Tendências, Investimentos e Prejuízos: Microsoft, Telefônica, Vale, Tata Motors

sábado, junho 27, 2009 Jony Lan 0 Comments

A estratégia de comprar a Jaguar e a Land Rover mais a crise mundial prejudicaram a montadora Tata Motors, que registrou o primeiro prejuízo anual em oito anos. O principal fabricante de veículos na Índia teve perdas de US$ 520 milhões. Acredito que quanto mais rápido a Tata lançar o Nano no exterior (previsto para 2010-2011), mais rápido poderá se recuperar antes que apareça um concorrente Chinês.

Em termos de tendências, a Microsoft vê forte crescimento gradual na publicidade em celulares e acredita que dentro de cinco anos, a publicidade para celulares responderá por cinco a 10 por cento dos gastos de mídia.

Já no nosso Brasil, a Telefônica antecipará investimentos de R$ 70 milhões em melhorias no Speedy. O presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente Valente disse que os R$ 70 milhões já estavam previstos, dentro do orçamento total de R$ 750 milhões para a rede de banda larga, neste ano. Em 2007 a Telefônica faturou quase R$ 3 bilhões no serviço de trasmissão de dados, sendo boa parte do crescimento devido à Speedy. Isso significa apenas 2,3% do que faturou nessa área em 2007. E ainda não vi nenhuma ação de marketing e vendas da Net para suprir o mercado nesse curto espaço de tempo. Será que a concorrência não vai usar isso à seu favor?

E já não é novidade, mas o diretor executivo de Finanças da Vale, Fábio Barbosa, reafirmou ontem que o interesse da Vale nos investimentos em energia é o consumo próprio. Sozinha, a mineradora brasileira absorve 4,5% de toda a energia elétrica produzida no País.
As investidas da mineradora brasileira no segmento de energia incluem ainda o projeto de carvão em Moatize (US$ 2,8 bilhões na construção de usina térmica em Moçambique, África), e investimentos em biodiesel na Região Norte do Brasil com biodiesel de óleo de Palma. Atualmente, a companhia gasta US$ 2,5 bilhões em insumos energéticos por ano, dos quais US$ 700 milhões para adquirir 1 bilhão de litros de diesel. Se a Vale, mesmo pelo porte, investe em energia para consumo próprio, por que outras grandes empresas não buscam o mesmo caminho? Será que faltam profissionais para gerar as soluções?

Fontes: G1, Yahoo, Último Segundo

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