Vogue acerta na polêmica e ganha mídia espontânea

A Vogue de Paris deve estar adorando os holofortes. Bem ao estilo das campanhas publicitárias polêmicas da Benetton a edição francesa da revista já mostrou modelos supostamente grávidas fumando e insinuou canibalismo. Em outubro/2009, a polêmica veio com as fotos da modelo holandesa Lara Stone. Ora ela está ao natural, branca, ora ela está negra, toda pintada.

vogueA modelo holandesa com o rosto e corpo pintados de forma a torná-la negra. Lara Stone, a modelo holandesa de 25 anos, que faz a capa da Vogue francesa deste mês, surge pintada de castanho em quatro das 13 fotografias publicadas e com adereços étnicos.

A revista não explica o porquê de tal maquilhagem de rosto e corporal e está a sendo alvo de forte contestação e acusações de racismo por não ter preferido usar uma modelo negra em vez de pintar uma branca. A postura provocativa da edição gerou, como sempre, polêmica. Uma reportagem do jornal britânico Guardian sugere que, desta vez, a revista pode ter ido longe demais mesmo para os amantes do mundo fashion.

Mas será que quem criou a produção de moda pensou nisso, racismo? Vai saber, acho que a criatividade precisa ser mais moderada? O que importa são os fatos, as notícias, o buzz, o murmurinho que a mídia está fazendo. Nesse ponto, ótimo. A Vogue francesa deve estar pulando de alegria. Certeza!

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Dailymail, G1, Visão

Machucados falsos do cinema agora ao seu alcance

Calma, ninguém se machucou. Mas por 9,95 dólares você pode ter uma machucado falso na hora! Essa é a proposta da Fxtatoo, que comercializa tatuagens falsas em forma de adesivos. Ótimos para o Halloween.

Sun Jar, o jarro que "guarda o sol" dentro dele

Solar_PowerInovação é quando a ideía se transforma em algo que pode ser comercializado. Este é um produto que cumpre o seu papel. Com um pequeno painel fotovoltaico na tampa, ela capta a energia durante o dia, armazena e transforma em luz durante a noite.

Esse pequeno jarro é capaz de “guardar o sol dentro dele”. Pelo menos é o que afirma o criador do Sun Jar, o designer Tobias Wong.
Basta deixar o jarro no sol durante o dia e ele, automaticamente, acenderá quando não houver mais iluminação. Um sensor capta a incidência de luz e liga a lâmpada quando começar a escurecer. Segundo seu criador, a luminária-jarro permanece ligada por até 5h ininterruptas, utilizando apenas energia solar.

Fonte: SuckUK, Ecodesenvolvimento

Advergames, a publicidade invade os games

O lançamento de celulares de última geração, como o iPhone - que possui diversos recursos integrados, como conectividade, GPS e a capacidade de comportar games de alta tecnologia, tem despertado o interesse de desenvolvedoras de games para esta nova plataforma. É um novo segmento à ser explorado. Já comentei o mercado dos games aqui.

Com cerca de 17 milhões de iPhones e 13 milhões de iPod Touches no mercado, e acesso a milhares de jogos na loja da marca, os consumidores estão comprando e jogando cada vez mais. Para acompanhar este boom, as empresas desenvolvedoras de games estão em busca de uma fatia cada vez maior deste segmento apresentando milhares de novidades na área, sejam jogos casuais, jogos para entretenimento, jogos de categorias variadas ou jogos típicos de fliperama.

Com a tendência de "all in one", a convergência começa a fazer efeito nos negócios, no marketing e cria mais um segmento para as mídias.

A cada dia são lançados mais jogos para celulares e só a App Store, da Apple, oferece cerca de 13 mil opções. Para atender esta demanda, algumas marcas resolveram investir em advergames, ações publicitárias que divulgam uma marca por meio de um game, fazendo com que a mensagem seja captada pelo jogador por um período maior que as ações usuais.

Tendência
Para acompanhar esta tendência, a Webcore Games, empresa especializada na criação de jogos e advergames, tem investido na produção de games para iPhone e iPod Touch. Em parceria com a FingerTips, a empresa desenvolveu o Honda City, criado e planejado pela BG Interativa, um jogo de corrida para estas plataformas, considerada a primeira produção brasileira em 3D para iPhone que dá ao usuário uma visão virtual da experiência de direção do Honda City, um dos modelos da montadora.

“As possibilidades de novas formas de se jogar que a plataforma do iPhone traz são incríveis. É possível pensar em novas mecânicas de jogos que antes não eram prováveis, pois o usuário não fica limitado aos botões existentes em um telefone celular comum”, afirma Fernando Chamis, CEO da Webcore Games.

Case Honda
O jogo do Honda City, disponível na App Store, consiste em um desafio contra o tempo no qual o jogador deve pilotar o Honda City e desviar dos obstáculos para chegar ao final do percurso. Uma boa pontuação confere estrelas que habilitam novos desafios representados por cidades brasileiras, como Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

Mas nem tudo são flores
Recentemente, o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) divulgou os índices de impostos aplicados sobre produtos brasileiros. Com isso, você já deve imaginar que os games está nesse meio. E de fato, não só está nesse meio como sofre a maior porcentagem de impostos entre os eletrônicos: 72,18%.

De acordo com João Eloi Olenike, diretor técnico do IBPT, os games são supérfluos. “Pelo princípio da Seletividade, o legislador deve destinar alíquotas mais altas para os produtos mais desnecessários à população e alíquotas menores aos mais necessários e essenciais, como exemplo os produtos da cesta básica”, disse Olenike.

Abaixo você pode conferir a lista de impostos atribuídos sobre algumas classes e produtos, e tirar sua própria conclusão sobre o assunto:
* Consoles de videogame: 72,18%
* Jogos de videogame: 72,18%
* MP3 players: 49,45%
* Televisores: 44,94%
* Computadores acima de R$ 4 mil: 33,62%
* Computadores até R$ 4 mil: 24,30%
* Celular: 39,80%

Em um ambiente de desafios como esses, não é à toa que o escritório da Electronic Arts no Brasil, que fica na Zona Sul de São Paulo, irá encerrar suas atividades em breve. Segundo fontes do mercado e até internas da empresa, o escritório deixará de exercer suas atividades até dezembro de 2009.

Com isso, a companhia que trazia a localização de jogos, tradução, legendas, além do posicionamento de marketing e assessoria com a imprensa, não ofecererá mais esses serviços.

Outras fontes até afirmam que a empresa sofrerá apenas um “encolhimento”, sendo que a parte de celulares (EA Mobile) ficaria ainda funcionando pelas mãos do executivo Jonatan Harris.

No mercado dinâmico das mídias digitais, adaptar às mudanças do ambiente se faz necessário. Mas não se engane, a geração de gamers de hoje serão seus futuros consumidores de amanhã.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: PCMag

EA Sports começa a vender produtos

A EA Sports, uma unidade da Electronic Arts, está lançando sua primeira linha de produtos além dos jogos populares da companhia, oferecendo brinquedos e equipamentos esportivos para atrair os jovens amantes dos esportes caseiros.

Os equipamentos da marca EA Sports são feitos pela Toy Island, estão sendo lançandos nas lojas da Target e na Toys "R" Us.

Extensão da marca
"Estamos expandindo a marca para dar aos mais mais novos e futuros fãs da EA Sports uma experiência realista e inovadora do mundo real dos esportes, da mesma forma que no mundo interativo, jogando um video game da EA Sports", disse o vice-presidente da EA Sports Glenn Chin.

Os produtos terão características que interagem com movimentos via infravermelho, sensores de toque e tecnologias de comando de voz.

Além da experiência da marca, é uma forma de garantir a ocupação de espaço na vida das pessoas.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: Reuters

Pão-duro sustentável, seu dinheiro na era da sustentabilidade

NagibMisture as ideias. Não existe uma pessoa que não goste de ganhar dinheiro. E não gastar mais do que se ganha é melhor ainda. Porém na atual situação do cenário econômico é preciso pensar bem como empregar os recursos financeiros. Ainda mais quando esse cenário está atrelado a outro, de esgotamento das reservas do planeta.

Pão-duro sustentável, seu dinheiro na era da sustentabilidade

Para explicar como conseguir realizar a façanha de proteger o planeta e seu próprio bolso, Gustavo Nagib, o pão-duro mais conhecido do Brasil, escreveu o livro “A economia sustentável do seu dinheiro – Tudo o que você precisa saber para fazer mais por menos”, lançamento da Matrix Editora.

O dinheiro está presente em nossas vidas o tempo todo. O pão-duro é aquela pessoa que lida de forma diferente com ele. “Ainda mais agora, ser pão-duro é sinonimo de equilíbrio financeiro, de saber usar o que se tem e o que está ao nosso redor” – afirma o autor.

MKTmais estrevistou Nagib com três perguntas simples:

MKTmais.com - Como um pão duro economiza sem amigos, parentes e outras pessoas?
Gustavo Nagib: Se a dica puser em risco amigos, parentes, convívio social é porque extrapolou. Aí está a diferença daquele pão-duro das antigas, hoje o avarento, e o pão-duro que defendo e sou: o cidadão que buscar consumir sem ser consumista.

MKTmais.com - Como um pão duro exerce a liderança para ser um empresário bem sucedido?
Gustavo Nagib: Acredito que mostrando aos liderados a importância daquelas medidas, no caso as econômicas. Quando tive uma escola de natação e hidroginástica, eu era o que mais brigava pelo aumento dos professores. Enxugava em pequenos desperdícios que não eram percebidos para melhor remunerar. A partir do momento que todos entendem a mensagem do fazer MAIS por MENO$, flui.

MKTmais.com - Quais as principais dicas comportamentais para gastar de forma sustentável?
Gustavo Nagib: Primeiro ponderar no que se vai fazer na tentativa do economizar. A grande preocupação atual é em relação à água, isso não significa que não se vá tomar banho. Ter consciência de que consumo mais do que nunca acorda com a gente, mas consumismo é uma opção contra o seu bolso e o planeta. Se há prazer em ter dezenas de calças, por exemplos, posso garantir que o prazer é ainda maior quando se torna automático separar o lixo em casa e saber que aquilo separado terá utilidade e prolongará nossos recursos naturais. É enxergar a vida com os olhos, não com a lista do que se tem.

Com muito bom humor a obra mostra que o pão-duro moderno não é um sovina, mas uma pessoa que sabe usar seus recursos de forma inteligente. E você, é pão-duro?

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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No dia sem sacolas plásticas, a meta dos varejistas é reduzir, reutilizar e reciclar

O Grupo Pão de Açúcar, em parceria com a Plastivida, está desenvolvendo um projeto de sacolas mais resistentes como forma de diminuir a necessidade da utilização de embalagens plásticas.

Como resultado dessas ações, a empresa registra cerca de 1.200.000 unidades de sacolas retornáveis comercializadas em suas redes de super e hipermercados, sendo que 65% desse total no ano de 2009. Lançado na rede Pão de Açúcar, em 2005, o projeto já está disponível em todas as redes do Grupo - Extra, CompreBem, Sendas, ABC CompreBem e Assai. Para dimensionar a importância dessa iniciativa, uma sacola retornável chega a substituir até oito sacolas plásticas, o que neste caso significa a economia de mais de 10 milhões de embalagens plásticas e seu descarte no meio ambiente.

Na rede Pão de Açúcar, são sete opções de sacolas retornáveis - cinco em ráfia sintética, uma em algodão com a frase “eu sou uma sacola verde” e a sacola acoplável ao carrinho de compras. Pioneira com esse projeto em todo o varejo brasileiro, a rede é a campeã de vendas, com 590 mil unidades vendidas em quatro anos. A rede Extra oferece quatro modelos de ecobags, sendo dois deles confeccionados em material 100% PET e com parte da renda revertida a Casa Hope. O hipermercado registra, desde o lançamento da ação, em 2008, mais de 150 mil unidades de sacolas retornáveis vendidas em suas 105 lojas. E o mais novo participante da ação, o CompreBem, vem surpreendendo positivamente com a maior venda mensal de todo o Grupo. Com menos de um ano do lançamento do projeto na rede, já foram comercializadas 410 mil unidades - uma média de 37 mil unidades/mês. Os preços das sacolas partem de R$ 1,49.


Além do estímulo ao uso de sacolas retornáveis, há sete meses as lojas da rede Pão de Açúcar contam com sacolas plásticas mais resistentes que suportam 6 quilos de produtos ante 4,5 quilos na versão anterior. Na prática, isso significa que o consumidor poderá colocar em uma única sacola duas garrafas de 2 litros ou um pacote de cinco quilos de arroz, ao invés de utilizar duas ou mais sacolas para transportar essa mesma quantidade de produtos. "O programa já gerou uma redução de 30% no uso de sacolas plásticas na rede Pão de Açúcar”, destaca Pompilio. A iniciativa faz parte do Programa de Qualidade e Consumo Responsável das Sacolas Plásticas, desenvolvido pela Plastivida (Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos), com a parceria do INP (Instituto Nacional do Plástico) e da Abief (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis).

Programa de incentivo
Para incentivar o uso das sacolas retornáveis o programa de relacionamento Mais, da rede Pão de Açúcar lançou em março a campanha “Ganha pontos quem ajuda a preservar o planeta”. Os clientes participantes do programa que utilizam suas sacolas retornáveis ganham pontos que são trocados por vale-compras. A ação, que teve início em São Paulo no mês de março, já contabilizou mais de 1 milhão pontos em mais de 250 mil compras no período de sete meses. A iniciativa já se estende a outras cidades.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: GrupoPãodeAçúcar

Misture as ideias e tenha mais estratégias, marketing e resultados

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Vou falar de ideias. Sim, ideias! As ideias nascem iluminadamente, como em um relampejo. E não há hora ou local para elas se formarem na sua mente, elas simplesmente, aparecem. Por isso é importante anotá-las, pois da mesma forma que surgem, desaparecem. E aí ficamos tentando encontrar mil maneiras e formas de relembrar aquela ideia. Quem é o pior inimigo das ideias? As palavras assassinas. Elas são treinadas para matar, aniquilar, fuzilar qualquer ideia alheia que fica no caminho entre um pensamento e outro. Assim, proteger as ideias, só se guardá=las em algum cofre, já que expó-las pode ser uma oportunidade para a sua morte.

misture_ideiasMas não entre em desespero, todos nós temos ideias. Eu mesmo gosto de ter a ideia de que com 26 letras, podemos formar infinitas ideias. Uma ideia que compartilho com vocês é de que não há limites para pensar. Se focarmos em negócios, marketing, estratégias, e batermos em um liquidificador sem tampa, fatalmente vai voar letrinhas para tudo quanto é lado. Mas eis a minha ideia: misture as ideias.

Somos programados. Sim meus caros, minhas caras, somos programados para andar em linha reta. A sociedade acaba nos programando assim. A educação, a mesma finalidade. A ideia da sociedade é que quem é encanador, não pode ser cozinheiro. A sociedade em que vivemos é o nosso maior limitador. Decide por você o que você deve fazer. Por exemplo, a sociedade diz que você deve dar presentes no Natal. E lá se vão milhares de pessoas lotar os shoppings, as lojas, as ruas, os estacionamentos, só faltam comprar o ar que respiram. Quer vender? Tem que compre.

Mas então, se um encanador começar a cozinhar, logo a sociedade vai dizer: "Esse cozinheiro é um ótimo encanador." Porque a sociedade não diz: "Esse cara é um ótimo encanador e um excelente cozinheiro, mesmo que seja a primeira vez que ele esteja cozinhando?" Assim como as palavras assassinas, as frases feitas são como metralhadoras endossadas pela sociedade.

Mas aí, vem um encanador e cozinha bem. E aí? A sociedade vê, o encanador, ou o cozinheiro? Exatamente. É nesse ponto que devemos nos atentar: misturar as ideias, pode ser uma boa. Aliás, a condicionante "pode" é só para dar mais possibilidades para que as ideias possam passar pelo teste do CHA do RH (Conhecimento, Habilidades e Atitudes).

Quando se mistura tudo, lembre-se: o resultado do não você já tem. Então, testar é a palavra aliada de qualquer mistura de ideias. TESTE. Não há certo ou errado, e se a verdade é relativa, testar é necessário. Antes que matem a sua ideia, teste ela, sem medo de ser feliz. Aliás, muitos chefes, diretores e presidentes de empresas adoram matar ideias. Faz parte do jogo das 26 letrinhas do alfabeto. Com as 26 letrinhas dá para criar uma Bíblia sagrada, uma nova teoria, e rechear o mundo de conhecimento. Mas com apenas 3 em português, você não mata uma ideia, apenas delimita o mundo em que você quer enxergar.

Se o mundo fosse um umbigo, ninguém saia das suas casas, da sua cidade, do seu estado, do seu país do seu continente e seríamos um microcosmos com cérebro do tamanho de uma ervilha. Ainda bem que todo mundo é diferente. Mas só aqueles que entendem que misturar as ideias é igual a quebrar barreiras, e que no mundo dos negócios, quem faz a mesma coisa está fadado à morrer fazendo a mesma coisa, é que irão mover a sociedade para além do presente. Irão mover a sociedade para além dos limites do seu faturamento, serão os verdadeiros "turbos sustentáveis" desses carros que chamamos de empresas. Se você diz que trabalha com marketing e discorda disso, fique à vontade para comentar!

Vamos à prática dessa realidade em movimento. Sim, marketing está alocada nas ciências sociais aplicadas, significa que é dinâmica, que muda constantemente, que não combina com "fazer a mesma coisa sempre", que não combina com o que alguns profissionais que contratam imaginam que ter experiência de 10 anos em marketing é um bom negócio. Mas como disse, todo mundo é diferente, mas, a sociedade quer sempre nos limitar.

Prática de misturar ideias
Uma ação promocional, um cliente que pode ser fisgado nessa promoção, uma empresa de telefonia celular, uma marca de telefone celular. O que fazer de diferente? Vamos misturar as ideias! Porque se fossemos ficar só tirando combinações de indústria de telefonia com empresa de telefonia, vamos sempre ficar na mesma. Então (como diria qualquer paulistano), por que não dar algo diferente, agradável, alegre, com valor agregado percebido?

Case LG + Tim + M&M
A agência de publicidade Luminas criou a campanha promocional para o dia das crianças da LG Celulares, juntando as marcas LG, TIM e M&M`S® com inovação e criatividade em um brinde exclusivo para os clientes.
caseA ideia central da ação foi oferecer algo inusitado e 'fun' para a Geração Touch. Durante o mês de outubro/2009, o cliente que comprar um celular em uma das lojas TIM ganha uma linda embalagem de brinde, com ilustrações diferenciadas e confeitos (sim, confetes de chocolates) personalizados nas cores vermelha e azul, um mimo para agradar as crianças de todas as idades. Confira a ação no no site.

Bom, mas aí você diria, mas Jony, Ação promocional é uma idéia simples. Bom, então vamos ao próximo case. Eu sempre bato na tecla e aprendi por experiência de que visibilidade de marca sempre ajuda no branding, na venda dos produtos, na exposição do produto, enfim, ajuda um montão de coisas. As vezes a empresa não esta nem aí para o branding, dependendo do departamento em que você trabalha então, vão dizer que branding é propaganda de massa e que a área não tem verba para isso. Vou dizer para os que estão começando na carreira de marketing, não ter verbas para fazer ações de marketing é um item obrigatório, acostume-se com isso. Mas como diriam os advogados, vamos aos fatos.

Case The North Face
Para quem não conhece os produtos da The North Face, saiba que o foco são roupas e acessórios para quem quer se aventurar por aí. Dito isso, ficará mais fácil entender esse case. Eles queriam fazer propaganda no varejo. Bom o varejo só tem espaço para produtos e não tem espaço para propagandas. Por mais que existam espaços que possam ser aproveitados para expor a marca, e consequentemente fazer propaganda da marca, é necessário um pouco de criatividade. Significa que não é algo pronto. Para resolver esse problema, a The North Face resolveu criar um produto fantástico para ser vendido nas lojas de varejo:
1 - Criou displays de balcão
2 - Criou "blisters" para segurar os produtos
3 - Colocou os produtos à venda nas lojas, só que os produtos eram: graveto, pedra e folha seca.

A ideia foi ganhar visibilidade, exposição da marca e o inusitado foram os produtos. E o mais legal é que há instruções de como usá-los. Um case fantástico, pois une interatividade e a mídia (venda de produtos no varejo) como estratégia de exposição de marca, o famoso visual merchandising. Eu mesmo tenho um case em que aumentei em 10 vezes a exposição de produtos e consequentemente a exposição das marcas em ais de 1200 lojas do varejo.

O resultado para a The North Face foram traduzidos em 38% de aumento de vendas em seus produtos principais. Claro, quem quisesse, podia comprar a pedra, o graveto e a folha. Quem sabe, de lembrança.


Acredite, viver é dar a chance de misturar as ideias. Misture elas e terá novas ideias. Lembrem-se. Com apenas 26 letras, recheamos a internet com sites e textos que nunca serão sequer lidos, imagine o que somos capazes de fazer, executar e gerar de resultados. Não se engane, não faça auto-sabotagem. Quem tem ideias é uma fábrica de possibilidades, basta colocar em prática e vender a sua produção. Quer saber como misturar mais as ideias? Pergunte-me como!

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Earth hour: a maior ação de marketing mobilizing people do mundo

A maior ação conjunta de mobilização de pessoas no mundo, para deixar qualquer Flash Mob no bolso, uma ação mundial de Marketing Mobilizing People que aumenta a cada ano.

É o "Earth Hour", organizado pelo WWF e lançado em Sydney, em 2007. Naquele ano, 88 países e mais de 4000 cidades apagaram as luzes por 60 minutos.

Esse movimento dificilmente, na minha opinião, será desbancado tão cedo.

10 tendências dos consumidores das classes C, D e E. Os emergentes!

Saiba em poucas linhas o que pode enriquecer suas decisões nesse período de planejamento para o próximo ano.

As classes C, D e E respondem por 85% da população, 69% dos cartões de crédito e 70% de tudo que se compra no supermercado. Para entender os rumos do mercado que mais cresce no Brasil, O Data Popular, pesquisa e consultoria especializada em estudos das C,D e E, e o instituto de pesquisa Datafolha identificaram dez tendências de comportamento do consumidor emergente.

10 TENDÊNCIAS QUE IMPACTAM UM MERCADO DE R$ 760 BILHÕES

MKtmais1 – CONSUMO DE INCLUSÃO

Diferente do cliente tradicional, a descoberta do consumo faz com que o mercado emergente desenvolva um jeito próprio e inclusivo de comprar. As marcas que forem didáticas e apresentarem esse novo universo de consumo terão a fidelidade das classes C, D e E

“Agora, eu escolho”

2 – IDENTIDADE E AUTO-ESTIMA

A base da pirâmide está mais consciente da sua importância na sociedade e valorizarão cada vez mais as suas conquistas enaltecendo a relação com as suas origens, sua história e suas características.
“Agora, eu tenho orgulho”

3 – ACESSO E QUALIDADE

Com maior poder de consumo exigirão cada vez mais. Melhores produtos, melhores governos, melhor qualidade de vida. As marcas que se souberem conjugar a melhor relação custo-benefício será recompensado com sua fidelidade.

“Agora, eu Posso”

4 – EDUCAÇÃO COMO INVESTIMENTO

As famílias de baixa renda se conscientizaram que através da educação podem mais. De maneira muito funcional investirão cada vez mais na educação dos filhos pensando no próprio futuro.

“Agora, eu sei, faço e aconteço”

5 – JUVENTUDE E GERAÇÃO C

Os atuais jovens da baixa renda são mais escolarizados, mais informados e mais economicamente ativos que seus pais. Formarão um novo perfil de cidadãos e consumidores que serão a maioria da população brasileira. O Brasil de amanhã terá mais as características dos jovens da atual baixa renda.

“Agora, tudo é do meu jeito”

6 – VAIDADE E BELEZA COMO INCLUSÃO

Estar bem arrumada diminui as barreiras sociais que dificultam a inclusão da base da pirâmide. Com maior acesso aos produtos de beleza e aos tratamentos estéticos novos padrões de beleza serão mais abrangentes e as marcas deverão estar atentas as novas tendências dessa maioria.

“Agora, eu sou mais eu.” Não é à toa que a Editora Abril lançou a revista "Sou + Eu"

Familia_amorim7 – NOVOS PAPÉIS, NOVA FAMÍLIA

Os papéis dos homens e mulheres já não são mais os mesmos. Com o crescimento do poder (consciência, status e renda) as mulheres da baixa renda, estarão mais independentes e construirão uma outra relação familiar. Isso implicará no desenho de uma nova família, cada vez menor e com uma renda per capita maior.

“Agora eu não dependo de ninguém”

8 – REDES, DICAS E BOCA A BOCA

As classes baixas sempre dependeram mais uns dos outros para viver, ou seja, cresceram e aprenderam a conviver em um ambiente colaborativo. Aliada as novas tecnologias e a disseminação das redes sociais, a baixa renda potencializará as suas já extensas relações sociais.

“Agora, eu tenho mais meus amigos.”

9 – CAPILARIDADE E SEGMENTAÇÃO

A geografia dos bairros e os diferentes tipos sociais das pessoas de baixas renda, exigem diferentes formatos de produtos e distribuição das cias. Os canais de venda deverão ter maior capilaridade, e as marcas trabalharão produtos segmentados para uma grande massa de consumidores.

“Agora, tem mais do jeito que eu quero.”

10 – TECNOLOGIA COMO INVESTIMENTO

A penetração de tecnologia da informação está em plena expansão nas classes baixas, principalmente através dos jovens populares. Tecnologia é vista como investimento no futuro profissional e como canal de acesso as informações antes restritas a minoria da população brasileira

“Agora, eu me conecto.”

Nota Metodológica
O método analítico desenvolvido pelo Data Popular e o Datafolha parte da análise conjunta de dois grandes fatores:

1 – DRIVERS DE FUTURO: São fatores referentes a um contexto macro-social. Funcionam como balizadores do comportamento. Permitem um nível de antevisão de suas conseqüências no futuro. (Macroeconomia, movimentos sociológicos e demografia).

2 – PISTAS DE COMPORTAMENTO: Aspectos culturais, valores e comportamentos que determinarão a forma como esta população lidará com os balizadores apontados pelos drivers de futuro. As pistas são frutos da soma de três pilares:

1 Pesquisas Continuas: Banco de dados de mais de 100 mil entrevistas em 200 cidades brasileiras.

Novas2 Análise de Especialistas: entrevista com “hubs populares” (manicure, dono de padaria, cobrador de ônibus, Professores, etc) e profissionais que lidam com esse público (Antropólogos, economistas, ‘pauteiros’ de mídias populares, etc).

3 Monitoramento de Expressões Populares : Um detalhado monitoramento das expressões da cultura, da comunicação e do entretenimento (ditados populares, Letras de música, novelas, capas de revistas ...)

Serão essas tendências o futuro tupiniquim dos seminais da Faith Popcorn? O Fantástico está cada vez mais inserindo utilizando exemplos de famílias brasileiras com essas características. Os varejistas estão cada vez mais criando novos formatos de lojas que atendam à esses clientes. E o que a sua empresa pensa disso?

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
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Fonte: NoVarejo

VW - a teoria da diversão, ações de branding e marketing

A tendência a cada dia é que o branding esteja relacionado à diversas ações ao mesmo tempo. Quem fala que faz branding, na verdade está fazendo marketing, com ações promocionais, de comunicação e que acabam por valorizar a marca, ou agregar mais valor ao brand da empresa.

Case Volkswagen
A estratégia foi dedicada à ideia de que algo tão simples como a felicidade é o caminho absoluto e mais fácil de levar as pessoas a mudarem. Que há a necessidade de tornar as coisas um pouco mais divertidas para ter que mudar para o melhor. Que não importa, desde que haja melhora. Para si, o ambiente ou o que quiser.

Baseado nesse briefing, a Volkswagen da Suécia resolveu criar a "Teoria da Diversão" (The fun theory). A mecânica foi simples, fazer vídeos em que as pessoas se divertiam por fazerem coisas simples, mas que beneficiam algo. Como subir escadas ou jogar o lixo na lixeira. Ou seja, usando o mobiliário urbano para as ações. O mais interessante é que não há quase nenhuma referência à marca nas ações, apenas o logo no final dos vídeos.

Milhões de pessoas já viram esses vídeos na internet. Veja os resultados das ações, se motive, se inspire e mãos à obra. Os vídeos estão publicados no canal do RabiscosdeMKT no youtube.

Case do Piano escada
"Tomar as escadas em vez do elevador ou escadas rolantes e se sentir melhor" é algo que muitas vezes você ouve ou talvez lê nos cadernos de domingo. Poucas pessoas seguiriam este conselho. Podemos obter mais pessoas pegando mais as escadas do que a escada rolante em um dia normal em Estocolmo, tornando-a mais divertida do que usar as escadas rolantes?


Case do Lixo profundo
Jogar lixo em uma lata de lixo, em vez de jogar no chão não deve ser razoavelmente tão difícil. Surpreendentemente, muitos ainda não fazem isso. Podemos conseguir que mais pessoas joguem o lixo no lixo, em vez de jogarem no chão, tornando-o mais divertido?

Viu como tornar alguns hábitos mais divertidos e beneficiar a sociedade ao mesmo tempo? Pense nisso, ideias simples e divertidas para envolver as pessoas e valorizar as marcas. Resultado, exposição da marca de forma light e moderna. Eu recomendo.

Abs,

Jony Lan
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Disney promove o voluntariado em sua nova estratégia de marketing

Disney
Dê um dia de caridade e ganhe um dia na Disney.

Seguindo os passos do grupo Sage Hotelaria no seu programa "Give a Day, Get a Night" (dê um dia, ganhe uma noite) que premiou os voluntários que trabalharam no verão, ninguém menos que a Disney está se preparando para lançar a sua própria ação equivalente.

Give a Day, Get a Disney Day!
Muito parecido com o esforço da Sage, o Give a Day, Get a Disney Day (Dê um dia, ganhe um dia Disney) visa comemorar e inspirar voluntarialismo. A Disney está trabalhando com a rede HandsOn para destacar uma variedade de oportunidades de voluntariado com organizações participantes em todo os Estados Unidos, Porto Rico e Canadá. A partir 1º de janeiro de 2010, aqueles que contribuem com seu tempo, só precisam da verificação da HandsOn, então, em troca, eles receberão um voucher da Disney para um dia de no mundo de Walt Disney ou no parque temático da Disneylândia. "Queremos inspirar um milhão de pessoas à se voluntariarem por um dia de serviço", diz a Disney.

Desde a baixa nos gastos com viagens e lazer por causa da crise, é uma jogada inteligente da Disney. Vale lembrá-los bilhetes que a entrada pode ser livre, mas os visitantes voluntários ainda terão que comprar de alimentos, bebidas e mercadorias nos parques da Disney.

É ou não é uma boa sacada para compensar os custos fixos de um parque temático, aumentar o fluxo de visitantes, promover o voluntariado e ainda por cima criar um evento anual?

Confira mais em: http://disneyparks.disney.go.com/disneyparks/en_US/WhatWillYouCelebrate/index?name=Give-A-Day-Get-A-Disney-Day


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