Mulheres na base da pirâmide. Classe "C" só se for de Consumo.
Se você for a um Shopping, perceberá que 80% das lojas de vestuário são voltados para as mulheres. Lojas de homens você conta nos dedos e nem precisa usar as duas mãos. Mas isso sempre foi assim. O que precisamos ficar atentos é que o avanço no nível de escolaridade e no mercado de trabalho fez crescer a importância da mulher da classe C entre os consumidores brasileiros. Com maior poder de compra e passando menos tempo em casa, as mulheres com este perfil modificaram seus hábitos em busca de novos produtos e serviços que ofereçam a praticidade como o principal atributo.Uma pesquisa nacional realizada pela Data Popular, uma consultoria especializada em estudos relacionados às faixas de menor poder aquisitivo, mostra que a busca por artigos de limpeza multiuso, higiene e beleza, alimentos semi-prontos e por refeições fora do lar cresceram devido à emancipação das mulheres de famílias com renda de quatro a 10 salários mínimos.
Atualmente, entre as 96 milhões de mulheres brasileiras, cerca de 50 milhões são da classe C, segundo o levantamento da Data Popular. E as mulheres com este perfil têm conquistado mais avanços que as representantes de outras classes. Enquanto apenas 10% das mulheres da classe A têm escolaridade superior às mães, na classe C chega a 68% e a tendência é que os filhos dessas mulheres somarem ainda mais anos de estudo.
Antes era a classe C, agora é a estratificação dessa classe. Ou seja, não precisa ficar apenas inventando novos produtos e serviços para os mesmos clientes, há clientes em outras categorias que podem querer o seu mesmo produto. Em vez de vender um pacote com 30 unidades e caro, venda um pacote com apenas 4 unidades. Irá se surpreender com o resultado.
Fonte: RBS
