E-commerce | quando segmentação impulsiona as vendas

sexta-feira, novembro 09, 2012 Jony Lan 0 Comments


Cris Rother: verba reduzida não deve desanimar empreendedor. Ou seja, tenha verbas!


Moda e decoração dominam cada vez mais o e-commerce em função da audiência feminina.

Há algum tempo, as grandes varejistas preenchiam o espaço digital e criavam os seus mercados eletrônicos na internet. É bem verdade que seus e-commerces levavam a credibilidade das lojas físicas para o mundo virtual. Esse amplo mercado, porém, que não determina limite de espaço está sendo cada vez mais ocupado por jovens empreendedores.

Para Cris Rother, diretora executiva da e-bit, que é uma empresa que coleta informações do comércio eletrônico e realiza pesquisas sobre tendências de e-commerce, os pequenos e médios empresários identificaram que concorrer com grandes varejistas talvez não seria um bom negócio. Desta maneira, muitos empreendedores estão trabalhando na era digital de maneira segmentada.

"O número de jovens que está deixando o trabalho tradicional para investir no comércio eletrônico cresce a cada dia. Este é apenas mais um fator que comprova o boom do e-commerce. Quando a companhia é grande e já está consolidada é mais fácil se firmar", explica Cris.

"Se o empresário tem uma verba limitada ou mesmo tendo um investidor vale mais a pena que entre num mercado de nicho", complementa.

A executiva avalia que o mercado eletrônico ainda tem espaço para empresários que queiram inovar. "As e-commerce long tail, que são segmentadas, tem ainda mais espaço, porque sempre há algum setor defasado. Quando você adota o mercado de nicho, você perde variedade geral e acaba conquistando um público específico. Acredito que grandes varejistas já se consolidaram no mundo virtual, chegou a hora dos pequenos crescerem também".

Entre os segmentos, a diretora de negócios do e-bit determina que os segmentos de moda e decoração merecem menção especial. "É o boom do momento até porque as mulheres estão empreendendo cada vez mais. Porém o que determina o número de mercados eletrônicos femininos é que as mulheres estão sendo maioria como audiência".

Além disso, o aumento do poder de consumo da classe C determina que os e-commerces de eletrodomésticos, informática, eletrônicos sempre estejam em alta. A executiva, que trabalha há um ano e meio com comércio eletrônico considera ainda que a maior dificuldade dos empresários do setor é encontrar profissionais qualificados no mercado.

Abs,

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Brasileconômico

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