.

A pontualidade da entrega e a seleção dos produtos são os diferenciais dos supermercados na operação delivery, afirma o consultor do Centro de Excelência em Varejo da FGV-SP, Juracy Parente. 'Se na loja o cliente aceita encontrar um produto perto do prazo de validade, os consumidores que compram pela internet não vão receber esses produtos. Eles são mais exigentes, mas tendem a ser mais fiéis", diz Parente.

A questão do preço ainda é secundária. Uma das razões é que a comparação entre as empresas é difícil, pois a cesta de compras é grande. Mas novas tecnologias devem mudar isso e aumentar a relevância do preço na decisão de compras de alimentos pela internet. Uma funcionalidade do site Meu Carrinho, do grupo Buscapé, vai permitir que os consumidores comparem listas inteiras de compras a partir do ano que vem.

Para o consultor da FGV, o fortalecimento do e-commerce de alimentos do Walmart pode motivar consumidores mais sensíveis a preços e a promoções a fazer compras online. Segundo pesquisas do site Meu Carrinho, a percepção dos consumidores é que os preços na internet são maiores do que nos supermercados. As varejistas procuradas pelo jornal O Estado de S. Paulo dizem que os preços são uma média dos valores praticados nas lojas. Cabe a elas, portanto, mudar essa impressão.

Licenciamento de 'celebridade' cria uma tendência, uma moda, um portifólio que agrega ao marketing como um todo da empresa.

A cantora americana Madonna lançará uma nova linha de roupas em 2012 sob a marca Truth or Dare by Madonna, que inicialmente comercializará calçados, bolsas, peças íntimas e acessórios, informou nesta quinta-feira a companhia MG Icon, formada por Iconix Brand Group, Madonna e Guy Oseary.

Essa será a terceira coleção de roupas associada à artista, que em 2010 lançou a grife Material Girl em colaboração com sua filha Lourdes Maria, de 14 anos, e em 2007 se associou à cadeia europeia H&M para apresentar desenhos exclusivos.

'Durante os últimos anos se aproximaram de mim em diversas ocasiões para que eu criasse a minha própria marca. Agora é o momento certo e encontrei parceiros geniais na Iconix, que podem ajudar a tornar as minhas ideias realidade', disse Madonna, de 53 anos.

A marca Truth or Dare by Madonna, cujo nome imita o título do popular documentário sobre a cantora 'Madonna: Truth or Dare' (1991), será voltada a mulheres com idades entre 27 e 50 anos.

Os desenhos refletirão 'a dicotomia que é Madonna, tanto um poderoso ícone como uma beleza feminina', afirmou o comunicado.

A MG Icon se associará exclusivamente à loja de departamento Macy's para o lançamento da marca nos Estados Unidos em 2012, e as peças serão postas à venda de forma simultânea em todo o mundo.

Sua empresa nem tem um site lá bom, imagina se ela monitorasse tudo o que acontece na internet? Pesquisa exclusiva da E.life para EXAME.com mostra como a cobertura dos Jogos Pan-Americanos foi retratada nos tuítes dos usuários da rede social.

Entre os dias 20 e 30 de outubro, período final dos Jogos Pan-Americanos, quase metade das menções relacionadas ao evento e à Rede Globo continham também uma citação à Record.

A fatia é de um estudo feito pela empresa de inteligência de mercado e gestão do relacionamento em redes sociais E.life com exclusividade para EXAME.com que analisou a percepção dos internautas brasileiros em relação à cobertura de dois grandes canais de televisão nos Jogos Pan-Americanos: Record, detentora dos direitos de transmissão do campeonato, e Globo, principal emissora de TV do país.

O monitoramento, feito entre os dias 20 e 30 de outubro, baseia-se em 2.001 tuítes publicados no período e localizados a partir dos termos (Jogos+Pan)+(Record ou Globo). Por ele, 89,1% da amostra, o que equivale a 1.783 tuítes, referem-se à Record, enquanto 20,5% - ou 410 tuítes - citam a Globo. Do total, 192 tuítes sobrepõem-se, citando Record e Globo simultaneamente. Veja mais pontos destacados pelo estudo.

Termos mais citados

Em relação à Record, a nuvem com os termos mais citados mostrou que, além da divulgação do quadro de medalhas do campeonato, obteve destaque no buzz a exclusividade conquistada pela Record na transmissão dos Jogos Pan-Americanos de 2019 e a disputa entre as emissoras por audiência.

Quase metade - 46,8% - dos depoimentos relacionados à Globo continham citações à Record, o que indica que a emissora carioca foi fortemente comparada à concorrente.

Ainda em relação à Globo, o termo “parabéns” foi bastante utilizado de forma irônica, por internautas que criticaram a cobertura dos jogos e a perda dos direitos de transmissão da emissora.

Buzz

O buzz sobre a Record é formado principalmente pela divulgação de notícias, como a conquista de exclusividade para os Jogos Pan-Americanos de 2019 e o quadro de medalhas do campeonato.

No período monitorado, a Record chegou ao pico de menções associadas ao Pan no dia 27 de outubro, quando foram publicados 67 tuítes. O assunto principal foi a exclusividade no Pan 2019.

Já para a Globo, o pico ocorreu no dia 21, entre as 12 e 13 horas, quando foram publicados 24 tuítes em que o tema principal foi a disseminação de uma piada segundo a qual a Record liberaria 10% da transmissão dos jogos à Globo, como dízimo.

Cobertura

As opiniões sobre a Record se dividem: se, por um lado, internautas elogiam a cobertura realizada pela emissora (muitas vezes em comparação à Globo), outros se mostram insatisfeitos com a equipe e com as transmissões em geral.

Uma das principais críticas à Record está relacionada ao timing da cobertura. Internautas afirmam que a emissora divulgaria jogos gravados como sendo transmitidos ao vivo e condenam o excesso de reprises..

Já a Globo foi constantemente acusada de "ignorar" os Jogos Pan-Americanos, dando pouco espaço à cobertura do campeonato em sua programação, como forma de encobrir a exclusividade de transmissão garantida pela Record.

Mais uma vez as opiniões se dividem: muitos afirmam preferir as coberturas anteriores da Globo às atuais da Record, enquanto outros vibram pela conquista dos direitos de transmissão pela Record e se referem à Globo de forma irônica.

Mulher gosta de conversar, gosta de se sentir bem e tem lugares que parecem verdadeiros bate-papos de lavadeiras, apertados e sem um clima aconchegante. Mas o Marketing Experience trouxe uma nova tendências para o mercado de beleza das mulheres, o "Nail bar", uma mistura do ambiente de um bar com os serviços de beleza.

Surge uma nova opção de happy hour: o “nail bar”. Trata-se de um lugar aconchegante e descontraído, sem barulho de secador ou cheiro de química, onde você pode fazer as unhas enquanto conversa com as amigas, ouve boa música e pode saborear um espumante ou uma cerveja importada acompanhado de cheesecake de tofu com frutas vermelhas. “A ideia surgiu de uma necessidade pessoal de me reunir depois do trabalho com as amigas para papear, relaxar e cuidar da beleza ao som de bossa nova, soul, blues e até clássicos franceses”, conta a publicitária Juliana Diniz, idealizadora do "nail bar" Detrich, inaugurado no fim do ano passado, em São Paulo. A bancária Glaucia Greggio aprovou a iniciativa: “Por causa do corre-corre dos cabeleireiros, nunca tive paciência para ir ao salão de beleza, tanto que encarava o compromisso com a manicure como uma obrigação. Agora, ficou mais fácil e agradável manter as unhas em dia”.

Coleção de vidrinhos

Segundo a empresária Stephanie Kim, sócia-proprietária do Lily Nail Bar Spa, aberto em março deste ano, em São Paulo, "nail bar" que se preza também precisa ter uma boa quantidade de esmaltes – alguns chegam a 1500 frascos! – e das mais variadas grifes, como O.P.I, Chanel, Dior, Bourjois, Revlon, Sinfulcolors, Yves Saint Laurent e M.A.C. “Descobri os 'nail bars' numa viagem aos Estados Unidos, mas sei que eles também são uma tendência na Europa e têm todos os atrativos para fazer sucesso por aqui”, diz Stephanie. A administradora de empresas Bianca Barros, que há cerca de um ano frequenta o "nail bar" do Beaux, no Rio de Janeiro, confessa: sente-se mais atraída pela variedade de cores e marcas de esmaltes do que pela poltrona confortável e os aperitivos. “Sem contar a facilidade de fazer, ali mesmo, um tratamento para fortalecer as unhas ou melhorar a hidratação das mãos”, completa.

Embora a moda pareça promissora no Brasil, ainda há poucos endereços no país que possam ser classificados como um "nail bar". É que não basta servir uma taça de champanhe e melhorar o cardápio de esmaltes para se transformar num destes oásis femininos: é preciso oferecer um menu de comidinhas especiais, ter capacidade para receber grupos de amigas com conforto e pequenos luxos tanto na decoração quanto no atendimento e, principalmente, contar com uma variedade de esmaltes importados, em especial os "hits" da temporada.

Ficou com vontade de experimentar? Então, confira endereços, preços e o que alguns eles podem oferecer. Veja também endereços onde fazer as unhas com um charme a mais. Não encontrou em sua cidade? Quem sabe n'ao possa orientá-la a ser mais uma empresária de "Nail Bar". 

Serviços de "nail bar"

Lily Nail Bar Spa (rua Nova Cidade, 387, Vila Olímpia, São Paulo, tel. (11) 3044-1735, www.lilyspa.com.br) – O cardápio de serviços é extenso e inclui manicure (R$ 14), pedicure (R$ 18), spa das mãos (R$ 35 a sessão) e dos pés (R$ 53), massagens com pedras quentes (R$ 150), energética ou relaxante (R$ 100 cada uma), banhos de leite (R$ 160), de ervas ou água de coco com hortelã (R$ 120 cada um), acupuntura (R$ 80), cromoterapia (R$ 80), reflexologia (R$ 70) e tratamento facial ortomolecular (R$ 150). Há ainda o clube do alicate, para quem deseja ter seu próprio kit de alicate e palito.

Detrich (rua Graúna, 183, Moema, São Paulo, tel. (11) 5041-1362) – Enquanto experimenta a cerveja de fabricação própria sem conservante (R$ 8,50 a garrafa), você pode fazer as mãos (R$ 17), os pés (R$ 22), limpeza de pele (R$ 132 a sessão), drenagem linfática (R$ 85) e até tratamentos de redução de gordura, como massagem modeladora (R$ 90) ou manthus (R$ 120). A casa também disponibiliza misturinhas de esmaltes que ficam num frasco com o nome da cliente gravado.

Beaux (avenida das Américas, 6.205, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, tel. (21) 3923-6300, www.beaux.com.br) – Destaque para os tratamentos Nail Tape (R$ 90), que utiliza uma fita para manter as cutículas bem hidratadas; Pre Party (R$ 50), para quem só tem tempo de remover o esmalte, hidratar e pintar as unhas dos pés e das mãos; e o Hand Spa (R$ 65), que inclui esfoliação, luvas para potencializar a hidratação e massagem. Enquanto se cuida, a cliente pode saborear um lanche orgânico (R$ 23), o suco energizante Claudia Raia (R$ 12), batizado com esse nome por ser o queridinho da atriz, uma xícara de chá de anis estrelado com canela, cravo, capim-limão e raspas de limão siciliano (R$ 6) ou uma massa com molho de tomate-cereja, mussarela de búfala e manjericão (R$ 32 o prato).

Manicure com um charme a mais

Lilac Nails (rua Leopoldo Couto Magalhães Júnior, 187, Itaim, São Paulo, tel. (11) 3078-7970) – Com arquitetura provençal, lavandas decorando a fachada, o espaço é puro charme e aconchego. Na lista de serviços estão manicure tradicional (R$ 20) ou feita com esmaltes importados (R$ 25 ou, se for Chanel, R$ 35 ), hidratação das mãos e unhas com parafina líquida (R$ 40), pedicure tradicional (R$ 28) ou feita com esmaltes importados (R$ 33 ou R$ 48, no caso de Chanel), pedicure com parafina (R$ 48), escalda-pés, em que a água é derramada sobre os pés com um bule chiquérrimo (R$ 45), depilação (que varia de R$ 10 a R$ 45) e design de sobrancelhas (R$ 45). Enquanto cuida da beleza, é possível degustar chás, cafés e cappuccinos.

Salão Bertini & Bastos Hair Studio – (avenida das Américas, 3500, loja C, Toronto 1000, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, tel. (21) 3282-5372) – Na área vip do luxuoso e moderno salão, inspirado nos espaços de beleza de Londres, é possível fazer as unhas com mordomia e conforto enquanto saboreia-se um "prosecco". Os serviços de pedicure (R$ 25) e manicure (R$ 15) podem ser acompanhados de massagem, esfoliação ou hidratação - tudo ao gosto da cliente -, com o acréscimo de R$ 15. E se quiser embelezar ainda mais as mãos, no mesmo local ainda é possível comprar jóias da designer Claudia Bertini. Mais: às sextas-feiras são oferecidos bolos dos mais variados sabores.

Unhas e Cores (alameda Jauaperi, 543, Moema, São Paulo, tel. (11) 5052-7272, www.unhasecores.com.br) – A variedade de esmaltes importados (são mais de 450 vidrinhos!) e as unhas postiças de acrigel que duram até um mês (R$ 150) são os destaques do local, onde é possível fazer os pés (R$ 30) com bolinhas de gude massageando a sola ou as mãos recebendo vigorosas massagens manuais (R$ 24). E para comemorar em grande estilo a chegada do fim de semana, a partir das 17 horas da sexta-feira as clientes são presenteadas com uma taça de prosseco.

Desafio | como cobrar por saúde antes que a saúde cobre a vida?

A maioria dos adolescentes brasileiros se mostra preocupada com a qualidade de vida, mas não são todos que procuram o médico para exames de rotina. A constatação faz parte de uma pesquisa do Portal Educacional, que mostra que 88% de mais de 8.500 entrevistados estão preocupados com a saúde, mas 43% dos adolescentes não fazem controle com frequência.

O estudo foi feito entre maio e agosto com alunos de 13 a 17 anos de 82 escolas particulares do país. Como durante a infância o pediatra é a referência de saúde para as crianças, o jovem tem dúvidas sobre o especialista que deve ajudá-lo, justifica a pesquisa.

A médica de adolescentes Tatiane Miranda, membro do Comitê de Adolescência da Sociedade Mineira de Pediatria, comenta que profissionais de sua especialidade, clínicos gerais e pediatras, entre outros, podem fazer o acompanhamento a cada seis meses - segundo recomenda o Ministério da Saúde. "Tem que ser um profissional que tenha interesse em atendê-lo e com conhecimento técnico para acompanhá-lo", comenta.

Segundo ela, os exames de rotina são fundamentais para o momento de crescimento e as mudanças dos adolescentes. Além disso, o médico pode ser um aliado para ajudar com questionamentos comuns da idade, como sexualidade, prevenção de doenças e outras questões pessoais. "O adolescente fala que se sente constrangido, mas precisa desse acompanhamento", diz.

Por outro lado, o serviço de saúde não se mostra muito atrativo ao jovem, segundo a doutora em enfermagem Natália de Cássia Horta, coordenadora do curso de enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas - Unidade Barreiro).

"A percepção de saúde para eles faz parte do cotidiano: viver bem, ter opção de lazer, boa convivência com amigos. O serviço de saúde não consegue interagir com os jovens nos espaços cotidianos deles", diz.

A especialista sugere que as ações de saúde sejam levadas aos ambientes de convívio dos adolescentes, como a escola. "Com essa prática educativa, levantam-se questões de exames, aspectos de saúde e prevenção", diz. Então, os profissionais da saúde podem orientar o encaminhamento à consulta.

Bem-estar. O estudo apresenta também dados como obesidade e sedentarismo. Entre os adolescentes entrevistados, apenas 25% comem saladas ou legumes uma ou duas vezes por semana e 29% não praticam atividades físicas regularmente.

Sua empresa ainda não está vendendo pela internet? Saiba agora algumas tendências de barreiras ao sucesso do seu negócio.

O e-commerce já é um hábito global e o baixo preço é o maior atrativo para as compras online. É o que diz uma pesquisa realizada pela ORC International, a pedido da Pitney Bowes, com 10 mil pessoas sobre as preferências e hábitos de compras, em 10 países: Austrália, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Alemanha, Japão, Coréia do Sul e Reino Unido.

Em geral, 93% dos entrevistados compram produtos online, sendo que 49% realizaram compras no último mês. No Brasil, estes percentuais são de 91% de pessoas comprando na web e 45% realizaram alguma transação virtual nos últimos 30 dias.

As taxas dos consumidores na Alemanha, Coréia do Sul e Reino Unido foram as mais altas de compras de produtos online (98%), seguidas pelo Japão (96%) e no Canadá o percentual cai para 82%. O levantamento também mostra que os internautas querem quatro requisitos básicos nas compras virtuais. Em 71% dos casos, eles desejam preços competitivos, seguido por uma ampla seleção de produtos (42%), check-out fácil e intuitivo (35%) e baixos custos de transportes ou impostos (35%).

Para os brasileiros, os atrativos do e-commerce são os baixos preços (59%), além da praticidade e agilidade no processo de pagamento (56%). As preferências dos usuários, no entanto, variam de país a país. Uma política de devolução clara e fácil de entender, por exemplo, é três vezes mais importante para os consumidores da China (36%) do que para os do Brasil e dos Estados Unidos (ambos 13%).

Outra questão abordada pelo estudo é os motivos que levam o internauta a abandonar o carrinho de compras online. Para 67% dos entrevistados (53% no Brasil), o alto custo de frete é a razão de desistência, depois aparecem as taxas e impostos adicionais no momento da entrega (47% geral, 48% Brasil) e o tempo de entrega, com 39% (45% Brasil). Os consumidores nos Estados Unidos (83%), Reino Unido (79%) e Japão (78%) são três vezes mais sensíveis aos preços de envio que os compradores na Coréia do Sul (25%).

O levantamento indica ainda os tipos de produtos que são mais propensos à compra pela internet, em comparação com as lojas físicas. As categorias com maior percentual na rede incluem livros, vídeos e música, com 58% no total e 63% no Brasil, hardware de computadores e software (41% geral, 59% brasileiros) e aparelhos eletrônicos, aos 38% dos entrevistados e 66% no país. A categoria de vestuário, por outro lado, é a menos popular dentre as opções, com apenas 11% dos brasileiros.

Os consumidores na China, entretanto, afirmam que são mais propensos a comprar vestuário (58%) e calçados (53%) pela internet do que em uma loja física. Somente hardware de computador e software (39%), além de jóias/relógios e acessórios (16%) não são grandes atrativos na internet para os chineses.

O estudo também mostra que o e-mail (72%) é o meio de comunicação preferido dos brasileiros para receber informações sobre novos produtos, promoções e outras ofertas. Já 16% preferem receber estas informações em catálogos ou malas diretas, 5% elegem as mídias sociais como a melhor opção e 1% escolhe a mensagem de texto pelo celular (SMS).

Marketing | a reputação da marca está atrelada a dois aspectos: credibilidade e imagem. Sua empresa investe em imagem e cultiva credibilidade?

Eleita recentemente a marca mais lembrada do Brasil - pela 21ª primeira vez -, a Coca-Cola também é a empresa com melhor reputação online no país, segundo pesquisa da E-Consulting Corp.

De acordo com o levantamento, a companhia de bebidas ficou um pouco à frente do Google, mas as duas estão adiantadas em relação a Apple, Fiat e Natura, que vêm em seguida.

A reputação da marcas está atrelado a dois aspectos: credibilidade e imagem, sendo que o primeiro agrega gestão, sustentabilidade, governança corporativa, entre outros aspectos; e o segundo, marca, relacionamento com o cliente e inovação.

Ainda segundo o levantamento, participação em redes sociais como Facebook, Linkedin, Orkut, Reclame Aqui, Twitter e YouTube também contou para a avaliação.