Tendência | Venda de computadores cresce em super e hipermercados

sexta-feira, novembro 19, 2010 Jony Lan 0 Comments

Enquanto em 2009 eles representavam 26% de tudo o que era vendido no segmento de eletroeletrônicos do canal autosserviço, em 2010, a participação atinge 30%. A informação é de uma pesquisa divulgada pela GfK, durante a 7ª Conferência da GfK Retail and Technology Brasil, que aconteceu em São Paulo. O fato de os super e hipermercados oferecerem um preço cerca de 10% abaixo do mercado é um dos principais motivos para essa evolução nas vendas.

Mas não é apenas no canal que a comercialização desses produtos está crescendo. A expansão ocorre em todo País. Entre janeiro e agosto, a alta foi de 16% frente ao mesmo período do ano passado. Segundo o gerente de Negócios de TI e Foto da GfK, Alex Ivanov, 42% dos computadores vendidos no mundo são móveis – o que inclui notebooks e netbooks. No Brasil, esse percentual, que era de 20% em 2007, já chega a quase 50%. Os desktops ainda são 43% das vendas no Brasil. “Há quatro anos, o preço médio de um notebook era R$ 2.600 e agora está em cerca de R$ 1.600 – a queda é de 38%”, apontou Ivanov.

Netbooks
O que tem puxado o preço dos computadores para baixo são os netbooks. Enquanto, no ano passado, a média de preços dos ultraportáteis estava em R$ 1.400, neste ano, a maioria é vendida na faixa entre R$ 1 mil e R$ 1.200.

“Hoje os netbooks já representam um terço do mercado. Para se ter uma ideia, em um ano, aumentaram de 11 para 25 as marcas que oferecem o produto no Brasil. Em agosto de 2009 eram 43 modelos disponíveis e, em agosto deste ano, 167”, disse. “Hoje, o netbook já é um computador mais robusto. Pode até não ter grande penetração no mercado corporativo, mas, para o usuário doméstico, já é um excelente equipamento”, acrescentou o executivo.

Ivanov projeta que, com a economia favorável em 2011, o crescimento do mercado de computadores no Brasil deve ficar entre 11% e 14%, com grande espaço para os computadores móveis. Em contrapartida, a procura pelos desktops será cada vez menor. Os PCs "All-In-One", que integram a CPU no monitor – modelo que “ainda é promessa e não decolou” no País –, deverão manter a participação de 3%.

Nada como provar que o ponto de venda das redes de varejo ajudaram a democratizar o acesso à informática. Duvida?


Abs,

Jony Lan

Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Infomoney, SM

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